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Trabalho 01 - A história da Cartografia

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INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E DE AGRIMENSURA
André Fontana Weber
andrefontana.aluno@unipampa.edu.br
1901560623
História da Cartografia
Cartografia compõe um conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que orienta os trabalhos de elaboração de cartas geográficas. Seu significado foi registrado pelo historiador português Manuel Francisco Carvalhosa, 2º Visconde de Santarém, em 8 de dezembro de 1839, na cidade de Paris, e endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen (LIBAULT, 1975).
A Cartografia tem suas origens ligadas às inquietações que sempre se manifestaram no ser humano, pois o mesmo sempre teve curiosidade em conhecer o ambiente que o cerca. Assim podemos definir esta ciência, de acordo com Silva, 1998, como:
“Conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentações se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos ou ambientes físicos ou socioeconômicos, bem como a sua utilização”.
A Cartografia preocupa-se em apresentar um modelo de representação de dados para os processos que ocorrem no espaço geográfico. Porém para a confecção dos mapas que utilizamos o Geoprocessamento, por sua vez, representa a área do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais (ou manuais), através da vetorização, ou seja, desenhar através de linhas, pontos ou figuras geométricas sobre a paisagem para representar um ponto, área ou percurso; fornecidas pelos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), para tratar os processos que ocorrem no espaço geográfico. Desta forma, ocorre uma relação interdisciplinar entre Cartografia e Geoprocessamento.
O mapa é uma ferramenta indispensável para a localização de qualquer ser humano. As primeiras referências ao mapeamento pelo homem datam a antiguidade, tais como as representações em mosaicos representando cheias do Egito (Rio Nilo), campos de caça, paredes de cavernas (MICELI, 2014).
Figura 1 - Representação de pinturas rupestres
Link de acesso ao site: https://prehistoria.tumblr.com/
Com a evolução social, a produção de mapas se tornou uma expressão da cultura dos povos, e seu emprego deixou de ser especificamente uma forma de localização e passou a ser empregado como instrumento político-ideológico utilizado como instrumento de poder, especialmente por grupos sociais dominantes em várias sociedades no tempo e no espaço (FREIRE; FERNANDES, 2010).
Durante a expansão das navegações, caravela, o astrolábio e bússola faziam parte dos instrumentos para levantamentos de dados sobre as terras dominadas e a descobrir. Homens de coragem se aventuravam ao mar para efetuar viagens em busca de novas rotas, minérios e novas terras incentivavam a pesquisa cartográfica e levou aos grandes descobrimentos que marcaram o Renascimento (CAMPOS, 2017).
Figura 2 - Portuiano do Índico inserido no chamado Atlas Miller de Lopo Homem-Reineis (1519).
Fonte: Portugal na Abertura do Mundo (“1991,3.” ed.) - Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, p. 57. 
A produção de detalhes e informações demonstra que os conhecimentos do engenheiro cartógrafo e agrimensor, já no período das grandes navegações, eram de grande valia para os reis ampliarem os seus domínios sobre as terras, considerando que a transmissão desses conhecimentos para inimigos teria um alto preço, podendo leva-los à morte. Alguns desses detalhes incluem aspectos sobre território físico, rotas, religiões, ritos, espaços protegidos, etc.
A partir da cartografia impressa, torna-se de um conhecimento corriqueiro, anteriormente impedido pelo poder político de governantes. Os avanços tecnológicos deixaram a cartografia mais técnica e rica em detalhes.
Considerações finais
O vídeo reforça a ideia da cartografia como linguagem universal e histórica, capaz de contar a história dos descobrimentos, dos mais variados grupos social. Reflete as formas de cultura e expressão de modos de pensar e agir dos organismos políticos.
Reforça-se sempre o trabalho do Engenheiro Cartógrafo e Agrimensor como profissional responsável por oferecer produtos cartográficos capazes de trazer aos gestores e à população ferramentas de geolocalização para a construção de estratégias e tomada de decisão para melhoria da qualidade de vida, orientação e tática. Nesse sentido, na formação educacional formativa, deve-se buscar o contato com a maior quantidade de informações e procedimentos para suprir as demandas do mercado e ofertar serviços com qualidade e confiabilidade, deixando na história a marca registrada dos avanços da história humana.
Referências adotadas:
CAMPOS, A. C. Uma breve evolução da cartografia na história da sociedade. 23 p. 2017.
FREIRE, N. C. F.; FERNANDES. A. C. A. Mapas como expressão de poder e legitimação sobre o território: uma breve evolução histórica da cartografia como objeto de interesse de distintos grupos sociais. Portal da Cartografia, Londrina v. 3 n. 1, p. 83 – 104 p. 2010.
LIBAULT, C. O. A. Geocartografia. Ed. Nacional/EDUSP, São Paulo, 1975.
MICELI, P. História: A história da cartografia e a importância dos mapas. UNIVESP, São Paulo, 30:31 mn, 16. Dez. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Ls-DTif6QKg>. Acesso em: 18. Set. 2020.
SILVA, I. F. T. – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Noções Básicas de Cartografia. IBGE, Rio de Janeiro, 1998.

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