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Ergonomia e segurança do trabalho UNA (3)

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Ergonomia e 
Segurança do 
Trabalho
Aula 03
Prof.: Carla Brizon
Sobre a última aula ... (20 minutos)
1) O que é saúde? Como o trabalho pode influenciar na saúde?
2) Como a ergonomia pode influenciar a saúde ocupacional?
3) Quais o objetivos da QVT?
4) Quais os fatores que influenciam na QVT?
Revisando ...
Registre sua resposta no link abaixo:
https://forms.gle/JEsJdDKtmxBrDExQ6
CONTEÚDOS:
- Antropometria
- NR. 17 – Item 17.2
- NR. 17 – Item 17.3
- NR. 17 – Item 17.4
- NR. 17 – Item 17.5
Antropometria
ANTROPOMETRIA
Trata das medidas físicas do corpo humano
Antropometria
Antropometria na Área da Saúde
Utilizada na área de saúde para
investigar o estado nutricional de um
indivíduo, o crescimento de uma
criança, além de diagnosticar possíveis
riscos de doenças cardíacas.
Alguns métodos comuns são
usados ​​para a avaliação antropométrica
e suas medidas, como IMC, razão
cintura-quadril, teste de dobras,
cutâneas e impedância bioelétrica.
Antropometria
ANTROPOMETRIA: Conceito
https://www.youtube.com/watch?v=9mE_oF82yCE
https://www.youtube.com/watch?v=9mE_oF82yCE
Antropometria
ANTROPOMETRIA: Medidas
O processo de medir pessoas não é simplesmente lançar mão de
recursos como régua, trena e balança. Deve-se considerar:
• Medidas representativas e confiáveis de uma população inteira;
• Condições em que as medidas são realizadas: com ou sem roupa,
calçado, ereto ou abaixado, etc.
Até a década de 40, as medidas visavam determinar apenas algumas
grandezas médias da população como peso e estaturas.
Hoje, interesse se concentra no estudo das diferenças entre grupos
e a influência de variáveis como etnias, alimentação e saúde.
Antropometria
VARIAÇÕES DAS MEDIDAS
– Diferenças entre os sexos
– Variações intra-individuais
– Variações étnicas
– Influência das etnias nas proporções corporais
– Influência do clima nas proporções corporais
– As pesquisas de Sheldon
– Variações extremas
– Variações seculares
– Padrões de medidas antropométricas
Antropometria
DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS
• Homens e mulheres diferenciam-se entre si desde o nascimento.
• Na fase adulta:
– Homens tem ombros mais largos, tórax maior, bacias relativamente
estreitas, cabeça maiores, braços longos e os pés e mãos maiores.
– Mulheres tem ombros mais estreitos, tórax menor e bacias mais largas.
– Diferença estaturas são de 6 a 11%.
– Proporção de músculos: homens têm proporcionalmente mais músculos
que gordura.
– Localização da Gordura: mulheres têm maior quantidade de gordura
subcutânea (formas arredondadas). Esta se localiza nas nádegas, parte
frontal do abdômen, nas superfícies laterais da coxa e glândulas mamárias.
Antropometria
VARIAÇÕES INTRA-INDIVIDUAIS
São aquelas que ocorrem durante a vida de uma pessoa durante a fase de
crescimento.
- Recém nascido: cabeça grande e membros curtos. Com o crescimento, essas
proporções vão se alterando.
- A estatura atinge o ponto máximo em torno dos 20 anos e permanece
praticamente inalterada até o 50 anos.
- A partir dos 55 a 60 anos, todas as dimensões lineares começam a decair e
outras medidas como peso e circunferência dos ossos pode aumentar.
- Durante o envelhecimento, observa-se também gradativa perda de força e
mobilidade.
- Existem também as variações inter-individuais, que diferenciam os indivíduos
de uma mesma população. São decorrentes da etnia e genética.
Antropometria
VARIAÇÕES ETNICAS
Estudos antropométricos comprovaram a influência da etnia nas variações das
medidas antropométricas.
- As variações mais extremas são encontradas na África. As menores estaturas
(média de 1,48m) estão na África Central (pigmeus) como também as maiores
estaturas (1,83 m) na região do Sudão (negros nilóticos).
- Tais variações resultam em muitos exemplos de inadequação dos produtos
exportados de um país para o outro sem considerar as necessidades de
adaptação. Ex.: soldados vietnamitas (1,60m) operando máquinas bélicas
projetadas para altura média de 1,74m.
- A solução para esse problema são as adaptações que geralmente envolvem
peças móveis, mas que podem fragilizar o produto.
Antropometria
INFLUÊNCIA DA ETNIA NAS PROPORÇÕES
Estudos apontam para uma forte correlação da carga genética com as proporções
corporais, mas não com a dimensão do corpo em si.
- Um estudo de proporções corporais dos negros norte-americanos mostrou
que, mesmo tendo vivido durante vários séculos nos EUA, os negros
conservaram as proporções corporais semelhantes aos dos africanos.
- Esse tipo de problema é enfrentado pela indústria de confecções, que produz
roupas para exportação, pois não basta alterar as dimensões, mas deve-se
mudar também as proporções das peças.
- Na população brasileira, a variabilidade inter-individual na população é bem
maior em relação aos povos de etnia homogênea. Isso se deve à grande
variedade de biótipos existentes no Brasil, resultante da miscigenação de
diversas etnias.
Antropometria
INFLUÊNCIA DO CLIMA NAS PROPORÇÕES
No corpo dos povos de clima quente predomina a dimensão linear, enquanto, no
de clima frio, tende para formas esféricas.
- Os povos que habitam regiões de climas quentes têm o corpo mais fino e os
membros superiores e inferiores relativamente mais longos. Já os de clima
frio têm o corpo mais cheio, são mais volumosos e arrendondados.
- Tal fato parece ser resultado da adaptação durante vários séculos, pois os
corpos mais magros facilitam a troca de calor com o ambiente, enquanto
aqueles mais cheios têm maior facilidade de conservar o calor do corpo.
Antropometria
AS PESQUISAS DE SHELDON
William Sheldon (1940) realizou um estudo de uma população de 4000
estudantes norte-americanos, fotografando todos os indivíduos de frente, de
perfil e de costas. A análise dessas fotos, combinada com os estudos
antropométricos resultou em 3 tipos físicos básicos:
- ECTOMORFO: tipo físico de formas alongadas. Tem o corpo e membros
longos e finos, com um mínimo de gorduras e músculos.
- MESOMORFO: tipo físico musculoso, de formas angulosas.
- ENDOMORFO: tipo físico de formas arrendodadas e macias, com grandes
depósitos de gordura.
Antropometria
AS PESQUISAS DE SHELDON
Antropometria
AS PESQUISAS DE SHELDON
Antropometria
VARIAÇÕES EXTREMAS
Dentro de uma mesma população podem existir variações extremas em relação
as dimensões vertical e horizontal.
- Em relação a estatura, as diferenças entre os homens mais altos (97,5% da
população) e as mulheres mais baixas (2,5% da população) oscilam,
respectivamente, entre 188,0 e 149,1. Isso significa que o homem mais alto é
em torno de 26% maior que a mulher mais baixa.
- Algumas medidas antropométricas podem ser temporárias e reversíveis como
pessoas que engordam e emagrecem ou mulheres que engravidam. Já em
outros caso, como ocorre com doenças crônico-degenerativas, o processo
pode ser irreversível.
Antropometria
VARIAÇÕES SECULARES
São as mudanças antropométricas ocorridas a longo prazo, abrangendo várias gerações.
- Em época de grandes privações como guerras ou secas, a medidas tendem a
diminuir, mas nas gerações seguintes esses problemas geralmente são superados.
- O desenvolvimento da tecnologia dos alimentos e sua conservação melhorou a
oferta de alimentos durante todo ano e não apenas sazonalmente.
- A aceleração no crescimento é um fenômeno mundial e não se restringe apenas ao
adultos. Crianças recém nascidas cresceram 5 a 6 cm no comprimento e 3 a 5% no
peso . O início da puberdade antecipou-se 2 a 3 anos respectivamente, para meninos
e meninas.
- Contudo, essas transformações não ocorrem uniformemente ao longo das décadas.
Antropometria
PADRÕES INTERNACIONAIS NA ANTROPOMETRIA
A partir da década de 50 três fatos novos contribuíram para o estabelecimento
de padrões internacionais de medidas antropométricas:
1. Internacionalização da economia, ou seja, produtos passaram a ser
exportados de um país para outro como: aviões, computadores, aparelhos
de videocassete, armamentos, automóveis, etc.
2. Os acordos de comércio internacional formouos blocos econômicos com
reduções alfandegárias, acelerando o processo de exportação.
3. As alianças militares exigiram certa padronização internacional de produtos
militares, com diversos reflexos na indústria em geral.
Os projetistas ao projetar um produto, deve considerar que os usuários desse
produto podem estar espalhados em 50 países diferentes, incluindo diversas
etnias e culturas.
Antropometria
PADRÕES INTERNACIONAIS CONFIÁVEIS
Não existem ainda medidas antropométricas confiáveis para a população mundial.
- O que se tenta propor são tabelas de medidas e a mais usada é uma tabela
de medidas militares.
- Existe um proposta da Organização Mundial do Trabalho para classificar a
população mundial em 20 grupos, nos quais seriam realizadas 19 medidas
antropométricas.
Antropometria
REALIZAÇÃO DAS MEDIDAS
Não existem ainda medidas antropométricas confiáveis para a população mundial.
- O que se tenta propor são tabelas de medidas e a mais usada é uma tabela 
de medidas militares.
- Existe um proposta da Organização Mundial do Trabalho para classificar a 
população mundial em 20 grupos, nos quais seriam realizadas 19 medidas 
antropométricas.
Antropometria
PADRÕES INTERNACIONAIS DE MEDIDAS
Antropometria
Ainda não existem medidas
abrangentes e confiáveis da
população brasileira.
Entretanto, diversos
levantamentos já foram
realizados, quase sempre
restritos a determinadas
regiões e ocupações
profissionais.
NR 17
NR17
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar
um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.
17.3. Mobiliário dos postos de trabalho
17.4. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem ser
adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.6. Organização do trabalho.
NR 17 - Item 17.2
Levantamento, transporte e descarga individual de materiais
• A proposta encaminhada SSST em 1990 incluía um quadro estabelecendo a carga
máxima para levantamento levando –se em conta a idade (trabalhador adulto jovem
e adolescente aprendiz), o sexo e a frequência do trabalho. Como os valores deste
quadro contrariavam o disposto no capitulo V da CLT, ele foi eliminado.
• 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador, cujo o peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua
segurança.
• É questão apenas de compilar os dados referentes à mobilidade dos trabalhadores
que comprovem o acometido a sua saúde: lombalgias, hérnias de disco, qualquer
comprometimento da coluna vertebral causado por superesforços.
NR 17 - Item 17.2
Os estudos ergonômicos devem:
Proporcionar uma correta postura no trabalho,
Diminuir o risco de lesões,
Interferir na concepção e construção de espaços e 
Sistemas de trabalho, esportes e lazer. 
NR 17 - Item 17.2
Ergonomia Física:
• Leis físicas
• Torções
• Tensões
• Impactos
Biomecânica
• Demanda energética
• Trabalho estático e 
dinâmico
• Atividade pesada 
acima de 3,5kcal/min
Fisiologia
• Necessidades 
diferentes
• Ajuste do ambiente 
de trabalho
Antropometria
NR 17 - Item 17.2
POSTURA
A postura correta é aquela em que mantemos a coluna vertebral em linha
reta.
Devemos nos disciplinar a manter a postura correta em todas as idades e
situações, principalmente
Ao andar
Ao sentar
Ao desenvolver alguma atividade prolongada
Ao levantar e carregar peso
Ao repousar
NR 17 - Item 17.2
Com a postura correta estaremos evitando :
• lombalgia (dores nas costas) que causam dor e deformidade no corpo;
• cifose (corcunda);
• escoliose (desvio lateral da coluna);
• existem casos de desvios de origem hereditária, que deverão ter
tratamento apropriado.
NR 17 - Item 17.2
PROBLEMAS MAIS COMUNS DE LOMBALGIA
Hérnia do disco: Um dos discos gelatinosos que separam as vértebras da
coluna sai do eixo, chocando-se com a medula nervosa e provocando dor.
NR 17 - Item 17.2
Deslocamento de Vértebra: Uma das vértebras sai do seu eixo, chocando-se
com a medula nervosa, provocando dor.
NR 17 - Item 17.2
Tensão Muscular: É o caso mais comum, os músculos ficam tensos e
contraídos impedindo a circulação de sangue no local e provocando dor.
NR 17 - Item 17.2
DICAS PARA EVITAR A LOMBALGIA
Quando for apanhar algo no chão não curve as costas, abaixe-se com as
costas retas, apanhe o objeto e suba com as costas retas.
NR 17 - Item 17.2
Nunca carregue peso na cabeça. Leve o objeto sempre no ombro.
NR 17 - Item 17.2
Evite carregar peso em uma só mão. Procure dividi-lo nas duas 
mãos, equilibrando a coluna ao invés de forçá-la para um lado.
NR 17 - Item 17.2
Nunca carregue algo mais pesado que você. Quando tiver que 
carregar algo muito pesado, faça-o sempre em dois.
Vídeo: Como levantar peso corretamente
https://www.youtube.com/watch?v=DxorVI34Pvo
NR 17 - Item 17.2
https://www.youtube.com/watch?v=DxorVI34Pvo
NR 17 - Item 17.2
Ao trabalhar abaixado, não fique curvado: ajoelhe-se que 
os músculos das costas trabalharão menos.
NR 17 - Item 17.2
Ao subir escadas incline-se ligeiramente para frente; assim você divide 
melhor o peso do corpo e não sobrecarrega as costas.
NR 17 - Item 17.2
Evite cadeiras muito baixas e moles. Prefira as de 
altura razoável e firmes 
NR 17 - Item 17.2
• Para dormir só use colchões e travesseiros firmes
• Evite dormir de barriga para baixo 
• Não use travesseiros que deixam a cabeça mais alta que o corpo
• Coloque um travesseiro entre as pernas, na altura do joelho
NR 17 - Item 17.2
EXERCÍCIOS PARA PREVENIR A LOMBALGIA
No seu dia a dia, procure fazer exercícios físicos moderados,
caminhadas e alongamentos, que são os exercícios mais simples e
indicados para a coluna.
Mas lembre-se, antes de implantar os exercícios em sua rotina,
consulte seu médico. Ele vai lhe indicar a frequência certa para seu tipo
físico e idade.
NR 17 - Item 17.3
Mobiliário dos Postos de Trabalho
O mobiliário deve ser concebido com regulagens que permitam ao
trabalhador adaptá-lo as suas características antropométricas ( altura,
peso, cumprimento de pernas etc). Deve –se permitir também
alternâncias de posturas (sentados, em pé etc), pois não existe
nenhuma postura fixa que seja confortável.
NR 17 - Item 17.4
Equipamentos dos postos de trabalho
Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem
estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores
e à natureza do trabalho a ser executado. Atividades que envolvam
leitura devem oferecer suporte adequado, evitando movimentação
frequente e fadiga do pescoço e visual. As superfícies de trabalho
devem possuir altura ajustável.
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
Costas não estão 
apoiadas no encosto da 
cadeira
Os Pés não estão 
apoiados no chão
O mouse está longe, provocando o 
aumento da força no ombro
Teclado mal posicionado
Monitor mal 
posicionado
Luminária mal 
posicionada, deve-se 
eliminar os reflexos
Cactos crescem em 
ambientes secos e 
quentes!Pescoço virado 
para olhar para 
o monitor
Almofadado a pressionar a zona inferior da coxa provoca dificuldades 
de circulação sanguínea 
Horrores no Escritório …
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
file:///E:/My Documents/Safety talk 1.ppt#5. Slide 5
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
Ambiente de trabalho ideal…
Cabeça 
levantada
Ombros 
relaxados
Costas 
erectas e 
apoiadas
Material de referência bem 
posicionado
Monitor à altura dos olhos e braços 
distanciadosOlhar em frente
Mãos alinhadas 
com o antebraço
Pressão moderada do 
almofadado da 
cadeira
Pés apoiados, podendo 
ser usado um apoio
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
…Ambiente de trabalho ideal…
Elimine qualquer reflexo 
no seu monitor.
Posicione os restantesequipamentos em locais 
acessíveis.
Vídeo: Ergonomia no Posto de Trabalho e no Dia a Dia
https://www.youtube.com/watch?v=VjyVK2oto0A
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
https://www.youtube.com/watch?v=VjyVK2oto0A
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
DESPENDA, PELO MENOS, DE 5 MINUTOS POR HORA “LONGE” 
DO SEU COMPUTADOR
APROVEITE OUTRAS TAREFAS PARA DESCANSAR E 
MOVIMENTAR-SE, COMO TIRAR FOTOCÓPIAS OU ARQUIVAR 
DOCUMENTOS.
FAÇA EXERCÍCIOS LOCALIZADOS.
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
Exercícios para punhos e braços
EXECUTE EXERCÍCIOS OU MOVIMENTOS 
DE ALONGAMENTO PERIODICAMENTE
Este slide mostra alguns de movimentos de alongamento que pode executar no escritório.
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
Exercícios para as costas e ombros
Levante-se, com as costas direitas, coloque a mão direita no seu ombro esquerdo e mova
a cabeça para trás suavemente.
Repita o exercício para o ombro direito
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
Exercícios para a cabeça e o pescoço
Movimente a cabeça da esquerda para a direita e novamente para a esquerda
Movimente a cabeça de trás para a frente
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
Alongamentos na cadeira …
Exercite os alongamentos, conforme abaixo indicado, várias vezes ao dia e/ou sempre 
que se sinta cansado .
Não se esqueça de se levantar de vez em quando e passear pelo escritório! Vai ver 
que se sentirá melhor!
10-20 
segundos
2 vezes
10-15 
segundos
8-10 segundos - Para cada lado
15-20 
segundos
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
3-5 segundos
3 vezes
10-12 segundos
Cada braço
10 segundos 10 segundos
Alongamentos na cadeira …
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
8-10 segundos
Cada lado
8-10 segundos
Cada lado
10-15 segundos
2 vezes
8-10 segundos
Abane as mãos
Alongamentos na cadeira …
Vídeo: Série de Alongamentos
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
NR 17 - Item 17.5
Condições ambientais de trabalho
Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que
exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como:
salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de
desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto:
NR 17 - Item 17.5
Condições ambientais de trabalho
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152,
norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte
e três graus centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
e) A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e
difusa, de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos,
sombras e contrastes excessivos.
Vídeo: Síndrome da Visão do Computador
https://www.youtube.com/watch?v=iMZ7NNLCDKM
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
https://www.youtube.com/watch?v=iMZ7NNLCDKM
NR 17 - Item 17.5
Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em frente
ao computador. O uso da informática é cada vez mais comum,
seja no ambiente de trabalho ou doméstico.
Este hábito tem exigindo cada vez mais dos olhos humanos,
gerando consequências como a Síndrome Visual do Usuário de
Computador ou CVS (Computer Vision Syndrome).
A síndrome, também conhecida como FADIGA VISUAL, atinge
entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os sintomas são:
• Dor de cabeça
• Olhos vermelhos, irritados
• Lacrimejamento em excesso ou olho seco
• Sonolência
• Vista cansada
• Dores lombares e espasmos musculares
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de 12 a 14
horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o aumento da cefaleia,
olho seco e até da miopia entre crianças.
Causas:
• Quando usamos o micro movimentamos
pouco o globo ocular e piscamos, em média,
cinco vezes menos que o normal. Isso
prejudica a troca do filme lacrimal, uma
película responsável pela umidade na
superfície do globo ocular.
• A situação piora para usuários de lentes de
contato, que é hidrofílica. "É como se ela
bebesse água do olho".
• Os ambientes refrigerados também agravam o
ressecamento.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
NR 17 - Item 17.5
• Outro fator importante são as 16,7 milhões
de cores geradas pelo monitor de vídeo, que
sobrecarregam a musculatura responsável
por regular a entrada de luz até a retina. As
imagens em pixels exigem ajuste de foco
milhares de vezes por dia.
• Também se relacionam a esse fato a
iluminação do ambiente e a posição do
monitor. Ambientes excessivamente claros
que geram reflexos e o monitor em uma
posição muito alta exigem mais da visão do
usuário.
Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os problemas mais
comuns são a miopia transitória em crianças e a presbiopia, ou vista cansada, nos
adultos, principalmente acima dos 40 anos.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
NR 17 - Item 17.5
• A 1ª linha do monitor deve ficar no máximo 10°
a 20° abaixo do nível dos olhos
(preferencialmente na horizontal dos olhos)
• A distância entre a tela do monitor e os olhos
deve ser de 60 cm (50 a 70 cm NR17);
• O monitor não deve ficar de frente para a
janela, pois a luminosidade causa ofuscamento,
nem de costas porque forma sombras e reflexos
que usam desconforto;
Projetos desenvolvidos no Alabama para reduzir a CVS demonstram que o
conforto visual aumenta a produtividade em 20%. As principais dicas para
eliminar a fadiga visual são:
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
NR 17 - Item 17.5
• Evite excesso de luminosidade das
lâmpadas e luz natural pois as pupilas se
contraem e geram cansaço visual;
• Regule sempre a tela com o máximo de
contraste e não de luminosidade;
• Mantenha a tela do monitor sempre limpa;
• Posicionar os papéis próximos à tela (com
suporte) quando estiver digitando;
• A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos,
saindo de frente do computador;
• Lembre-se de piscar voluntariamente
quando estiver usando o micro.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
NR 17 - Item 17.5
Vídeo: Como mudar hábitos
https://www.youtube.com/watch?v=eqpjtVZnDao
NR 17 - Item 17.3 e 17.4
https://www.youtube.com/watch?v=eqpjtVZnDao
Bibliografia Básica: 1ª Parte (31/08/20)
BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do trabalho: guia prático
e didático. São Paulo: Erica, 2012. 1 recurso online. ISBN 9788536505329. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536505329.
COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho: manual técnico da
máquina
humana. Belo Horizonte : ERGO Editora, 1995.
MORAES, G; MACEDO, P. A. Elementos do Sistema de Gestão de SMS.
Bibliografia
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536505329
Bibliografia Básica: 2ª Parte
Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. – 2 ed. – Brasília : MTE, SIT,
2002. 101 p. : il. Inclui bibliografia. A Portaria nº 3.751, de 23.11.1990, estabelece os
princípios da Ergonomia da NR – 17. 1. Ergonomia, Normas, Brasil. 2. Saúde
ocupacional, Brasil. 3. Inspeção do trabalho, Brasil. I. Brasil. Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE). II. Brasil. Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Bibliografia

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