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As diferenças individuais do desenvolvimento e seu impacto sobre a formação da personalidade Tipos de desenvolvimentos: · Qualitativos: quando existem mudanças na identidade (mudança de personalidade, opções de vida modificadas, etc). · Quantitativos: quando existe um simples incremento em uma característica prévia existente (a estatura, por exemplo). Dimensões do indivíduo a serem desenvolvidas: 1. Dimensão físico-biológica. 2. Dimensão Intelectual 3. Dimensão da personalidade. 4. Dimensão das relações sociais. Tipo de influências no desenvolvimento humano: 1. Influências normativas e não normativas: as primeiras são as características similares e comuns à maioria das pessoas de um mesmo ambiente e as segundas são os aspectos esporádicos e atípicos que também podem surgir. 2. Influências relacionadas com o contexto: · Microssistema: o ambiente imediato mais próximo (lar, vizinhança, colégio, pais, irmãos). · Mesossistema: a relação entre estes ambientes. · Exossistema: os grandes sistemas ambientais e institucionais (Estado, Igreja, Cultura). · Macrossistema: os valores proporcionados pelos exossistemas. Considerações essenciais para a compreensão do desenvolvimento humano: 1. Considerar o homem em toda a sua integralidade, sem deixar de lado nenhum aspecto de seu ser. 2. Levar em conta que existem fatores contínuos e outros descontínuos. 3. Considerar o acúmulo das experiências: costuma-se estabilizar o que se experimenta como bom e costuma-se tentar mudar o que se experimenta como mau. 4. Nem todas as dimensões crescem da mesma maneira. Existem repetições e fases de ajuste, assim como períodos críticos onde as experiências produzem maior impacto. 5. Os fatores pessoais modificam e especificam o desenvolvimento, assim como os fatores culturais do ambiente. Aprofundamento de alguns aspectos: A influência da herança genética e do ambiente. A educadora Diane Papalia, em diálogo com suas colaboradoras, afirma que “algumas influências sobre o desenvolvimento originam-se principalmente com a herança, os traços inatos ou características herdadas dos pais biológicos. Outras influências provêm principalmente do ambiente interno e externo, o mundo fora da criança, que começa quando ela ainda está no ventre materno e a aprendizagem que provém da experiência – incluindo a socialização, a indução da criança ao sistema de valores da cultura” (D. Papalia. (2009). Psicologia do desenvolvimento. México: McGraw Hill, P. 11). Praticamente em um único parágrafo reúne os fatores que influenciam o desenvolvimento humano. Pois bem, neste ponto (6.a) interessa-nos especialmente a relação entre a herança genética e o ambiente. Ela mesma se pergunta: “qual destes fatores – herança ou ambiente ─ tem mais impacto sobre o desenvolvimento? (…) A pesquisa a respeito de quase todas as características indica uma mistura de herança e experiência. Deste modo, embora a inteligência seja fortemente afetada pela herança, os fatores ambientais como a estimulação parental, a educação e a influência dos companheiros também influem neste sentido” (lug. cit. P. 12) Chegamos, então, a uma primeira e importante conclusão, embora obviamente incompleta, de que todos os fatores devem ser tomados em consideração para analisar o desenvolvimento pessoal. Talvez a pergunta não seja qual influencia mais, ou qual é mais importante e determinante, mas como se deu a complementaridade entre os dois ou mais fatores e como descobrir a influência de cada um deles na criança e seu processo. Caráter, relações emocionais e dimensão cognitiva: Acredito que estes fatores estão enquadrados dentro da herança genética e do ambiente. Poderíamos esquematizá-los como subtítulos deles, já que o caráter está influenciado pelas características herdadas, mas também pelo fluxo de informações desde o ventre materno. Do mesmo modo, as relações emocionais dependem muito do ambiente familiar, especialmente do pai e da mãe. Também será necessário observar a educação e os estímulos por parte dos pais, para estimular ou, pelo contrário, desacelerar a dimensão cognitiva da criança. Torna-se necessário também analisar o núcleo familiar em que a criança nasce e também a raça em que está inserida, inclusive pelo contexto cultural em que tal raça pode ser contextualizada e as reações para com ela.
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