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Aula 7 - Teorias sobre Escrituração Contábil

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Teoria da Contabilidade
Aula 7 - Teorias sobre escrituração contábil
INTRODUÇÃO
Nas últimas duas aulas, identiBcamos os critérios necessários ao reconhecimento do núcleo fundamental da Contabilidade – que
inclui ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas. Além disso, analisamos os processos de mensuração e
evidenciação desses elementos.
Nesta aula, estudaremos algumas teorias sobre a escrituração contábil, originadas das principais escolas do pensamento na área
de Contabilidade.
OBJETIVOS
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Reconhecer as teorias contábeis das escolas europeia, norte-americana e brasileira.
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TEORIAS DA ESCOLA EUROPEIA
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem: http://www.apcsp.org.br/
Sem dúvida, o maior pesquisador e escritor da escola europeia de Contabilidade no Brasil foi Francisco D’AuriaFrancisco D’Auria (glossário) (glossário)
(1841-1913).
Inicialmente, surgiu o método das partidas dobradas, que foi desenvolvido pelo Frei Luca Pacioli, na Itália, provavelmente entre os
séculos XIII e XIV. Esse método foi divulgado somente no século XV, quando a escola italiana se disseminou por toda a Europa. Já
a partir do século XIX, teve início o período cientíBco, no qual, pela primeira vez, a teoria da Contabilidade avançou com relação às
necessidades e à real complexidade das sociedades. Essa fase também apresentou seus expoentes máximos na Itália, que
dominou o cenário contábil até os primeiros 20 anos do século XX.
A seguir, apresentaremos alguns resumos sobre diversas teorias que compõem a escola europeia de Contabilidade.
TEORIA DAS CINCO CONTAS GERAIS
O autor desta teoria, De Granges, ditou sua regra:
“Debita aquele que recebe e credita aquele que fornece”.“Debita aquele que recebe e credita aquele que fornece”.
Como as relações de débito e crédito são pessoais, De Granges imaginou que todas as contas representam o comerciante.
Por isso, ele é devedordevedor quando recebe e credorcredor quando fornece.
TEORIA PERSONALISTA
Esta teoria se fundamenta no fato jurídico dos direitos e das obrigações em oposição, ou seja:
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A tradicional divisão da conta em seções de débito e crédito é comprovada por essa teoria, já que débito e crédito são situações
jurídicas ajustadas às relações de direitos e de obrigações entre pessoas.
Sob uma visão mais objetiva, na teoria personalista, as contas são consideradas pessoas e se dividem em:
1. Agentes correspondentes1. Agentes correspondentes – direitos e obrigações;
2. Agentes consignatários2. Agentes consignatários – bens;
3. Contas dos proprietários3. Contas dos proprietários – patrimônio líquido, receitas e despesas.
O esquema a seguir representa a relação entre esses atores:
Fonte:Fonte: popular business / Shutterstock
A teoria das cinco contas gerais não deixa de ser personalista, porque as contas representam pessoas.
TEORIA MATERIALISTA
Há vários teóricos da teoria materialista, mas podemos sintetizar sua fundamentação da seguinte forma: a dualidade débito-débito-
créditocrédito é abolida e substituída por carga-descargacarga-descarga, mais-menosmais-menos, positivo-negativopositivo-negativo, mutação ativa-mutação passivamutação ativa-mutação passiva –
salvo quando consideramos as relações jurídicas entre pessoas.
Na teoria materialista, as contas são os valores materiais e se dividem em:
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TEORIA MATEMÁTICA
Pela teoria matemática, temos:
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem:
A diminuição de débito se opera mediante adição ao crédito, que é negativo daquele, e a diminuição de crédito se opera por adição
ao débito.
Admitimos que essa teoria considera a substituição de débito e crédito pelos sinais + (mais)+ (mais) e - (menos)- (menos), transformando a
função em puras operações aritméticas de adição e subtração. A substituição teria fundamento lógico, mas fere um
convencionalismo muito antigo.
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TEORIA ECONÔMICA
De acordo com Iudícibus, Marion e Faria (2009), a ideia de valor implica as noções de riqueza e de economia. Logo, na teoria
econômica ou de contas a valor, deduzimos que:
DébitoDébito = valores ativos e diminuição de elementos passivos e diferenciais;
CréditoCrédito = valores passivos, diminuição de elementos ativos e aumento positivo de elementos diferenciais.
Sendo assim, temos:
Fonte:Fonte: popular business / Shutterstock
Portanto, o controlismo, o positivismo e o patrimonialismo aplicam-se a essa teoria. ABnal, a riqueza em ação e a riqueza
individualizada – patrimônio – são as matérias ou os objetos sobre os quais qualquer um desses três sistemas teóricos incide.
VÍDEO
Consciente ou inconscientemente, a Contabilidade tem sido aplicada aos patrimônios. De qualquer modo, a riqueza individualizada
é o objeto essencial dessa ciência.
Como vimos na aula 2, a história da Contabilidade é tão antiga quanto a história da humanidade. Por vezes, muitos utilizam as
abreviaturas a.C.a.C. e d.C.d.C. para se referirem ao patrimônio evidenciado, respectivamente, antes e depois da Contabilidade.
Assista ao vídeo a seguir, que apresenta uma parábola cuja história ilustra bem essa vida longa da Contabilidade:
COMO VOCÊ PÔDE OBSERVAR, A COLETA DE IMPOSTOS ERA FEITA DESDE
OS PRIMÓRDIOS DA CIVILIZAÇÃO.
POR ISSO, A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE É RETRATADA DIVERSAS
VEZES NA BÍBLIA.
Saiba mais
, Para saber mais sobre o assunto exposto no vídeo, leia o texto Atividade de coleta de impostos no período pós-republicano da antiga
civilização romana (galeria/aula7/docs/a07_t08a.pdf).
Baseada no monocontismo, a teoria patrimonial contempla a conta fundamental patrimônio, que é positivo (aumenta) ou negativo
(diminui). Logo, temos:
Criação ou aumento de valor ativo = débitoCriação ou aumento de valor ativo = débito → quando o fato é positivo;
Diminuição de valor ativo = créditoDiminuição de valor ativo = crédito → quando o fato é negativo;
Criação ou aumento de valor passivo = créditoCriação ou aumento de valor passivo = crédito → quando o fato é positivo;
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Diminuição de valor passivo = débitoDiminuição de valor passivo = débito → quando o fato é negativo;
Enriquecimento do patrimônio = créditoEnriquecimento do patrimônio = crédito → quando o fato é positivo;
Empobrecimento do patrimônio = débitoEmpobrecimento do patrimônio = débito → quando o fato é negativo.
Nessa teoria, usada pela Contabilidade atual, as contas se dividem em:
1. Contas patrimoniais1. Contas patrimoniais – bens e direitos, obrigações e patrimônio líquido;
2. Contas de resultado2. Contas de resultado – receitas e despesas.
TEORIA POSITIVA
As várias teorias estudadas correspondem à realidade, respeitados os conceitos que lhes servem de base. Umas, porém, são
incompletas – quando limitam a aplicação da Contabilidade ao comércio – e outras, particularizadas – quando admitem
determinado objeto.
Em sua obra célebre, Dumarchey (1914) enuncia os seguintes conceitos contábeis:
Débito, dever ou entradaDébito, dever ou entrada = todas as importâncias inscritas na coluna da esquerda de uma conta;
Crédito, haver ou saídaCrédito, haver ou saída = todas as importâncias inscritas na coluna da direita de uma conta.
Essas noções compõem, por assim dizer, o teorema da Contabilidadeteorema da Contabilidade.
TEORIAS DAS CONTAS DA ESCOLA EUROPEIA
Vejamos, agora, um quadro resumo das teorias das contas da escola europeiade Contabilidade:
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Fonte:Fonte: popular business / Shutterstock
Em função dos inúmeros trabalhos repetitivos e excessivamente teóricos, alguns autores passaram muito tempo sem aderir aos
princípios de pesquisa da escola europeia – apenas seguiam uma livre difusão de suas ideias.
TEORIAS DA ESCOLA NORTE-AMERICANA
Apesar de muitas teorias formuladas pela escola europeia, durante quatro séculos, a discussão sobre débito e crédito não
conseguiu harmonizar os conceitos, chegar a um acordo nem a uma teoria dominante.
A evolução da escola norte-americana apoiou-se em um sólido fundamento, cujos fatos incluem:
1. O grande avanço e reBnamento das instituições econômicas e sociais;
2. O desejo do investidor médio de estar permanentemente bem informado, colocando pressões não percebidas no curtíssimo
prazo, mas frutíferas nos médio e longo prazos, sobre os elaboradores de demonstrativos Bnanceiros, no sentido de que
evidenciem tendências;
3. O emprego, por parte do governo, das universidades e dos institutos de contadores, de grandes quantias para pesquisas sobre
princípios contábeis;
4. A atuação, desde muitas décadas, do Instituto dos Contadores Públicos Americanos (ICPA) em matéria de pesquisa contábil;
5. A criação do Financial Accounting Standards Board (FASB), em 19731973 (glossário) (glossário), e, há muitos anos, da SecuritiesSecurities
Exchange CommissionExchange Commission (SEC) (SEC) (glossário) (glossário), que tem propiciado grandes avanços na pesquisa sobre procedimentos contábeis.
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Fonte da Imagem:Fonte da Imagem: https://upload.wikimedia.org. Escritório do ICPA, em Durham, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Assim, o primeiro ponto favorável à escola norte-americana – pragmática – foi estabelecer o mecanismo de débito e crédito como
uma mera convenção, o que facilitou seu estudo e sua utilização. Outra grande contribuição dessa escola centra-se no positivismo,
com ênfase à Contabilidade Aplicada – principalmente à Contabilidade Gerencial.
Ao contrário dos europeus, não havia uma preocupação com a teoria das contas ou com o desejo de querer provar que a
Contabilidade é uma ciência. Como herança dos ingleses e transparência para os investidores das Sociedades Anônimas – e
outros usuários – nos relatórios contábeis, a auditoria também foi muito enfatizada.
Saiba mais
, Grandes quantias para as pesquisas no campo contábil também fomentaram novas teorias, como aquelas que se relacionam com a
governança corporativa. Por exemplo, o professor em dedicação exclusiva e o aluno em período integral valorizaram o ensino nos Estados
Unidos.
TEORIAS DA ESCOLA BRASILEIRA
Fonte da Imagem:Fonte da Imagem: Tarapong Siri / Shutterstock
A escola brasileira foi fortemente inspirada pela escola europeia. No Brasil, a Contabilidade evoluiu sob a inÄuência da escola
italiana, não sem aparecerem traços de uma escola verdadeiramente nacional, até que algumas Brmas de auditoria de origem
anglo-americana e outros grandes centros acabaram exercendo grande poder e revertendo a tendência, o que interveio na Lei das
Sociedades Anônimas do País.
Devido ao fenômeno inÄacionário, até 1994, desenvolvemos técnicas de correção avançadas, destacando-se a Correção Monetária
Integral: um aperfeiçoamento dos ajustamentos pela variação do poder aquisitivo da moeda (Price Level Accounting), que, hoje, é
adotado por órgãos internacionais.
Por fatores estruturais e conjunturais, antes de 1995, a situação brasileira estava sujeita a mudanças continuadas nos níveis de
preços de bens e serviços. Nesse período, a manutenção – por certo período de tempo – do valor inicial de registro contábil
subtraía signiBcativo poder informativo e previsional das demonstrações contábeis. Felizmente, essa situação mudou.
Como é útil e quase que mandatório expressar o último balanço em termos de moeda de Bnal de exercício, é necessário corrigir
todas as demonstrações contábeis de exercícios anteriores para o poder aquisitivo dessa moeda.
Assista, a seguir, ao vídeo com a palestra do professor Eliseu Martins sobre a necessidade de harmonização das normas da
Contabilidade no Brasil e no mundo:
VÍDEO
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Historicamente, a legislação brasileira tem-se adiantado sempre em relação aos proBssionais que a utilizarão, e isso é mais
sentido no campo contábil. Entretanto, nos últimos anos, a proBssão apresentou progressos marcantes. Agora, os proBssionais
formados em boas faculdades estão em condições de acompanhar toda essa evolução das normas – inclusive as normas do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
Mas a escola europeia contribuiu bastante com o estudo e a emissão das Normas Internacionais de Contabilidade – que vêm
sendo trabalhadas, mais recentemente, no mundo todo, o que fortalece a Contabilidade. Da mesma forma, o Brasil tem participado
ativamente dos encontros internacionais, colaborando com o desenvolvimento de novas metodologias na área – como foi o caso
do método da equivalência patrimonial, sobre o qual já discutimos na aula 2.
ATIVIDADE PROPOSTA
No que diz respeito à natureza de cada conta e dos mecanismos de débito e crédito nela utilizados, analise a seguinte aBrmação:
“As contas de natureza devedora – como o passivo e a receita – têm seus saldos aumentados por meio de“As contas de natureza devedora – como o passivo e a receita – têm seus saldos aumentados por meio de
débitos e diminuídos por meio de créditos”.débitos e diminuídos por meio de créditos”.
Essa aBrmação é verdadeira ou falsa? JustiBque sua resposta.
Resposta Correta
1. O plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido
que permite obter as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e de demonstrações contábeis conforme as
características gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos de Contabilidade. Essa estrutura é inÄuenciada
pela teorias das contas, que explicam a representação e a classiBcação das contas contábeis. Dessas teorias, as principais são:
I.Personalista
II. Materialista
III. Patrimonialista
IV. Fundamentalista
Entre os itens anteriores, estão CORRETOS:
I e II
I, II e III
II, III e IV
I, II, III e IV
JustiBcativa
2. A evolução do pensamento cientíBco em Contabilidade foi marcada pela contribuição de diversos pensadores, que culminou no
desenvolvimento das chamadas teorias das contas, as quais dividem as rubricas contábeis em grandes grupos. A respeito desse
assunto, podemos aBrmar que:
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A teoria materialista divide as contas em integrais e diferenciais.
A teoria materialista divide as contas em materiais e de resultado.
A teoria personalista divide as contas em contas do proprietário e contas dos agentes consignatários.
A teoria personalista divide as contas em contas do proprietário e contas dos agentes correspondentes.
JustiBcativa
3. De acordo com a teoria materialista, as contas são classiBcadas como:
Ativas e de resultado
Materiais e imateriais
Integrais e diferenciais
Patrimoniais e de resultado
JustiBcativa
4. A ciência da Contabilidade estabeleceu diversas teorias doutrinárias sobre as formas de classiBcar os componentes do sistema
contábil – as denominadas teorias das contas. Sobre o assunto, assinale a opção INCORRETA:
A teoria materialista divide as contas em integrais e de resultado.
Na teoria personalista, as contas dos agentes consignatários são aquelas que representam os bens no ativo.
De acordo com a teoria personalista, são exemplos de contas do proprietário aquelas que representam as receitas e as despesas.
Na teoria materialista, as contas traduzem simples ingressos e saídas devalores, que evidenciam o ativo – representado pelos valores
positivos – e o passivo – representado pelos valores negativos.
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JustiBcativa
5. Em conformidade com as teorias das contas, a conta veículos e as demais contas que representam bens, a conta capital e as
demais contas do patrimônio líquido são, respectivamente:
Conta de resultado, de acordo com a teoria materialista, e conta diferencial, de acordo com a teoria personalista.
Conta diferencial, de acordo com a teoria materialista, e conta dos proprietários, de acordo com a teoria patrimonialista.
Conta dos agentes consignados, de acordo com a teoria personalista, e conta diferencial, de acordo com a teoria materialista.
Conta dos proprietários, de acordo com a teoria materialista, e conta dos agentes consignados, de acordo com a teoria personalista.
JustiBcativa
6. Em se tratando do estudo da teoria das contas, indique aquela que as divide em contas do proprietário, dos agentes
consignatários e dos agentes correspondentes:
Materialista
Personalista
Patrimonialista
Fundamentalista
JustiBcativa
7. Analise a seguinte aBrmação: “A cada débito corresponde(m) um crédito ou créditos de igual valor”. Esse é o fundamento básico
do(a):
Balancete
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Teoria materialista
Método das partidas simples
Método das partidas dobradas
JustiBcativa
8. Conta é o nome técnico que identiBca cada componente patrimonial – bem, direito ou obrigação – e um componente de
resultado – receita ou despesa. Sobre as contas, assinale a opção CORRETA:
Ao contrário das contas do ativo, aquelas que representam o passivo – obrigações – diminuem quando são debitadas e aumentam quando
são creditadas.
De acordo com a teoria personalista – também conhecida como teoria econômica –, as contas representam valores materiais e são
classiBcadas como integrais e diferenciais.
A teoria patrimonialista considera o patrimônio como objeto da Contabilidade e classiBca as contas como contas dos agentes consignatários,
dos agentes correspondentes e do proprietário.
As contas do patrimônio líquido – capital, reservas, receitas e despesas – possuem o mesmo comportamento das contas do ativo, ou seja,
são debitadas quando seu valor aumenta, em virtude do fato contábil, e creditadas quando esse valor diminui.
JustiBcativa
9. Na evolução da Contabilidade, diversas escolas desenvolveram estudos especializados no campo das teorias das contas, com
destaque para as chamadas personalista, materialista e patrimonialista. Nos termos da escola patrimonialista, as contas são
classiBcadas como:
Ativas e passivas
Integrais e diferenciais
Patrimoniais e de resultado
Ativas, passivas e de resultado
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JustiBcativa
Glossário
FRANCISCO D’AURIA
D’Auria escreveu 23 livros. Entre suas principais obras, estão:
A Letra de Câmbio na Contabilidade;
Contabilidade mercantil;
Contabilidade Geral (Teoria da Contabilidade Patrimonial);
Revisão e perícia contábil – parte teórica;
Contabilidade de empresas diversas;
Organização e Contabilidade Patrimonial Doméstica – obra póstuma.
1973
Mesmo ano de criação do International Accounting Standards Committee (IASC) – hoje International Accounting Standards Board (IASB).
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SECURITIES EXCHANGE COMMISSION (SEC)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) norte-americana.

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