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TRABALHO PARA ENTREGAR

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE CASCAVEL
UNIVEL – União Educacional de Cascavel
CURSO DE DIREITO
TRABALHO DE HISTÓRIA DE DIREITO
Acadêmicos: Carolina Gariani Dallagnol, Daniele Pereira De Lima, Katherine Maiara, Kelly Gall, Larissa Fernanda Becker Tetui, Lucimara Andrade, Rogério de Lima.
Curso: Direito
Turno: Noturno
Turma: c
Cascavel, 12 de junho de 2015.
Introdução
 O objetivo deste trabalho é discutir sobre a era Vargas do período de 1937 – 1945, o principal protagonista dessa época era Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em 24/8/1954,na cidade do Rio de Janeiro (RJ). , Formado em Direito, Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Também citaremos no presente trabalho as diversas fases deste governo, dentre elas não se pode descartar, a famosa “POLACA”, a consolidação das leis trabalhistas (CLT), como a Economia brasileira reagia no período, A queda do Estado Novo, partidos de maior destaque da época e a substituição de vargas.
O Estado Novo
O estado novo foi o nomeado ao período que Getulio Vargas governou o Brasil de 1937 á 1945. Este período ficou marcado por ter sido considerado um governo ditatorial. 
Getúlio Dornelles Vargas Nascido na cidade de São Borja RS, formado em Direito,assumiu o poder através do chamado “Golpe do Estado Novo” em 10/11/1937, onde supostamente o Exército Brasileiro encontrou um plano de Ameaça contra o Governo – Plano Cohen-, onde os chamados comunistas ameaçavam tomar o poder, era o que faltava para de forma autoritária Getúlio assumir o poder e ainda criar a quarta constituição da história brasileira, outorgada dia 10 de novembro de 1937, no mesmo dia em que, por meio de um golpe de Estado, era implantada no país a ditadura do Estado Novo. Foi elaborada pelo jurista Francisco de Campos ministro da Justiça do novo regime, e obteve a aprovação prévia de Vargas e do ministro da Guerra, general Eurico Dutra. 
A chamada “POLACA” foi inspirada na Constituição Polonesa e Italiana, que ampliou os poderes presidenciais, Vargas fechou o Congresso Nacional, governadores eram indicados por ele, suspendia direitos políticos, abolindo os partidos e organizações civis. Foi marcado pelo populismo e Nacionalismo, foi à época do “Ame o Brasil ou deixe-o”. 
Criou o DIP (Departamento de imprensa e propaganda) censurando tudo aquilo que era contra o governo dele, ainda nesse período tivemos forte perseguição aos judeus, instituía também a pena de morte, segue parte da Constituição 
a) tentar submeter o território da Nação ou parte dele à soberania de Estado estrangeiro;        (Redação da pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
b) atentar, com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organização de caráter internacional, contra a unidade da Nação, procurando desmembrar o território sujeito à sua soberania;        (Redação da pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
c) tentar por meio de movimento armado o desmembramento do território nacional, desde que para reprimi-lo se torne necessário proceder a operações de guerra;        (Redação da pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
d) tentar, com auxilio ou subsidio de Estado estrangeiro ou organização de caráter internacional, a mudança da ordem política ou social estabelecida na Constituição;        (Redação da pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
e) tentar subverter por meios violentos a ordem política e social, com o fim de apoderar-se do Estado para o estabelecimento da ditadura de uma classe social;        (Redação da pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
f) a insurreição armada contra os Poderes do Estado, assim considerada ainda que as armas se encontrem em depósito;        (Redação da pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
g) praticar atos destinados a provocar a guerra civil, se esta sobrevém em virtude deles;        (Incluído pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
h) atentar contra a segurança do Estado praticando devastação, saque, incêndio, depredação ou quaisquer atos destinados a suscitar terror;        (Incluído pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
i) atentar contra a vida, a incolumidade ou a liberdade do Presidente da República;        (Incluído pela Lei Constitucional nº 1, de 1938)
j) o homicídio cometido por motivo fútil ou com extremos de perversidade.
É válido lembra que Vargas foi o único Presidente que Governou o Brasil na Forma ditatorial e eleito pelo Povo. 
A consolidação das leis trabalhistas
A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo. A Consolidação foi assinada pelo então presidente no Estádio de São Januário. Dois anos antes, em 1941, Getúlio havia assinado a criação da Justiça do Trabalho.
 	 A Consolidação unificou toda a legislação trabalhista então existente no Brasil e foi um marco por inserir, de forma definitiva, os direitos trabalhistas na legislação brasileira. Seu objetivo principal é regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. Ela surgiu como uma necessidade constitucional, após a criação da Justiça do Trabalho.
 	Em janeiro de 1942 o presidente Getúlio Vargas e o ministro do trabalho, Alexandre Marcondes Filho, trocaram as primeiras idéias sobre a necessidade de fazer uma consolidação das leis do trabalho. A intenção inicial foi criar a "Consolidação das Leis do Trabalho e da Previdência Social".
 	Seu principal objetivo é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas. A CLT é o resultado de 13 anos de trabalho - desde o início do Estado Novo até 1943 - de destacados juristas, que se empenharam em criar uma legislação trabalhista que atendesse à necessidade de proteção do trabalhador, dentro de um contexto de "estado regulamentador".
 	A Consolidação das Leis do Trabalho, cuja sigla é CLT, regulamenta as relações trabalhistas, tanto do trabalho urbano quanto do rural. Desde sua publicação já sofreu várias alterações, visando adaptar o texto às nuances da modernidade. Apesar disso, ela continua sendo o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores.
Seus principais assuntos são:
· Registro do Trabalhador/carteira de trabalho; 
· Jornada de trabalho;
· Período de descanso;
· Férias 
· Medicina do trabalho
· Categorias especiais de trabalhadores 
· Proteção do Trabalho da Mulher;
· Contratos Individuais de Trabalho;
· Organização Sindical;
· Convenções coletivas;
· Fiscalização;
· Justiça do Trabalho e Processo Trabalhista.
Apesar das críticas que vem sofrendo, a CLT cumpre seu papel, especialmente na proteção dos direitos do trabalhador. Entretanto, pelos seus aspectos burocráticos e excessivamente regulamentador, carece de uma atualização, especialmente para simplificação de normas aplicáveis a pequenas e médias empresas.
 Em novembro de 1942, foi apresentado o anteprojeto da CLT, publicado posteriormente no Diário Oficial, para receber sugestões. Após estudar o projeto, Getúlio Vargas deu-o aos co-autores, nomeando-os para examinar as sugestões e redigir o projeto final, assinado em 1º de maio de 1943.Dois fatores tornaram a CLT um código de vanguarda para a época em que foi instituída: a ebulição dos movimentos sindicais dos operários na cidade de São Paulo, inspirados pelos imigrantes anarquistas vindos da Itália, e o fato do Brasil ser, à época, um país predominantemente agrário. De acordo com especialistas, o código foi visionário, ao antecipar a urbanização do país.
 As discussões sobre direitos de trabalhadores e as formas de solução de conflitos entre patrões e empregados no Brasil, tiveram início com o fim da escravidão, em 1888.
 O fim da exploração da mão de obra gratuita e as consequentes contratações de serviços assalariados impulsionaram os debates que, na época, já eram assuntosem voga na Europa, que vivia os efeitos da Revolução Industrial. Foi justamente o processo de mecanização dos sistemas de produção implantado na Inglaterra no século XVIII que desencadeou os movimentos em defesa dos direitos dos trabalhadores. Na medida em que a máquina substituía o homem, um exército de desempregados se formava.
 	O passo decisivo para a criação da justiça trabalhista no Brasil, que passou a aplicar a Consolidação das Leis do Trabalho, veio com a Constituição de 1934 (artigo 122), mas sua regulamentação só ocorreu em 1940 (Decreto 6.596). A Constituição Federal de 1934 incluiu a Justiça do Trabalho no capítulo "Da Ordem Econômica e Social". A função a ela atribuída era de resolver os conflitos entre empregadores e empregados. Inicialmente integrada ao Poder Executivo, foi transferida para o Poder Judiciário, o que suscitou acirrados debates entre parlamentares da época, sobretudo no que diz respeito ao seu poder normativo.
A carta constitucional de 1934 trouxe avanços sociais importantes para os trabalhadores: instituiu o salário mínimo, a jornada de trabalho de oito horas, o repouso semanal, as férias anuais remuneradas e a indenização por dispensa sem justa causa. Sindicatos e associações profissionais passaram a ser reconhecidos, com o direito de funcionar autonomamente. Da mesma forma, a Constituição de 1937 também consagrou direitos dos trabalhadores.
 A Assembléia Constituinte de 1946, convocada após o fim da ditadura de Getúlio Vargas, acrescentou à legislação uma série de direitos antes ignorados: reconhecimento do direito de greve, repouso remunerado em domingo e feriados e extensão do direito à indenização de antiguidades e à estabilidade do trabalhador rural. Outra conquista importante da época foi a integração do seguro contra acidentes do trabalho no sistema da Previdência Social.
 A Constituição Federal de 1967 trouxe mais mudanças: aplicação da legislação trabalhista aos empregados temporários; a valorização do trabalho como condição da dignidade humana; proibição da greve nos serviços públicos e atividades essenciais e direito à participação nos lucros das empresas. Limitou a idade mínima para o trabalho do menor, em 12 anos, com proibição de trabalho noturno; incluiu em seu texto o direito ao seguro-desemprego (este, porém, só foi realmente criado em 1986) e a aposentadoria para a mulher após 30 anos de trabalho, com salário integral. Fez previsão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), da contribuição sindical e do voto sindical obrigatório.
 Com o fim do regime militar e a promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988 pela Assembléia Nacional Constituinte, dá-se início a uma nova era na vida dos trabalhadores brasileiros. A nova carta, considerada a mais democrática de todas, reforça, em seu artigo 114, § 2º, a legitimidade do poder normativo da Justiça do Trabalho.
 Dentre os muitos avanços propostos pela Constituição Cidadã, como foi denominada, destaca-se a proteção contra a despedida arbitrária, ou sem justa causa; piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho prestado; licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 dias, licença-paternidade; irredutibilidade salarial e limitação da jornada de trabalho para 8 horas diárias e 44 semanais. Destaque-se, também, a proibição de qualquer tipo de discriminação quanto a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência.
 A Constituição de 88, que hoje vigora, ao incorporar direitos trabalhistas essenciais, inéditos à época no texto constitucional e já incorporados definitivamente ao cotidiano das relações formais de trabalho, cumpriu com seu mister de assegurar aos brasileiros direitos sociais essenciais ao exercício da cidadania. A palavra "trabalho", que na concepção antiga tinha o sentido de sofrimento e esforço, ganhou, assim, uma roupagem social, relacionada ao conceito de dignidade da pessoa humana.
 As fábricas funcionavam em condições precárias, os trabalhadores eram confinados em ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários eram muito baixos e a exploração de mão de obra não dispensava crianças e mulheres, que eram submetidos a jornadas de até 18 horas por dia, mas recebiam menos da metade do salário reservado aos homens adultos.
 Foi em meio a este difícil cenário que eclodiram as greves e revoltas sociais. Começavam, então, as lutas por direitos trabalhistas. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos), que desencadearam movimentos por melhores condições de trabalho. Tais manifestações serviram de inspiração para a formação de movimentos organizados de operários brasileiros.
 No Brasil, desde a abolição da escravatura, a fase embrionária da consolidação dos direitos trabalhistas perdurou por quatro décadas. As primeiras normas de proteção ao trabalhador surgiram a partir da última década do século XIX. Em 1891, o Decreto nº 1.313 regulamentou o trabalho de menores. De 1903 é a lei de sindicalização rural e de 1907 a lei que regulou a sindicalização de todas as profissões. A primeira tentativa de formação de um Código do Trabalho, de Maurício de Lacerda, é de 1917. No ano seguinte foi criado o Departamento Nacional do Trabalho. E em 1923 surgia, no âmbito do então Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, o Conselho Nacional do Trabalho.
 Mas foi após a Revolução de 1930, com a subida ao poder de Getúlio Vargas, que a Justiça do Trabalho e a proteção dos direitos dos trabalhadores realmente despontaram. Em 26 de novembro daquele ano, por meio do Decreto nº 19.433, foi criado o Ministério do Trabalho. No governo Vargas foram instituídas as Comissões Mistas de Conciliação para os conflitos coletivos e as Juntas de Conciliação e Julgamento para os conflitos individuais.
Economia
No período da Era Vargas adotou-se uma nova forma de organizar a economia brasileira. 
A crise econômica de 1929 e a superprodução de produtos agrícolas demonstrava que a economia brasileira era voltada apenas para exportação de café, ou seja dependente de um único produto, diante dessa fragilidade na estrutura econômica, fez com que o governo Vargas passasse a buscar uma diversificação na economia para que não ficasse tão vulnerável caso ocorresse uma nova crise.Dessa forma além do café , passou-se a comercializar laranja, algodão, banana, óleos vegetais e minérios, produtos da pauta de exportação brasileira, durante a Grande Depressão, que foi a quebra da bolsa de valores de Nova York fase em que atividade econômica mundial caiu a níveis baixíssimos, sendo assim o Brasil insere novos produtos para exportação em virtude a retração do mercado internacional .Após a crise de 29 novas estratégias foram traçadas para estimular o consumo dos produtos agrícolas dentro do próprio mercado brasileiro.
A industrialização teve prioridade na política econômica de Vargas, ou seja desenvolver a industria era o caminho para o desenvolvimento do Brasil.Nesse mesmo período houve uma considerável queda na quantidade de produtos industrializados comprados pelo Brasil no exterior, esta queda nas importações é devido a adoção do modelo de industrialização, que ficou conhecido como substituição de importações, que significa produzir dentro do Brasil os produtos industrializados que antes eram comprados no exterior. Durante o período da Republica esse processo era limitado pois não havia industrias de base ( siderurgia e metalurgia). No Governo de Getúlio tornou-se mais intenso após a criação da Companhia Siderúrgica de Volta Redonda, localizada no Rio de Janeiro, nesse mesmo período havia uma grande massa de migração da população do campo para cidade o que tornou a mão-de-obra barata, o governo ofereceu incentivos fiscais para quem se interessasse em investir no ramo da industria, favoreceu também a burguesia pois o governo estabeleceu um controle sobre os sindicatos e os salários.
A pequena quantidade de recursos financeiros fez com que o Brasil importasse maquinário mesmo sendousado dos EUA e da Europa. O Brasil teve sucesso devido a quebra de muitas empresas mesmo já sendo maquinário ultrapassado,pois colaborou para o processo de industrialização no país.
No governo de Vargas houve prioridade nos investimentos estatais, na infra-estrutura, como por exemplo transporte, energia e industria de Base, o desenvolvimento desses setores era de suma importância para garantir o sucesso da industrialização.
O momento mais importante e marcante para a economia brasileira foi a implantação da Industria de Base, em plena Segunda Guerra Mundial, o resultado desses investimentos apareceram em 1950 quando a indústria superou a agricultura no PIB. Pode-se afirmar que no Governo de Vargas ocorreram importantes mudanças na economia brasileira que deixou de ser um país agrário para um país em processo de industrialização.
A queda do Estado Novo
Para manter o poder o governo do Estado Novo utilizou de forma intensiva a repressão e a força para assim manter apoio ao governo mesmo de forma obrigatória. Durante esse período inúmeras prisões e extradições, eram torturados para obter informações importantes para o governo, também houve a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda DIP, órgão responsável pelo monitoramento e censura dos meios de comunicação, pela produção da propaganda de governo e pela criação do programa a Hora do Brasil, momento em que o presidente falava diretamente com o povo por meio do rádio principal instrumento de comunicação daquela época.
Diante disso usavam da fragilidade da democracia liberal e mobilizavam a seu favor o empresariado e classe dos trabalhadores, oferecendo aos trabalhadores a proteção das leis trabalhistas, ampliação dos serviços de educação e saúde, e aos empresários crescimento da indústria nacional.Além de contar com a ajuda dessas classes também obteve a participação de intelectuais, educadores e artistas, para dar legitimidade ao regime contou também com professores, escritores, jornalistas, músicos e pintores, com intuito de divulgar a ideologia do governo e popularizar celebrações como o Dia do Trabalhador e do Dia da Raça.
Contudo, as resistências internas ao regime de Vargas ainda eram motivo de preocupação ao governo, já que este defendia um regime autoritário, mas lutava na guerra ao lado de países comunistas, com a vitória de seus aliados na guerra e a volta do prestígio dos governos liberais e democráticos, permitiu-se novamente a livre associação aos partidos políticos e logo os partidos se organizaram para as disputas eleitorais de 1945,os partidos de maior destaque foram UDN, PSD, PTB.
UDN – União democrática , base social classe média e alta burguesia, defendiam a intervenção do estado na abertura do pai ao capital estrangeiro, Candidato: Eduardo Gomes.
PSD – Partido Social Democrático, base social setores da Burguesia e grandes fazendeiros, defendiam as práticas políticas de Vargas, porém sem a participação dos trabalhadores e dos lideres sindicais, candidato: General Eurico Dutra.
PTB – Partido Trabalhista, base social trabalhadores e burocracia social e sindical, defendia a permanência de Vargas no poder por meio da formula “Constituinte com Getúlio” com o slogan “ Queremos Getúlio” do qual originou o queremismo.
Em 1945, durante a campanha eleitoral a política trabalhista criada por Getúlio foi intensamente atacada pela imprensa e pelo partido UDN, dizendo que sua política publica era inspirada no fascismo e tinha como objetivo manipular os trabalhadores.
Põem a população não entendia o motivo dos ataques, já que as camadas populares consideravam Vargas o “ Pai dos Pobres”, assim surgiu o movimento queremismo. As manifestações assustaram os udenista e a hierarquia do exército, dessa forma desconfiados que era uma política de Vargas para se manter no poder, os militares deram um novo Golpe de Estado tirando a liderança de Vargas a assim acabava a Ditadura ou Estado Novo, ou seja os mesmos militares que o colocaram no poder em 1930, quinze anos depois o derrubaram.
Por fim General Eurico Gaspar Dutra vence as disputas eleitorais, graças ao apoio de Getúlio, mesmo deposto teve grande força na campanha eleitoral de Dutra.
Conclusão
Com base nas informações adquiridas, conclui-se que os objetivos iniciais foram atingidos, pois foi possível no presente trabalho abordarmos e discutir sobre a era Vargas do período de 1937 – 1945.que colabora na atualidade.
Embora Vargas tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infraestrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Foi de grande importância para o nosso conhecimento o aprofundamento desse tema. Aliás, esses assuntos são bases para sempre não só na história, como na nossa vida cotidiana atual, já que pode ser aplicada há todos os tempos. É possível perceber que os princípios da história do nosso Brasil se deve a partir destes acontecimentos marcantes.
 
REFERÊNCIAS
 http://www.mundoeducação.com/
 http://www.história.com.br/

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