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Ergonomia e Segurança do Trabalho Aula 03 Prof.: Carla Brizon Sobre a última aula ... (20 minutos) 1) O que é saúde? Como o trabalho pode influenciar na saúde? 2) Como a ergonomia pode influenciar a saúde ocupacional? 3) Quais o objetivos da QVT? 4) Quais os fatores que influenciam na QVT? Revisando ... Registre sua resposta no link abaixo: https://forms.gle/JEsJdDKtmxBrDExQ6 CONTEÚDOS: - Antropometria - NR. 17 – Item 17.2 - NR. 17 – Item 17.3 - NR. 17 – Item 17.4 - NR. 17 – Item 17.5 Antropometria ANTROPOMETRIA Trata das medidas físicas do corpo humano Antropometria Antropometria na Área da Saúde Utilizada na área de saúde para investigar o estado nutricional de um indivíduo, o crescimento de uma criança, além de diagnosticar possíveis riscos de doenças cardíacas. Alguns métodos comuns são usados para a avaliação antropométrica e suas medidas, como IMC, razão cintura-quadril, teste de dobras, cutâneas e impedância bioelétrica. Antropometria ANTROPOMETRIA: Conceito https://www.youtube.com/watch?v=9mE_oF82yCE https://www.youtube.com/watch?v=9mE_oF82yCE Antropometria ANTROPOMETRIA: Medidas O processo de medir pessoas não é simplesmente lançar mão de recursos como régua, trena e balança. Deve-se considerar: • Medidas representativas e confiáveis de uma população inteira; • Condições em que as medidas são realizadas: com ou sem roupa, calçado, ereto ou abaixado, etc. Até a década de 40, as medidas visavam determinar apenas algumas grandezas médias da população como peso e estaturas. Hoje, interesse se concentra no estudo das diferenças entre grupos e a influência de variáveis como etnias, alimentação e saúde. Antropometria VARIAÇÕES DAS MEDIDAS – Diferenças entre os sexos – Variações intra-individuais – Variações étnicas – Influência das etnias nas proporções corporais – Influência do clima nas proporções corporais – As pesquisas de Sheldon – Variações extremas – Variações seculares – Padrões de medidas antropométricas Antropometria DIFERENÇAS ENTRE OS SEXOS • Homens e mulheres diferenciam-se entre si desde o nascimento. • Na fase adulta: – Homens tem ombros mais largos, tórax maior, bacias relativamente estreitas, cabeça maiores, braços longos e os pés e mãos maiores. – Mulheres tem ombros mais estreitos, tórax menor e bacias mais largas. – Diferença estaturas são de 6 a 11%. – Proporção de músculos: homens têm proporcionalmente mais músculos que gordura. – Localização da Gordura: mulheres têm maior quantidade de gordura subcutânea (formas arredondadas). Esta se localiza nas nádegas, parte frontal do abdômen, nas superfícies laterais da coxa e glândulas mamárias. Antropometria VARIAÇÕES INTRA-INDIVIDUAIS São aquelas que ocorrem durante a vida de uma pessoa durante a fase de crescimento. - Recém nascido: cabeça grande e membros curtos. Com o crescimento, essas proporções vão se alterando. - A estatura atinge o ponto máximo em torno dos 20 anos e permanece praticamente inalterada até o 50 anos. - A partir dos 55 a 60 anos, todas as dimensões lineares começam a decair e outras medidas como peso e circunferência dos ossos pode aumentar. - Durante o envelhecimento, observa-se também gradativa perda de força e mobilidade. - Existem também as variações inter-individuais, que diferenciam os indivíduos de uma mesma população. São decorrentes da etnia e genética. Antropometria VARIAÇÕES ETNICAS Estudos antropométricos comprovaram a influência da etnia nas variações das medidas antropométricas. - As variações mais extremas são encontradas na África. As menores estaturas (média de 1,48m) estão na África Central (pigmeus) como também as maiores estaturas (1,83 m) na região do Sudão (negros nilóticos). - Tais variações resultam em muitos exemplos de inadequação dos produtos exportados de um país para o outro sem considerar as necessidades de adaptação. Ex.: soldados vietnamitas (1,60m) operando máquinas bélicas projetadas para altura média de 1,74m. - A solução para esse problema são as adaptações que geralmente envolvem peças móveis, mas que podem fragilizar o produto. Antropometria INFLUÊNCIA DA ETNIA NAS PROPORÇÕES Estudos apontam para uma forte correlação da carga genética com as proporções corporais, mas não com a dimensão do corpo em si. - Um estudo de proporções corporais dos negros norte-americanos mostrou que, mesmo tendo vivido durante vários séculos nos EUA, os negros conservaram as proporções corporais semelhantes aos dos africanos. - Esse tipo de problema é enfrentado pela indústria de confecções, que produz roupas para exportação, pois não basta alterar as dimensões, mas deve-se mudar também as proporções das peças. - Na população brasileira, a variabilidade inter-individual na população é bem maior em relação aos povos de etnia homogênea. Isso se deve à grande variedade de biótipos existentes no Brasil, resultante da miscigenação de diversas etnias. Antropometria INFLUÊNCIA DO CLIMA NAS PROPORÇÕES No corpo dos povos de clima quente predomina a dimensão linear, enquanto, no de clima frio, tende para formas esféricas. - Os povos que habitam regiões de climas quentes têm o corpo mais fino e os membros superiores e inferiores relativamente mais longos. Já os de clima frio têm o corpo mais cheio, são mais volumosos e arrendondados. - Tal fato parece ser resultado da adaptação durante vários séculos, pois os corpos mais magros facilitam a troca de calor com o ambiente, enquanto aqueles mais cheios têm maior facilidade de conservar o calor do corpo. Antropometria AS PESQUISAS DE SHELDON William Sheldon (1940) realizou um estudo de uma população de 4000 estudantes norte-americanos, fotografando todos os indivíduos de frente, de perfil e de costas. A análise dessas fotos, combinada com os estudos antropométricos resultou em 3 tipos físicos básicos: - ECTOMORFO: tipo físico de formas alongadas. Tem o corpo e membros longos e finos, com um mínimo de gorduras e músculos. - MESOMORFO: tipo físico musculoso, de formas angulosas. - ENDOMORFO: tipo físico de formas arrendodadas e macias, com grandes depósitos de gordura. Antropometria AS PESQUISAS DE SHELDON Antropometria AS PESQUISAS DE SHELDON Antropometria VARIAÇÕES EXTREMAS Dentro de uma mesma população podem existir variações extremas em relação as dimensões vertical e horizontal. - Em relação a estatura, as diferenças entre os homens mais altos (97,5% da população) e as mulheres mais baixas (2,5% da população) oscilam, respectivamente, entre 188,0 e 149,1. Isso significa que o homem mais alto é em torno de 26% maior que a mulher mais baixa. - Algumas medidas antropométricas podem ser temporárias e reversíveis como pessoas que engordam e emagrecem ou mulheres que engravidam. Já em outros caso, como ocorre com doenças crônico-degenerativas, o processo pode ser irreversível. Antropometria VARIAÇÕES SECULARES São as mudanças antropométricas ocorridas a longo prazo, abrangendo várias gerações. - Em época de grandes privações como guerras ou secas, a medidas tendem a diminuir, mas nas gerações seguintes esses problemas geralmente são superados. - O desenvolvimento da tecnologia dos alimentos e sua conservação melhorou a oferta de alimentos durante todo ano e não apenas sazonalmente. - A aceleração no crescimento é um fenômeno mundial e não se restringe apenas ao adultos. Crianças recém nascidas cresceram 5 a 6 cm no comprimento e 3 a 5% no peso . O início da puberdade antecipou-se 2 a 3 anos respectivamente, para meninos e meninas. - Contudo, essas transformações não ocorrem uniformemente ao longo das décadas. Antropometria PADRÕES INTERNACIONAIS NA ANTROPOMETRIA A partir da década de 50 três fatos novos contribuíram para o estabelecimento de padrões internacionais de medidas antropométricas: 1. Internacionalização da economia, ou seja, produtos passaram a ser exportados de um país para outro como: aviões, computadores, aparelhos de videocassete, armamentos, automóveis, etc. 2. Os acordos de comércio internacional formouos blocos econômicos com reduções alfandegárias, acelerando o processo de exportação. 3. As alianças militares exigiram certa padronização internacional de produtos militares, com diversos reflexos na indústria em geral. Os projetistas ao projetar um produto, deve considerar que os usuários desse produto podem estar espalhados em 50 países diferentes, incluindo diversas etnias e culturas. Antropometria PADRÕES INTERNACIONAIS CONFIÁVEIS Não existem ainda medidas antropométricas confiáveis para a população mundial. - O que se tenta propor são tabelas de medidas e a mais usada é uma tabela de medidas militares. - Existe um proposta da Organização Mundial do Trabalho para classificar a população mundial em 20 grupos, nos quais seriam realizadas 19 medidas antropométricas. Antropometria REALIZAÇÃO DAS MEDIDAS Não existem ainda medidas antropométricas confiáveis para a população mundial. - O que se tenta propor são tabelas de medidas e a mais usada é uma tabela de medidas militares. - Existe um proposta da Organização Mundial do Trabalho para classificar a população mundial em 20 grupos, nos quais seriam realizadas 19 medidas antropométricas. Antropometria PADRÕES INTERNACIONAIS DE MEDIDAS Antropometria Ainda não existem medidas abrangentes e confiáveis da população brasileira. Entretanto, diversos levantamentos já foram realizados, quase sempre restritos a determinadas regiões e ocupações profissionais. NR 17 NR17 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais. 17.3. Mobiliário dos postos de trabalho 17.4. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem ser adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 17.5. Condições ambientais de trabalho. 17.6. Organização do trabalho. NR 17 - Item 17.2 Levantamento, transporte e descarga individual de materiais • A proposta encaminhada SSST em 1990 incluía um quadro estabelecendo a carga máxima para levantamento levando –se em conta a idade (trabalhador adulto jovem e adolescente aprendiz), o sexo e a frequência do trabalho. Como os valores deste quadro contrariavam o disposto no capitulo V da CLT, ele foi eliminado. • 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador, cujo o peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. • É questão apenas de compilar os dados referentes à mobilidade dos trabalhadores que comprovem o acometido a sua saúde: lombalgias, hérnias de disco, qualquer comprometimento da coluna vertebral causado por superesforços. NR 17 - Item 17.2 Os estudos ergonômicos devem: Proporcionar uma correta postura no trabalho, Diminuir o risco de lesões, Interferir na concepção e construção de espaços e Sistemas de trabalho, esportes e lazer. NR 17 - Item 17.2 Ergonomia Física: • Leis físicas • Torções • Tensões • Impactos Biomecânica • Demanda energética • Trabalho estático e dinâmico • Atividade pesada acima de 3,5kcal/min Fisiologia • Necessidades diferentes • Ajuste do ambiente de trabalho Antropometria NR 17 - Item 17.2 POSTURA A postura correta é aquela em que mantemos a coluna vertebral em linha reta. Devemos nos disciplinar a manter a postura correta em todas as idades e situações, principalmente Ao andar Ao sentar Ao desenvolver alguma atividade prolongada Ao levantar e carregar peso Ao repousar NR 17 - Item 17.2 Com a postura correta estaremos evitando : • lombalgia (dores nas costas) que causam dor e deformidade no corpo; • cifose (corcunda); • escoliose (desvio lateral da coluna); • existem casos de desvios de origem hereditária, que deverão ter tratamento apropriado. NR 17 - Item 17.2 PROBLEMAS MAIS COMUNS DE LOMBALGIA Hérnia do disco: Um dos discos gelatinosos que separam as vértebras da coluna sai do eixo, chocando-se com a medula nervosa e provocando dor. NR 17 - Item 17.2 Deslocamento de Vértebra: Uma das vértebras sai do seu eixo, chocando-se com a medula nervosa, provocando dor. NR 17 - Item 17.2 Tensão Muscular: É o caso mais comum, os músculos ficam tensos e contraídos impedindo a circulação de sangue no local e provocando dor. NR 17 - Item 17.2 DICAS PARA EVITAR A LOMBALGIA Quando for apanhar algo no chão não curve as costas, abaixe-se com as costas retas, apanhe o objeto e suba com as costas retas. NR 17 - Item 17.2 Nunca carregue peso na cabeça. Leve o objeto sempre no ombro. NR 17 - Item 17.2 Evite carregar peso em uma só mão. Procure dividi-lo nas duas mãos, equilibrando a coluna ao invés de forçá-la para um lado. NR 17 - Item 17.2 Nunca carregue algo mais pesado que você. Quando tiver que carregar algo muito pesado, faça-o sempre em dois. Vídeo: Como levantar peso corretamente https://www.youtube.com/watch?v=DxorVI34Pvo NR 17 - Item 17.2 https://www.youtube.com/watch?v=DxorVI34Pvo NR 17 - Item 17.2 Ao trabalhar abaixado, não fique curvado: ajoelhe-se que os músculos das costas trabalharão menos. NR 17 - Item 17.2 Ao subir escadas incline-se ligeiramente para frente; assim você divide melhor o peso do corpo e não sobrecarrega as costas. NR 17 - Item 17.2 Evite cadeiras muito baixas e moles. Prefira as de altura razoável e firmes NR 17 - Item 17.2 • Para dormir só use colchões e travesseiros firmes • Evite dormir de barriga para baixo • Não use travesseiros que deixam a cabeça mais alta que o corpo • Coloque um travesseiro entre as pernas, na altura do joelho NR 17 - Item 17.2 EXERCÍCIOS PARA PREVENIR A LOMBALGIA No seu dia a dia, procure fazer exercícios físicos moderados, caminhadas e alongamentos, que são os exercícios mais simples e indicados para a coluna. Mas lembre-se, antes de implantar os exercícios em sua rotina, consulte seu médico. Ele vai lhe indicar a frequência certa para seu tipo físico e idade. NR 17 - Item 17.3 Mobiliário dos Postos de Trabalho O mobiliário deve ser concebido com regulagens que permitam ao trabalhador adaptá-lo as suas características antropométricas ( altura, peso, cumprimento de pernas etc). Deve –se permitir também alternâncias de posturas (sentados, em pé etc), pois não existe nenhuma postura fixa que seja confortável. NR 17 - Item 17.4 Equipamentos dos postos de trabalho Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Atividades que envolvam leitura devem oferecer suporte adequado, evitando movimentação frequente e fadiga do pescoço e visual. As superfícies de trabalho devem possuir altura ajustável. NR 17 - Item 17.3 e 17.4 Costas não estão apoiadas no encosto da cadeira Os Pés não estão apoiados no chão O mouse está longe, provocando o aumento da força no ombro Teclado mal posicionado Monitor mal posicionado Luminária mal posicionada, deve-se eliminar os reflexos Cactos crescem em ambientes secos e quentes!Pescoço virado para olhar para o monitor Almofadado a pressionar a zona inferior da coxa provoca dificuldades de circulação sanguínea Horrores no Escritório … NR 17 - Item 17.3 e 17.4 file:///E:/My Documents/Safety talk 1.ppt#5. Slide 5 NR 17 - Item 17.3 e 17.4 Ambiente de trabalho ideal… Cabeça levantada Ombros relaxados Costas erectas e apoiadas Material de referência bem posicionado Monitor à altura dos olhos e braços distanciadosOlhar em frente Mãos alinhadas com o antebraço Pressão moderada do almofadado da cadeira Pés apoiados, podendo ser usado um apoio NR 17 - Item 17.3 e 17.4 …Ambiente de trabalho ideal… Elimine qualquer reflexo no seu monitor. Posicione os restantesequipamentos em locais acessíveis. Vídeo: Ergonomia no Posto de Trabalho e no Dia a Dia https://www.youtube.com/watch?v=VjyVK2oto0A NR 17 - Item 17.3 e 17.4 https://www.youtube.com/watch?v=VjyVK2oto0A NR 17 - Item 17.3 e 17.4 DESPENDA, PELO MENOS, DE 5 MINUTOS POR HORA “LONGE” DO SEU COMPUTADOR APROVEITE OUTRAS TAREFAS PARA DESCANSAR E MOVIMENTAR-SE, COMO TIRAR FOTOCÓPIAS OU ARQUIVAR DOCUMENTOS. FAÇA EXERCÍCIOS LOCALIZADOS. NR 17 - Item 17.3 e 17.4 Exercícios para punhos e braços EXECUTE EXERCÍCIOS OU MOVIMENTOS DE ALONGAMENTO PERIODICAMENTE Este slide mostra alguns de movimentos de alongamento que pode executar no escritório. NR 17 - Item 17.3 e 17.4 Exercícios para as costas e ombros Levante-se, com as costas direitas, coloque a mão direita no seu ombro esquerdo e mova a cabeça para trás suavemente. Repita o exercício para o ombro direito NR 17 - Item 17.3 e 17.4 Exercícios para a cabeça e o pescoço Movimente a cabeça da esquerda para a direita e novamente para a esquerda Movimente a cabeça de trás para a frente NR 17 - Item 17.3 e 17.4 Alongamentos na cadeira … Exercite os alongamentos, conforme abaixo indicado, várias vezes ao dia e/ou sempre que se sinta cansado . Não se esqueça de se levantar de vez em quando e passear pelo escritório! Vai ver que se sentirá melhor! 10-20 segundos 2 vezes 10-15 segundos 8-10 segundos - Para cada lado 15-20 segundos NR 17 - Item 17.3 e 17.4 3-5 segundos 3 vezes 10-12 segundos Cada braço 10 segundos 10 segundos Alongamentos na cadeira … NR 17 - Item 17.3 e 17.4 8-10 segundos Cada lado 8-10 segundos Cada lado 10-15 segundos 2 vezes 8-10 segundos Abane as mãos Alongamentos na cadeira … Vídeo: Série de Alongamentos NR 17 - Item 17.3 e 17.4 NR 17 - Item 17.5 Condições ambientais de trabalho Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: NR 17 - Item 17.5 Condições ambientais de trabalho a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. e) A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa, de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. Vídeo: Síndrome da Visão do Computador https://www.youtube.com/watch?v=iMZ7NNLCDKM NR 17 - Item 17.3 e 17.4 https://www.youtube.com/watch?v=iMZ7NNLCDKM NR 17 - Item 17.5 Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em frente ao computador. O uso da informática é cada vez mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico. Este hábito tem exigindo cada vez mais dos olhos humanos, gerando consequências como a Síndrome Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer Vision Syndrome). A síndrome, também conhecida como FADIGA VISUAL, atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os sintomas são: • Dor de cabeça • Olhos vermelhos, irritados • Lacrimejamento em excesso ou olho seco • Sonolência • Vista cansada • Dores lombares e espasmos musculares CVS – COMPUTER VISION SYNDROME Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de 12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o aumento da cefaleia, olho seco e até da miopia entre crianças. Causas: • Quando usamos o micro movimentamos pouco o globo ocular e piscamos, em média, cinco vezes menos que o normal. Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma película responsável pela umidade na superfície do globo ocular. • A situação piora para usuários de lentes de contato, que é hidrofílica. "É como se ela bebesse água do olho". • Os ambientes refrigerados também agravam o ressecamento. CVS – COMPUTER VISION SYNDROME NR 17 - Item 17.5 • Outro fator importante são as 16,7 milhões de cores geradas pelo monitor de vídeo, que sobrecarregam a musculatura responsável por regular a entrada de luz até a retina. As imagens em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes por dia. • Também se relacionam a esse fato a iluminação do ambiente e a posição do monitor. Ambientes excessivamente claros que geram reflexos e o monitor em uma posição muito alta exigem mais da visão do usuário. Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos 40 anos. CVS – COMPUTER VISION SYNDROME NR 17 - Item 17.5 • A 1ª linha do monitor deve ficar no máximo 10° a 20° abaixo do nível dos olhos (preferencialmente na horizontal dos olhos) • A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de 60 cm (50 a 70 cm NR17); • O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque forma sombras e reflexos que usam desconforto; Projetos desenvolvidos no Alabama para reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade em 20%. As principais dicas para eliminar a fadiga visual são: CVS – COMPUTER VISION SYNDROME NR 17 - Item 17.5 • Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e luz natural pois as pupilas se contraem e geram cansaço visual; • Regule sempre a tela com o máximo de contraste e não de luminosidade; • Mantenha a tela do monitor sempre limpa; • Posicionar os papéis próximos à tela (com suporte) quando estiver digitando; • A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos, saindo de frente do computador; • Lembre-se de piscar voluntariamente quando estiver usando o micro. CVS – COMPUTER VISION SYNDROME NR 17 - Item 17.5 Vídeo: Como mudar hábitos https://www.youtube.com/watch?v=eqpjtVZnDao NR 17 - Item 17.3 e 17.4 https://www.youtube.com/watch?v=eqpjtVZnDao Bibliografia Básica: 1ª Parte (31/08/20) BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do trabalho: guia prático e didático. São Paulo: Erica, 2012. 1 recurso online. ISBN 9788536505329. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536505329. COUTO, Hudson de Araújo. Ergonomia aplicada ao trabalho: manual técnico da máquina humana. Belo Horizonte : ERGO Editora, 1995. MORAES, G; MACEDO, P. A. Elementos do Sistema de Gestão de SMS. Bibliografia https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536505329 Bibliografia Básica: 2ª Parte Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. – 2 ed. – Brasília : MTE, SIT, 2002. 101 p. : il. Inclui bibliografia. A Portaria nº 3.751, de 23.11.1990, estabelece os princípios da Ergonomia da NR – 17. 1. Ergonomia, Normas, Brasil. 2. Saúde ocupacional, Brasil. 3. Inspeção do trabalho, Brasil. I. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). II. Brasil. Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT). Bibliografia
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