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OBESIDADE
OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – UMA VERDADEIRA EPIDEMIA
A Prevalência Mundial do Brasil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial. Este fato é bastante preocupante, pois a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes mellitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos; no entanto, hoje já podem ser observadas frequentemente na faixa etária mais jovem (1). Além disso, alguns estudos sugerem que o tempo de duração da obesidade está diretamente associado a morbimortalidade por doenças cardiovasculares (2).
 Mais recentemente, comparando-se os dados do Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), realizado em 1974/75 com os dados da Pesquisa sobre Padrões de Vida (PPV), realizada em 1996/97 somente nas regiões Sudeste e Nordeste, verificou-se um aumento na prevalência de sobrepeso e obesidade de 4,1% para 13,9% em crianças e adolescentes de 6 a 18 anos (5).
 O estudo de Oliveira et al. (10), verificou que a obesidade infantil foi inversamente relacionada com a prática da atividade física sistemática, com a presença de TV, computador e videogame nas residências, além do baixo consumo de verduras, confirmando a influência do meio ambiente sobre o desenvolvimento do excesso de peso em nosso meio.
· É necessário haver uma implementação de medidas para combater e prevenir a obesidade infantil, devendo aos pais ter atenção com seus filhos e consigo mesmo, evitando assim problemas futuros.
REFERÊNCIA
OLIVEIRA, Cecília L. de; FISBERG, Mauro. Obesidade na infância e adolescência: uma verdadeira epidemia. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 47, n. 2, p. 107-108, 2003.
Arq Bras Endocrinol Metab vol.47 no.2 São Paulo Apr.2003
OBESIDADE
RISCOS NA SAÚDE ADULTA 
Estudo recente aponta que crianças acima do peso possuem 75% mais chance de serem adolescentes obesos e 89% dos adolescentes obesos podem se tornar adultos obesos. Pesquisas do Ministério da Saúde indicam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas e 18,9% dos adultos estão acima do peso.
A consequência de obesidade na infância para a vida adulta é o aparecimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, que podem matar precocemente. “Uma criança obesa tende a ser um adulto obeso.
Uma em cada três crianças brasileiras está acima do peso, de acordo com o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), de 2019. A obesidade na infância está associada à mudança de hábitos alimentares e à diminuição da atividade física. Os números sobre a obesidade infantil são tão preocupantes que a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que, em 2025, crianças obesas no planeta chegarão a 75 milhões.
A brincadeira é um bom caminho para fazer a criançada se mexer, com desenvolvimento da parte física e da parte cognitiva, ou seja, de memória e aprendizagem. “O recomendado é que a criança brinque pelo menos uma hora por dia com movimento e longe das telas. Se ela faz isso, já vai garantir um bom desenvolvimento”, orienta Atalla pesquisador e embaixador da campanha obesidade infantil do Ministério da saúde.
· Deve-se haver uma prática de exercícios e uma boa alimentação para ter uma boa saúde, além de prevenir várias doenças e ter uma qualidade de vida incentivando os nossos filhos a brincarem mais.
REFERÊNCIA
TINÉ, Luíza et al. A obesidade infantil é um problema sério e traz riscos para a saúde adulta. 2019.
 Terça, 26 de Novembro de 2019, 16h06
OBESIDADE
FATORES AMBIENTAIS ASSOCIADOS AO SOBREPESO INFANTIL
Estudos têm mostrado o tabagismo materno gestacional como fator associado ao sobrepeso infantil, conforme apresentado por Toschke et al.1 e von Kries et al.2. No primeiro, foi encontrada uma Odds Ratio (OR) de 1,92 (Intervalo de Confiança - IC=1,29-2,86) de obesidade, para aquelas crianças cujas mães fumaram durante sua respectiva gestação. No segundo, os autores constataram que a probabilidade de as crianças, que tiveram suas mães fumantes na gestação, apresentarem sobrepeso e obesidade foi de 1,43 (IC=1,07-1,90) e 2,06 (IC=1,31-3,23), respectivamente. Fatores dietéticos maternos, associados ao tabagismo gestacional, podem ser uma justificativa para a relação observada entre o tabagismo materno e o sobrepeso infantil, pois, muitas mulheres fumam com o objetivo de perder peso e o fumo está associado à ingestão dietética reduzida2. Ravelli et al.3 verificaram aumento na taxa de obesidade, em pessoas cuja nutrição foi deficiente na primeira metade da gravidez. Além desses fatores, tem sido documentado que a exposição fetal à nicotina no útero, em decorrência do tabagismo materno na gravidez, pode resultar em efeitos comportamentais persistentes, incluindo o déficit no controle do impulso alimentar2. O tabagismo materno está, geralmente, associado a hábitos alimentares impróprios da mãe, que, certamente, podem influenciar os hábitos alimentares da criança.
 Estudos também têm apresentado outros fatores, como associação do sobrepeso infantil à prematuridade, não amamentação ao seio e alta ou baixa escolaridade materna11,12.
	
De acordo com NOVAIS, este estudo objetivou investigar fatores ambientais, que ainda precisam ser mais estudados para melhor definir a associação ao sobrepeso infantil, tais como características intra-uterinas, tabagismo, perinatais.
· Assim vários fatores contribui na obesidade infantil desde antes do nascimento da criança, aqui destacando o tabagismo. Se a mãe é fumante provavelmente poderá contribuir com a obesidade do seu filho futuramente.
REFERÊNCIA
NOVAES, Juliana Farias de et al. Fatores ambientais associados ao sobrepeso infantil. Revista de Nutrição, v. 22, n. 5, p. 661-673, 2009.
Rev. Nutr. vol.22 no.5 Campinas Sept./Oct. 2009
OBESIDADE
OS FATORES PSÍQUICOS DA OBESIDADE
Segal36 acredita que, de todos os fatores envolvidos na obesidade, os psicológicos e psiquiátricos possuem maior relevância, não tanto pelo seu papel etiológico e de prognóstico, mas sim por seu papel histórico. Nas primeiras seis décadas do século XX, a obesidade era entendida como resultante de déficits morais e/ou problemas psíquicos. 
Os indivíduos obesos eram vistos como os únicos culpados pela sua condição, ou seja, são gordos por que são incapazes de se controlar16.
Almeida et al.37 relatam que dentre os prejuízos diversos à saúde associados à obesidade estão os aspectos psicológicos, como aqueles relacionados à imagem corporal que envolve diversos fatores que se interrelacionam, como os emocionais, de atitude e também perceptuais. Um ambiente competitivo, com altas expectativas da adequação a um corpo perfeito, pode criar diversos problemas de realização pessoal para um indivíduo35
A SCN é um transtorno com três características básica: anorexia matutina, hiperfagia vespertina ou noturna e insônia45. Esta síndrome ocorre em resposta a um estresse circadiano que ocorre primariamente em indivíduos obesos, mas também pode ser verificada em indivíduos com elevado nível de estresse, que quando reduzido acarreta melhoria nos sintomas da síndrome. Esse transtorno está associado à obesidade, depressão, baixa auto-estima e redução da fome diurna41.
· Diante de tudo acreditam ser necessária a construção de mais estudo para haver uma especialização eficiente dos profissionais de saúde para o tratamento da obesidade individual. Nesse caso deve-se haver uma política pública para promover a qualidade de vida e saúde de cada pessoa.
REFERÊNCIA
WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, p. 185-194, 2010.
Artigo apresentado em 28/19/2007
OBESIDADE
IMAGEM CORPORAL, ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2000), a obesidade é uma condição caracterizada por anormal ou excessivo acúmulode gordura em tecidos adiposos com vários prejuízos para a saúde dos indivíduos afetados. A obesidade é considerada uma doença crônica de difícil controle que, em sua manifestação mais grave, está sujeita a recidivas e insucessos terapêuticos (Gill, 2006; WHO, 2009). 
A Organização Mundial da Saúde designa obesidade como uma doença do tipo não transmissível, sendo que, dentre as doenças pertencentes a este grupo, é a que apresenta maior incidência em todo o mundo (WHO, 2003). 
No Brasil, os dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF, 2008-2009), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010) e Ministério da Saúde, mostraram um significativo aumento de excesso de peso e obesidade em toda a população.
A cirurgia bariátrica (CB) é apontada como um dos tratamentos mais eficazes para a obesidade grau III, tanto na redução do peso quanto na sua manutenção. Este tratamento desponta num contexto em que os tratamentos convencionais, tais como dieta, atividade física, medicamentos e psicoterapia, ainda apresentam resultados insatisfatórios para obesidade mórbida, sendo que cerca de 95% dos pacientes retomam o ganho de peso igualando ou superando aos níveis iniciais em até dois anos.
· Conclui-se que a CB foi eficiente em reduzir não apenas o peso dos pacientes ao longo do estudo. Algumas pessoas tendem a sim voltar ao peso elevado devido a depressão e ansiedade e até mesmo com a própria imagem do seu corpo no espelho a insatisfação com a própria.
REFERÊNCIA
ALMEIDA, Sebastião Sousa; ZANATTA, Daniela Peroco; REZENDE, Fabiana Faria. Imagem corporal, ansiedade e depressão em pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica. Estudos de Psicologia (Natal), v. 17, n. 1, p. 153-160, 2012.
Estud. psicol. (Natal) vol.17 no.1 Natal Jan./Apr. 2012

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