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Questões de revisão para VA1
PERÍODO: 10º A – Noite 
DISCIPLINA: Direito Internacional Privado
PROFESSORA: 
VALOR: 03 pontos
1 – Quais as formas de saída compulsória do migrante no Brasil?
As formas de saída compulsória do migrante no Brasil são três: a Repatriação, a Deportação e a Expulsão. Localizadas nos artigos 49, 50 e 54 da Lei 13.445/2017.
2 – O que diferencia a deportação da expulsão?
A Deportação acontece quando ocorre irregularidade administrativa, quando alguns requisitos formais não foram preenchidos corretamente pelo migrante. 
A expulsão acontece quando há o cometimento de crimes como por exemplo o genocídio e outros elencados no §1º do art.54 da Lei 13.445/2017.
3 – O que são repatriação, deportação e expulsão coletivas?
A Repatriação, Deportação e a expulsão coletivas são aquelas que não individualizam a situação migratória irregular de cada pessoa. Porém não pode ser feito esse procedimento segundo o art 61 da Lei 13.445/2017.
4 – Em qual situação comum aos institutos é vedada a repatriação, a deportação e a expulsão?
Quando subsistirem razões para acreditar que a medida poderá colocar em risco a vida ou a integridade pessoal. Conforme art 62 da Lei 13.445/2017.
5 - Qual o pré-requisito para a expulsão do indivíduo que é tido como refugiado no Brasil?
O refugiado devidamente registrado apenas será expulso por motivos de segurança nacional ou de ordem pública. Conforme artigo 36 da Lei 9474/97
6 – Em quais casos é vedada à repatriação? Cabem exceções?
É vedada a repatriação à pessoa em situação de refúgio ou de apatridia, de fato ou de direito, ao menor de 18 (dezoito) anos desacompanhado ou separado de sua família. E nem, em qualquer caso, medida de devolução para país ou região que possa apresentar risco à vida, à integridade pessoal ou à liberdade da pessoa. 
A exceção serão os casos em que se demonstrar favorável para a garantia de seus direitos ou para a reintegração a sua família de origem, ou a quem necessite de acolhimento humanitário. Conforme art.49 § 4º da Lei 13.445/2017.
7 – Se o apátrida não quiser adquirir a nacionalidade brasileira, ele será deportado do Brasil. Essa assertiva é falsa ou verdadeira?
FALSA, o apátrida reconhecido que não opte pela naturalização imediata terá a autorização de residência outorgada em caráter definitivo. Conforme artigo 26, § 8º da Lei 13.445/2017
8 – Em quais situações legais e constitucionais o sujeito pode ser extraditado?
O brasileiro naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Conforme art. 5º, inciso LI da Constituição Federal de 88.
9 – Em quais situações constitucionais e legais é vedada a extradição? 
A Constituição Federal prevê a extradição no caso de brasileiro naturalizado em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Já a vedação, acontece no caso do brasileiro nato e ao estrangeiro por crime político ou de opinião.
10 – O que representam a “dupla tipicidade” e a “dupla punibilidade” dentro do tema Extradição? 
A "dupla tipicidade" significa que somente haverá extradição se a conduta atribuída ao extraditando revestir-se de tipicidade penal e for punida no Brasil quanto no Estado requerente (importa a conduta praticada e não a designação formal do tipo penal, que pode ser diversa nos dois Países).
11- Qual o critério (critérios) do governo Brasileiro, caso receba pedidos de extradição de mais de um Estado sobre o mesmo indivíduo? 
A lei 13445/2017 prevê em seu artigo 85, que caso o governo Brasileiro receba pedidos de extradição de mais de um Estado, pelo mesmo fato, terá preferência o pedido daquele em cujo território a infração foi cometida. Ainda neste artigo, tem previsão que:
§ 1º Em caso de crimes diversos, terá preferência, sucessivamente:
I - o Estado requerente em cujo território tenha sido cometido o crime mais grave, segundo a lei brasileira;
II - o Estado que em primeiro lugar tenha pedido a entrega do extraditando, se a gravidade dos crimes for idêntica;
III - o Estado de origem, ou, em sua falta, o domiciliar do extraditando, se os pedidos forem simultâneos.
§ 2º Nos casos não previstos nesta Lei, o órgão competente do Poder Executivo decidirá sobre a preferência do pedido, priorizando o Estado requerente que mantiver tratado de extradição com o Brasil.
§ 3º Havendo tratado com algum dos Estados requerentes, prevalecerão suas normas no que diz respeito à preferência de que trata este artigo.
12 - Uma vez autorizada a extradição, qual o prazo para o Estado requerente dar início ao processo de retirada do extraditando? O que ocorre se o prazo for esgotado sem que a retirada tenha sido feita?
O prazo para o Estado requerente dar início ao processo de retirada do extraditando será de 60 (sessenta) dias, contado da data em que tiver sido cientificado da prisão do extraditando, nos termos do artigo 84, §4º da Lei de Migração. 
Nos casos que o prazo for esgotado sem que a retirada tenha sido feita, o extraditando deverá ser posto em liberdade, não se admitindo novo pedido de prisão cautelar pelo mesmo fato sem que a extradição tenha sido devidamente requerida (§5º do art. 84 da Lei de Migração).
13 - Qual o papel do STF ao receber um pedido de extradição? 
O papel do STF, nos termos do artigo 86 da Lei de Migração, após ouvir o Ministério Público, poderá autorizar a prisão albergue ou domiciliar ou determinar que o extraditando responda ao processo de extradição em liberdade, com retenção do documento de viagem ou outras medidas cautelares necessárias, até o julgamento da extradição ou a entrega do extraditando, se pertinente, considerando a situação administrativa migratória, os antecedentes do extraditando e as circunstâncias do caso.
14 – No que diferem os asilados dos refugiados? 
O asilo está associado a questões político particulares. Asilado, assim como o refugiado, é alguém perseguido em seu país de origem que se abriga em outro. Entretanto, a legislação e o processo são diferentes em cada um desses casos. O asilo não depende de um trâmite técnico em um órgão específico e pode ser concedido pela via diplomática, pelo Presidente da República (ou pela entidade máxima do Estado).
O status de refugiado é caracterizado por uma legislação internacional específica que garante proteção aos indivíduos nesta situação.
Além disso, o asilo é concessão e o refúgio é reconhecimento.
Nos termos do art. 27, da Lei Migração, o asilo político, que constitui ato discricionário do Estado, poderá ser diplomático ou territorial e será outorgado como instrumento de proteção à pessoa.
 O art. 1º (Estatuto dos Refugiados), Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:
I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;
II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior;
III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país. 
15 – Em quais situações, a CF 1988 considera o sujeito como brasileiro nato?
Nos termos do artigo 12 da Constituição Federal, são brasileiros: 
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingidaa maioridade, pela nacionalidade brasileira;     
16 – Se a criança nascida no exterior, filho de pai ou mãe brasileira, que não esteja a serviço da República Federativa Brasileira, não for registrada no consulado brasileiro, será considerada nacional? Fundamente.
Neste caso sim, desde que a criança venha a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

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