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N 1 FALIMENTAR

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AVALIAÇÃO DE DIREITO FALIMENTAR VALENDO 6,0 PONTOS (cada questão vale 1,0 ponto)
PROFESSORA: LAUREN LAUTENSCHLAGER SCALCO
ACADÊMICO(A): ELIZABETH CRISTINA DA COSTA ARAUJO
1) A Lei nº 11.101/05 - LF se aplica à execução concursal (e aos meios de evitá-la, que passam a ser a recuperação judicial e a extrajudicial) do devedor sujeito às normas do Direito Comercial (empresarial, de empresa, dos negócios, etc). Fazem parte das disposições preliminares da LF (arts. 1º e 3º) um importante assunto debatido na doutrina, qual seja, o “principal estabelecimento”. Entende-se por principal estabelecimento o:
a) lugar da sede da empresa.
b) maior estabelecimento físico.
c) o local do domicílio do empresário.
d) lugar em que se encontra concentrado o maior volume de negócios da empresa; sendo o mais importante do ponto de vista econômico.
2) Cada país define como ocorre a recuperação das empresas em crise. No Brasil, a lei contempla duas medidas judiciais com o objetivo de evitar que a crise na empresa acarrete a falência de quem a explora. De um lado, a recuperação judicial; de outro, a homologação judicial de acordo de recuperação extrajudicial. Os objetivos delas são iguais: saneamento da crise econômico-financeira e patrimonial, preservação da atividade econômica e dos seus postos de trabalho, bem como o atendimento aos interesses dos credores. Diz-se que, recuperada, a empresa poderá cumprir sua função social. Os artigos 161 a 167 da LF se referem ao instituto da recuperação extrajudicial. Não pode ser incluído no plano de recuperação extrajudicial o crédito
a) quirografário.
b) trabalhista.
c) com garantia real.
d) subordinado
3) Quais os documentos necessários para requerer a homologação em juízo de plano de recuperação extrajudicial?
 
 juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram.  exposição da situação patrimonial do devedor;  as demonstrações contábeis relativas ao último exercício social e as levantadas especialmente para instruir o pedido, os documentos que comprovem os poderes dos subscritores para novar ou transigir, relação nominal completa dos credores, com a indicação do endereço de cada um, a natureza, a classificação e o valor atualizado do crédito, discriminando sua origem, o regime dos respectivos vencimentos e a indicação dos registros contábeis de cada transação pendente.
4) Pode haver recuperação extrajudicial sem homologação judicial?
Sim, solenidade e hasta judicial. Quando todos os credores cujos créditos são alcançados pelo plano (alterasse seu valor, vencimento, condições de pagamento, garantias) aderiram à ele, a homologação judicial não é obrigatória para a sua implementação
5) O capítulo II da LF traz disposições comuns à recuperação judicial e a falência. Dentre as alternativas abaixo, qual delas apresenta as características exigidas de pessoa que pode ser administrador judicial:
a) experiência contábil e formação em direito.
b) profissional idôneo, sem qualquer preferência com relação a área na qual atua.
c) pessoa ligada ao falido diretamente e que já lidou com situação de falência anteriormente.
d) profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada.
6) A recuperação judicial é algo como um estado em que empresários e sociedades empresárias eventualmente se encontram; um estado excepcional e claramente transitório, temporário. Não existe nada mais incompatível com o instituto do que o alongamento demasiado do processo judicial de recuperação. Ela tem como objetivo a celebração de um acordo entre devedor e seus credores, no ambiente de um processo judicial, que vise o saneamento da crise econômico-financeira da empresa recuperanda. Assim, o processo de recuperação judicial alcança seu objetivo quando o juiz homologa o acordo entre devedor e seus credores (documentado no plano de recuperação judicial proposto por aquele e aprovado por estes em assembleia). Se do seu cumprimento irá resultar efetivamente, ou não, a superação da crise econômico-financeira do devedor, isto é questão diversa, no mais das vezes totalmente irrelevante no bojo do processo de recuperação judicial. Sobre a recuperação judicial, além do devedor não ser falido ou ter sentença de falência extinta, também é necessário que:
a) não tenha obtido concessão de recuperação judicial nos últimos 05 anos.
b) não ter sido condenado, ou não ter sócio condenado, a qualquer dos crimes previstos na Lei 11.101/2005.
c) não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial;
d) todas as alternativas acima, de forma cumulativa.

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