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31/10/2017
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Germinação
Juvenilidade
Maturidade
Florescimento
/ Frutificação
Senescência/
morte
BIOCICLO VEGETAL
Germinação e Dormência de sementes 
Conceito funcional de semente
tegumento
embrião:
Tecido de reserva
Eixo embrionário
eixo embrionário:
Plúmula
Hipocótilo
Radícula
É o óvulo desenvolvido após a fecundação com estruturas complexas constituídas de
reservas de nutrientes, um embrião, protegido pelo tegumento.
Conceito funcional de semente
Do ponto de vista funcional, as sementes são constituídas por:
cascas (cobertura protetora) 
tecidos de reserva (cotiledonar, endospermático ou 
perispermático)
Tegumento
Pericarpo
tecido meristemático (eixo embrionário)
Desenvolvimento (Maturação) da semente
Maturação: expansão celular e alocação de substâncias para os tecidos de
reserva;
Dessecação: aumento na taxa de desidratação e ruptura de suas conexões
com a planta.
Fisiologia da germinação de sementes
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Fisiologia da germinação de sementes
Conceitos de 
Germinação
Fim “repouso fisiológico” – início germinação
Fisiologistas Tecnologistas
 Critério fisiológico - conjunto de processos fisiológicos no embrião que se
inicia com a embebição e culminam na protrusão da radícula dos envoltórios da
semente.
 Critério agronômico ou tecnológico – emergência da plântula através da
superfície do solo.
Brosimum gaudichaudii
Fisiologia da germinação de sementes
Fases da Germinação
Padrão trifásico de embebição:
Gradiente de potencial hídrico () entre a semente e seu ambiente:
 =  m +  s +  p
Fase I: Reativação: embebição, ativação da respiração e 
metabolismo
Fase II: Indução do crescimento: fase lag, preparação para o 
crescimento
Fase III: Crescimento: protrusão da radícula
Fisiologia da germinação de sementes
FASE I
FASE II
GERMINAÇAO 
VISÍVELT
EO
R 
D
E 
Á
GU
A
TEMPO
-m
- s
p
FASE III
Fatores que influenciam a germinação de 
sementes
Fatores extrínsecos ou 
ambientais:
- luz : fotoblastismo
- temperatura
- potencial de água
- fatores químicos
- gases
- fatores bióticos
Fatores intrínsecos ou 
internos:
- morfologia
- viabilidade: capacidade 
de uma semente reter seu 
potencial germinativo
- dormência
Dormência de sementes
1. Conceitos
Dormência  resultado da adaptação alcançada pela 
espécie através da evolução, superando situações 
estressantes no ambiente de origem.
Dormência  estado de repouso fisiológico em que a 
semente, em virtude de sua estrutura ou composição 
química, possui um ou mais mecanismos bloqueadores da 
germinação.
Dormência de sementes
Vantagens:
• Função ecológica ► evita que a semente germine em
condições desfavoráveis
• Evita que a semente germine dentro do fruto –
viviparidade
Desvantagens:
• Longos períodos para superar dormência
• Longevidade de plantas invasoras
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Dormência de sementes
Tipos de dormência e formas de superação
a) Dormência primária ou inata
(instalada na semente ao final da maturação, ainda na planta-mãe)
b) Dormência secundária ou induzida
(instalada após desligamento da semente da planta-mãe)
a) Endógena ► embrião
b) Exógena ► tecidos externos
Época de estabelecimento
Impedimento da germinação
Dormência de sementes
a) Dormência Primária
Durante o desenvolvimento da semente
Tegumentar
Embrionária ou morfológica
Fisiológica
Fotoblástica
Combinação de causas
Giberelina
Escarificação física ou mecânica
Dormência de sementes
Exemplo: viviparidade em Tomate
Dormência de sementes
a.4) Dormência fotoblástica
• Fotoblatismo ►necessidade de luz para germinar
• Subtipo de dormência fisiológica
• Não é tipo de dormência
Dormência de sementes
Exposição à luz  FITOCROMO
FV660nm
FVE730nm
Luz Vermelha
Vermelho distante
Germinação
Dormência
Escuro
Dormência de sementes
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a.5) Combinação de causas
• Mais de um tipo de dormência
• Pindaíba – tegumento duro e embrião imaturo
Dormência de sementes
b) Dormência secundária ou induzida
• Semente colhida em estado quiescente
• Adquirida ou induzida através de fatores externos:
- luz rica em VE
- temperaturas extremas
- más condições de armazenamento
- estresse hídrico ou anoxia
Dormência de sementes
Germinação
Juvenilidade
Maturidade
Florescimento
/ Frutificação
Senescência/
morte
BIOCICLO VEGETAL
JUVENILIDADE E MATURIDADE
1 - Conceitos
2 - Duração da juvenilidade
12 anos
25 anos 70 anos
3 - Classificação da juvenilidade
• Classes:
A) Quantitativa: depende apenas de um estímulo externo 
(fotoperíodo, água, temperatura)
B) Qualitativa: depende da planta (inapta) independente 
que o ambiente seja lhe favorável.
Ex.: Xanthium strumarium
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• aspecto seletivo (capacidade fotossintética)
• entraves nos programas de melhoramento 
genético
5 - Vantagens ecológica da juvenilidade
• Mesmo plantas com competência para florescer, podem 
não florescer (dependência do ambiente)
• * inabilidade de florescer
• espessura foliar
• * filotaxia
• espinhosidade
• potencial para formar raízes adventícias
• retenção de folhas no outono
• conteúdo de pigmentos
• forma da folha
4 - Características morfo-fisiológicas da fase 
juvenil:
Desenvolvimento 6 - Transição de fases juvenil p/ maturidade
A) Mudanças morfológicas: forma das folhas
Ex.: fabaceas (feijão, Cassia)
- folhas primárias simples e depois são compostas (trifolioladas); idem com o algodoeiro
- fase adulta voltam a serem simples e inteira
• Alguma espécies podem ter até 8 formas foliares até atingirem a fase madura
• Outras mudanças: filotaxia em eucaliptus; mudança de cor; presença de espinhos
Sassafrás albidum Hedera helix
B) Mudanças fisiológicas
• Redução da habilidade para rizogênese
• Aptidão para florescer
• * síntese de pigmentos (antocianinas)
• > capacidade para crescerem
Exemplos de dependência do ambiente p/ florescer:
- Beterraba: florescimento dependente de baixas 
temperaturas;
- Xanthium strumarium: dependente do fotoperíodo
Redução da habilidade para rizogênese????
Resposta:
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C) Mudanças anatômicas
• Folhas adultas > grau de diferenciação celular
Exemplo: Pyrus pyrifolia (pereira japonesa)
• tecidos paliçádicos mais densos
• células epidérmicas com cutícula mais 
delgada
• alta densidade estomática 
D) Expressões químicas
• * tecidos juvenis: menos amido e açúcares, 
menos fibras, proteínas que tecidos adultos
Chave para o florescimento
a) Controle genético
b) Época do ano
c) Dependência do ambiente: 
fotoperíodo; temperatura; regime 
hídrico
d) Idade fisiológica
e) Tamanho adequado 
(desenvolvimento vegetativo)
f) Fator de indução (florígeno)
g) Inibidor do florescimento
Sinais para o FlorescimentoSinais para o Florescimento
•• EndógenosEndógenos
Ritmo Circadiano
Ciclos diários de luz (amanhecer) e escuro
(anoitecer) determinam um ciclo nas plantas, com
período, fase e amplitude e que, normalmente
continuam a ser expressos mesmo em condições de
escuro contínuo.
Mudança de Fase e Hormônio
• Giberelina e Etileno podem induzir o
florescimento de algumas espécies.
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•• ExógenosExógenos
Fotoperíodo
Fotoperiodismo é a resposta da planta às
proporções relativas de luz e escuro num ciclo diário de
24 horas.
Quanto ao fotoperíodo as plantas podem ser
classsificadas em:
PDC – Plantas de Dias Curtos; café, soja, girassol
PDL – Plantas de Dias Longos; trigo, batata, alface
PDN – Plantas de Dias Neutros; arroz, feijão, tomate
PDLC – Plantas de Dias Longos-Curtos; crassulaceaes
PDCL – Plantas de Dias Curtos-Longo; centeio, gramíneas
Outono – folhas mudam de cor
Alterações no comprimento do dia.
Baixas temperaturas.
Processos metabólicos e estruturais que levam a morte.
 Processo natural do desenvolvimento.
 Depende de energia.
 Controlado geneticamente.
Como algumas células se mantêm sob condições não senescentes.
Alocação de recursos de um sítio para outro.
Processos que regulam a senescência.
– aumentar o tempo de prateleira. Ex: banana
– perda da capacidade assimilatória
(limitação do rendimento).Condições ambientais desfavoráveis  aceleram a 
senescência  perda da qualidade  prejuízos econômicos
FOTOSSÍNTESE
• Diminuição da capacidade fotossintética.
• Declínio da síntese de Rubisco.
• Aumento da atividade proteolítica.
• Rompimento dos tilacóides.
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ATRASAM
 Citocininas
Giberelinas
Auxinas
Aumenta degradação de clorofilas, RNA, proteínas, enzimas
hidrolíticas da parede.
FRUTOS CLIMATÉRIOS
PROMOVEM
Etileno
Metil jasmonato
ABA A senescência de órgãos vegetais frequentemente está associada a 
abscisão.
Abscisão: processo pelo qual células específicas do pecíolo se 
diferenciam, formando uma camada de rompimento ou queda.
Permitindo então que o órgão senescente se separe da planta.
Entre o órgão e o tronco da planta.
50µM
Precedida por mudanças
estruturais e químicas
próximas à base do pecíolo.
Zona de abscisão na folha, 
seção longitudinal na base do 
pecíolo.
ModeloModelo do do controlecontrole dada abscisãoabscisão foliar foliar pelospelos níveisníveis de de auxinaauxina e e etilenoetileno..

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