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FAETI – FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA IRACAEMA 
Graduação Bacharel em Educação Física
Mônica Santiago
TÉCNICAS DA NATAÇÃO E SEUS MOVIMENTOS
Jau/SP
2018
9
Mônica Santiago
TÉCNICAS DA NATAÇÃO E SEUS MOVIMENTOS 
Monografia apresentada como exigência parcial de avaliação para conclusão do Curso de Aproveitamento de Estudos em Educação Física pela FAETI - Faculdade de Educação e Tecnologia Iracema/SP, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em educação física sob a supervisão da orientador Professor Cezar Augusto Figueiredo Bezerra..
Jau/SP
 2018
FAETI – FACULDADE DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA IRACEMA 
MÔNICA SANTIAGO
TÉCNICAS DA NATAÇÃO E SEUS MOVIMENTOS
APROVADA EM ______/______/_______
BANCA EXAMINADORA
(Nome do orientador)
_______________________________________
ORIENTADOR
_______________________________________
PROFESSOR (A)
________________________________________
PROFESSOR (A)
GUIMARÃES, Lucimeire Costa de Souza. 
Curso: Aproveitamento de Estudos em Pedagogia
FALC – Faculdade da Aldeia de Carapicuíba.
Orientação: Profa. Andréa Gonçalves
Paginas: 50 ou mais
Monografia apresentada como exigência do curso de Pós-Graduação (lato sensu) para obtenção do título de Licenciado em Aproveitamento de Estudos em Pedagogia.
Palavras-chave: jogo/brincadeira. Educação Infantil. 
“Os nossos pais amam-nos porque somos seus filhos, é um fato inalterável. Nos momentos de sucesso, isso pode parecer irrelevante, mas nas ocasiões de fracasso, oferecem um consolo e uma segurança que não se encontram em qualquer outro lugar.”
Bertrand Russell
RESUMO
A brincadeira deve fazer parte da vida da criança desde o seu nascimento. Toda criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para suas necessidades básicas através das brincadeiras a possibilidade de aprendizagem é muito mais fácil e rápido, além de ajudar no seu desenvolvimento físico, social e intelectual. Por meio de brincadeiras e jogos as crianças desenvolvem capacidades que não poderiam ser construídas pelos adultos, mas somente através de vivências que trocam espontaneamente, também amadurecem competências para a vida coletiva, oriundas da interação, e das experiências de certas regras e papéis sociais. A brincadeira é uma ação preexistente na vida infantil e pode ser utilizada como apoio no aprendizado, necessitando apenas de um olhar mais cuidadoso do professor para que tenha estratégias de ensino que o auxilie em seu desenvolvimento para que não se torne somente o brincar por brincar.
Palavras-chave: jogo/brincadeira. Educação Infantil. 
ABSTRACT
The game should be part of a child's life from his birth. Every child should be able to take advantage of the educational opportunities facing their basic needs through play the possibility of learning is much easier and faster, and help in their physical, social and intellectual development. Through play and games children develop skills that could not be built by adults, but only through exchanging experiences spontaneously, also mature skills to collective life, arising from the interaction, and the experiences of certain rules and social roles. Play is a pre-existing action in children's life and can be used as support in learning , requiring only a more careful look at the teacher for having teaching strategies that assist in their development so that does not become only the play by play .
Keywords: game / play. Early Childhood Education.
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO	9
1. A cultura do brincar 	10
1.1. A História do brincar 	10
1.2 O brincar como linguagem universal	12
2. A importância do brincar no desenvolvimento infantil	13
3. História da educação infantil e Legislação	18
3.1. O que são brincadeiras? 	20
3.2 Interação e conhecimento das manifestações e tradições 
culturais brasileiras	22
3.3. O que são jogos? 	22
3.4 Algumas brincadeiras e jogos	22
4. Análise e interpretação dos resultados 	54
CONSIDERAÇÕES FINAIS 	58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	59
INTRODUÇÃO
	O tema escolhido tem como objetivo analisar o uso do brincar na Educação Infantil, refletindo sobre o desenvolvimento da criança enquanto brinca.
	Assim, analisando o brincar na Educação Infantil, este trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância do brincar como um dos meios mais eficazes para a aquisição da aprendizagem.
	O desenvolvimento da criança acontece através da brincadeira, por isso ela precisa brincar para crescer e conhecer o mundo que a cerca.
	 O brincar estimula a interação, a curiosidade e a criatividade, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que a criança é quem a constrói com a manipulação e a observação.
	Quando brinca, a criança adapta o mundo a si mesmo e cria novas experiências de aprendizagem.	Na escola, quando brincam, criam uma motivação positiva e uma aprendizagem mais efetiva, prazerosa e duradoura.
	Precisamos refletir mais sobre o brincar em nossas escolas, permitindo que os alunos aprendam brincando, somente assim teremos um sistema educacional onde as crianças possam pensar por si mesma, que sejam críticas e sejam sujeitos atuantes na sociedade .
	Pretende - se buscar a resposta para as seguintes perguntas: Por que a criança deve brincar e o que a brincadeira lhe proporciona?
	Pelo fato do “Brincar ser um instrumento rico em nossas escolas, surgiu então o interesse em um estudo mais aprofundado sobre o assunto além disso as suas vantagens no sistema de ensino – aprendizagem. Este trabalho pretende ajudar alguns educadores em seu cotidiano.
1 – A Cultura do brincar 
	1.1. A História do brincar 
		O brincar está presente em diferentes tempos e lugares. As brincadeiras fazem parte da vida cotidiana da criança, pois ela usa o seu imaginário para recriar situações em diferentes contextos e é algo espontâneo e prazeroso.
		As brincadeiras estão presentes na vida do ser humano desde os achados arqueológicos do século IV a.C, na Grécia , em que se descobriram bonecos dentro de túmulos de crianças. As brincadeiras e jogos apresentam – se em obras tão diferentes como: a Odisseia de Ulisses e no quadro de jogos infantis de Pieter Brughel, pintor do século XVI; Nessa tela datada de 1560 são apresentadas cerca de 84 brincadeiras, as quais até hoje são encontradas em nossa sociedade.
		A sociedade até nos dias de hoje considera a brincadeira como algo inato e não aceita isso como parte da infância da criança, mas a educação das crianças está vinculada a várias maneiras de se brincar.
		Na antiguidade as crianças participavam das mesmas brincadeiras que os adultos, pois tinham o intuito de unir os laços afetivos e eram vistos como um meio de entretenimento e como forma de crescimento social.
		Os humanistas do Renascimento perceberam a importância dos jogos e das brincadeiras para preservar a modalidade das crianças aconselhando as como forma de bons, pois a sociedade associava as brincadeiras como forma de azar e vício.
		A sociedade passou a se preocupar com a saúde e a moral das crianças, então, surgiu à necessidade de elaborar uma proposta para os jogos especializados de acordo com a faixa etária de cada criança.
		Foi com o pensamento romântico que as brincadeiras param de ser vistas apenas como lúdico e passaram a ser vistas como espaço educativo.
		Segundo WAJSHOP (1995), pesquisadores como Comenius, Rousseau e Pestalozzi, contribuíram para a valorização da infância. Baseando numa concepção idealista e protetora da criança, propuseram uma educação dos sentidos, utilizando - se de brinquedos e centrada na recreação. Iniciou - se a elaboração de
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métodos para a Educação Infantil. Com essa ideia é que se passou a ser ver a educação das crianças pequenas com uma característica particular.
		Os pensadores Friedrich Fröebel, Maria Montessori e Ovide Decroly realizavam pesquisas a respeito da criança.Esses pesquisadores iniciaram a educação sensorial, utilizando se de jogo e materiais didáticos.
WAJSHOP (1999, p. 21 ) afirma que :..... 
 foram os primeiros pedagogos da educação pré - escolar a romper com a educação verbal e tradicionalista de sua época. Propuseram uma educação sensorial, baseada na utilização de jogos e materiais didáticos, que deveria traduzir por si a crença em uma educação natural dos instintos infantis.
		Segundo Kishimoto, (1999), Fröebel foi o primeiro educador que justificou o uso do brincar no processo educativo. Ele tinha uma visão pedagógica do ato de brincar. O brincar, pelo ato de brincar desenvolve os aspectos físicos, moral e cognitivo, entre outros, mas o estudioso defende a participação e a orientação do adulto para que esse desenvolvimento ocorra.
		As escolas que adotam as teorias froebelianas permitem o brincar como atividades orientadas e livres. Os brinquedos são vistos como forma de suporte para o aprender possibilitando que a criança tenha conhecimento e habilidades na sua aquisição .
		Durante a Guerra Civil no século XIX, apareceu, nas creches, o brincar supervisionado, pois ele era conhecido como forma educativa.
		O ato de brincar está presente na vida desde o ventre de sua mãe, pois o seu primeiro brinquedo é o cordão umbilical. A partir da 17º semana de gestação o bebê já começa a dar puxões e toques no cordão umbilical.
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1.2- O Brincar como Linguagem Universal
		Ao brincar a criança constrói a sua linguagem universal. A criança passa a maior parte do tempo brincando, pois é dessa forma brincando que elas vão compreendendo lentamente como funcionam as coisas que as rodeia e vão entrando no mundo adulto.
		O processo de socialização das crianças, que antes era visto como uma espécie de preparação para a fase adulta passou a ser entendida como uma experiência de autonomia da criança.
		É através da brincadeira que a linguagem infantil se destaca e é através dela que a criança constitui as suas práticas culturais no mundo na qual ela está inserida.
		Os brinquedos ajudam a estimular a imaginação e a criatividade das crianças e ajudam a construir a personalidade. As crianças crescem e se tornam autônomas. Os jogos envolve um certo conforto e ensinam as crianças a lidar com os ganhos e com as perdas. 
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2. A importância do brincar no desenvolvimento infantil
		Vygotsky e Wallon consideram que o desenvolvimento da criança é uma interação entre ambientes físicos - sociais historicamente elaborados, sendo que os membros dessa cultura, como pais, educadores e outros, ajudam a proporcionar à criança, a participação de diferentes atividades, levando - a para um saber construído pela cultura.
		A brincadeira é uma atividade que necessita de aprendizagem. A brincadeira gira em torno da cultura de cada criança, pois é através da sua realidade que a criança cria o seu imaginário. Quando brinca a criança envolve um processo de variedade, comportamento e oportunidades que está no seu mundo infantil.
		A criança que brinca tem mais facilidade em se comunicar e de se relacionar consigo e com os outros, ajuda no seu crescimento e ajuda a ter um relacionamento social, dando oportunidade de expressar - se com os seus sentimentos e as suas emoções.
		É muito importante as brincadeiras no desenvolvimento das crianças, pois ela consegue criar situações com o seu imaginário e, assim, ela apresenta novos comportamentos 
			 Segundo Froeberg (1987, pag. 36)
 o jogo infantil inclui as características : Simbolismo, representa a realidade e atitudes; Significações: permite relacionar ou expressar experiências; Atividade : As crianças faz coisas; voluntário ou intrinsecamente motivado: incorporar motivos e interesses; e episódio : metas desenvolvidas espontaneamente .
		Na hora em que a criança está brincando ela usa a sua imaginação e sua criatividade para criar os personagens, como a menina que pega uma boneca e brinca de mamãe e filhinha, ou um simples pedaço de pau a criança consegue transformá – lo em um cavalo de pau.
		Quando brinca, a criança se relaciona com o mundo imaginário e isso possibilita a sua interação com o mundo a que ela pertence.
		Ao brincar, o imaginário da criança, assume um papel muito claro e significativo como o simbolismo; a criança quando brinca transforma a brincadeira como se fosse uma peça de teatro onde ela é o personagem principal, improvisando a cena.
		No simbolismo, o imaginário passa a ser empregado como o faz de conta, que possibilita a criação da criança com o desenvolvimento cognitivo e afetivo enquanto brinca.
		O jogo possibilita que a criança crie suas próprias regras para brincar, isso ajuda no desenvolvimento das habilidades cognitivas, pois seja qual for o jogo, ela cria as suas regras para desenvolver a brincadeira.
		Segundo Piaget (1971), quando brinca , a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui.
		Quando a criança brinca, transforma a brincadeira em jogo simbólico que pode ser atribuído como individual ou coletivo, dependendo da imaginação de cada criança na hora da brincadeira. Observando uma criança brincando pode se perceber que a ela faz movimento e barulho com a boca, como se fosse de verdade e não só imaginário.
		Durante a brincadeira a criança imagina vários personagens e dependendo da brincadeira, chega até a ter amigos imaginários para brincar e conversar.
		Quando tem um grupo de crianças com idades diferentes, dependendo da brincadeira, irá interessar a todos, mas, nem sempre, pois quando a criança é pequena, não consegue esperar que seus desejos sejam realizados .
		A brincadeira pode ajudar as crianças no desenvolvimento das capacidades dos conhecimentos, das potencialidades corporais, afetivas e emocionais, o que contribuirá bastante na formação das crianças.
		Toda criança tem o direito de brincar, pois brincando ela se desenvolve bem melhor e isso ajuda para que ela desenvolva o seu imaginário e use a sua criatividade enquanto brinca.
		Quando brinca a criança se organiza espontaneamente usando a sua autonomia e com simples objetos ela usa a imaginação e transforma a brincadeira 
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do jeito que está imaginando que ela é, cria os personagens, as falas e faz a brincadeira ficar divertida.
Vygotsky ( 1998, p.130), afirma que:
..... a criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo contrário é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais.
É necessário ficar atento nas brincadeiras das crianças, embora quando brinca a criança busca o prazer sem culpa e sem medo, deve - se respeitar a seriedade e as espontâneas maneiras que ela tem de ser e de pensar enquanto brinca.
		Na hora de brincar a criança cria e recria o mundo imaginário o qual acha melhor para cada situação. Ao brincar, a criança se depara com o mundo adulto, que é cheio de limitações e regras.
		O brincar ajuda a criança a construir a sua própria história, a experiência lúdica que a criança adquire aparece como um processo histórico e cultural. A brincadeira é um momento em que a criança tem de se conhecer e de tomar conhecimento sobre si próprio e do mundo em que ela vive, criando vínculos com o cotidiano e de encontrar formas de agir em seu ambiente.
		A brincadeira é essencial para o desenvolvimento da criança. Brincando a criança desenvolve a sua criatividade, a sua coordenação motora e a sua socialização. As brincadeiras também podem ajudar no processo de aprendizagem das crianças. Quando uma criança tem a infância cheia de brincadeiras ela se torna um adulto mais seguro e confiante.
		Para a criança, a brincadeira é tão divertida que as outras coisas se tornam desinteressantes, como estudar. O estudo a criança assimila como algo já pronto e não precisa usar a sua imaginação, mas para a brincadeira ela precisa usar a sua criatividade para criar situações.
NEGRINE (1994, p 20) afirmaque:
quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré - história, construída a partir de suas vivências, grande parte dela através da atividade lúdica.
		Segundo o autor é preciso que o professor tenha conhecimento do saber que a criança já possui, pois eles trazem consigo o conhecimento que foi adquirido no ambiente familiar na sociedade em que está inserido.
		O professor deveria colocar mais brincadeiras em suas aulas, possibilitando que os alunos façam manifestações corporais e usem da sua ludicidade para se relacionar com mundo.
		O movimento espontâneo da criança ajuda na sua estruturação do conhecimento e ajuda a estimular a atividade construtiva da criança, por essa razão que as escolas deveriam disponibilizar mais brinquedos e jogos para os alunos, principalmente, as escolas de Educação Infantil.
		Quando o professor disponibilizar jogos em sala de aula os alunos se sentem mais motivados em realizar as tarefas. Com brincadeiras e jogos a aula se torna mais agradável e estimulante, pois o aluno tem a oportunidade de usar da sua criatividade.
		Infelizmente em muitas escolas hoje o brincar está ausente, é muito raro encontrarmos uma escola que está investindo no brincar das crianças, mas tem algumas escolas que deixou o brincar de lado, pois é considerada como uma perda de tempo.
		Na hora do recreio os alunos precisam conviver com muitas proibições, como não correr, não fazer barulho, sabendo que essa e a hora que eles têm de se interagir como os colegas, brincar, correr e colocar as brincadeiras em ordem.
		Hoje muitas crianças moram em lugares que não tem muitos espaços para brincar e só brincam quando estão na escola ou quando vão a algum parque de diversão. Eles usam o tempo que estão na escola para gastar a suas energias com os colegas.
		É através da brincadeira que a criança representa o seu discurso externo e constrói o seu próprio pensamento, se quer que a criança aprenda a observar as coisas ao seu redor, precisamos aprender a respeitar o tempo dela também.
		É o adulto que proporciona momentos agradáveis para as crianças, mas é indispensável que seja respeitando o momento de descoberta de cada 
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criança para que ela possa desenvolver a sua capacidade de concentração, assim como, a sua capacidade de interagir com as outras pessoas.
		Quando um adulto brinca com uma criança ele está fortalecendo os laços afetivos, é a maneira que algumas pessoas têm de manifestar o carinho que têm com as crianças. Para a criança quando os pais brincam junto com ela, a brincadeira fica mais interessante e também pode ajudar a esclarecer algumas dúvidas que as crianças têm. 
		A criança, quando brinca com um adulto, se sente desafiada e isso a leva a fazer descobertas e a vivenciar experiências novas e a brincadeira torna se mais estimulante.
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3. História da Educação Infantil e Legislação
		 As primeiras creches foram criadas no Brasil no final do século XIX e no início do século XX, que tinha como finalidade tirar as crianças das ruas e diminuir o índice de mortalidade infantil, essas creches tinham como objetivo ensinar os hábitos de higiene, morais entre as famílias em caráter assistencial.
		“Nessa época a criança não tinha um conceito bem definido, ela era concebida como um objeto descartável, sem valor de um ser humano” ( RIZZO , 2003, p. 37 ) .
		Com o avanço da industrialização, foi crescendo o número de mulheres de classe média no mercado de trabalho e aumentou o número de acidentes domésticos, mortalidade e desnutrição. É isso fez com que alguns membros da sociedade começassem a pensar em algum lugar onde as mães pudessem deixar os seus filhos.
		“Foi com essa preocupação que a criança passou a ser vista pela sociedade como um ser de sentimento filantrópico e começou a ser atendida fora da família “ (DIDONET, 2001, p. 13).
 As famílias que tinham mais condições financeiras pagavam babás para cuidar dos seus filhos, mais as classes mais pobres que não tinham condições deixavam os filhos sozinhos para trabalhar ou deixavam em creches de período integral que tinham que ser gratuitas ou cobrar um valor muito baixo para cuidar das crianças enquanto a mãe trabalhava.
		A educação permanecia assunto de família e a instituição brasileira mais duradoura de atendimento à infância teve seu início bem antes das creches que foi a roda dos expostos ou roda dos excluídos como ela era mais conhecida, esse era o local onde os filhos eram deixados pelas famílias essa roda tinha a forma cilíndrica e era fixada na janela das instituições e a identidade era preservada.
		A roda dos expostos foi à única instituição de assistência a criança abandonada no Brasil, que mesmo com os movimentos contrários a roda dos expostos durou mais de um século e foi só no século XX , já nos meados de 1950 que no Brasil resolveram acabar com as rodas dos excluídos.
		Mesmo com o trabalho que era desenvolvido nas casas de amparo, um números significativo de creches foram criadas, essas creches foram criadas, não pelo poder público, mas sim pelas organizações filantrópicas que tinham o atendimento voltado para as crianças pobres para cuidar das crianças enquanto a mãe trabalhava, pois elas não tinham com quem deixar os filhos.
		A sociedade defendia a criação do jardim da infância, pois acreditavam que os mesmos iram trazer vantagens para o desenvolvimento da criança.
		No final do século XIX, e na década de XX no Brasil, os jurídicos e médicos defendiam a infância moralmente e ambas tinham a intenção de combater o alto índice de mortalidade infantil.
		Os jardins de infância e as creches chegaram ao Brasil no final do século XIX, sua finalidade era o atender as camadas mais abastadas da população. Os primeiros jardins de infância foram fundados em 1875, no Rio de Janeiro e em 1877, em São Paulo que foram mantidas por instituições privadas.
		Os primeiros jardins de infância públicos foram inspirados nas propostas de Fröebel, criados em 1909, no Rio de Janeiro e também atendiam as crianças mais privilegiadas.
		Na década de 20 e 30 também foram criadas salas pré-primárias que funcionavam junto com as salas primárias, com tudo isso a expansão da educação pública foi se dando lentamente, mas só no final dos anos 70 que começou a se observar a expansão das creches e da pré – escolas no Brasil.
		 A expansão da educação infantil no Brasil se deu através da participação da mulher no mercado de trabalho que foi crescendo nas fábricas, e houve a necessidade de um lugar onde as operárias pudessem deixar os seus filhos, então iniciaram os movimentos das mulheres em busca de creches para deixar os seus filhos.
		Surgiram então as creches que tinham como foco em só cuidar, mas nos anos 80 as mulheres intelectualistas passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os governos que prometeram creches em suas campanhas eleitorais.
		A educação infantil teve seu reconhecimento em 1988, quando foi colocada como parte integrante da Constituição, mas em 1990, com o Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA, Lei federal 8069/90), entre muitos direitos estava o de atendimento em creches e pré - escolas para as crianças de até 6 anos de idade.
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		A constituição fez no Brasil, pela primeira vez, uma referência aos direitos das crianças, que não eram aqueles direitos da família, mas também uma constituição que defendia claramente o direito da criança de 0 a 6 anos de idade .
		A criação da Comissão Nacional de educação Infantil (CNEI), queria implementar as políticas na área, atuando em 1993 a 1996, mas em 1994, aconteceu a Conferência Nacional de educação Infantil que aprovou a educação para todos.
		O atendimento em creches e pré-escolas entrou em debate em torno da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), período que durou até os meados da década de 90. Nesta época sem a aprovação da LDB, o Ministério da Educação em conjunto com outros segmentos defendia a política nacional para a educação infantil.
		A Constituição de 1988, do Estatuto da Criança edo Adolescente em 1990 (ECA, Lei Federal 8069/90) e da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, (lei 9394/96), a Educação Infantil passou a ser a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, atendendo as crianças de 0 a 6 anos de idade, propondo a Municipalização e a Educação Infantil passou a ser de responsabilidade dos Municípios.
3.1. O que são brincadeiras?
		Brincadeira é uma atividade que a criança adquire desde o seu nascimento, inicialmente ela não tem uma aprendizagem pré-definidas. Como a criança é um ser em desenvolvimento, suas brincadeiras se estruturam conforme o momento em que ela brinca.
		Uma criança de seis meses e uma de três anos se expressam, se comunicam e se relacionam com o ambiente de modo diferente. No decorrer do seu desenvolvimento a criança vai criando novas competências para se atualizar no mundo a qual ela faz parte.
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Brincadeiras Recreativas
      		As brincadeiras recreativas distinguem dos jogos, por terem regras. As brincadeiras recreativas não necessitam quadras, tabuleiros e nem de peças para participar delas. As brincadeiras por serem livres e soltas ela proporcionam certa liberdade para a criança, pois elas brincam para gastar suas energias e se divertirem.
		Às vezes as crianças usam brinquedos em seus jogos, mas esses brinquedos são vistos pelos adultos como um objeto que auxilia na brincadeira, mas para a criança isso vai além de uma simples brincadeira, pois ela faz da brincadeira um simulador da realidade como o menino que pega um pedaço de pau e brinca de cavalo e a menina que brinca com a boneca de mamãe e filhinha.
Brincadeiras do Convívio Social
		O termo brincadeira é utilizado, quando se fala em relações sociais,onde o objetivo é claro e bem divertido. As brincadeiras também podem ser educativas com regras estabelecidas e com objetivos, as crianças que brincam são mais estimuladas a terem responsabilidades entre outros valores.
		As brincadeiras contribuem muito para o desenvolvimento das crianças, pois ela traz muitas vantagens para a vida da criança e ajuda no seu desenvolvimento da criatividade e da coordenação motora além do estimulo a imaginação, pois não importa a faixa etária e nem o tipo de brincadeira a criança sempre utiliza o seu imaginário para brincar.
Brincadeiras antigas
			Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as crianças de hoje tem e, por isso elas precisavam usar a sua criatividade para criar os seus próprios brinquedos e suas brincadeiras. Usavam troncos de madeiras, pedrinhas, palitos e legumes para fazer animais para brincar, além das brincadeiras de amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, empinar pipas, entre outras brincadeiras que divertiram as crianças durante décadas.
		O jogo é o seu meio de comunicação e aprendizagem, por meio dele a criança terá mais oportunidade de desenvolver o seu esquema corporal e outras 
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habilidades. As brincadeiras antigas estão ligadas aos costumes populares que ajudam a promover a socialização.
3.2. Interação e conhecimento das manifestações e tradições culturais brasileiras
A riqueza cultural do Brasil propicia diversidade de manifestações de tradições do folclore, com as festas do boi bumbá, maracatu, congada, festas juninas, carnaval, reisado, entre outros, e objetos que acompanham essas expressões, como os instrumentos musicais, os objetos e as fantasias. As crianças podem construir um boi bumbá para brincar. Uma caixa de papelão, ornamentada, com um buraco, para que a criança entre dentro dela e a carregue em seu corpo, dá vida ao “boi”, construído com sucata, uma forma divertida de entrar nas tradições culturais. Contar histórias, aprender as músicas e danças que acompanham as tradições, para que a criança penetre no significado dessas culturas. 
3.3. O que são jogos?
	Jogo é toda e qualquer atividade em que exista um jogador, e são criadas as regras. Geralmente os jogos têm poucas regras e elas são bem simples. As regras definem o início e o fim do jogo.
	Ele também pode envolver dois ou mais jogadores, entre eles estão os adversários. É muito importante que um jogo tenha adversário interagindo, tendo como resultado a interação.
	O jogo possibilita que a criança aprenda o que é ganhar e perder e que isso faz parte da vida dela e de seu desenvolvimento. Sentados em grupo as crianças brincam de acordo com as regras de cada jogo preestabelecidas por todos.
	
3.4. Algumas brincadeiras e jogos
	Algumas brincadeiras antigas serão apresentadas, dando a sua origem, a forma de brincar e a sua aceitação entre as crianças.
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de interaçultadotenha
poucas regras educadores em seu cotidiano.nça com S
Amarelinha
		A amarelinha é uma brincadeira muito antiga é faz parte do folclore brasileiro. O nome amarelinha vem do francês marelle, que foi adaptado e associado ao amarelo e ao diminutivo, mas mesmo assim ela é conhecida por diversos nomes tais como :
		Em Portugal, como: jogo da macaca, jogar ou saltar a macaca (no Norte), e ainda como jogo do homem e pé – coxinho.
		Em Moçambique, de avião ou neca.
		No Rio de Janeiro, a de academia ou cademia e marelinha.
		Na Bahia e no Pará, o nome é macaca ou macaco, igual em Portugal.
		Em Minas Gerais conhecida como: maré.
		No Rio Grande do Norte, de avião igual a Moçambique.
		No Rio grande do Sul, é sapata.
		Na Espanha, é chamada de cuadrillo, infernáculo, reina mora, ou pata coja.
		No Chile é luche.
		No Peru é rayuela.
		Na Colômbia de coroza ou golosa.
		Nos Estados Unidos é hopscotch.
		Na França é marelle, denominação que deu origem a amarelinha, marelinha e maré no Brasil.
Regras
		O jogo consiste em pular sobre um desenho riscado com giz no chão, que também pode ter outras variações. Uma delas está sendo apresentado na figura abaixo, o desenho apresenta quadrados ou retângulos numerados de 1 a 10 e no topo o céu, em formato de oval.
		Para iniciar a brincadeira é tirado na sorte para ver quem vai começar primeiro, cada jogador, então joga uma pedrinha, inicialmente na casa do número 1, e deve conseguir acerta – lá em seus limites. Em seguida, pula com um pé só nas casas isoladas e com os dois nas casas duplas, evitando a casa que está com a pedrinha.
		Chegando ao céu sem pisar com os dois pés e retornando pulando da mesma forma até as casas 2 e 3 , de onde o jogador precisa pegar a pedrinha do chão sem perder o equilíbrio e pular de volta até o ponto de partida. Não cometendo nenhum erro, assim ele continua jogando sucessivamente o processo.
	O jogador que perder o equilíbrio e colocar a mão no chão ou pisando fora dos limites das casas passa a vez para o próximo jogador que retoma o jogo do ponto em que errou. Ganha o jogo quem chegar primeiro no céu.
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Bambolê
		
		O bambolê foi criado no Egito há três mil anos e era feito com fios secos de parreira, as crianças egípcias imitavam, com os bambolês, as artistas que dançavam com aros em torno do corpo.
		Atualmente o bambolê é conhecido de plástico e colorido, ele surgiu nos estados Unidos da América em 1958. Ele foi uma criação dos norte - americanos Arthur Melin e Richard Knerr dono de uma fábrica de brinquedos, que trouxeram a ideia da Austrália, onde os estudantes de ginástica se divertiam girando aros de bambu na cintura.
		O brinquedo foi batizado de hula hoop e eles venderam 25 milhões em apenas quatro meses. No mesmo ano a fábrica de brinquedos Estrela lançou o hula no Brasil, com o nome tirado do verbo “bambolear”.
		Na Inglaterra o brinquedo era feito de madeira ou de ferro o que tornava o brinquedo perigoso, sendo chamado de aro mortal.
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Bolinha de Gude
       
		A bola de gude é simplesmente conhecida como gude português brasileiro e também conhecida como búlica, bolita, entre outros nomes. É uma pequena bola de vidro maciço, pedra ou metal, normalmente escuro, manchada ou intensamente colorido de tamanho variável, usada em jogos de crianças.
		A bolinha de gude recebe vários nomes de acordo com cada cidade e de acordo com a criatividade das crianças. Entretanto, uma das brincadeirasmais popularizadas do jogo de bolinhas é praticado nas histórias da Turma da Mônica, que consiste em um círculo desenhado no chão, onde os jogadores se divertem com um impulso do polegar. Os jogadores seguintes devem acertar a bolinha e se conseguirem tira – lá do círculo ganham a bolinha. Vence o jogo aquele que ficar com as bolinhas de seus parceiros.
		As bolinhas de gude são fabricadas com restos de vidro ou garrafas recicladas, que são despejadas dentro de uma canaleta inclinada para serem derretidas, a gravidade faz com que essa massa role pela canaleta assumindo a forma esférica.
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Cinco Marias
     
		A brincadeira teve sua origem na Grécia antiga, quando os Deuses queriam consultar ou tirar a sorte. Eles jogavam os ossinhos da pata de carneiro e observavam como eles caíam.
		Cada lado do osso tinha um significado ou valor, a resposta divina que os Deuses interpretavam a partir da soma desses números. O lado mais liso valia 1 ponto, o menos liso valia 6 pontos, o côncavo, 3 pontos e o convexo, 4 pontos. Essa pode ser a origem dos dados.
		Com o passar, do tempo os ossos foram substituídos por pedrinhas, sementes e pedaços de telhas até chegar aos saquinhos de tecidos recheados com areia ou arroz.
		As cinco Marias são conhecidas também como a brincadeira dos ossos, dos saquinhos ou das cinco pedrinhas. Para brincar é necessário ter cinco saquinhos com enchimento ou cinco pedrinhas todas devem ter os tamanhos semelhantes uma das outras.
A 1º etapa do jogo
		Começa com todas as cinco Marias no chão.
		O jogador escolhe uma delas para ser jogada para o alto, enquanto isso ela pega um das quatro, sem tocar nas demais. Espere a que está no alto cair na mesma mão, repetir o processo com todas as outras que estão no chão.
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		2º etapa
		Deve se jogar as cinco Marias para o alto e agora pegar de duas em duas sem tocar nas outras.
		3º etapa
		Jogar as cinco Marias no chão e pegar uma delas, jogar novamente o saquinho para o alto e pegar um saquinho e depois três, de uma vez só.
		4º etapa
		Jogar as cinco Marias e pegar uma delas.
		Jogar elas para o alto e, enquanto ela volta , precisa pegar as quatro de uma vez, pegando rapidamente a outra que está no alto também.
		5ª etapa
		O jogador joga uma pedrinha para o alto e deixa as outras no chão e tenta pegar a que foi para o alto.
		6º etapa
		Com todas as pedrinhas na mão, joga uma para o alto e coloca as três no chão e tenta pegar a outra.
		Assim o jogador continua jogando as pedrinhas sucessivamente até que tenha pegado todas.
		Contar os pontos
		Os jogadores precisam jogar todas as pedrinhas para o alto e pegar o máximo de pedrinhas que conseguir com a palma da mão, ganha quem tiver o maior número de pontos. Os pontos são estipulados pelos jogadores no início do jogo.
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Peteca
		A peteca é de origem indígena e desde antes do descobrimento do Brasil ela já era um jogo muito praticado pelos índios.
		O nome peteca é de origem tupi (bater com a mão). Em todas as festas e rituais das tribos indígenas, a peteca estava presente.
		Em 1940, o jogo de peteca foi competido em quadra pela primeira vez, em Minas Gerais, e nos anos 1970 era disputada por várias pessoas de todas as idades, que já seguiam as suas regras.
		Durante muito tempo a peteca era só uma brincadeira, mas em 1985 ela foi oficializada como um esporte.
		O jogo da peteca tem algumas semelhanças com o voleibol e com o badminton, pelo fato de ambos terem o terreno dividido por uma rede. O principal elemento do jogo é a peteca, que é golpeada com a palma da mão.
		O jogo deve ter dois ou mais jogadores utilizam – se a mão para arremessar a peteca no ar de um jogador para outro, evitando que a mesma caia no solo.
		A peteca é um esporte praticado em várias regiões do Brasil, e tem como origem o estado de Minas Gerais, utilizava tocos de madeira e palha amarrados a penas de aves, arremessando em si como forma de diversão.
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		O jogo pode ser individual ou em dupla, nos moldes de uma partida de tênis. A quadra apresenta dimensões de 15,0m x 7,5m para ser jogados em duplas e 15,0 x 4,0 para ser jogado individual dividido em duas metades, cada uma para o uso de uma das equipes rivais.
		 Altura da rede depende de cada participante e de cada categoria. 
		A peteca é colocada em jogo através de um saque, no qual o jogador golpeia a peteca com a mão para que ela passe por cima da rede. A peteca deve ser jogada para o outro lado da rede com um único toque, sem que tenha tocado o solo.
		A contagem de pontos é disputada em sets, que chegará ao fim quando uma das equipes alcançar 12 pontos ou após 20 minutos de jogo. O componente que ganhar dois sets primeiro ganha a partida.
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Pião
		
		A origem do jogo do pião está entre os gregos e romanos. Os romanos conheciam também este jogo que era o jogo favorito das crianças.
		O folclorista Luiz da Câmara descreve o pião como um brinquedo de madeira, com ponta de ferro, que tem o impulso pelo cordão enrolado que dá o impulso com violência e destreza.
		Existem várias maneiras de brincar com o pião, isso depende de cada região, basicamente os jogos consiste em arremessar o pião ao chão puxando uma corda ou fieira, enrolada no seu corpo , colocando ele em rotação e mantendo – o em pé com a ponta metálica para baixo.
Modalidades mais conhecidas:
		Caça que é jogar o pião no chão e caça – lo com a mão, recolhendo entre os dedos indicador e médio. Ganha quem ficar mais tempo com ele na mão rodando. Tem outra variação que é passar o pião de mão em mão entre os participantes até que morresse um participante que, assim, seria eliminado.
		Cela é desenhado no chão um grande círculo, a cela, e em seu centro uma rodinha onde são colocados os piões que não conseguem rodar ou que não tenho corrido o suficiente para sair do círculo.
		Quando acontece o dono do pião perde a sua vez de jogar e seu pião vai para a rodinha central. O primeiro a jogar tem o seu pião como alvo escolhido como par ou ímpar. Os jogadores jogam os piões com a intenção que o ferrão bata 
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no pião que está lá quebrando, se o pião for retirado de lá o dono volta a jogar novamente.
		Bata marca se um campo de tamanho combinado com dois gols nas extremidades, uma bolinha de madeira, a bata, é colocada no centro. Ao sinal, os jogadores jogam seus piões, caçando e batendo na bata impulsionando a para o gol.
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Pular corda
     
		A brincadeira de pular a corda é tão antiga que fica impossível descobrir a sua origem. Sabe - se que ela é apenas praticada em todos os cantos do mundo.
		Pular corda é uma brincadeira que evoluiu muito. Existe até campeonato mundial de pular corda, mas os concorrentes não são meninas dedicadas e nem musculosos, mas sim profissionais que ganham a vida pulando corda.
		Pular corda é uma brincadeira tradicional que envolve atividades físicas e coordenação, a brincadeira que não consiste em só pular corda, mas também executa um a série de saltos, acrobacias e manejos com a corda. 	
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Batata quente
Não se sabe a origem ao certo. Mas a brincadeira era muito jogado no século XIX. O objeto utilizado era do mesmo formato que o Spudsie (boneco utilizado na brincadeira americana, chamada Hot Potato).
Nele, havia um timer de contagem regressiva e música. Hoje em dia, há brinquedos especiais feitos para essa brincadeira, como bonecos de pano em formato de batata ou brinquedos que também contém sonorização, mas algumas vezes com voz transmitida.
As crianças se sentam no chão em formato de círculo. Uma pessoa fica do lado de fora, cantando a música “batata quente, quente, quente…”. Ela pode continuar quanto tempo a pessoa quiser. Durante a música, as crianças seguram uma batata e repassam-na para outra. Conforme a agilidade da música, elas deverão seguir o mesmo ritmo.
Se a música ficar mais rápida, a velocidade de passar a batata aumenta, se ela diminuir, a velocidade diminui. Quando a pessoa que canta gritar: “…Queimou!”, a pessoa que segurou por último a batata é eliminada. Ganha quem ficar porúltimo na roda.  Para a batata, não necessariamente precisa ser uma. Pode ser utilizada uma bola macia.
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Passa Anel
		
Esse é um jogo que não se ganha pontos, nem requer posições, precisamente. No mínimo o número de crianças deverá ser quatro. Uma delas segura o anel entre as mãos, em formato de concha, enquanto as outras também deixam suas mãos em formato de concha.
A criança que estiver com o anel nas mãos, passará entre as mãos das crianças. Por fim, ela escolherá em que colega ela deixará o anel e pergunta “onde está o anel?”.
A criança que recebeu não responderá apenas as outras tentarão adivinhar. Quem adivinhar será o próximo a passar o anel, senão a própria criança que recebeu passará o anel para as outras.
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Queimada
Cada time se coloca num campo, sendo que apenas um jogador de cada lado deverá se colocar atrás da linha de fundo do campo adversário, mas esse jogador não pode "queimar" enquanto esta nesta função.
O objetivo do jogo é queimar o máximo de jogadores do time adversário. O grupo que, queimar todos os adversários ganha.
Ao começar o jogo, um jogador do time que ficou com a posse de bola, tem que jogar a bola ao seu time, e esse tem que atira-la contra os jogadores do time contrário com o propósito de atingir ("queimar") algum adversário com a bola.
Se algum jogador conseguir acertar o adversário, esse vai para a área atrás do campo, podendo desde já queimar os jogadores do time oposto. Mas a bola não pode tocar o chão em nenhum momento senão a “queima” não é válida.
Feito o primeiro queimado, o reserva volta ao seu campo para que tenha oportunidade de jogar também nesta posição. A bola que, depois de haver tocado em um jogador, rola ou salta pelo terreno, pode ser recolhida por qualquer jogador, para ser arremessada novamente contra o grupo adversário. A bola pode também ser recolhida por um adversário queimado, a quem, neste caso, se permite apanhá-la e atirá-la a um companheiro seu ou queimar o adversário.
O jogo de queimada também pode ser conhecido por outras denominações, como: Barra Bola, Bola Queimada, Cemitério, Mata-mata, Mata-soldado, Queimado, 
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Caçador no estado do Paraná e Rio Grande do Sul, Carimba no estado do Ceara, Baleado no estado da Bahia.
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Roda
Cantigas de roda, cirandas ou brincadeiras de roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folclóricas, podendo executar ou não coreografias acerca da letra da música. São uma grande expressão folclórica, e acredita-se que pode ter origem em músicas modificadas de um autor popular ou nascidas anonimamente na população. São melodias simples, tonais, com âmbito geralmente de uma oitava e sem modulações. O compasso mais utilizado é o binário, porém não raramente também o ternário e o quaternário. Entre as cantigas de roda mais conhecidas estão Roda pião, Escravos de Jó, Rosa juvenil, Sapo Cururu, rosa, Ciranda-Cirandinha e Atirei o pau no gato.
Em outras palavras, Cantigas de Roda é um tipo de canção infantil popular relacionada às brincadeiras de roda. Nesse sentido carregam uma melodia de ritmo limpo e rápido, favorecendo a imediata assimilação. Estão incluídas nas tradições orais em inúmeras culturas. No Brasil, fazem parte do folclore brasileiro, incorporando elementos das culturas africana, europeia (principalmente portuguesa e espanhola) e indígena.
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Pipa
Também conhecida como papagaio, pandorga, raia, é geralmente uma brincadeira para meninos, e são feitas de papel de seda colorido e varetas de madeira. Em dia de vento as pipas são soltas pelos meninos, através do fio que as prende a um carretel o menino pode manuseá-la nos céus. Entretanto é bom lembrar que as pipas não devem ser soltas perto  da rede elétrica já que a mesma pode encostar-se a um fio do poste e causar um choque violento. O bom é soltar a pipa na praia, ou no campo.
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Pula Carniça
Os participantes saltam uns sobre os outros apoiando a mão sobre as costas dos jogadores agachados, ou seja, "selando" as costas do amigo.
Eles formam uma fila, exceto um, deixando uma distância de cerca de 2 metros entre uma pessoa e outra. Quem estiver na fila fica com as costas curvadas apoiando as mãos sobre os joelhos. Quem fica de fora começa saltando sobre as costas de cada participante, até passar por toda a fila. 
Ao pular o último participante, o primeiro saltador também colocará as mãos no joelho e depois dará um sinal para quem está no fim da fila. Esse passa a ser o saltador e pula por toda fila até chegar no começo dela e voltar a posição inicial, dando sinal para o saltador seguinte.
Assim a brincadeira segue até que a fila chegue de novo ao primeiro saltador. Dica: os participantes podem inventar regras para o salto e os outros deverão copiá-la. Por exemplo: pular com a mão aberta; apoiar apenas as pontas dos dedos, etc. Nas brincadeiras com crianças mais novas, elas devem ficar de joelhos, para ter mais apoio, e não somente abaixadas, ao servir de sela.
Esta brincadeira também é conhecida como: Pula carniça, pula mula, carniça.
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Escravos de Jó
Escravos de Jó é uma cantiga de roda de origem, africana. Formada a roda, as crianças (ou jogadores) permanecem paradas, podendo inclusive ficar sentadas, com um objeto igual para todos (pedrinhas, copo, caneca, etc.), na mão direita. Ao ritmo da música, marcando os tempos fortes, iniciam a brincadeira de passar o objeto que têm na mão direita para o vizinho da direita, e receber com a mão esquerda o objeto do vizinho da esquerda (se estiver de pé), trocando-o rapidamente de mão.
Quando a letra diz "zigue, zigue, zá", o objeto é retido na mão direita, e só passado para a pessoa da direita na última palavra.
Observação: Quando o jogo é feito sentado (geralmente em torno de uma mesa), pode-se usar somente a mão direita, largando-se o objeto sempre à frente do vizinho da direita. Vão saindo da roda aqueles que se perderem no ritmo, ou passarem mal o objeto, que pode ser caixinha de fósforo, ou qualquer outro objeto que seja fácil de tomar com uma só mão. Para super cobras no jogo, pode ser tentada uma rodada especial invertendo o sentido da brincadeira (para a esquerda). 
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Cobra Cega
A cabra-cega é um jogo recreativo, mais conhecido como cobra-cega, criado por uma criança lá de Israel (uma brincadeira, no Brasil) em que um dos participantes, de olhos vendados, procura adivinhar e agarrar os outros. Aquele que for agarrado passará a ficar com os olhos vendados. Hoje em dia é um jogo infantil, mas na Idade Média foi um passatempo palaciano.
Neste jogo não há um número certo de jogadores e o material necessário é apenas uma venda para tapar os olhos da pessoa que faz de cabra-cega.
O jogo começa com os jogadores a fazer uma roda à volta da cabra-cega que está de joelhos e, claro, de olhos tapados, entretanto começam a falar dizendo este discurso:
- "Cabra-cega, donde vens?"
- "Venho da serra."
- "O que me trazes?"
- "Trago bolinhos de atum."
- "Dá-me um!"
- "Não dou."
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Depois, começam todos a dizer "Gulosa, gulosa, gulosa,…" e a fugir, até que ela, ao apanhar alguém, terá de adivinhar quem é. Se assim for, essa pessoa passa a ser a cabra-cega. Antes de começar a apanhar, dá três voltas sobre si mesmas, enquanto fogem os jogadores cantando:
"Cabra-cega! Cabra-cega! Tudo ri, mãos no ar, a apalpar, tatear, por aqui, por ali. Tudo ri! Cabra-cega! Cabra-cega! Mãos no ar, apalpando, tateando, por aqui, por ali, agarrando o ar! Tudo ri…"
Se a cabra-cega sair do local, poderá ser avisada pelos jogadores da seguinte forma:
- "Cabra-cega o que perdeste?"
- "Fina ou grossa?"
- "Fina" ou "Grossa"
- "Então anda achá-la."
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Barra Manteiga
Organize-os em dois grupos, deixando um de frente para o outro, enfileirados (a uma distância de aproximadamente 10 passos).
Um dos participantes do grupo A irá até o grupo B, no qual os alunos devem estar cada qual com um dos braços esticados à frente do corpo e a respectiva mão aberta, para o colega tentar bater.
O aluno que recebero toque correrá atrás daquele que bateu em sua mão, tentando pegá-lo antes que retorne ao outro grupo.
Se conseguir pegá-lo, levará esse colega para o próprio grupo e se tornará o próximo batedor.
Se não conseguir, passará a fazer parte do grupo adversário, e o colega continuará jogando.
Ganha a equipe que ficar com todas as crianças.
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Salada mista
Primeiramente deve-se escolher um dos participantes para ser o mediador da brincadeira. Este ficará responsável por vendar os olhos da pessoa que estará na berlinda e comandar o andamento da brincadeira.
Após escolhido o mediador, as outras crianças sentam-se em fila em frente ao mediador e a primeira pessoa que irá para a berlinda. O mediador deve apontar para cada uma das crianças perguntando ao participante de olhos vendados que deverá dizer quando parar. Após escolher uma das crianças o mediador pergunta ao participante que está na berlinda qual fruta ele escolhe. Esta fruta simboliza um tipo de contato que o participante vendado deverá ter com a criança escolhida.
O participante vendado então irá escolher entre quatro opções: pêra que significa um aperto de mão; uva que significa um abraço; maça que significa um beijo no rosto e a salada mista que significa um beijo na boca.
Logo após a escolha da fruta o mediador participante ainda vendado terá que executar a ação escolhida e somente depois poderá retirá-la para ver quem foi escolhido (a). Após pagar a prenda a pessoa que foi escolhida deve ser vendada e a brincadeira se inicia novamente.
Algumas crianças também utilizam outras frutas nesta brincadeira para aumentar as possibilidades como o pêssego que significa um selinho, abacaxi que significa uma mordida e a banana que significa um beijo no canto da boca. As crianças podem definir as regras da maneira que desejarem para que a brincadeira fique mais divertida.
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Passa, passa três vezes
Em segredo, duas crianças definem um tema - frutas, por exemplo. Depois, escolhem qual fruta cada uma irá representar. Uma pode ser a uva e a outra a pêra. Elas dão as mãos formando um túnel por onde os colegas passam, um atrás do outro, cantando: "Passa, passa três vezes / O último que ficar / Tem mulher e filhos / Que não pode sustentar". Quando a música acaba, as duas crianças que formam o túnel abaixam os braços prendendo o colega que está passando naquele momento. Sem que os outros escutem, o que foi preso responde à pergunta: "Pêra ou uva?" Depois, ele sai da fila e vai para trás do colega que representa a sua escolha. Ganha a brincadeira quem tiver mais participantes atrás de si. 
LEMBRETE As crianças podem escolher, além de frutas, temas como brinquedos, cidades, cores e flores.
Mãe da rua
Escolha um dos participantes para ser a mãe da rua. Com um giz, desenhe duas riscas paralelas com uma distância de cerca de dois metros entre elas. O lado de dentro das riscas será a rua e o lado de fora, as calçadas. Cada time ficará em uma das calçadas.
O objetivo é atravessar para o outro lado sem ser apanhado pela mãe da rua. Vence a equipe que ficar com maior número de jogadores. Você pode criar dificuldades para os jogadores atravessarem a rua, como atravessar pulando em um pé só.
						
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Corre cotia
Todos os participantes, com exceção de um, ficam sentados em círculo. O que ficou de fora será o ‘pegador’. Com o lenço na mão ele andará lentamente em volta do círculo enquanto todos cantam uma rima que pode ser, por exemplo, Corre Cotia:
Corre cotia
Na casa da tia
Corre cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Mocinha bonita
Do meu coração
No meio da cantoria o ‘pegador’ deixa cair, disfarçadamente, o lenço atrás de um dos jogadores. Quando o participante escolhido percebe que o lenço está atrás dele, começa a perseguição ao ‘pegador’, que deve correr para ocupar o lugar vago. Se for apanhado antes de chegar ao lugar vazio, o ‘pegador’ continua nessa função, mas se conseguir dar a volta e ocupar o lugar vago, é o jogador escolhido quem vira o ‘pegador’.
ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Pega leço, lenço atrás
Pega bandeira
Os participantes são divididos em dois times. Divida o espaço em dois campos de tamanhos iguais - quanto mais comprido e estreito o campo, mais difícil fica o jogo.  Cada time deve colocar a bandeira - que pode ser um pedaço de pano ou lençol - no local que considerar mais difícil e distante dentro do seu campo. 
O objetivo do jogo é atravessar o campo adversário e capturar a bandeira sem ser pego. Quem for pego deve ficar parado, congelado, no território oposto. O participante poderá ser libertado por alguém de sua equipe que conseguir tocá-lo sem ser pego pelo adversário. 
Dicas: experimente espalhar várias bandeiras nos campos adversários, ou faça a brincadeira em um espaço bem grande sem delimitar os territórios.
ESTA BRINCADEIRA TAMBÉM SE CHAMA...
Pique-bandeira, bandeira, bandeirinha, rouba bandeira, bimbarra, capture a bandeira, barra bandeira, rouba lata
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Taco
 Para brincar, é necessário um taco, uma bolinha de tênis e uma base (pode ser uma casinha de madeira ou uma latinha de refrigerante). Duas crianças são os rebatedores, que ficam com o taco de madeira para protegerem a base da dupla de lançadores.
O objetivo dos lançadores é derrubar a base com a bolinha ou com chutes. Quando os rebatedores tiram o taco do chão, os lançadores podem chutar a base ou lançar a bola.
Se conseguirem quebrar a defesa dos rebatedores e derrubar a base, eles ficam com o taco. Se os rebatedores jogarem a bola longe cinco vezes, eles ganham o jogo e trocam de lugar com os lançadores.
Esconde-esconde
No jogo básico inicialmente o grupo elege um dos participantes para ser o ‘perseguidor’. Ele deve fechar os olhos e contar até 100 enquanto os outros jogadores se escondem dentro de uma área já pré-determinada. Quando termina de contar, o ‘perseguidor’ vai atrás dos jogadores escondidos. Quem for visto e tocado por ele está fora do jogo.
Outras duas variações comuns da brincadeira são o Pique-Esconde e o Polícia e ladrão. No primeiro, em vez de tocar o jogador quando o vir, o ‘perseguidor’ gritará o nome dele. Os dois então correm para o ‘pique’ – um poste ou uma árvore – se o perseguido chegar primeiro estará salvo, mas se o perseguidor chegar primeiro ele estará pego. Os jogadores escondidos também podem tentar correr até o pique e se salvar enquanto o perseguidor não estiver olhando.
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Policia e ladrão
Escolhe-se um número de jogadores em número igual para polícias e ladrões. Quando já estiverem escolhidos os polícias e os ladrões começa o jogo, os polícias contam até vinte e começam a apanhar os ladrões.
Quando um polícia apanha um ladrão tem de levá-lo para a cadeia e assim sucessivamente. Quando todos os ladrões estiverem presos, os jogadores trocam de papéis, os ladrões passam para polícia e vice-versa.
4 – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Foi elaborado um questionário com perguntas aberto, o questionário foi respondido por 100 crianças de 7 a 14 anos, do Ensino Fundamental Ciclo I e II da rede estadual, o que se pode notar é que a grande maioria das crianças não conhece uma boa parte dos jogos\ brincadeiras que estão aqui relacionadas. As respostas obtidas foram analisadas por meio dos quadros e gráficos que seguem abaixo:
Quadro 1 – Conhecimento das crianças em relação aos jogos/brincadeiras 
	Jogos\brincadeiras
	Conhecem
	%
	Amarelinha
	100
	100%
	Bambolê
	89
	89%
	Bolinha de gude
	87
	87%
	Cinco Marias
	56
	56%
	Peteca
	89
	89%
	Pião
	93
	93%
	Pular corda
	100
	100%
	Batata quente
	48
	48%
	Passa anel
	45
	45%
	Queimada
	100
	100%
	Roda
	100
	100%
	Pipa
	100
	100%
	Pula carniça
	67
	67%
	Escravos de Jó
	36
	36%
	Cobra cega
	97
	97%
	Barra manteiga
	23
	23%
	Salada Mista ou Beijo, abraço e perto de mão
	56
	56%
	Passa, passa três vezes
	25
	25%
	Mãe da rua
	34
	34%
	Corre cotia
	44
	44%
	Pega bandeira
	92
	92%
	Taco
	100
	100%
	Esconde-esconde
	100
	100%
	Policia e ladrão
	9292%
53
		54
55
Foram elaborados questionários com 10 professores referentes a jogos\brincadeiras para o aprendizado em geral.
Quadro 2 – Brincar na Escola
	Você acha
	Frequência
	%
	Interessante
	6
	60%
	Legal
	1
	10%
	Muito bom
	3
	30%
	Ruim
	0
	0%
	Total
	10
	100%
Gráfico 2 – Brincar na Escola
De acordo com o gráfico mais da metade dos entrevistados acham interessante o brincar na escola.
Quadro 3 – Brinquedo facilita na aprendizagem
	Opinião
	Frequência
	%
	Sim
	10
	100%
	Não 
	0
	0%
	Total
	10
	100%
Quadro 4 – Tempo nas aulas para brincar
	Opinião
	Frequência
	%
	Sim
	10
	100%
	Não
	0
	0%
	Total
	10
	100%
Quadro 5 – Brincar de faz de conta
	Opinião
	Frequência
	%
	Sim
	10
	100%
	Não
	0
	0%
	Total
	10
	100%
56
		57
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Consideramos as brincadeiras como um bom instrumento para a obtenção do aprendizado por parte das crianças, uma vez que ela ensina em um momento descontraído, livre de tensões, contribuindo para a formação da identidade da criança.
 A escola deve estar atenta às oportunidades de mudanças pedagógicas visando o melhor desempenho da criança dando a oportunidade das crianças desenvolverem seu papel na sociedade e os jogos e as brincadeiras possuem ferramentas necessárias para esse desenvolvimento, ou seja, estar resgatando e claro utilizando-os como meio educacional torna-se um avanço educacional que poderá fazer a diferença, pois na educação infantil a criança está inserida em um meio onde os estímulos são necessários para o desenvolvimento integral delas onde o lúdico permite a socialização das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia; FERREIRA, Isabel M. Creches e pré-escolas no Brasil. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1995. 
FARIA, Ana Lucia Goulart. De Educação pré-escolar e cultura. Campinas: Cortez, 1999.
FARIA, A. L. G. DE, & PALAHRES, M. S. (orgs). Educação Infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados, 2000. 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida Jogos, brinquedos, brincadeiras e a educação. 14. ed – São Paulo: Cortez, 2011.
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http://cantinhodadezinha.blogspot.com.br/2012/03/atividades-de-educacao-infantil-ii.html
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Gráfico 1 - Porcentagem de jogos/brincadeiras que crianças de 7 a 14 anos conhecem
Amarelinha
Bambolê
Bolinha de gude
Cinco Marias
Peteca
Pião
Pular corda
Batata quente
Passa anel
Queimada
Roda
Pipa
Pula carniça
Escravos de Jó
Cobra cega
Barra manteiga
Salada Mista ou Beijo, abraço e perto de mão
Passa, passa três vezes
Mãe da rua
Corre cotia
Pega bandeira
Taco
Esconde-esconde
Policia e ladrão
Brincar na Escola
InteressanteLegalMuito BomRuim
Gráf1
	Interessante
	Legal
	Muito Bom
	Ruim
Brincar na Escola
60
10
30
0
Plan1
		Brincar na Escola
	Interessante	60
	Legal	10
	Muito Bom	30
	Ruim	0
		Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.

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