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20
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
O SERVIÇO SOCIAL NA ÀREA DA EDUCAÇÂO
ARROIO DO TIGRE
2020 
APRESENTAÇÃO
	Atualmente um dos temas em foco na sociedade brasileira é o relacionado as Políticas Sociais e sua relação com a instituição escolar, visto que é necessário compreender quais são as contribuições do Serviço Social dentro do ambiente escolar”. Essa é uma questão em debate permanente, sendo também uma discussão que vem sendo tratada ao longo de muitos anos e que envolve vários segmentos de nossa sociedade, desde os sociais, jurídico e político, visto que o último não é produtivo a sociedade, principalmente no que se refere às políticas públicas.
Nesse sentido o presente estudo é fundamentado em autores renomados sobre esse tema, trazendo diversas opiniões sobre as responsabilidades de cada profissional na constituição dessa parceria. 
1 TEMA 
O tema desse estudo é “As contribuições do Serviço Social dentro do ambiente escolar”. 
2 TÍTULO 
O SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO. 
3 PROBLEMATIZAÇÃO E PROBLEMA
Entende-se que a inclusão social nas instituições de ensino dar-se-á em uma perspectiva dos sujeitos sociais, desenvolve uma sintonia respeitando a realidade cultural da comunidade em que se está inserida.
Salienta-se que ambos, tanto a escola como o serviço da profissional assistente social, estão diretamente ligados possibilitando que muitos adolescentes possam ter uma vida mais humana, uma história diferente.
O profissional de serviço social contribui auxilia os demais profissionais ou até mesmo famílias, sem intervir diretamente na vida dos mesmos, mas tentando da melhor maneira ajudar a resgatar uma vida digna para essas pessoas ou sejam crianças, famílias, problemas escolares dentre outros.
Sabe-se que para promover o direito a integridade humana, socialmente o profissional da área enfatiza os problemas de âmbito social para as autoridades competentes, que devem tomar atitude aos fatos que lhe relatado pelo profissional da assistência, pode-se citar inúmeros casos que na maioria das vezes é tratado como somente mais um...fome, miséria, violência doméstica, maus tratos, famílias desestruturadas, falta de emprego, violência sexual na própria família, alcoolismo, drogas, pais negligentes, exclusão social .
Sabemos que isso acarreta impactos sociais, econômicos e políticos. Perante esses impactos, qual a importância do impacto do Assistente Social inserido no âmbito escolar?
4 QUESTÕES NORTEADORAS
Como o Serviço Social pode contribuir para uma melhor qualidade de ensino no âmbito escolar? 
	Os Projetos Políticos das Escolas possuem abertura para esse tipo de trabalho conjunto entre Serviço Social e escola?
	Como a escola está trabalhando as questões relacionadas ao desenvolvimento da cidadania, pensamento crítico e formação de valores dos seus alunos?
5 JUSTIFICATIVA
A escola vem assumindo diferentes funções com o passar dos anos. Tendo como objetivo, o aprendizado de conteúdos organizados em seu currículo, a busca por uma formação cidadã e autônoma. Valores podemos entender como sendo a forma de nós comportar e interagir com outros indivíduos na sociedade. Também podemos entender o significado de valores e a sua importância na formação do sujeito.
Nesse cenário, o presente estudo se mostra de extrema importância, uma vez que analisa a necessidade de um trabalho juntamente com a Assistência Social dentro das escolas que enfatizem o empoderamento dos seus alunos, juntamente com suas famílias, para que eles mesmos possa tratar os seus conflitos que lhe são inerentes, na práticas de métodos onde o desenvolvimento de metodologias e articulação e gestão de políticas públicas podem dar oportunidade de esclarecer e contribuir com as informações necessárias e firmar parceria com objetivos sob a importância atribuída à disseminação por serem atores engajados com a esperança de mudança na esfera local.
Tanto a escola, como o Serviço Social tem em suas atribuições o trabalho com a educação, podendo criar estratégias e oportunidades para que as crianças e adolescentes possam se desenvolver como cidadãos conscientes e atuantes, capazes de modificar ou contribuir para o melhoramento da realidade social em que estão inseridos.
Assim, justifica-se a realização desse estudo por acreditar na importância do Serviço Social e nas contribuições que o mesmo possa trazer para o âmbito escolar, através de ações que contribuam para uma a formação da cidadania, buscando refletir sobre nossas relações vivenciadas no dia-a-dia em nossas escolas e fora dela, construindo regras de convivência pensando no bem querer do outro, tendo assim um convívio harmonioso e ético.
6 OBJETIVOS 
6.1 Objetivo Geral 
Compreender como a atuação do Serviço Social pode contribuir num trabalho com ações conjuntas dentro do ambiente escolar.
6.2 Objetivos específicos 
· Conhecer as atribuições do Serviço Social;
· Identificar estratégias de trabalho da escola que possam ser qualificadas através da contribuição do Serviço Social;
· Reconhecer dentro do PPP da escola objetivos que busquem uma maior aproximação da família para que o Serviço Social possa atuar junto com a equipe pedagógica;
· Identificar ações para que a escola e o Serviço Social possam contribuir na formação de valores, criticidade e cidadania dos alunos.
7 METODOLOGIA 
	O delineamento da pesquisa, segundo Gil (2002, p. 70), “refere-se ao planejamento da mesma em sua dimensão mais ampla”, ou seja, neste momento o investigador estabelece os meios técnicos da investigação prevendo-se os instrumentos e procedimentos necessários utilizados para a coleta de dados. A presente pesquisa será bibliográfica e qualitativa.
De acordo com Malhotra:
A pesquisa com dados qualitativos é a principal metodologia utilizada nos estudos exploratórios e consiste em um método de coleta de dados não-estruturado, baseado em pequenas amostras e cuja finalidade é promover uma compreensão inicial do conjunto do problema de pesquisa. (2001, p.156) 
No que concerne a pesquisa bibliográfica Gil (2002, p.44) afirma que:
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido 	algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas.
Assim, através da pesquisa bibliográfica buscam-se as leituras necessárias para sustentar através de ideias de qualidade que possam acrescentar esse estudo. 
8 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA OU REVISÃO DE LITERATURA	Comment by João Paulo Moreira Fernandes: COLEI DE NOVO AQUI A SUA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA QUE NÃO ESTAVA MAIS AQUI, CUIDADO COM ESSAS FALHAS.
 É bastante evidente a importância e o compromisso do trabalho do Serviço Social para vários setores da sociedade. Nesse sentido, é possível notar a evolução desse sistema quanto as suas funções, assumindo cada vez mais espaço e contribuindo com alianças bastante sólidas.
Historicamente o Assistente Social tem sido um dos agentes profissionais que implementam políticas sociais, especialmente políticas públicas, atuando na relação direta com a população usuária. Atualmente o mercado demanda a formulação de políticas públicas e a gestão de políticas sociais. (IAMAMOTO, 2003, apud JUNIOR, 2016, p. 22).
	Assim como a Assistência Social tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e bem estar de toda uma comunidade, auxiliando e dando suporte na resolução de conflitos e problemáticas, a escola também busca, dentro de suas possibilidades e levando em consideração os quatro conceitos estruturantes da LDB que são a prática social; o mundo do trabalho; os movimentos sociais e as manifestações culturais trabalhar de forma não conteudista na busca da formação de um aluno mais crítico, atuante e com valores. 
Nos vários espaços de atuação, os assistentes sociais trabalham com a questãosocial nas suas mais variadas expressões cotidianas, tais como os indivíduos a experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública etc. Questão social que, sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as dificuldades e a ela resiste e se opõem. (IAMAMOTO, 2007, p.28 apud JUNIOR, 2016, p.23).
Todas as questões sociais acima citadas também são de interesse da escola e devem ser trabalhados de forma interdisciplinar, pois quando o aluno compreende que o que foi aprendido pode ser útil dentro da sociedade em que vive, ele é capaz de ajudar a remodelar o ambiente em que está inserido, assim como melhorar, não apenas para ele, mas para toda a sua comunidade, a realidade. 
O Serviço Social no âmbito educacional tem a possibilidade de contribuir com a realização de diagnósticos sociais, indicando possíveis alternativas à problemática social vivida por muitas crianças e adolescentes, o que refletirá na melhoria de suas condições de enfrentamento da vida escolar. [...](CFESS, 2001, p.12).
Não há dúvidas de que um trabalho integrado entre escola e Serviço Social traz muitas contribuições importantes para ambos, visto que juntos e quando bem trabalhados, dentro de uma proposta responsável são capazes de alcançar o objetivo principal que uma educação de qualidade almeja, que é o desenvolvimento pleno do nosso aluno. Pautado numa proposta de autonomia, criticidade e desenvolvimento dos valores e da cidadania de cada um.
A contribuição do fazer profissional do Serviço Social aos profissionais da educação é no sentido de auxiliar e facilitar o enfrentamento de questões sociais, as quais dificultam na aprendizagem do aluno, tais como violência, infrequência na escola, drogadição, desavenças familiares, entre outras questões. (SANTOS, 2012, p. 127).
Os movimentos sociais, devem ser trabalhados de forma interdisciplinar e em parcerias, pois quando o aluno compreende que o que foi aprendido pode ser útil dentro da sociedade em que vive, ele é capaz de ajudar a remodelar o ambiente em que está inserido, assim como melhorar, não apenas para ele, mas para toda a sua comunidade, essa realidade. 
Todas as questões sociais acima citadas também são de interesse da escola e devem ser trabalhados de forma interdisciplinar, pois quando o aluno compreende que o que foi aprendido pode ser útil dentro da sociedade em que vive, ele é capaz de ajudar a remodelar o ambiente em que está inserido, assim como melhorar, não apenas para ele, mas para toda a sua comunidade, a realidade. 
O Serviço Social no âmbito educacional tem a possibilidade de contribuir com a realização de diagnósticos sociais, indicando possíveis alternativas à problemática social vivida por muitas crianças e adolescentes, o que refletirá na melhoria de suas condições de enfrentamento da vida escolar. [...](CFESS, 2001, p.12).
Não há dúvidas de que um trabalho integrado entre escola e Serviço Social traz muitas contribuições importantes para ambos, visto que juntos e quando bem trabalhados, dentro de uma proposta responsável são capazes de alcançar o objetivo principal que uma educação de qualidade almeja, que é o desenvolvimento pleno do nosso aluno. Pautado numa proposta de autonomia, criticidade e desenvolvimento dos valores e da cidadania de cada um.
A contribuição do fazer profissional do Serviço Social aos profissionais da educação é no sentido de auxiliar e facilitar o enfrentamento de questões sociais, as quais dificultam na aprendizagem do aluno, tais como violência, infrequência na escola, drogadição, desavenças familiares, entre outras questões. (SANTOS, 2012, p. 127).
Os movimentos sociais, devem ser trabalhados de forma interdisciplinar e em parcerias, pois quando o aluno compreende que o que foi aprendido pode ser útil dentro da sociedade em que vive, ele é capaz de ajudar a remodelar o ambiente em que está inserido, assim como melhorar, não apenas para ele, mas para toda a sua comunidade, essa realidade. 
 
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	
	DATA
	ATIVIDADE
	MATERIAL
	CUSTO
(R$)
	OBS
	Maio /2020
	Elaboração projeto TCC
	Livros, sites de pesquisa, material impresso
	15,00
	Aquisição de livros, xerox, impressão, digitação 
	Junho /2020
	Orientação individual com o orientador do TCC
	Material impresso, computador
	30,00
	Transporte/deslocamento para 04(quatro) orientações /mês 
	Julho/2020
	Participação Pré-Bancas
	Material impresso(projeto TCC)
	20,00
	 03 Impressões do projeto para os participante da Pré-banca
	Agosto /2020
	Construção da Monografia
	Livros, sites de pesquisa, material impresso
	30,00
	Aquisição de livros, xerox, impressão
	setembro/2018
	Orientação individual com o orientador do TCC
	Material impresso, computador
	20,00
	transporte/deslocamento para 04(quatro) orientações /mês 
	Outubro /2020
	Construção da Monografia
	Livros, sites de pesquisa, material impresso
	70,00
	Digitação e formatação 
	Novembro/2020
	Bancas Finais
	Data show, material impresso
	50,00
	Encadernação final da Monografia
	TOTAL
	235, 00
	
10 ESBOÇO PRELIMINAR DE SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
· CAPÍTULO 1- As atribuições do Serviço Social;
· CAÍTULO 2 – Estratégias de trabalho da escola e a contribuição do Serviço Social;
· CAPÍTULO 3 – O PPP da escola e objetivos que busquem uma maior aproximação da família para que o Serviço Social possa atuar junto com a equipe pedagógica;
· CAPÍTULO 4 – Ações entre a escola e o Serviço Social que possam contribuir na formação de valores criticidade e cidadania dos alunos.
· CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO 1 
AS ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL 
No capítulo a seguir serão apresentadas as atribuições do serviço social, enfatizando questões relativas aos espaços que esse serviço ocupa na sociedade atual, suas competências, funções, assim como a importância e o papel do Assistente Social junto às famílias.
É bastante evidente a importância e o compromisso do trabalho do Serviço Social para vários setores da sociedade. Nesse sentido, é possível notar a evolução desse sistema quanto as suas funções, assumindo cada vez mais espaço e contribuindo com alianças bastante sólidas.
Historicamente o Assistente Social tem sido um dos agentes profissionais que implementam políticas sociais, especialmente políticas públicas, atuando na relação direta com a população usuária. Atualmente o mercado demanda a formulação de políticas públicas e a gestão de políticas sociais. (IAMAMOTO, 2003, apud JUNIOR, 2016, p. 22).
	O Serviço Social surge como uma estratégia para as massas operárias no confronto ao capitalismo Industrial, objetivando o preparo desses cidadãos para o desenvolvimento de novas técnicas e divisão social do trabalho, pois sentia-se a necessidade de um controle da exploração da força de trabalho, através de regulações jurídicas.
As alterações verificadas nos espaços ocupacionais do assistente social têm raízes nesses processos sociais, historicamente datados, expressando tanto a dinâmica da acumulação, sob a prevalência de interesses rentistas, quanto a composição do poder político e a correlação de forças no seu âmbito, capturando os Estado Nacionais, com resultados regressivos no âmbito da conquista e usufruto dos direitos para o universo dos trabalhadores. Mas os espaços ocupacionais refratam ainda as particulares condições e relações de trabalho prevalentes na sociedade brasileira nesses tempos de profunda alteração da base técnica da produção com a informática, a biotecnologia, a robótica e outras inovações tecnológicas e organizacionais, que potenciam a produtividade e a intensificação do trabalho. É esse solo histórico movente que atribui novos contornos ao mercado profissional de trabalho, diversificando os espaços ocupacionais e fazendo emergir inéditas requisições e demandas a esse profissional, novas habilidades, competências e atribuições. Mas ele impõe também específicas exigências de capacitação acadêmica que permitam atribuir transparências às brumas ideológicas que encobrem os processos sociais e alimentemum direcionamento ético-político e técnico ao trabalho do assistente social capaz de impulsionar o fortalecimento da luta contra-hegemônica comprometida com o universo do trabalho (IAMAMOTO, 2020)
Entende-se que as atribuições do Serviço Social evoluíram no decorrer desses anos, reafirmando suas funções e ganhando importantes novos espaços de atuação pelo reconhecimento histórico de sua funcionalidade e competência junto à sociedade nos cenários municipais e estaduais, formulando questões que contribuem para o enfrentamento de questões sociais que evoluem juntamente com o serviço.
O Serviço Social é assim reconhecido como uma especialização do trabalho, parte das relações sociais que fundam a sociedade do capital. Estas são, também, geradoras da “questão social” em suas dimensões objetivas e subjetivas, isto é, em seus determinantes estruturais e no nível da ação dos sujeitos. As desigualdades e lutas sociais contra as mesmas se refratam na produção social, na distribuição desigual dos meios de vida e de trabalho, nas objetivações políticas e culturais dos sujeitos sociais. Reafirma-se a “questão social” como base de fundação sócio histórica da profissão, salientando as respostas do Estado, do empresariado e as ações das classes trabalhadoras no processo de constituição, afirmação e ampliação dos direitos sociais. Este ângulo de análise exige decifrar as multifacetadas refrações da “questão social” no cotidiano da vida social, abrangendo suas manifestações universais, particulares e singulares, a objetividade e a subjetividade, os momentos econômicos, sociais, éticos, políticos e ideoculturais, que são a “matéria” do trabalho do assistente social (ABESS/CEDEPSS, 1997).
Assim, compreende-se que o surgimento do Serviço Social supre uma necessidade de empoderar uma grande massa social, que viviam a margem de uma pobreza crônica e que necessitavam de iniciativas para a diminuição dos riscos causados pelos conflitos sociais que os afligiam na época e viabilizando os direitos que lhes foram garantidos pela Constituição.
O dilema condensado na inter-relação entre projeto profissional e estatuto assalariado significa, por um lado, a afirmação da relativa autonomia do assistente social na condução das ações profissionais, socialmente legitimadas pela formação acadêmica de nível universitário e pelo aparato legal e organizativo que regulam o exercício de uma “profissão liberal” na sociedade (expresso na legislação pertinente e nos Conselhos Profissionais). Aquela autonomia é condicionada pelas lutas hegemônicas presentes na sociedade que alargam ou retraem as bases sociais que sustentam a direção social projetada pelo assistente social ao seu exercício, permeada por interesses de classes e grupos sociais, que incidem nas condições que circunscrevem o trabalho voltado ao atendimento de necessidades de segmentos majoritários das classes trabalhadoras (IAMAMOTO, 2020)
Assim, entende-se que o Serviço Social, através de suas abordagens em problemáticas bastante significativas, tanto individuais como nos grupos familiares e sociais, tem como principais atribuições esse atendimento que busca melhorias no que se refere às necessidades básicas e acesso e conhecimento dos direitos sociais fundamentais.
[...] espaço de publicização de interesses heterogêneos, de confrontos de práticas sociais contraditórias e de luta pela hegemonia político-cultural em torno de projetos societários. Assim concebida, a esfera pública envolve necessariamente a organização de segmentos da sociedade civil ante projetos políticos e, portanto, a representação de interesses coletivos de grupos e classes sociais contrapostos. (RAICHELIS, 1998, p. 82).
A Assistência Social tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e bem-estar de toda uma comunidade, auxiliando e dando suporte na resolução de conflitos e problemáticas. A sociedade assim, torna-se mais do que um grupo de indivíduos que dela fazem parte, e pode ser compreendida como seres sociais que estão entrelaçados em vínculos sociais desde o início de sua existência como indivíduos, engajados numa luta diária contra o domínio de políticas repressoras e de desigualdade social em relação ao acúmulo de bens.
Nos vários espaços de atuação, os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas expressões cotidianas, tais como os indivíduos a experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública etc. Questão social que, sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as dificuldades e a ela resiste e se opõem. (IAMAMOTO, 2007, p.28 apud JUNIOR, 2016, p.23).
Pela responsabilidade das garantias constitucionais, o Serviço Social tende a exercer suas atividades respeitando à diversidade nas mais diversas esferas à margem da sociedade. Imperando suas atribuições na área de educação, saúde, saneamento, habitação entre outros, podendo estar buscando parcerias por meio de consultorias e assessorias no setor público ou através de empresas que visam conquistar seu espaço e visibilidade na esfera social ou em questões relacionadas a sustentabilidade.
O assistente social ingressa nas instituições empregadoras como parte de um coletivo de trabalhadores que implementa as ações institucionais/ empresariais, cujo resultado final é fruto de um trabalho combinado ou cooperativo, que assume perfis diferenciados nos vários espaços ocupacionais. Também a relação que o profissional estabelece com o objeto de seu trabalho – as múltiplas expressões da questão social, tal como se expressam na vida dos sujeitos com os quais trabalha – depende do prévio recorte das políticas definidas pelos organismos empregadores, que estabelecem demandas e prioridades a serem atendidas (IAMAMOTO, 2020)
Assim, entende-se que a entre as funções desempenhadas pelos assistentes sociais está o de trabalhar junto aos grupos sociais ou famílias com o objetivo de desenvolver o pensamento crítico em relação as contradições sociais e a dominação, invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades.
o Projeto Ético-Político do Serviço Social é “um desafio, mas não uma impossibilidade: o que se apresenta como obstáculo é apenas a casca do impossível, que encobre as possibilidades dos homens construírem sua própria história”. Assim, pensar as expressões da questão social como processos de negação de direitos que envolvem sujeitos que estão desprotegidos em uma sociedade desigual e excludente implica em reconhecer a importância de um profissional que não segue a lógica dominante e que busca ir para além da impossibilidade de construir um ideal de sociedade justa e igualitária (IAMAMOTO, 2010, citado por JUNIOR; Carlos, 2016, p. 80) .	Comment by João Paulo Moreira Fernandes: (IAMAMOTO, 2010, CITADO POR JUNIOR, 2016, P.80)
A atuação do Serviço Social é um caminho bastante desafiador, portanto é necessário, mais do que nunca, que o assistente tenha um aprimoramento que o capacite para o enfrentamento das mais diversas manifestações das questões sociais e empoderamento dos sujeitos no qual estão atendendo através de ações com possibilidades inovadoras que contribuam para que este sujeito se sinta capaz de modificar positivamente sua realidade e das pessoas que os rodeiam.
Para Iamamoto (2003, apud JUNIOR; Carlos, 2016, p.22) “o Assistente Social não deve ser apenas um executor de Políticas Sociais, mas um formulador, tendo em foco as necessidades reais dos serviços e seus usuários”. 
Vivemos um momento preocupante perante os direitos sociais, já adquiridos pela sociedade, estes que foram frutos de tantas batalhas, muitas vezes são negados ao cidadão. Muitos, até desconhecem seus direitos e ficam a mercê de todo um sistema, portando é necessário que se preste um serviço habilitado a intervir nessas determinadas situações, para que os direitos já adquiridos sejam garantidos.
Iamamoto (2003), entende que as possibilidades estão dadas na realidade, mas não são automaticamente transformadas em alternativas profissionais. Cabe aos Assistentes Sociaisapropriarem-se dessas possibilidades transformando-as em projetos e frentes de trabalho, ligadas diretamente aos interesses da população atendida, pois, conforme a opinião de Netto (1996):
As profissões não são só os resultados de processos macroscópicos. Devem também ser tratadas, cada qual como corpus teórico e políticos que condensam projetos sociais, onde emanam dimensões ideológicas que dão a direção aos mesmos processos sociais. (NETTO, 1996, p.89 apud JUNIOR; Carlos, 2016, p.22).
	Enfim, entende-se a relevância do Serviço Social em todas as comunidades, pois o mesmo realiza um trabalho de proteção para aqueles venham a ter seus direitos violados ou ainda ter impedida sua autonomia. Ela trabalha com todas as fases da pessoa humana, mas a sua primazia é o trabalho com crianças, adolescentes e idosos, pois são estes os mais desprotegidos e descentralizados do contexto familiar.
CAPÍTULO 2 	Comment by João Paulo Moreira Fernandes: DEVERÁ RETIRAR DO SEU TCC OS CAPITULOS 2 E 3 E 4 POIS ESSES CAPÍTULOS IRÃO SER DESENVOLVIDOS NA SUA MONOGRAFIA. 
ESTRATÉGIAS DE TRABALHO DA ESCOLA E A CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
	Como visto no capítulo anterior, a área da educação é um dos segmentos em que o Serviço Social atua, visto que através dele é possível realizar um trabalho educativo no sentido de desenvolver nos jovens e suas famílias discussões sobre suas relações interpessoais e grupais, intervindo no resgate da integridade e coletividade humana.
O campo educacional torna-se para o assistente social hoje não apenas um futuro campo de trabalho, mas sim um componente concreto do seu trabalho em diferentes áreas de atuação que precisa ser desvelado, visto que encerra a possibilidade de uma ampliação teórica, política, instrumental da sua própria atuação profissional e de sua vinculação às lutas sociais que expressam na esfera da cultura e do trabalho, centrais nesta passagem de milênio (ALMEIDA, 2000, p.74).
Todas as questões sociais acima citadas também são de interesse da escola e devem ser trabalhados de forma interdisciplinar, pois quando o aluno compreende que o que foi aprendido pode ser útil dentro da sociedade em que vive, ele é capaz de ajudar a remodelar o ambiente em que está inserido, assim como melhorar, não apenas para ele, mas para toda a sua comunidade, a realidade. 
O Serviço Social no âmbito educacional tem a possibilidade de contribuir com a realização de diagnósticos sociais, indicando possíveis alternativas à problemática social vivida por muitas crianças e adolescentes, o que refletirá na melhoria de suas condições de enfrentamento da vida escolar. [...](CFESS, 2001, p.12).
Não há dúvidas de que um trabalho integrado entre escola e Serviço Social traz muitas contribuições importantes para ambos, visto que juntos e quando bem trabalhados, dentro de uma proposta responsável são capazes de alcançar o objetivo principal que uma educação de qualidade almeja, que é o desenvolvimento pleno do nosso aluno. Pautado numa proposta de autonomia, criticidade e desenvolvimento dos valores e da cidadania de cada um.
A contribuição do fazer profissional do Serviço Social aos profissionais da educação é no sentido de auxiliar e facilitar o enfrentamento de questões sociais, as quais dificultam na aprendizagem do aluno, tais como violência, infrequência na escola, drogadição, desavenças familiares, entre outras questões. (SANTOS, 2012, p. 127).
Os movimentos sociais, devem ser trabalhados de forma interdisciplinar e em parcerias, pois quando o aluno compreende que o que foi aprendido pode ser útil dentro da sociedade em que vive, ele é capaz de ajudar a remodelar o ambiente em que está inserido, assim como melhorar, não apenas para ele, mas para toda a sua comunidade, essa realidade. 
A contribuição do Serviço Social consiste em identificar os fatores sociais, culturais e econômicos que determinam os processos que mais afligem o campo educacional no atual contexto, tais como: evasão escolar, o baixo rendimento escolar, atitudes e comportamentos agressivos, de risco, etc. estas constituem-se em questões de grande complexidade e que precisam necessariamente de intervenção conjunta, seja por diferentes profissionais (Educadores, Assistentes Sociais, Psicólogos, dentre outros), pela família e dirigentes governamentais, possibilitando consequentemente uma ação mais efetiva (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2001)
Outra questão discutida é a respeito dos alunos que frequentam o ensino fundamental fora da idade considerada apropriada. O autor diz que “a CF de 88 e a LDBEN de 96 garantem o direito ao ensino fundamental, assegurado inclusive, sua oferta gratuita a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (CORDIOLLI, 2014, p.127)
Há muito fatores capazes de intervir de maneira negativa no rendimento escolar das crianças e jovens, entre eles, está, com certeza os fatores sociais. Os índices de violência, pobreza extrema, falta de oportunidades, exploração do trabalho infantil, por exemplo, se apresentam em um contexto maior e, por isso, também estão presentes no ambiente escolar. Sendo a escola o local que se adquirem conhecimentos, onde se da aprendizagem, onde se inicia a convivência e onde se forma o futuro cidadão, é preciso discutir como abordar diversos conflitos nesse contexto e apontar estratégias para contribuir na resolução ou amenizá-los. 
Assim, demonstra-se a importância do Assistente Social (profissional do Serviço Social) integrar a equipe de ensino da área de educação, pois poderemos contribuir com a melhora das condições da constituição do Direito à Educação Pública, atuando principalmente no processo de inclusão social de crianças e adolescentes em idade escolar (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2001)
Ainda segundo Paro (1996, apud. CADERNO TEMÁTICO V. 4, 2000, p. 14).
[...] de uma forma ou de outra, parece que a questão da iniciativa de participação da população na escola reserva boa dose de responsabilidade tanto nos educadores com consciência social dos problemas do ensino público que atuam no interior da unidade escolar, quanto às pessoas ou instituições que, no seio da sociedade civil, se preocupam com o problema da participação popular na escola.
Nessa perspectiva é preciso que do lado da escola haja gente interessada na participação e para que esta aconteça, as pessoas precisam de alguém que as chame, que de sentido da importância da participação, que promova abertamente e significativamente o trabalho cooperativo porque muitas vezes, elas sabem da importância de fazer alguma coisa mas necessitam de alguém que as convença a efetivamente a fazer.
Assim todas as estratégias criadas em parceria entre a escola e o Serviço Social podem analisar os fatores determinantes que acarretam algum tipo de malefício na educação escolar das crianças e jovens, podendo estar discutindo diversas ações sociais junto aos gestores e professores para que se possa garantir o acesso e permanências desses alunos na escola, recebendo de fato um atendimento responsável e que lhes permita uma qualidade de ensino e também que seus direitos como cidadãos sejam respeitados. 
A constituição Federal de 1988 fixou que “a educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CORDIOLLI , 2014, p.113).
Sabe-se que embora a Constituição diga garantir esses direitos, há muito mais que se lutar para que sejam garantidos de fato. Nenhuma criança abandona a escola por vontade própria, todas são de certa forma excluídas. A realidade que vemos hoje é de uma política educacional perdida, consequência também de todos esses fatores sociais que influenciam diretamente na vida do aluno e que precisam de uma rede de apoio, incluindo o Serviço Social, atuando dentro dos ambientes escolares para que essa realidade possa ser modificada.
Além disso, pode-se desenvolver, ainda, diferentes projetos vinculados à necessidades especificasde cada região ou cada unidade escolar, como por exemplo, projetos que discutam a discriminação de etnias, violência, exploração sexual, a inclusão de portadores de necessidades educativas especiais, onde alguns deles precisam de um trabalho de articulação da rede de assistência do município (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2001)
O ponto a se pensar, portanto não está, como muitos pensam na construção de novas escolas e prédios sofisticados com tecnologias avançadas para que a educação possa dar um passo a frente e sim, desenvolver estratégias conjuntas para que esses prédios já existentes não acabam por ficar ociosos por falta de alunos. Ao invés de priorizarmos mais vagas, devemos primeiro garantir o Direito à Educação daqueles que já possuem o seu acesso a escola, mas não estão conseguindo manter o seu direito à educação, tendo de abandonar seus sonhos por consequência de uma política educacional ineficiente. 
A função dos governos estaduais, e do governo distrital, devem ser de: manutenção dos órgãos e instituições escolares estaduais; elaboração execução e políticas e planos educacionais para suas áreas de atuação; instituição de normas educacionais complementares para seus respectivos sistemas de ensino” (CORDIOLLI, 2014, p.145)
Já as funções das prefeituras consistem na manutenção dos órgãos e instituições escolares municipais; elaboração e execução de políticas e panos educacionais; instituição de normas educacionais complementares para instituições escolares municipais; garantia de recursos em ação redistributivas (CORDIOLLI, 2014, p.146)
Entende-se assim que as funções estão bastante definidas e fundamentadas, restando que cada instituição abrace suas responsabilidades dentro das realidades encontradas nas instituições escolares. Muitas vezes a culpabilidade da evasão e fracasso escolar recaí sobre os estudantes, suas famílias e instituições escolares, quando na verdade, uma importante porcentagem dessa culpa é das políticas públicas.
CAPÍTULO 3 
O PPP DA ESCOLA E OBJETIVOS QUE BUSQUEM UMA MAIOR APROXIMAÇÃO DA FAMÍLIA PARA QUE O SERVIÇO SOCIAL POSSA ATUAR JUNTO COM A EQUIPE PEDAGÓGICA
O capítulo que segue fala sobre o Projeto Político Pedagógico da escola, ressaltando os objetivos propostos pelo mesmo quanto as ações que possibilitam uma maior aproximação da família na escola, através de um trabalho conjunto com o Serviço Social.
O termo projeto teve seu reconhecimento no final XVII e a primeira tentativa de formalização de um projeto foi através da criação arquitetônica, com o sentido semelhante ao que nele se reconhece atualmente, apesar da marca do pensamento medieval "no qual o presente pretende ser a reatualização de um passado considerado como jamais decorrido ( BOUTINET, 2002, p. 34). 
	Para que o Projeto Político Pedagógico da escola cumpra de fato com todas as propostas nele projetadas, é necessário que o mesmo contemple parcerias que garantam que todos os aspectos sejam levados em consideração, ligando uma rede de ajuda para o aperfeiçoamento do processo ensino aprendizado e além disso, todo amparo emocional e social que se estendem à família e que muitos alunos dependem para garantir sua dignidade dentro da escola.
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores Gadotti (cit por VEIGA, 2001, p. 18)
Para tanto, todos os envolvidos no processo devem estar em sintonia quanto aos propósitos e objetivos do Projeto Político Pedagógico da escola. É importante que a escola faça um diagnóstico de suas necessidades para que uma parceria com o Serviço Social possa atender suas necessidades. Escola, família e comunidade precisam estar preparadas para lidarem com conflitos e encontrarem juntos soluções em meio à diversidade.
O projeto pedagógico não é um conjunto de planos e projetos de professores, nem somente um documento que trata das diretrizes pedagógicas da instituição educativa, mas um produto específico que reflete a realidade da escola, situada em um contexto mais amplo que a influência e que pode ser por ela influenciado". Portanto, trata-se de um instrumento que permite clarificar a ação educativa da instituição educacional em sua totalidade. O projeto pedagógico tem como propósito a explicitação dos fundamentos teóricos-metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e das formas de implementação e de avaliação institucional (VEIGA, 1998, p. 11-113). 
Não basta que o Projeto Político Pedagógico tenha as atividades oferecidas pela escola e professores para que o estudante desenvolva suas habilidades e competências. É preciso haver engajamento da família, corpo docente e também de outros setores como o Serviço Social, por exemplo, através da participação ativa na rotina de estudos para que este alcance a formação integral. Dessa forma, torna-se imprescindível que as gestões escolares pensem, reflitam e tentem ao máximo, encontrar métodos de engajamento dos pais, da sociedade também do auxílio do Serviço Social com a escola, tendo um entrosamento de muita afinidade, pois esse fato ajuda na retenção e no desenvolvimento dos alunos.
A instituição destes espaços representativos tem contribuído significativamente na construção de uma prática de gestão escolar participativa e democrática. Assim o processo de gestão escolar participativa e democrática. Assim o processo de gestão escolar tem assumido uma dimensão de intencionalidade que vai muito além dos muros escolares, extrapolando para um compromisso político pedagógico, muitas vezes organizado sob a forma de um Projeto Político Pedagógico. (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2001)
É importante compreendermos a complexidade que pode existir nas relações entre escola e família, devendo assim considerar que qualquer trabalho desenvolvido dentro da instituição que possa envolver conflitos sociais pode ser no mínimo delicado e de muita responsabilidade, visto que, mesmo um profissional capacitado para trabalhar com esses conflitos possa encontrar diversos entraves. É necessário um rompimento de toda uma visão moralista e preconceituosas que existem em torno da família, visões estas, que muitas vezes impedem um trabalho dialógico e comprometido do Serviço Social no processo educativo.
Dessa maneira, não poderíamos negligenciar a contribuição do Serviço Social no atendimento e acompanhamento das famílias no processo educativo, tendo em vista a ação educativa e política que a profissão desempenha. A prática cotidiana do Serviço Social tem uma visão reflexiva mediante a ausência de uma ação mais comprometida com as questões sociais no sentido de reconstruir conceitos, redimensionar a atuação profissional, reavaliar a função da escola e repensar a participação familiar no que tange ao exercício efetivo da cidadania (PORTES, 2008)
Família e Escola são instituições fundamentais, inseparáveis e imprescindíveis para proporcionar o crescimento e desenvolvimento das crianças. Portanto, devem atuar juntas. A escassa participação dos pais na fase de crescimento dos estudantes, muitas vezes influencia diretamente no baixo rendimento escolar, mesmo havendo uma dificuldade de aceitação pelos pais nesse quesito. Quando a família demonstrar maior interesse pela vida de seu filho na escola, estes sentirão mais motivação em apresentar bons resultados.
A família, especialmente os pais, ocupam um importante papel na mudança do comportamento de seus filhos. Ela intervém no desenvolvimento humano do indivíduo, na relação com o meio natural e social. Desse modo, a postura dos pais, sua contribuição, suas ações e principalmente sua concepção sobre o seu papel, auxiliam nesse processo. A família influencia positivamentequando transmite afetividade, apoio e solidariedade e negativamente quando impõe normas através de leis, dos usos e dos costumes (PARO, 1981, p.13).
É importante que ao refletirmos sobre o papel da família frente aos conflitos sociais. Os pais passam por uma crise de autoridade e na ânsia de acertar sempre, acabam cometendo erros primários, o que os leva a um sentimento de culpa. Esse sentimento estimula a permissividade, como forma de compensação. Sendo estes criados dentro de uma perspectiva autoritária e não aprendendo a agir diferentemente de seus próprios pais, seu sofrimento fica evidente, e não querem repetir os mesmos erros. Como não vivenciaram uma relação aberta, onde a autoridade sustenta o relacionamento, se sentem incapazes de impor limites coerentes, ou ainda se contradizem em suas ações, agindo ora permissivos, ora autoritários.
É nesse sentido que o Serviço Social e a Escola se aproximam pelo caráter político e ideológico que desempenham. Apoiando-nos numa visão gramsciana, entendemos que o Assistente Social e o Professor assumem um papel de intelectual, uma vez que, contrapondo-se às ideias de Althusser, a escola não pode constituir-se apenas como um aparelho ideológico do Estado, mas tem a possibilidade de fazer a contra hegemonia, ou seja, questionar a ideologia dominante para oportunizar a construção utópica de uma nova sociedade (PORTES, 2008).
De acordo com o visto na Revista Mundo Jovem/2009 
É imperioso que dois dos principais pilares do construto de humanidade – família e escola estejam muito próximas. Porém cada um com seus distintos papéis e missão, objetivando o sucesso da formação integral, através de uma sólida parceria e da soma de esforços. Só assim será possível superar os grandes desafios deste nosso desvairado mundo contemporâneo (FACHIN, 2009, p.08.)
Com isso, o medo de errar, frustrar ou contrariar acaba transformando em problemas situações simples do dia-a-dia. O diálogo, o respeito, o companheirismo e a comunicação verdadeira são essenciais para o desenvolvimento, assim como o limite e a disciplina. Esses elementos nos remetem à importância da família como a formadora da primeira identidade social, agindo como mediadora entre o indivíduo e a sociedade.
Partindo desses pressupostos, o trabalho do Assistente Social com a família pode assumir dimensões politizadas, superando a visão assistencialista de atendimento social, bem como romper com a cultura centralizadora de decisões, onde a família é simplesmente receptora e não co-gestora das políticas educacionais (PORTES, 2008).
Para Aquino (1996 p. 98):
... é impossível negar, portanto, a importância e o impacto que a Educação familiar tem (do ponto de vista cognitivo, afetivo e moral) sobre o indivíduo. Entretanto, seu poder é absoluto e irrestrito. Para resguardar a efetividade de sua função educativa, a estrutura familiar precisa adaptar-se às circunstâncias novas e transformar determinadas normas, sem deixar, no entanto, de constituir um modelo de referência para os seus membros.
A família também desempenha um papel fundamental na formação da autoestima, e é, em muitos casos, o primeiro grupo social que as crianças têm contato. Vale ressaltar que existem outras construções familiares que não são tradicionalmente pai, mãe e filhos, porém a afetividade é um fator fundamental na relação com as pessoas que estão envolvidas com o desenvolvimento integral da criança.
[...] a escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir comprometida com a melhoria da qualidade escolar e com o desenvolvimento de seu filho como ser humano (PARO, 1997, p.30)
Bee (2003) comenta que os adolescentes vivem reclamando da falta de atenção por parte dos pais. Nesta idade de transição da infância para a fase adulta, é preciso que haja muito carinho e atenção com os filhos. Há pais que procuram preencher a sua ausência comprando os filhos com bens materiais que os satisfaçam momentaneamente, prejudicando ainda mais a relação, a formação do caráter do adolescente e o seu convívio no contexto escolar com os colegas e professores. A família é a principal instância social de desenvolvimento, pois é através dela que se adquirem os valores, a cultura, o conhecimento de si mesmo e os padrões de adaptação social necessários ao convívio com a sociedade onde a criança é inserida logo ao nascer.
Diante disso, penso que a família exerce muita influência sobre o comportamento infantil, expresso nos valores pessoais, nas atitudes sociais e na conduta da criança. Uma família pode despertar para o desejo de aprender ou para o desinteresse, a apatia. Sendo assim, a família e a escola devem estar em constante interação, pois isto permitirá à criança um desenvolvimento cognitivo maior e um ajustamento social, cultural e emocional mais adequado.
CAPÍTULO 4 – AÇÕES ENTRE A ESCOLA E O SERVIÇO SOCIAL QUE POSSAM CONTRIBUIR NA FORMAÇÃO DE VALORES CRITICIDADE E CIDADANIA DOS ALUNOS
Deseja-se que a escola seja um espaço humanizado, democrático, onde se cultiva o diálogo e a afetividade, onde se pratica a observação e a garantia dos direitos humanos. Na prática, o que se espera é que a escola assuma um papel educativo e proporcione, através de uma visão sistêmica, a integração de todos os agentes envolvidos no processo, bem como o acesso das novas gerações.
A concepção do novo espaço profissional do assistente social, não se encontra na mera recusa de tarefas ou ações que lhes foram atribuídas historicamente, mas no tratamento ideoteórico-político a elas atribuído. Assim sendo, o trabalho assistencial, característico do agir profissional, e aqui visto como instrumento a serviço da classe subalterna, parte da necessidade básica concreta e do direito inalienável da população explorada em ver suprida esta necessidade e segue pela perspectiva da igualdade e justiça social na luta pela construção ou resgate da cidadania (FORTES, 2008)
O aprender a conviver com os outros e respeitar os seus direitos é um princípio básico da convivência democrática, isso significa que todos devem saber ouvir e serem ouvidos. Se essa aprendizagem começa bem na escola prosseguirá ao longo da vida. 
Mais importante do que falar sobre convivência democrática é vive-la. E para o trabalho escolar ocorrer de forma organizada, participativa e democrática é preciso uma gestão transparente, é necessários clareza da função social da escola, se sua missão, seus objetivos e áreas estratégicas que precisam ser desenvolvidas, de modo que os planos de ação a serem implantados assegurem o sucesso da escola (SOUZA E MARÇAL, 2001 p. 18).
Essa missão citada acima define o que é a escola hoje, seu propósito e como pretende-se atuar no dia-a-dia, desenvolva e respeito o sentido da individualidade e da identidade do aluno, o que se faz por meio da participação no processo social, na assimilação cultural e no desenvolvimento de valores e atitudes. É preciso ampliar o conhecimento nas diferentes áreas, tendo em vista a relação com o outro, as questões políticas mais amplas, a saúde coletiva, o meio ambiente etc., e para isso é preciso um trabalho participativo, coletivo, que abranja não só o espaço físico da escola mas que ultrapasse cercas e estenda a toda a comunidade num elo de reciprocidade, de comprometimento tendo em vista objetivos comuns para uma maior efetividade e validade do trabalho e dos objetivos. É preciso que haja entre escola – comunidade uma relação de reciprocidade de comprometimento tendo em vistas objetivos comuns.
É importante que a direção escolar atue de modo a oferecer apoio aos professores e aos alunos, tendo uma presença constante nos diversos espaços escolares, onde deve manter o relacionamento informal com professores e alunos. Espera-se que a direção escolar expresse interesse pelas suas atividades, adotando uma postura de gestor que busca parcerias com outros espaços educativos;programe inovações educacionais que melhor qualifiquem alunos e professores; desenvolva novas habilidades de estudo nos alunos; e introduza estratégias de aprendizagem cooperativas.
Segundo Friedmann, (1996, p.54) a escola é:
A escola é um elemento de transformação da sociedade, sua função é contribuir, junto com outras instancias da vida social, para que essas transformações se efetivem. Nesse sentido, o trabalho da escola deve considerar as crianças como seres sociais e trabalhar com elas no sentido de que sua integração seja construtiva. 
Antes a tarefa de educar era, ao menos aparentemente, mais simples pela existência de regras rígidas, quase dogmáticas. Com o decorrer dos anos, a globalização o avanço da tecnologia, o amplo acesso a cultura, e diante de uma grande massa de informação sobre o processo educativo, educar torna-se um ato mais complexo, e a teorias e torna cada vez mais distante da realidade familiar e educacional.
A igualdade de oportunidades não é um objetivo ao alcance da escola. O Desafio da escola é atenuar, em parte, os efeitos da desigualdade e preparar cada indivíduo para lutar e se defender no cenário social (FORTES, 2008)
. 
A prática profissional do docente é considerada como uma prática intelectual e autônoma, não meramente técnica. É um processo de ação e de reflexão cooperativa, de indagação e experimentação, no qual o professor aprende a ensinar e ensina porque aprende, intervém para facilitar, e não para impor nem substituir a compreensão dos alunos, a reconstrução de seu conhecimento experiencial; e ao refletir sobre sua intervenção exerce e desenvolve sua própria compreensão (GÓMEZ , 1996, p. 379)
[...] a compreensão de que o trabalho do/a assistente social, no campo da educação, não se restringe ao segmento estudantil e nem às abordagens individuais. Envolve também ações junto às famílias, aos professores e professoras, aos demais trabalhadores e trabalhadoras da educação, aos gestores e gestoras dos estabelecimentos públicos e privados, aos/às profissionais e às redes que compõem as demais políticas sociais, às instâncias de controle social e aos movimentos sociais, ou seja, ações não só de caráter individual, mas também coletivo, administrativo-organizacional, de investigação, de articulação, de formação e capacitação profissional (FAGUNDES, 2015).
A educação deve se preocupar com a formação moral e intelectual das crianças e jovens, os mesmos respeitando um ao outro, para que, assim, seja construída uma sociedade justa e solidária. Devemos nos preocupar em desenvolver condições para que nossas crianças e jovens tenham uma vida digna, com base na formação de valores para o seu desenvolvimento, vivendo em sociedade e exercendo sua cidadania com respeito aos direitos humanos. 
Ter valores significa possuir um conjunto de hábitos de reflexão. Significa estar disposto a repetir comportamentos desejáveis, algo próximo das virtudes, mas, além disso, comportamentos desejáveis que assumimos não apenas por tê-los aprendido, que seria apenas um hábito mecânico, mas porque temos a convicção de que devemos manifestá-los. Uma convicção de emoções que surge da consideração reflexiva de emoções e de razões que avalizam os hábitos de valor. Portanto, os valores são hábitos que aprendemos – comportamentos que podemos repetir –, mas que, além disso, tornamos nossos, considerando e avaliando – refletindo – as motivações que nos são oferecidas pelas emoções e pelas razões. (ARANTES, 2007. p. 110)
 Educar na formação de valores deve-se levar em consideração diversos aspectos entre eles sociais e culturais seu comportamento nas relações com outros sujeitos. A cidadania é um conjunto de direitos e deveres, que através de nossas atitudes sabemos exercer. Já valores reflete sobre nosso comportamento tento convicção que estamos agindo de forma correta, refletindo sobre nossas emoções através da razão.
O alcance da atuação profissional do assistente social precisa ser divulgada em todos os espaços escolares, pois estes ainda desconhecem a atuação desses profissionais, o que vulgariza a profissão pelos boatos medíocres que anunciam o serviço social como mais um Ratio Studiorum da educação. Muitos profissionais da educação erroneamente pensam que a atuação desse profissional irá barrar a autonomia dos professores, ou interferir nos processos exclusivos da Pedagogia, porém pelo desconhecimento, não compreendem a força da ação dialógica desse profissional dentro dos espaços escolares (FAGUNDES, 2015).
Criar esse ambiente ético na escola e em seu entorno não é tarefa simples, mas a sociedade e os educadores necessitam de metas-alvo para saber onde devem dirigir suas ações e esforços. Penso que a criação desses ambientes possa se dar, pelo menos inicialmente, alicerçada em três tipos de ações independentes mas complementares: a) a inserção transversal e interdisciplinar de conteúdos de natureza ética no currículo das escolas; b) a introdução de sistemáticas que visam à melhoria e à democratização das relações interpessoais no dia-a-dia das escolas; c) uma articulação dessas ações com a família e com a comunidade onde vive a criança, de forma que tais preocupações não fiquem limitadas aos espaços, aos tempos e às relações escolares. (ARANTES. 2007. p. 37-38) 
 Diante da realidade do ambiente escolar e comunidade envolvida é necessário desenvolver projetos que trabalhe de forma transversal e interdisciplinar os conteúdos priorizando á ética no currículo da escola, visando boas relações interpessoais no cotidiano da escola, desenvolvendo ações que envolva famílias e comunidades de onde vem a crianças. 
Por acreditarmos que o papel da escola é ajudar na formação ética de cidadãos(ãs) críticos(as) e conscientes de seu papel na sociedade, consideramos que a escola deve se preocupar com a instrução das futuras gerações e também com a formação em valores, condição para o desenvolvimento intelectual, moral e para o pleno exercício da cidadania. (PÁTARO; ALVES, 2011. p.2)
É importante que a escola seja um ambiente de formação ética e esteja preocupada com a instrução das futuras gerações, oferecendo condições pera o pleno desenvolvimento de seus alunos. A escola deve se preocupar criar um ambiente escolar que desenvolva o afeto o bem querer e o respeito entre alunos, professores, funcionários, famílias e toda a comunidade escolar. 
É preciso levar até as escolas o alcance que a atuação do assistente social pode ter e assim possibilitar a construção de uma escola plural, com vistas à inter-multi e transdisciplinaridade. A ação dialógica florescerá nos espaços escolares e o currículo será construído e vivido por mais uma voz, e irá ecoar a produção ainda dormente de cidadãos críticos, politizados e autônomos capazes de reconhecerem-se como sujeito de e do direito. Teremos então uma escola que respeita todos os seus envolvidos no processo de ensino e aprendizagem (FAGUNDES, 2015).
Na formação de valores é importante que a escola seja um espaço de transformações na vida do cidadão e cidadã, buscando sempre uma vida digna de respeito e justiça, construindo relações sociais mais solidas e justas, contribuindo assim para uma sociedade mais humana. A escola é um espaço de desenvolver aprendizagem de forma significativa, que priorize a formação em valores, buscando desenvolvimento no ser humano e de relações afetivas.
A formação moral tem como base a construção de valores em nossas relações exercendo a cidadania e respeitando os direitos humanos. O ambiente escolar e a sociedade em geral devem estar repleto de boas relações construindo assim valores morais e éticos. Vários elementos influenciam no processo de construção de valores morais, a família, a escola, a cultura e a sociedade em geral. 
Conforme Araújo (2007, p. 35) destaca que: 
Com isso, fugimos de um modelo de educação em valores baseado exclusivamente em aulas de religião, moral ou ética e compreendemos que a construção de valores morais se dá a todo instante, dentro e fora da escola. Se a escola e asociedade propiciarem possibilidades constantes e significativas de convívio com temáticas éticas, haverá maior probabilidade de que tais valores sejam construídos pelos sujeitos. 
Segundo Araújo (2003), os dois objetivos centrais da educação atualmente são a instrução e a formação ética, ambas são indissociáveis. A instrução são conhecimentos produzidos pela humanidade, já formação ética refere-se a formação em valores. 
A educação para o exercício da cidadania é necessário o respeito aos direitos humanos. O indivíduo que conhece os seus direitos e cumpre os seus deveres e respeita a diversidade social e cultural está agindo como cidadão. Na escola é importante refletir sobre valores e ética, planejando ações que envolvam estes assuntos, por influenciarem em nossas relações, seja na família, escola, trabalho e na sociedade em geral.
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_______ . Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus, 1998. 	Comment by João Paulo Moreira Fernandes: Não se utiliza mais o traço sublinear a substituir o nome do autor, deve-o escrever por extenso

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