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Aula+02_+Fisiologia+renal,+produção+de+hormônios+e+regulação+da+pressão_U1S3+E+U1S4_R2 (1)

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Fisiologia renal, produção de hormônios e 
regulação da pressão arterial_U1S3
Profª Lilian Medina
E-mail – lilian.medina@kroton.com.br
RINS 
Formação da urina 
URETERES, BEXIGA, URETRA 
Vias de passagem e armazenamento 
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Rim humano, Mallory-Azan (180x) 
Ross & Pawlina, 5ª. ed. 2008 
 Cápsula 
 Margens: convexa e côncava 
 Hilo renal: 
vasos sanguíneos e linfáticos 
nervos 
cálices renais 
 Zona Cortical 
 Zona Medular
Pirâmides medulares (10-18) 
 Túbulos uriníferos 
(~ 1 milhão)
RIM
 Túbulos uriníferos
1. Néfron – 1,4 MILHÕES
Corpúsculo renal 
Túbulos renais 
Túbulo proximal
Alça de Henle
Túbulo distal 
2. Túbulo coletor 
Néfrons corticais X Néfrons justamedulares
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Túbulo Urinífero
CORPÚSCULO RENAL= glomérulo mais capsula de Bowman
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Córtex renal, HE (60x) 
Folheto parietal da cápsula de Bowman
 Epitélio simples pavimentoso 
Aparelho Justaglomerular
• Pequena estrutura endócrina que realiza o monitoramento do filtrado glomerular. 
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
-
promovem a liberação de RENINA 
 Células musculares lisas modificadas 
(arteríolas) 
Núcleo esférico, abundante RER e 
Golgi 
Grânulos acidófilos (RENINA) 
células cilíndricas altas (TCD) 
- núcleos próximos e alongados 
- sensível à [Na+] e volume de água no 
fluido tubular 
Túbulo Urinífero 
TÚBULOS RENAIS Túbulo Proximal 
Túbulo Distal 
Alça de Henle 
Ducto coletor 
Epitélio simples cúbico 
Muitos microvilos (borda 
em escova) 
 Segmento delgado => células pavimentosas 
 Segmento espesso => epitélio cúbico simples 
 Epitélio simples cúbico 
 Sem orla em escova 
Orla em escova 
Transportam e 
modificam o ultrafiltrado 
do néfron
Epitélio simples cúbico à 
cilíndrico 
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Formação da urina
1. Filtração glomerular
2. Reabsorção tubular
3. Secreção tubular
4. Excreção
1,25 L sangue/min 125 ml filtrado
124 ml reabsorvidos 1ml de urina 
Formação da urina
Formado pelo
plasma sanguíneo
e as substâncias
dissolvidas
Água, íons e
outras
substâncias
Escórias metabólicas,
fármacos e excesso de
íons.
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
 O líquido que entra no
espaço capsular é chamado
de filtrado glomerular;
 Temos 20% do plasma
filtrado (Fração de filtração),
1% é excretado e 80% volta
pela arteríola), ;
 Não passa células e
proteínas plasmáticas
(pequenas podem passar).
Processo por transporte passivo
1. Filtração glomerular (FG)
1. Filtração glomerular (FG)- Pressão efetiva de filtração
Depende da PEF e da permeabilidade e área de filtração
Pressão Efetiva de Filtração (PFE) é a pressão 
total que promove a filtração e é determinada: 
PFE = PHSG- PHC-PCOS = 10
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
O milímetro de mercúrio (mmHg) é uma unidade de pressão definida em termos da pressão
gerada por uma coluna de mercúrio de um milímetro com densidade 13 595,1 kg/m3 a
273,15 K sob influência da aceleração padrão da gravidade de 9,80665 m/s2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Kelvin
1. Filtração glomerular (FG)
TFG = 12,5 (Kf) x 10 (PEF) = 125ml/min
125 ml de filtrado são formados por 2-4 milhões de néfrons a cada minuto
Taxa de filtração Glomerular (TFG):
Constante de permeabilidade (Kf) = 12,5ml/min x mmHg
Pressão efetiva de filtração (PEF) = 10mmHg
TGF é impulsionada pela pressão hidrostática da pressão sanguínea;
 Está diretamente relacionada com as pressões que determinam a pressão efetiva de filtração. Qualquer
mudança na pressão de filtração efetiva influencia a TFG.
 Os mecanismos que regulam a TFG operam de dois modos: (1) ajustando o fluxo sanguíneo para dentro e
fora do glomérulo e (2) alterando a área disponível para filtração glomerular. (constrição de arteríolas
aferentes e eferentes.
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
I. Mecanismo de autorregulação – Mecanismos
miogênicos e feedback tubuloglomerular
 Pressão alta = contração da arteríola aferente, diminui
o fluxo;
 Pressão baixa = dilatação para maior fluxo sanguíneo.
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
 Regulação da taxa de filtração glomerular
(TFG)
Mecanismo de autoregulação
Mecanismos miogênicos
Retroalimentação tubuloglomerular
Regulação neural (SNP Simpático)
Inervação simpática – receptores de
norepinefrina
Regulação hormonal
Angiotensina II
Peptídeo natriurético atrial
Regulação da taxa de filtração glomerular (TFG)
I. Mecanismo de autorregulação - Retroalimentação tubuloglomerular
• Fluxo de líquido no túbulo influencia a TFG
• TFG NaCl mácula densa - sinais parácrinos contração arteríola 
aferente Pressão glomerular TFG
Mácula
Densa
Arteríola
aferente
Arteríola
eferente
Alça
de 
Henle
Células mesangiais extraglomerulares
Células
justaglomerulares
Células mesangiais intraglomerulares
Aparelho 
justaglomerular
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Regulação da taxa de filtração glomerular (TFG)
Pressão arterial
(desidratação ou 
hemorragia)
Barorreceptores - arco 
aórtico 
Atividade simpática
Vasoconstrição anterior 
generalizada
Vasoconstrição arteríola
renal aferente
TFG
Débito de urina –
conserva o vol sanguíneo
Fluxo de sangue p/ 
outros tecidos
I. Regulação neural – SNP Simpático
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Regulação da taxa de filtração glomerular (TFG)
III. Regulação hormonal
• Angiotensina II – forte vasoconstritor - TFG
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Regulação da taxa de filtração glomerular (TFG)
III. Regulação hormonal
• Peptídeo Natriurético Atrial (PNA)
Pressão arterial
Estiramento nos átrios
Abertura de canais iônicos 
secreção do PNA
Relaxamento das céls
mesangiais; área de 
superfície
Aumento filtração - TFG
Células Mensangiais
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
2. Reabsorção tubular
Movimento de água e solutos do lúmen tubular para o sangue
Reabsorção paracelular
Reabsorção transcelular
Reabsorção passiva ou ativa
Osmose
Hidrólise do ATP – Bombas
Simportadores
Contratransportadores
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
2. Reabsorção tubular
Túbulo contorcido proximal
Reabsorção de 70% do volume do filtrado
 100% da Glicose e aas
 70% da água(osmose), NaCl, Ca+ e K+ (difusão)
 80-90% do HCO3
-
 50% de uréia
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
2. Reabsorção tubular
Córtex
Medula 
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Alça de Henle
Ramo descendente delgado
Permeável á água
 Impermeável ao Na+, Cl- e uréia
Osmose da água e retenção de 
solutos
Ramo ascendente espesso
Baixa permeabilidade à água e uréia
Retenção de água no túbulo
Saída de NaCl (transporte ativo)
para o interstício
Ramo ascendente delgado
Impermeável à água
Permeável ao NaCl e moderada à uréia
Retenção de água no túbulo
Saída de NaCl e entrada de uréia
Osmolaridade do meio intersticial aumenta na medida que se aprofunda a região
medular do rim.
3. Secreção
Transferência de materiais do sangue para as células do túbulo e para o líquido tubular
Ocorre ao longo de todos os túbulos renais e coletores por difusão passiva e transporte ativo
 Substâncias secretadas: Resíduos, fármacos e excesso de íons (H+, K+, amônia, uréia, creatinina e certas
drogas)
 Consequências:
 Secreção de H+ ajuda a controlar o pH do sangue;
 Secreção de outras substâncias ajuda a eliminá-las do corpo.
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
2. Reabsorção/ 3. Secreção/ 4. Excreção
Túbulo contorcido distal
Baixa permeabilidade à água e à uréia- pelo ADH
Reabsorção do Na (aldosterona) e Cl 
 Reabsorção o HCO3-
Troca de íons de Na e K controlado pela aldosterona
Secreção de íons de H+ (todo néfron) e amônia
HISTOLOGIA E FISIOLOGIA RENAL 
Manipulação renal de substâncias
•Parcialmente filtrada
•Não reabsorvida
•Não secretada
•Parcialmente excretada
•Parcialmente filtrada
•Totalmente reabsorvida
•Não secretada
•Não excretada
Ex: água e 
íons
•Parcialmente filtrada
•Parcialmente
reabsorvida
•Não secretada
•Parcialmenteexcretada
•Parcialmente filtrada
• Não reabsorvida
•Parcialmente
secretada
•Totalmente excretada
Ex: drogas e metabólitosEx: Glicose e Aas
EX: insulina e creatinina
Hormônios na função renal
Vasopressina ou hormônio anti-diurético (ADH)
Aumenta a permeabilidade das células do TCD, túbulos e ductos coletores
Hemorragia ou desidratação estimula a secreção de ADH
Baixas temperaturas e álcool etílico inibem a secreção de ADH
sem ADHcom ADH
Hormônios na função renal
Hormônios na função renal
Angiotensina II
Aumenta a reabsorção de Na+ e Cl- nos TCP
Assegura a taxa de filtração glomerular mesmo quando o fluxo sanguíneo renal diminui
Promove vasoconstrição arteriolar, vasoconstrição periférica e leva a secreção de aldosterona
Aldosterona
Mais envolvida com a regulação da concentração de K+ no LEC
Promove a secreção de K+ e consequentemente a reabsorção de Na+
Age na porção final do TCD, túbulo coletor cortical e Dutos coletores
Hormônios na função renal
Eritropoietina
Aumentar a produção de eritrócitos ou
hemoglobina quando o há diminuição na
oxigenação dos tecidos:
Volume baixo de sangue
Anemia
Hemoglobina baixa
Fluxo baixo de sangue
Doenças pulmonares
Hormônios na função renal
 Calcitriol
Também chamada de vitamina D ativa, é uma substância que
tem sua produção iniciada na pele quando tomamos sol, mas
só está pronta após passar pelo rim e se tornar ativa. Sua
função principal é de ajudar na absorção intestinal de cálcio.
BEXIGA e VIAS EXCRETORAS 
Células em raquete 
Resistente ao estiramento 
Barreira osmótica 
BEXIGA e VIAS EXCRETORAS
BexigaMUCOSA 
MÚSCULO LISO 3 camadas 
BEXIGA e VIAS EXCRETORAS
Uretra feminina
• 4-5 cm de comprimento – luz colabada
• Mucosa: epitélio de transição 
epitélio pseudoestratificado colunar
epitélio estratificado pavimentoso
- Lâmina própria fibroelástica
• Camada muscular 
• Adventícia 
Infecção urinária
Uretra feminina (proximal), HE (250x) 
Uretra masculina
15-20 cm de comprimento – luz distendida 
Uretra prostática (3-4 cm) 
Epitélio de transição 
Ductos ejaculatórios
Uretra membranosa (1 cm) 
Epitélio estratificado cilíndrico 
Epitélio pseudo-estratificado 
 Uretra peniana 
Epitélio pseudo-estratificado 
Epitélio estratificado pavimentoso 
Ductos das glândulas uretrais 
Lâmina própria => plexo erétil 
Incontinência urinária
 Incapacidade voluntária de prevenção da saída de urina
 Fisiopatologia
 Fatores que favorecem os distúrbios de eliminação
• Contração muscular
• Transmissão neural
• Estímulo hormonal
• Fatores mecânicos
Causas prováveis
 Gravidez
 Tumores de próstata
Mal de Parkinson
 Esclerose múltipla
 Lesões na medula 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCM6e85vu0ccCFUaAkAodKfYHtw&url=http://www.prostataembolizacao.com.br/hpb.html&ei=boTjVc6vFcaAwgSp7J-4Cw&psig=AFQjCNE0S0OIbGXGnwWgbzuoSaXO2V0y5w&ust=1441060320401696
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCM6e85vu0ccCFUaAkAodKfYHtw&url=http://www.prostataembolizacao.com.br/hpb.html&ei=boTjVc6vFcaAwgSp7J-4Cw&psig=AFQjCNE0S0OIbGXGnwWgbzuoSaXO2V0y5w&ust=1441060320401696
Incontinência urinária
Manifestações clínicas
 Incontinência temporária: medicamentos, doenças, imobilidade ou constipação.
 Tipos crônicos de incontinência
1. Incontinência por esforço:
• Comum em mulheres
• Estímulos benignos como tosse, espirro, risada
• Atividades de esforço como exercício físico ou levantamento de objetos
2. Incontinência de urgência:
• Comum em pessoas idosas
• vontade forte e repentina de urinar, ocasionada por espasmos ou contrações na bexiga
• Irritação na bexiga, AVC, esclerose múltipla
3. Incontinência por transbordamento:
• Vazamento involuntário de pequenos volumes de urina – bloqueio ou contrações da bexiga
• Aumento da próstata ou cálculo renal
Prostatectomia radical
Retirada de toda a 
próstata e seu sistema 
linfático
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCIib2Pj10ccCFYeBkAod4o4I-w&url=http://assoalhopel.dominiotemporario.com/iu_no_homem_13.html&ei=h4zjVci7PIeDwgTinaLYDw&psig=AFQjCNGt5EoTUwc9AcAvmIdRT1mV4ul9Tw&ust=1441062383962186
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCIib2Pj10ccCFYeBkAod4o4I-w&url=http://assoalhopel.dominiotemporario.com/iu_no_homem_13.html&ei=h4zjVci7PIeDwgTinaLYDw&psig=AFQjCNGt5EoTUwc9AcAvmIdRT1mV4ul9Tw&ust=1441062383962186
U1S4: Sistema urinário - marcadores da 
função renal e patologias
Avaliação da função renal
 Avaliar quantidade e qualidade da urina
 Avaliar níveis de escórias metabólicas;
Exames:
Urina (EAS, Urinálise);
 Sangue
 Depuração(clearence) plasmática renal
Exame de Urina
Exame dos elementos anormais e sedimentos (EAS) Urinálise
 Análise do volume, características físicas, químicas e microscópicas da Urina;
Fatores que influenciam no volume da urina:
 Ingestão de líquidos
Pressão arterial
Osmolaridade do sangue
Dieta
Temperatura corporal
Diuréticoso
Estado mental
Saúde
Pressão – ativa renina-angiotensina-aldesterona - reabsorção água e saís Volume da urina
Devido ingesta de muita água diminui a produção de HAD é inibida maior volume de urina
Urina
Volume - 1 a 2,0 L/dia.
Maior quantidade de água - 95 a 98%.
pH - média 6,0 – varia de 4,6 a 8,0 de acordo
com dieta
Rica em proteína – aumenta a acidez
Vegetariana – aumenta a alcalinidade
Cor – amarela ou âmbar
Urocromo – decomposição da bile
Urobilina – decomposição da hemoglobina
Odor
Suavemente aromática
Amoniacal quando estagnada
Aspargos – metilmercaptano (odor característico)
Diabéticos – odor de frutas – presença de corpos cetônicos
Exame de Urina
Constituintes anormais da urina
Constituinte anormal Implicações clínicas
Albumina
Albuminúria – aumento na permeabilidade das membranas de filtração (grande não passa)
Lesão/ Pressão alta/ Toxinas/ Éter/ Metais pesados
Glicose
Glicosúria – saturação na capacidade de reabsorção nos túbulos renais
Diabetes melito/ Estresse → provoca secreção da epinefrina → provoca glicogenólise
Eritrócitos
Hematúria 
Inflamação aguda/ Tumores/ Trauma/ Doença renal/ Menstrual
Corpos cetônicos
Cetonúria - degradação excessiva de proteínas para produção de energia
Diabetes melito/ Anorexia/ Inanição/ Pouco carboidrato dieta
Urobilinogênio
Urobilinogenúria – decomposição da hemoglobina
Anemia/ hepatite/ obstrução biliar/ icterícia/ cirrose
Micróbios
Variedade: E. coli (bactéria)/ Candida albicans (fungo – vaginite)/ Trichomonas vaginalis (protozoário –
vaginite e uretrite nos homens)
Clearence do plasma
Clearence ou depuração do plasma
Volume de sangue que é “limpo” ou depurado de uma substância por unidade de tempo (ml/min)
Expressa a eficiência dos rins na remoção de substâncias de fluido corporal
Alta depuração – eliminação eficiente da substância na urina
Baixa depuração – eliminação deficiente
 Ex.: Insulina (polissacarídeo) – 100% filtrado, não é reabsorvido nem secretado
 Clearence do plasma da insulina = TFG
Sabendo a TFG de uma pessoa é possível determinar como o rim maneja qualquer soluto, medindo a 
concentração do soluto no plasma e sua taxa de excreção
Conhecer a depuração de um fármaco é essencial para determinar a dosagem correta em um depuração
Resíduos da urina
Marcadores da função renal- EXAMES DE SANGUE
Determinação da Ureia –resultante da
catabolismo e desaminação de aminoácidos-
Quando a TFG diminui (doença renal)
aumentada no sangue
Determinação de creatinina pancreática-
resulta do fosfato da creatina no musculo 
esquelético – Aumentada indicativo de má 
função renal 
Testes sanguíneos
Nitrogênio da ureia sanguínea (BUN, blood urea nitrogen)
Mede, no sangue, O [nitrogênio] derivado da ureia
Gerado - catabolismo e desaminação dos aminoácidos
Obstrução do TU ou doença 
renal
TFG
[N] sangueIngestão de proteínas do 
paciente
Produção de ureia
Solução
Testes sanguíneos
Creatinina plasmática
Catabolismo do fosfato de creatinina do m. esquelético
Filtrada e não reabsorvida
Depuração de 120-140mL/min
Doenças renais
Manutenção da homeostase orgânica:
Excreção de urina
Depuração (limpeza) de detritos
Excesso de eletrólitos do plasma
Prejuízo na função renal
Prejuízo na 
regulação e 
excreção
Insuficiência renal
Insuficiência renal ou "falência renal" é uma
condição clínica, onde os néfrons estão com
baixa funcionalidade.
Insuficiência renal
Insuficiência renal aguda (IRA)
Redução aguda da função renal em horas ou dias
Diminuição no ritmo de filtração glomerular
Disfunções no controle do equilíbrio hidro-eletrolítico e ácido-básico
Insuficiência renal crônica (IRC)
Total perda da capacidade excretora
Se instala gradativamente
Não reversível
Insuficiência renal aguda (IRA)
Pré-renal
Renal
Pós-renal
Diminuição ou interrupção da filtração glomerular
IRA Pré-renal
Mais comum – 40% a 60%
Não há defeito estrutural nos rins
Ausência de perfusão sanguínea adequada no capilar renal
 Diminuição no suprimento de sangue - Hipotensão
Insuficiência renal
IRA Pós-renal
Menos frequente – 2% a 4%
Obstrução dos órgãos excretores
Importância do diagnóstico para a reversibilidade da 
insuficiência renal
Insuficiência renal
IRA - Renal
Todas as formas de lesões recentes ao parênquima renal
Mais frequente - 70% dos casos
Problemas no próprio rim
Infecção
Toxinas ou medicamentos
Rabdomiolise (rompimento do tecido muscular) - a liberação resultante de
mioglobina no sangue afeta os rins
Hemólise (rompimentos de hemácia)
Hiperparatiroidismo primário
Insuficiência renal
 IRA - Renal
Obstrução na saída da urina
Sonda vesical mal posicionada
Cálculo renal obstruindo o ureter
Ligadura cirúrgica do ureter
Insuficiência renal crônica (IRC)
Ausência de urina - acúmulo de resíduos
Recorre a hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante
Causas:
Doença de Berger ou nefropatia por IgA
Nefrite mensagial proliferativa
 Glomerulonefrite crônica
 Hematúria (sangue na urina)
Glomerulonefrite
 Destruição dos glomérulos renais
Hipertensão
Diabetes mellito
 Ausência de insulina – glicose na circulação sanguínea
Insuficiência renal
Insuficiência renal crônica (IRC)
Causas
Amiloidose
Deposito de pedaços de proteínas ao redor dos vasos sanguíneos
Lúpus eritematoso sistêmico (LES)
Doença auto-imune do tecido conjuntivo
Sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo resultando em inflamação e
dano tecidual
Doença dos rins policísticos
Presença de vários cistos em ambos os rins
Insuficiência cardíaca crônica
Insuficiência renal
Consequências
O suprimento insuficiente de sangue renal pode levar à aterosclerose que estreita e endurece as artérias renais
Dificultando ou parando o fluxo renal
Ausência de eritropoietina - não consegue estimular a produção de eritrócitos - pode levar a uma intensa anemia
no organismo.
Pacientes portadores de insuficiência renal crônica, na maioria das vezes apresentam anemia;
Insuficiência renal
Retenção de produtos residuais - causa intensa toxidade no sistema digestivo: náusea, vômito, diarreia e úlceras
Ação tóxica dos metabólitos acumulados sobre o sistema nervoso central
Podem levar a alterações mentais - insônia, diminuição da atenção, chegando a convulsões e coma
Principais doenças do Trato urinário (ITU)
Cálculo renal ou Litíase ou Urolitíase
Depósito de sais minerais nos rins (oxalato de cálcio, fósforo, ácido úrico).
Causa
Deficiência genética na excreção dos sais.
Dieta rica em sais – leite e derivados.
Pouca ingestão de líquido
 Infecções urinárias
Obstrução das vias urinárias
Hiperparatiroidismo
Tratamento
Cirurgia
Litotripsia – tratamento não invasivo que quebra as pedras renais.
Enurese
Micção involuntária durante o sono que afeta crianças até o 5 anos e idosos, 
normalmente noturna
Origem
Hereditariedade
 Insuficiência da vasopressina
 Subdesenvolvimento do diafragma pélvico
Estenose
Estreitamento das estruturas tubulares
Afeta o ureter e a uretra
Causas
 Colesterol, traumatismos após exames, infecções mal cicatrizadas
Complicações
Dificuldade de micção
 Pode originar doenças mais graves 
Principais doenças do Trato urinário (ITU)
Multiplicação bacteriana em qualquer segmento do aparelho urinário
Prevalência de 5%
Mais comum em raça branca e em crianças de 3 – 4 anos
Mais comum no sexo feminino
Maior proximidade da uretra com o ânus; Ato de limpar-se de trás pra frente
Menor comprimento da uretra
Uso de roupas apertadas
As infecções geralmente ocorrem por via ascendente
Fatores de risco
Infecções diversas; Predisposição genética
Uso abusivo de exames por sondas
Pedras nos rins
Principais doenças do Trato urinário (ITU)
 Cistite
Infecção bacteriana aguda da bexiga
Sintomas: disúria (sintomas: dor, ardor ou desconforto ao urinar), polaciúria (aumento da
micção com diminuição do volume), urgência miccional, sensação de esvaziamento
incompleto, hematúria e dor pélvica
Pielonefrite
Infecção bacteriana aguda dos rins
Sintomas: disúria, polaciúria, dor lombar, febre e calafrios, náuseas e vômitos
Qual a importância de um tratamento com urgência da ITU?
Risco de disseminação da infecção dentro do organismo - septicemia
Principais doenças do Trato urinário (ITU)
Situação-problema
Uma pessoa com dor intensa na região abdominal e nas costas, com náuseas
e oscilação de pressão arterial, procura o atendimento médico. Após
realização de exames, foi identificada a presença de cálculo renal no ureter
direito.
Como a pedra nos rins ou cálculo renal apresenta um diâmetro que não
consegue ser expelido pela uretra através da urina, isto levou o paciente a ter
uma infecção renal.
Situação-problema
Quais as recomendações iniciais para melhorar o quadro clínico do
paciente?
Com base nestas informações, justifique o porquê da necessidade de se
realizar uma cirurgia para retirada desse cálculo renal.
BONS ESTUDOS!

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