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6º SIMULADO CÓDIGO DISCIPLINAR PM-CE

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ARACATI 
 
 
LEGISLAÇÃO DOS MILITARES 
ESTADUAIS - CE 
PROF. 1º TEN AMARANTE 
 
À luz do Código Disciplinar (lei. 13.407/03) 
julgue os itens a seguir como C ou E. 
- REPRESENTAÇÃO- 
1) Representação é toda comunicação 
que se referir a ato praticado por 
subordinado hierárquico ou funcional, 
que se repute irregular, ofensivo, 
injusto ou ilegal. 
2) Só caberá representação quando o 
superior hierárquico ou funcional 
praticar um ato que se repute irregular, 
ofensivo, injusto ou ilegal. Dessa forma, 
se o superior apenas aprovar o ato, a 
representação deverá ser contra o 
militar que praticou efetivamente a 
ilegalidade. 
3) A representação será dirigida à 
autoridade contra a qual é atribuída a 
prática do ato irregular, ofensivo, 
injusto ou ilegal. 
4) A representação contra ato disciplinar 
será feita somente após solucionados 
os recursos disciplinares previstos no 
Código e desde que a matéria recorrida 
verse sobre a legalidade do ato 
praticado. 
5) O prazo para o encaminhamento de 
representação será de 5 (cinco) dias 
úteis, contados da data do 
conhecimento do ato ou fato que a 
motivar. 
- COMPETÊNCIA - 
6) A competência disciplinar é inerente ao 
cargo, função ou posto. 
7) Todo superior hierárquico é 
competente para aplicar sanção 
disciplinar a seus subordinados. 
8) O Governador do Estado é competente 
para aplicar sanção a todos os militares 
do Estado. 
9) O Secretário de Segurança Pública e 
Defesa Social, o respectivo 
Comandante Geral e o Controlador 
Geral de Disciplina dos Órgãos de 
Segurança Pública e Sistema 
Penitenciário são competentes para 
aplicar sanção disciplinar a todos os 
militares do Estado sujeitos ao Código. 
10) Os oficiais da ativa são competentes 
para aplicar sanção a todos os militares 
do Estado que estiverem sujeitos ao 
Código Disciplinar. 
11) Os Subcomandantes da Polícia Militar 
e do Corpo de Bombeiros Militar são 
competentes para aplicar sanção a 
todos os militares sob seu comando e 
das unidades subordinadas, bem como 
aos militares da reserva remunerada. 
12) Ao Controlador Geral de Disciplina e 
aos Comandantes-Gerais da Polícia 
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar 
compete conhecer das sanções 
disciplinares aplicadas aos inativos da 
reserva remunerada, em grau de 
recurso, respectivamente, se oficial ou 
praça. 
13) O Governador do Estado é 
competente para aplicar todas as 
sanções disciplinares previstas no 
Código, exceto a demissão de oficiais. 
14) O Controlador Geral de Disciplina é 
competente para aplicar todas as 
sanções disciplinares, exceto a 
demissão de oficiais. 
15) O Subcomandante da Corporação 
Militar e ao Subchefe da Casa Militar, 
podem aplicar as sanções disciplinares 
de advertência, repreensão, 
permanência disciplinar, custódia 
disciplinar e proibição do uso de 
uniformes, até os limites máximos 
previstos. 
16) O Sub Comandante da Polícia Militar é 
competente para aplicar a sanção de 
proibição do uso de uniforme a um 
oficial da reserva remunerada. 
 
17) Os oficiais do posto de coronel são 
competentes para aplicar todas as 
sanções disciplinares previstas no 
Código, exceto a demissão de oficiais. 
18) Um coronel é competente para aplicar 
a sanção de custódia disciplinar a seu 
subordinado, até o limite máximo 
previsto, ou seja, até 15 dias. 
19) Um Ten. Cel é competente para aplicar 
a seu subordinado as sanções de 
advertência, repreensão e 
permanência disciplinar até o seu limite 
máximo. 
20) Um Major não é competente para 
aplicar a sanção de permanência 
disciplinar até seu limite máximo. 
21) Um tenente poderá aplicar a sanção 
de permanência de até 5 dias, bem 
como aplicar a advertência e a 
repreensão. 
22) Nos casos de sanções aplicadas pelas 
seguintes autoridades: tenente, 
capitão, major, tenente coronel e 
coronel, deverá ser comunicada no 
prazo de 10 (dez) dias ao Controlador 
Geral de Disciplina, sob pena de 
responsabilidade disciplinar 
- JULGAMENTO - 
23) Na aplicação das sanções 
disciplinares serão sempre 
considerados a natureza, a gravidade e 
os motivos determinantes do fato, os 
danos causados, a personalidade e os 
antecedentes do agente, a intensidade 
do dolo ou o grau da culpa. 
24) Não haverá aplicação de sanção 
disciplinar quando for reconhecida 
qualquer causa de atenuação 
25) O militar não poderá ser punido 
quando for reconhecido que o mesmo 
cometeu a transgressão em defesa de 
seus próprios direitos ou de outrem. 
26) Reconhecida qualquer causa de 
justificação, ao militar não será 
aplicada qualquer sanção. 
27) São causas de justificação ter 
praticado a falta em: legítima defesa ou 
em preservação da ordem pública ou 
do interesse coletivo. 
28) Caso o militar receba uma ordem de 
superior não manifestamente ilegal, e, 
em virtude do acatamento e execução 
da mesma, ocorra a prática de uma 
transgressão, o militar transgressor 
que a praticou não poderá ser punido. 
29) É dever do superior respeitar a 
integridade física e psíquica do 
subordinado. Nesse sentido, poderá 
ser punido com sanção disciplinar o 
superior hierárquico que usar da força 
para compelir subordinado a cumprir 
rigorosamente o seu dever, ainda que 
seja em caso de necessidade urgente 
ou calamidade pública. 
30) É causa que atenua a aplicação da 
sanção ter sido a falta praticada por 
motivo de força maior ou caso fortuito. 
31) São circunstâncias atenuantes: o 
militar estar, no mínimo, no bom 
comportamento, bem como ter o 
mesmo prestado serviços relevantes. 
32) Se for reconhecida qualquer causa de 
atenuação o militar não poderá ser 
punido. 
33) Se o militar praticou a falta para evitar 
mal maior ele não poderá ser punido. 
34) É causa de atenuação ter praticado a 
falta por relevante valor social. 
35) Ter praticado a falta em preservação 
da ordem pública ou do interesse 
coletivo é causa de justificação, ao 
passo que ter praticado por relevante 
valor social é causa de atenuação. 
36) Se o militar cometeu a transgressão, 
mas não possuía prática no serviço, 
sua respectiva sanção será atenuada. 
37) É circunstância agravante estar o 
militar transgressor no mau 
comportamento 
38) Se o militar for reincidente, isso será 
uma circunstância agravante. 
39) É circunstância agravante ter sido a 
falta cometida em conluio de duas ou 
mais pessoas. 
40) Se a falta for cometida na presença de 
superior ou da tropa, tal circunstância 
será considera agravante. Se for 
cometida na presença de civil, será 
considerada atenuante. 
 
41) Se a falta for cometida durante a 
execução do serviço, tal circunstancia 
será considerada agravante, exceto no 
caso em que, pela sua natureza, a 
transgressão seja inerente à execução 
do serviço. 
 
- APLICAÇÃO - 
42) A aplicação da sanção disciplinar 
abrange a análise do fato, das 
circunstâncias que determinaram a 
transgressão, o enquadramento e a 
decorrente publicação. 
43) A publicação é a divulgação oficial do 
ato administrativo referente à aplicação 
da sanção disciplinar ou à sua 
justificação, e dá início a seus efeitos. 
44) A advertência não deverá constar de 
publicação em boletim, nem figurar no 
registro de informações de punições 
para os oficiais, ou na nota de corretivo 
das praças. 
45) As sanções aplicadas a oficiais, 
alunos-oficiais, subtenentes e 
sargentos serão publicadas somente 
para conhecimento dos integrantes dos 
seus respectivos círculos e superiores 
hierárquicos, não podendo ser dadas, 
em hipótese alguma, ao conhecimento 
geral. 
46) Quanto à aplicação das sanções, 
quando as circunstâncias atenuantes 
preponderarem, a sanção não será 
aplicada em seu limite máximo. 
47) Se as circunstâncias agravantes 
preponderarem, a sanção deverá ser 
aplicada até o seu limite máximo. 
48) Pela mesma transgressão poderáser 
aplicada mais de uma sanção 
disciplinar. 
49) Pela mesma transgressão não será 
aplicada mais de uma sanção 
disciplinar, sendo nulas as penas mais 
brandas quando indevidamente 
aplicadas a fatos de gravidade com 
elas incompatível, de modo que 
prevaleça a penalidade devida para a 
gravidade do fato. 
50) Imagine que o SD Carlos tenha 
cometido uma transgressão de 
natureza grave e, ao final do 
procedimento disciplinar, tenha sido 
punido pelo Capitão comandante da 
OPM com duas sanções por este fato: 
uma permanência de 5 dias e uma 
advertência perante a tropa. Nesse 
caso, a aplicação das duas sanções 
ocorreu de maneira legal, uma vez que 
a permanência pode ser aplicada às 
faltas graves e a advertência teve por 
objetivo corrigir a atitude errada do 
militar, servindo de exemplo para toda 
a tropa. 
 
GABARITO COMENTADO 
 
1- E – Cabe representação contra ato 
PRATICADO ou APROVADO por 
SUPERIOR hierárquico ou 
funcional que se repute irregular, 
ofensivo, injusto ou ilegal. 
2- E – Cabe a representação quando o 
superior pratica ou simplesmente 
aprova o ato irregular, ofensivo, 
injusto ou ilegal. 
3- E – A representação se dirige à 
autoridade funcional imediatamente 
superior àquela contra a qual o ato 
irregular, ofensivo, injusto ou ilegal 
é imputado. Assim, o superior 
funcional do superior que 
praticou/aprovou o ato é que 
analisará a representação. 
4- C 
5- C 
6- C 
7- E – Nem todo superior hierárquico é 
competente para aplicar sanção. 
Para que haja a aplicação da 
sanção de maneira legal ela deverá 
ser aplicada por uma autoridade 
competente, conforme o art. 31 do 
Código Disciplinar (Governador, 
Secretário de Segurança, 
Controlador, Comandante Geral, 
Sub Comandante Geral, Chefe da 
Casa Militar, Sub Chefe da Casa 
Militar, oficiais da ativa) 
8- E – O Governador é competente 
para aplicar todas as sanções a 
 
todos os militares do Estado 
SUJEITOS AO CÓDIGO 
DISCIPLINAR. Quando a questão 
diz “a todos os militares” ela está 
incluindo todos, inclusive aqueles 
que, por exemplo, estão 
reformados. Logo o item está 
errado, uma vez que alguns 
militares não estão sujeitos ao 
Código. 
9- C 
10- E – Os oficiais da ativa são 
competentes para aplicar sanção a 
seus subordinados. Assim, ele não 
poderá aplicar sanção, por 
exemplo, a um militar subordinado a 
outro oficial. 
11- E – Subcomandantes da PM e BM 
podem aplicar sanção a todos os 
militares sob seu comando e 
unidades subordinadas, bem como 
aos PRAÇAS DA RESERVA 
REMUNERADA. Dessa forma, ele 
não poderá aplicar sanção a todos 
os militares da reserva remunerada, 
uma vez que não pode aplicar aos 
oficiais nessa condição. 
12- C 
13- E – O Governador pode aplicar 
todas as sanções, inclusive a 
demissão de oficiais. 
14- C 
15- C 
16- E – O Subcomandante da 
Corporação não poderá aplicar 
sanção a oficial da reserva 
remunerada. 
17- E – O Coronel é competente para 
aplicar as sanções de advertência, 
repreensão, permanência de até 20 
dias (limite máximo) e custódia 
disciplinar de até 15 dias (limite 
máximo). 
18- C 
19- C 
20- C 
21- C 
22- C 
23- C 
24- E – Não haverá aplicação de 
sanção quando for reconhecida 
qualquer causa de JUSTIFICAÇÃO. 
25- E – CUIDADO! Em defesa de seus 
próprios direitos ou de outrem é 
causa de atenuação. Porém se for 
em legítima defesa é causa de 
justificação. 
26- C 
27- C 
28- C 
29- E – É causa de justificação quando 
o superior usa de força para 
compelir o seu subordinado a 
cumprir rigorosamente seu dever, 
no caso de perigo, calamidade 
pública, necessidade urgente ou 
manutenção da ordem e da 
disciplina. 
30- E – Motivo de força maior ou caso 
fortuito é causa de justificação. 
31- C 
32- E – A circunstância atenuante não 
garante que o militar não será 
punido. 
33- E – Evitar mal maior é causa 
atenuante. 
34- C 
35- C 
36- C 
37- C 
38- C 
39- C 
40- E – Na presença de subordinado, 
tropa ou civil é causa agravante. 
41- C 
42- C 
43- C 
44- E – A advertência não deverá 
constar de publicação em boletim, 
figurando, entretanto, no registro 
de informações de punições para os 
oficiais, ou na nota de corretivo das 
praças. 
45- E – Em regra, as sanções aplicadas 
a oficiais, alunos-oficiais, 
subtenentes e sargentos serão 
publicadas somente para 
conhecimento dos integrantes dos 
seus respectivos círculos e 
 
superiores hierárquicos, porém 
pode ser dadas ao conhecimento 
geral se as circunstâncias ou a 
natureza da transgressão e o bem 
da disciplina assim o 
recomendarem. 
46- C 
47- E – Quando as circunstâncias 
agravantes preponderarem (mais 
agravantes que atenuantes) a 
sanção PODERÁ (é uma 
possibilidade, mas não uma 
obrigação) ser aplicada até o seu 
limite máximo. 
48- E – pela mesma transgressão não 
será aplicada mais de uma sanção 
disciplinar. 
49- C 
50- E – Pela mesma transgressão não 
será aplicada mais de uma sanção, 
sendo NULAS as penas mais 
brandas quando indevidamente 
aplicadas a fatos de gravidade com 
elas incompatível. Nesse caso, o Sd 
Carlos cometeu uma transgressão 
de natureza grave e foi punido com 
permanência, até ai está tudo legal, 
uma vez que as faltas graves 
podem ser punidas com 
permanência. Porém, o Capitão 
também aplicou pela transgressão 
grave, além da permanência, uma 
advertência. Dessa forma, a 
advertência foi aplicada de maneira 
ilegal, uma vez que o militar já tinha 
sido punido com a sanção de 
permanência, bem como a 
advertência é incompatível com as 
faltas graves, só podendo ser 
aplicada às faltas leves.

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