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FISIOLOGIA GERAL

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FISIOLOGIA	GERAL	
	
	 Anatomia	 e	 fisiologia	 dos	 sistemas	 cardiovascular,	 respiratório,	 urinário,	 digestório,	
reprodutor	feminino,	reprodutor	masculino	e	endócrino.	
	 Fatores	psicológicos	afetam	as	condições	 fisiológicas	e	vice-versa.	Ex.:	ansiedade	–	coração	
acelera,	suor,	tremores...	
	 Competências	a	serem	desenvolvidas:	
• Identificar	órgãos	e	os	sistemas	que	compõem	o	nosso	corpo.	
• Identificar	e	descrever	doenças	que	acometem	esses	sistemas	e	suas	relações	com	o	sistema	
nervoso	neurovegetativo,	responsável	pela	função	motora	visceral	do	organismo.	
• Identificar	 fatores	 psicológicos	 que	 podem	 influenciar	 as	 condições	 orgânicas:	 situações	
predisponentes,	 fatores	 etiológicos,	 fatores	 facilitadores	 ou	 complicadores,	 a	 fim	 de	
estimular	um	entendimento	mais	abrangente	do	ser	humano.		
	
O	CORAÇÃO	E	O	SISTEMA	CARDIOVASCULAR	
	
	 Os	sistemas	são	todos	interligados	entre	si,	são	divididos	apenas	para	fins	didáticos.	
	 O	coração	é	uma	bomba	com	função	de	enviar	sangue	para	todo	o	organismo.	Ele	é	dividido	
em	quatro	câmaras.		
	
	
PEQUENA	CIRCULAÇÃO	=	CORAÇÃO	 	 	 PULMÃO	
	
	
GRANDE	CIRCULAÇÃO	=	CORAÇÃO	 	 	 ORGANISMO	
	
	
• 4	câmaras		
o Átrio:	direito	e	esquerdo	
o Ventrículo:	direito	e	esquerdo	
	
Há	 patologias	 e	 psicopatologias	 que	 alteram	 esses	 processos	 de	 grande	 e	 pequena	
circulação.	
Os	movimentos	cardíacos	são	chamados	de	sístole	e	diástole.	
Pressão	 sistólica:	 “força”	 com	 que	 o	 sangue	 sai	 do	 coração	 (contração	 da	 musculatura	
cardíaca).	
Pressão	 diastólica:	 “força”	 com	 que	 o	 sangue	 retorna	 ao	 coração	 (pelo	 relaxamento	 da	
musculatura	cardíaca).	
	
• Sístole:	contração	
• Diástole:	relaxamento	
	
Parâmetro	para	adulto	sem	comorbidade:	
• Sistólica:	90	a	140	mmhg	
• Diastólica:	60	a	90	mmhg	
	
Distribuição	do	sangue	pelo	corpo:	complexo	de	vasos:	veias	e	artérias.		
	
Funções	do	coração	
• Contrações	 cardíacas	 geram	 pressão	 arterial	 que	 “espalham”	 o	 sangue	 por	 todo	 o	 corpo,	
distribui	nos	vasos	sanguíneos.	
• Separa	a	circulação	pulmonar	da	sistêmica.	
o Lado	direito	do	coração:	sangue	venoso	–	rico	em	gás	carbônico	
o Lado	esquerdo	do	coração:	sangue	arterial	–	rico	em	oxigênio	
• Válvulas:	fluxo	unidirecional	do	sangue	do	coração	e	dos	vasos	sanguíneos.	
	
IMPORTANTE:	 Somente	 na	 pequena	 circulação	 o	 sangue	 rico	 em	 gás	 carbônico	 passa	 por	 uma	
artéria	 (artéria	 pulmonar).	 Somente	 pela	 pequena	 circulação	o	 sangue	 rico	 em	oxigênio	 passa	 por	
uma	veia	(veias	pulmonares).	
	
	
	
Na	grande	circulação,	o	sangue	arterial	só	passa	por	artéria	e	o	sangue	venoso	só	passa	por	veias.		
	
	 Se	fizermos	um	corte	longitudinal	no	coração	verificamos	que:	
• É	oco.	
• Está	 dividido	 longitudinalmente	 por	 um	 septo	 cuja	 espessura	 vai	 aumento	 de	 cima	 para	
baixo,	originando	duas	camadas	independentes,	à	direita	e	à	esquerda.	Este	septo	é	dividido	
em	septo	interauricolar	e	septo	interventricular.	
• O	 coração	 apresenta	 quatro	 cavidades:	 duas	 aurículas	 (cavidades	 superiores,	 direita	 e	
esquerda,	separadas	pelo	septo	interauricular;	dois	ventrículos	(cavidades	inferiores),	direito	
e	esquerdo,	separados	pelo	septo	interventricular.		
• A	espessura	do	miocárdio	varia	nas	diferentes	cavidades	cardíacas,	de	acordo	com	o	trabalho	
que	elas	têm	que	efetuar.	A	espessura	é	menor	nas	aurículas		do	que	nos	ventrículos,	sendo	
cerca	de	3	a	4	vezes	maior	no	ventrículo	esquerdo.	
• Cada	aurícula	comunica	com	o	ventrículo	do	mesmo	lado	por	uma	válvula:	válvulas	cardíacas	
ou	 aurículo-ventriculares,	 que	 só	 permitem	 a	 circulação	 do	 sangue	 da	 aurícula	 para	 o	
ventrículo	do	mesmo	lado.	A	válvula	da	parte	esquerda	é	designada	válvula	mitral	ou	válvula	
bicúspide.	A	válvula	do	lado	direito	designa-se	válvula	tricúspide.		
	
O	coração	é	coberto	e	mantido	no	 lugar	pelo	pericárdio.	Este	é	uma	membrana	de	parede	
dupla:	pericárdio	fibroso	e	pericárdio	seroso.	
O	 pericárdio	 fibroso,	 mais	 externo,	 evita	 que	 o	 coração	 se	 distenda	 excessivamente,	
proporciona	uma	membrana	protetora	reforçada	ao	redor	do	coração,	sustentando-o	no	mediastino.	
O	pericárdio	seroso,	interno,	é	uma	membrana	construída	por	dois	folhetos:	folheto	parietal,	
imediatamente	 abaixo	 do	 pericárdio	 fibroso	 e	 o	 folheto	 visceral,	 mais	 interno	 também,	 chamado	
epicárdio,	aderente	ao	músculo	cardíaco.		
A	 parede	 do	 coração	 é	 composta	 por	 3	 camadas:	 epicárdio	 (camada	 externa),	miocárdio	
(camada	 média)	 e	 endocárdio	 (camada	 interna).	 O	 miocárdio	 é	 constituído	 por	 tecido	 muscular	
cardíaco	e	perfaz	a	maior	parte	do	coração.	Este	tecido	é	encontrado	unicamente	no	coração	e	tem	
função	 e	 estrutura	 especializadas.	 As	 suas	 fibras	 são	 estriadas,	 involuntárias	 e	 ramificadas.	 O	
miocárdio	é	o	responsável	pela	ação	de	bombeamento	do	coração.	
O	endocárdio	é	uma	camada	fina	que	reveste	o	interior	do	coração.		
O	 coração	 funciona	 como	 uma	 bomba,	 podendo	 contrair	 e	 relaxar	 ritmicamente	 e	 assim	
impulsionar	 o	 sangue	 para	 os	 vasos	 sanguíneos.	 A	 fase	 de	 contração	 é	 chamada	 sístole	 e	 a	 de	
relaxamento	é	chamada	diástole.	
	
	
	
	
Sistema	condutor	
O	 coração	 é	 enervado	pelo	 sistema	 nervoso	 autônomo	 (SNA),	 que	 aumenta	 ou	 diminui	 a	
frequência	 de	 batimentos,	 mas	 não	 inicia	 a	 contração.	 O	 coração	 pode	 continuar	 a	 bater	 sem	
qualquer	 estímulo	 direto	 do	 sistema	 nervoso,	 porque	 tem	 um	 sistema	 intrínseco	 de	 regulação,	 o	
sistema	 condutor.	 Esta	 autonomia	 é	 explicada	 pela	 presença	 de	 células	 musculares	 especiais,	
capazes	de	originar	impulsos	elétricos	cadenciados	(auto-excitação),	que	se	espalham	pelo	músculo	
cardíaco,	 determinando	 o	 ritmo	 das	 suas	 contrações.	 Este	 grupo	 de	 células	 denomina-se	 nódulo	
sinusal	 ou	 nódulo	 seio-auricular	 (SA).	 É	 vulgarmente	 denominado	 por	 “parca	 passo”	 ou	 “pace-
maker”,	pois	estabelece	o	ritmo	básico	das	pulsações	cardíacas.	Está	situado	na	aurícula	direita	e	o	
impulso	aí	originado	dirige-se	às	aurículas,	determinando	a	sua	e	também	para	outro	tipo	de	células,	
o	 nódulo	 auriculoventricular	 (AV),	 que	 se	 situa	 no	 septo	 interauricular.	 Deste	 nódulo	 o	 impulso	
elétrico	é	levado	por	um	feixe	de	fibras	condutoras,	o	feixe	de	Hiss,	até	o	vértice	do	coração.		
A	contração	dos	ventrículos	é	estimulada	pelos	ramos	subendocárdicos,	fibras	de	Purkinje,	
que	emergem	dos	ramos	do	feixe	de	Hiss,	e	distribuem	o	impulso	para	todas	as	células	do	miocárdio.		
	
28/02/20	
	
A	contração	do	coração	chama-se	contração	do	miocárdio.	Ela	ocorre	simultaneamente	nos	
átrios	 e	 nos	 ventrículos.	 Quando	 ocorre	 a	 contração	 do	 átrio	 (sístole),	 ocorre	 simultaneamente	 o	
relaxamento	 do	 ventrículo	 (diástole).	 Quando	 ocorre	 relaxamento	 do	 átrio	 (diástole),	 ocorre	
simultaneamente	contração	do	ventrículo.		
Além	disso,	o	coração	é	controlado	pelo	SNA,	que	é	responsável	por	aumentar	ou	diminuir	a	
velocidade	 das	 contrações	 cardíacas.	 Porém,	 o	 ritmo	 dos	 batimentos	 é	 controlado	 pelo	 sistema	
elétrico	do	próprio	coração.	É	ele	quem	faz	o	coração	bater	de	forma	rítmica.		
Coração:	2	sistemas	elétricos.	
• Sistema	nervoso	autônomo	(SNA):	responsável	por	aumentar	ou	diminuir	o	ritmo	do	
coração	(frequência	cardíaca);	
• Sistema	elétrico	próprio	(sistema	condutor):	responsável	pelo	ritmo	cardíaco.		
O	 SNA	 é	 controlado	 pelo	 sistema	 nervoso	 central,	 porém	 age	 de	 maneira	 autônoma,	
independente	da	vontade	da	pessoa.		
O	marca	passo	não	aumenta	e	nem	diminui	o	 ritmo	cardíaco;	ele	simplesmente	mantém	o	
ritmo	já	estabelecido,	pois	integra	o	sistema	elétrico	próprio	do	coração.		
Sistema	condutor	–	sequencia	de	transmissão	do	impulso	elétrico:	
1. Nódulo	auricular;	
2. Nódulo	atrioventricular;	
3. Feixe	de	Hiss;	
4. Fibras	de	Purkinje.	
	
	
	
	
Essas	 atividades	 elétricas	 podem	 ser	 registradas	 por	 um	 aparelho	 especial	 constituindo	 o	
eletrocardiograma,	que	acusa	possíveis	defeitos	cardíacos.	
	O	coração,em	condições	normais	e	em	repouso,	bate	cerca	de	60	a	70	vezes	por	minuto	em	
m	adulto.	No	entanto,	todos	percebemos	que	após	intenso	exercício	físico	ou	emoção	forte,	o	nosso	
coração	bate	mais	rapidamente	e	com	mais	força.	Isto	ocorre,	apesar	da	nossa	autonomia,	o	coração	
também	sofre	influência	do	sistema	nervoso.	Esta	influência	permite	que	o	organismo	se	adapte	às	
diversas	alterações	do	ambiente	e	do	próprio	metabolismo.		
	
SISTEMA	RESPIRATÓRIO	–	PULMÕES	
	
O	sistema	respiratório	é	o	conjunto	dos	órgãos	responsáveis,	basicamente,	pela	absorção	do	
oxigênio	do	ar	pelo	organismo	e	da	eliminação	do	gás	carbônico	retirado	das	células	(trocas	gasosas).		
O	 sistema	 respiratório	 é	 formado	 pelas	 vias	 respiratórias	 e	 pelo	 pulmões	 (vias	 aéreas	
superiores	e	inferiores).		
Os	 órgãos	 que	 compõem	 as	 vias	 respiratórias	 são:	 cavidades	 nasais,	 faringe,	 laringe,	
traqueia	e	brônquios.		
Problemas	 respiratórios	 podem	 causar	 problemas/questões	 psicológicas	 para	 as	 pessoas,	
como	por	exemplo,	uma	pessoa	que	precisa	de	um	traqueostomia	permanente.		
 
 
 
	
O	papel	da	epiglote	é	fazer	com	que	o	alimento	que	está	sendo	ingerido	não	seja	enviado	à	
traqueia.	Ela	abre	e	fecha	somente	para	permitir	a	passagem	do	ar.	O	alimento	não	deve	passar	pela	
traqueia.	Ela	abre	para	a	respiração	e	fecha	para	a	deglutição	do	alimento.	
	 Existe	 uma	 camada	 bem	 fina	 ao	 redor	 dos	 pulmões	 chamada	 pleura	 (duas:	 visceral	 e	
parietal).	A	pleura	protege	o	pulmão	do	atrito	gerado	no	processo	respiratório.	Se	ela	não	existisse,	o	
pulmão	 não	 deslizaria	 quando	 encostasse	 na	 parede	 do	 tórax	 e	 seu	 pulmão	 ficaria	 cheio	 de	
lesões/fissuras,	o	que	impediria	o	processo	respiratório.		
	 Pneumotórax:	ar	entre	as	pleuras	visceral	e	parietal.	Quando	 isso	ocorre,	esse	ar	 impede	a	
expansão	 e	 compressão	 dos	 pulmões,	 impedindo	 o	 processo	 respiratório.	 A	 pessoa	 tem	 que	 ser	
levada	imediatamente	ao	médico.	
	 A	 respiração	 é	 auxiliada	 por	 duas	 musculaturas:	 o	 diafragma	 e	 os	 músculos	 intercostais	
(parede	torácica).	O	diafragma	“empurra”	o	pulmão	pra	cima	para	expelir	o	ar	que	está	dentro	dele.		
	
	
	
	
	
	
	
OBS:		as	trocas	gasosas	ocorrem	nos	alvéolos.		
	
	 Órgãos	do	sistema	respiratório	
	
	 Cavidades	nasais	são	dois	condutos	paralelos	revestidos	de	mucosa,	separados	por	um	septo	
cartilaginoso,	que	começam	nas	narinas	e	terminam	na	faringe.		
	 No	 interior	 das	 cavidades	 nasais,	 existem	 pelos	 que	 atuam	 com	 filtro	 de	 ar,	 retendo	
impurezas	e	germes,	garantindo	que	o	ar	chegue	limpo	aos	pulmões.		
	 A	 membrana	 que	 reveste	 as	 cavidades	 nasais	 contém	 células	 produtoras	 de	 muco	 que	
umidifica	o	ar.	
	 É	rica	em	vasos	sanguíneos	que	aquecem	o	ar	que	entra	no	nariz.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 	
	
	
Quando	o	indivíduo	fuma,	a	fumaça	quente	causa	uma	vasodilatação	nas	cavidades	nasais,	o	
que	faz	com	que	uma	maior	quantidade	de	toxinas	do	cigarro	seja	absorvida.	Por	isso	é	tão	comum	
tabagistas	terem	câncer	de	boca,	laringe	e	faringe.		
	 Seios	são	cavidades	que	temos	no	osso	da	face.	Quando	respiramos,	tanto	os	seios	da	região	
frontal,	quanto	os	maxilares,	são	cavidades	que	ficam	preenchidas	por	ar.	Porem,	esse	seios	podem	
apresentar	processos	inflamatórios	chamadas	“sinusites”.	
	
	
	
	
	
	 Em	 procedimentos	 cirúrgico	 odontológicos,	 caso	 haja	 perfuração	 de	 algum	 osso	 da	 face,	
deve-se	ministrar	antibióticos	profiláticos	a	fim	de	evitar	osteomielite.	A	osteomielite	pode	fazer	com	
que	bactérias	caiam	no	sistema	sanguíneo,	podendo	causar,	inclusive,	infecções	generalizadas.		
	
	 FARINGE	
	 É	um	tubo	que	serve	de	passagem	tanto	para	os	alimentos	quanto	para	o	ar,	portanto,	 faz	
parte	do	sistema	respiratório	e	do	sistema	digestório.	
	 Em	 sua	 extremidade	 superior,	 se	 comunica	 com	 as	 cavidades	 nasais	 e	 com	 a	 boca,	 na	
extremidade	inferior	se	comunica	com	a	laringe	e	o	esôfago.	
	 Suas	paredes	são	musculosas	e	revestidas	de	mucosa.		
	 A	nasofaringe,	rinofaringe	ou	faringe	superior	[e	ligada	pelas	cavidades	nasais,	fazendo	uma	
ligação	com	a	orofaringe,	é	a	parte	mais	espessa	da	faringe,	compreendendo-se	da	base	do	crânio,	
até	o	palato	mole	(céu	da	boca).	
	 A	 orofaringe	 ou	 faringe	 média	 está	 ligada	 pela	 parte	 anterior	 com	 a	 cavidade	 bucal	 e	
comunica-se	com	a	faringe	superior.	
	 A	 laringofaringe	 ou	 faringe	 inferior	 é	 denominada	 a	 continuação	 da	 orofaringe	 ou	 faringe	
média;	pela	frente	possui	ligação	com	a	laringe	e	por	baixo	com	o	esôfago.		
	
	
	
	
	 No	alvéolo-capilar	os	gases	presentes	no	sangue	venoso,	que	vem	pelas	artérias	pulmonares	
e	suas	ramificações,	possuem	maior	quantidade	de	gás	carbônico	e	pouca	quantidade	de	oxigênio.	
	 Dentro	 do	 alvéolo	 temos	maior	 quantidade	 de	 oxigênio	 (gás	 que	 veio	 pelo	 ar	 inspirado)	 e	
menos	quantidade	de	gás	carbônico.	
	 Deste	modo,	através	de	um	processo	de	difusão,	nos	alvéolos	pulmonares	se	estabelece	por	
diferenças	no	gradiente	de	concentração	dos	capilares,	onde	o	CO2	difunde-se	do	sangue	venoso	em	
direção	ao	meio	externo,	havendo	a	oxigenação	do	 sangue	a	partir	 do	mecanismo	 inverso	 com	as	
moléculas	de	oxigênio	na	cavidade	pulmonar.		
	 O	gás	oxigênio	em	maior	concentração	externa	difunde-se	no	plasma	sanguíneo	em	direção	
às	hemácias,	combinando-se	com	a	hemoglobina	(proteína	associada	a	íons	de	ferro),	passando	pelo	
sangue	arterial.	
	 Ficando	nos	capilares	maior	quantidade	de	oxigênio	e	nos	alvéolos	maior	quantidade	de	gás	
carbônico,	que	será	eliminado	pela	expiração.		
	
Nos	 alvéolos	 capilares	 é	 q	 ocorrem	 as	 trocas	 gasosas,	 que	 se	 localizam	 nas	 pontas	 dos	
bronquíolos.			
Trocas	 gasosas	 =	 hematose	 =	 processo	 de	 difusão	 =	 retira	 o	 excesso	 de	 CO2	 do	 sangue	 e	
insere	o	O2.	
Os	alvéolos	são	ricos	em	O2.	Então	quando	o	sangue	se	aproxima	dos	alvéolos	ocorre	a	troca	
gasosa	entre	alvéolo	e	sangue	(CO2	ßà	O2)	
	
O	 sangue	arterial	 dos	 capilares	passa	para	as	 vênulas	 (na	 foto	 ilustrada	 como	capilares)	 	 e	
depois	para	as	veias	maiores,	posteriormente	passa	para	as	veias	pulmonares	que	levarão	o	sangue	
arterial	para	o	átrio	esquerdo	do	coração.		
	
	
	
	
	
Transporte	de	gases	respiratórios	
O	transporte	de	gás	oxigênio	está	a	cargo	da	hemoglobina,	proteína	presente	nas	hemácias.	
Cada	 molécula	 de	 hemoglobina	 combina-se	 com	 4	 molécutoas	 de	 gás	 oxigênio,	 formando	 a	 oxi-
hemoglobina.	
Nos	 alvéolos	 pulmonares,	 o	 gás	 oxigênio	 do	 ar	 difunde-se	 para	 os	 capilares	 sanguíneos	 e	
penetra	nas	hemácias,	onde	se	combina	com	a	hemoglobina,	enquanto	o	gás	carbônico	é	 liberado	
para	o	ar	(processo	chamado	hematose)	
	
	
	
Doenças	respiratórias	
No	 mundo	 todo,	 as	 doenças	 que	 acometem	 o	 sistema	 respiratório	 ocupam	 o	 posto	 de	
terceira	 causa	 de	morte.	 Dentre	 as	 doenças	mais	 comuns	 que	 acometem	 o	 aparelho	 respiratório	
estão:	
• Doença	Pulmonar	Obstrutiva	Crônica	–	DPOC;	
• Tuberculose;	
• Enfisema	Pulmonar;	
• Asma;	
• Câncer	de	Pulmão.	
	
Doenças	do	trato	respiratório	sempre	foram	motivo	de	preocupação	do	sistema	de	saúde.		
	
Doença	pulmonar	obstrutiva	crônica	–	DPOC	
Esta	é	uma	doença	 crônica,	progressiva	e	 irreversível	 que	afeta	os	pulmões,	 apresentando	
como	principal	característica	a	destruição	de	muitos	alvéolos	pulmonares	e	comprometimento	dos	
restantes.	
É	 mais	 comum	 em	 indivíduos	 do	 sexo	 masculino	 com	 idade	 avançada	 ou	 que	 já	 tiveram	
tuberculose.		
Os	 principais	 fatores	 que	 levam	 ao	 aparecimento	 da	 DPOC	 relacionam-se	 ao	 tabagismo,	
vindo	em	seguida	o	fumo	passivo,	exposição	à	poeira	por	longos	anos,	poluição	do	ambiente	e,	em	
certos	casos,	fatores	genéticos.	
De	acordo	com	dados	da	OMS,	aproximadamente	80	milhões	de	pessoas	apresentam	DPOC	
moderada	a	severa.	No	Brasil,	esta	afecção	acomete	em	torno	de	5,5	milhões	de	pessoas	por	ano,	
segundo	o	Conselho	Brasileiro	de	DPOC.		
Normalmente	 os	 pacientes	 com	 DPOC	 apresentam	 sintomatologia	 tanto	 na	 bronquite	
crônicaquanto	 do	 enfisema	 pulmonar.	 Deste	 modo,	 atualmente,	 utiliza-se	 mais	 o	 termo	 DPOC	
quando	se	faz	referencia	a	bronquite	crônica	ou	enfisema	pulmonar,	uam	vez	que,	normalmente,	as	
mesmas	coexistem	no	mesmo	paciente	apresentando	obstrução	do	fluxo	de	ar.		
	
Tuberculose	
	
	
	
A	 tuberculose	 (TB)	 é	 uma	 doença	 infecciosa	 e	 transmissível	 que	 afeta	 prioritariamente	 os	
pulmões:	mycobacterium	tuberculosis,	tb.	dito	bacilo	de	Koch.	
Anualmente,	são	notificados	cerca	de	10	milhões	de	novos	casos	em	todo	o	mundo,	levando	
mais	de	um	milhão	pessoas	a	óbito.	O	surgimento	da	Aids	e	o	aparecimento	de	focos	de	tuberculose	
resistente	aos	medicamentos	agravam	ainda	mais	esse	cenário.		
No	Brasil,	a	tuberculose	é	um	sério	problema	de	saúde	pública,	com	profundas	raízes	sociais.	
A	 cada	 ano,	 são	 notificadas	 aproximadamente	 70	 mil	 novos	 casos	 e	 ocorrem	 4,5	 mil	 mortes	 em	
decorrência	dela.	
A	tuberculose	tem	cura	e	o	tratamento	é	gratuito	e	disponibilizado	pelo	SUS.	O	tratamento	é	
bem	debilitante,	se	assemelhando	a	um	tratamento	quimioterápico.		
Meio	de	transmissão	é	a	via	respiratória.	
Tendo	em	vista	a	nova	era	para	o	controle	da	tuberculose,	a	OMS	redefiniu	a	classificação	de	
países	prioritários	para	o	período	de	2016	a	2020.	Essa	nova	classificação	é	composta	por	3	listas	de	
30	países,	segundo	características	epidemiológicas:	
1. Carga	de	tuberculose,		
2. Tuberculose	multidrogarresistente	e	
3. Coinfecção	TB/HIV	(comorbidade)	
	
Alguns	países	aparecem	em	mais	de	uma	lista,	somando	assim	um	total	de	48	países	prioritários	para	
a	abordagem	da	tuberculose.	O	brasil	se	encontra	em	duas,	ocupando	a	20ª	posição	na	classificação	
de	carga	da	doença	e	a	19ª	quanto	à	coinfecção	TB/HIV.	
	 Vale	destacar	que	os	países	que	compõem	essas	listas	representam	87%	do	número	de	casos	
de	tuberculose	no	mundo.		
	
	 Bronquite	crônica	
	 A	 bronquite	 crônica	 é	 definida	 como	 uma	 inflamação	 dos	 brônquios.	 Geralmente	 surge	
depois	de	20	a	30	anos	de	exposição	dos	brônquios	a	fatores	irritantes	como	o	tabaco,	poluição	do	
ar,	entre	outros.	Sua	ocorrência	é	mais	comum	em	mulheres	que	em	homens.		
	
	
	
	 Enfisema	pulmonar	
	
	
	
	 É	 uma	 doença	 crônica	 em	 que	 há	 destruição	 gradativa	 do	 tecidos	 pulmotares,	 passando	
estes	 a	 ficarem	 hiperinsuflados	 (o	 q	 impede	 trocas	 gasosas	 efetivas).	 Normalmente,	 sua	 etiologia	
reside	na	exposição	prolongada	ao	tabaco	ou	produtos	químicos	tóxicos.	
	
Asma	
	
	
	
	 A	 asma,	 também	 conhecida	 como	 asma	 brônquica	 ou	 bronquite	 asmática,	 é	 uma	 afecção	
pulmonar	 caracterizada	 pela	 inflamação	 das	 vias	 aéreas,	 que	 leva	 à	 diminuição	 ou	 até	 mesmo	
obstrução	 do	 fluxo	 de	 ar.	 Sua	 fisiopatologia	 está	 ligada	 a	 fatores	 genéticos	 e	 ambientais,	
manifestando-se	por	meio	de	crises	de	falta	de	ar.		
	 Nos	Estados	Unidos,	 essa	doença	 leva	a	óbito	 aproximadamente	5%	dos	 adultos.	 Tanto	os	
internamentos	quanto	os	óbitos	 relacionados	a	essa	doença	 tem	aumentado.	No	Brasil,	 dentro	do	
SUS,	 a	 asma	 representa	 a	 terceira	 causa	 de	 internamentos,	 sendo	 que	 no	 ano	 de	 2007	 foram	
registradas	273.205	internações	por	essa	doença	no	Brasil	(2,41%	das	internações	totais).		
	
Câncer	de	Pulmão	
	
	
	
	 O	câncer	de	pulmão	é	um	dos	tumores	malignos	mais	comuns,	sendo	que	sua	incidência	no	
mundo	todo	vem	aumentando	em	2%	a	cada	ano.	A	mortalidade	por	esse	tipo	de	neoplasia	é	muito	
elevada	e	o	prognóstico	está	relacionado	à	fase	em	que	é	diagnosticado.		
	 O	principal	fator	de	risco	para	o	aparecimentos	dessa	neoplasia	é	o	tabagismo.	Atualmente,	
este	último	corresponde	a	90%	dos	casos	desse	tumor.	É	mais	comumente	observado	em	homens	do	
que	em	mulheres;	todavia,	o	número	de	casos	em	mulheres	está	aumentando.		
	 Esta	 neoplasia	 também	 pode	 ser	 causada	 por	 certos	 produtos	 químicos.	 Outros	 fatores	
relacionados	ao	surgimento	desse	tumor	são	os	dietéticos,	genéticos,	histórico	da	DPOC	e	histórico	
de	câncer	de	pulmão	na	família.		
	
Psicólogo	e	o	paciente	portador	de	doenças	crônicas	respiratórias	
	
	 Não	é	fácil	receber	a	notícia	de	que	se	tem	uma	doença	crônica	e	muitas	vezes	tal	realidade	
modifica	 totalmente	 a	 vida	 do	 doente	 e,	 em	 alguns	 casos,	 de	 seus	 familiares.	 São	 muitas	 as	
patologias	 respiratórias	 que	 podem	 causar	 ansiedade,	medo,	 angústia	 perante	 a	 imprevisibilidade	
das	mesmas.	O	acompanhamento	psicológico	pode	então	ser	fundamental,	dependendo	dos	casos,	
das	circunstâncias	e	da	própria	doença.	
	 Para	cada	doente,	de	acordo	com	as	suas	circunstâncias	pessoais	e	com	o	estádio	da	doença	
em	que	se	encontra.	O	acompanhamento	psicológico	visa	a	identificação	das	melhores	respostas	e	a	
mobilização	 de	 estratégias	 de	 adaptação	 à	 doença,	 promovendo	 o	 autocontrole	 e	 a	 conquista	 de	
melhor	qualidade	de	vida.		
	 O	diagnóstico	de	uma	doença	respiratória	crônica	tem	impacto	em	muitos	aspectos	na	vida	
do	 doente,	 implica	 a	 modificação	 de	 comportamentos	 e	 hábitos,	 impõe	 limitações	 funcionais	 e	
rotinas	 tratamento.	 Estas	 alterações	 são	 frequentemente	 vividas	 com	 significativas	 perturbação	
emocional,	associada	à	percepção	de	um	conjunto	de	ameaças	e	medos,	tais	como:	
• Angustia	face	à	possibilidade	de	incapacidade	e	dependência	dos	outros;	
• Sentir-se	como	um	peso	para	a	família;	
• Receio	de	rejeição	social;	
• Antecipar	perdas	ao	nível	dos	papéis	sociais	e	dificuldades	financeiras;	
• Dificuldade	em	lidar	com	alterações	da	imagem	corporal,	entre	outros.	
A	aceitação	da	doença	é	vital	para	confronta-la	com	maior	controle	e	eficácia.	A	negação	é	
muito	frequente,	sobretudo	na	fase	inicial	após	o	diagnóstico,	de	modo	defensivo	(não	intencional),	
tanto	 o	 doente	 como	 a	 família,	 podem	 reagir	 com	 desvalorização	 e	 minimização	 acerca	 do	
verdadeiro	impacto	da	doença.	Se	esta	atitude	de	negação	se	mantiver	e	não	for	progressivamente	
ultrapassada,	pode	 levar	 à	 auto	negligência	e	a	deficiente	adesão	à	 terapêutica,	 com	consequente	
agravamento	e	progressão	da	doença.		
A	 compreensão	 da	 natureza	 da	 doença	 e	 dos	 mecanismos	 de	 atuação	 terapêutica	 e,	
também,	o	conhecimento	de	prováveis	efeitos	secundários,	é	um	pilar	fundamental	na	consolidação	
da	adesão	e	nos	mecanismos	de	autocontrole	dos	sintomas.		
A	prescrição	de	oxigênio	está	 frequentemente	associada	a	 representações	de	agravamento	
da	doença,	 introduz	novas	 rotinas	 e,	 por	 isso,	 é	 necessário	um	período	de	 adaptação.	 É	 comum	a	
presença	de	uma	atitude	ambivalente	 face	 ao	oxigênio:	 por	um	 lado,	 simbolicamente	 associa-se	 a	
maior	 dependência;	 por	 outro	 lado,	 do	 ponto	 de	 vista	 funcional,	 proporciona	 alívio	 sintomático	 e	
maior	resistência	ao	esforço.		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
SISTEMA	DIGESTIVO	
	
Anatomia	do	sistema	digestivo	
	
	
	
O	 sistema	 digestivo	 humano	 é	 composto	 por	 dois	 grupos	 de	 órgãos:	 os	 órgãos	 do	 trato	
digestivo	ou	gastrointestinal	e	os	órgãos	digestivos	acessórios	ou	anexos.		
Trato	 digestivo	 ou	 tubo	 digestivo:	 longo	 canal	que	 se	 inicia	na	boca	e	 termina	no	ânus.	 É	
constituído	 por	 várias	 estruturas:	 boca,	 faringe,	 esôfago,	 estômago,	 intestino	 delgado	 intestino	
grosso.		
Órgãos	acessórios	ou	anexos:	não	fazem	parte	do	tubo,	mas	estão	intimamente	relacionados	
com	ele	pelas	 funções	que	desempenham	no	processo	digestivo:	 os	 dentes,	 a	 língua,	 as	 glândulas	
salivares,	o	pâncreas,	o	fígado	e	a	vesícula.		
	
Funções	
	
• Ingestão	de	alimentos	
• Mastigação:	 por	 ação	 dos	 dentes,	 o	 alimento	 é	 partido	 em	 bocados	 muito	 pequenos,	
tornando	mais	fácil	a	ação	das	enzimas	digestivas.	
• Propulsão:	movimento	do	alimento	ao	longo	do	trato	digestório.	
• Secreção	 de	 sucos	 digestivos:	 ao	 longo	 do	 trato	 digestivo	 o	 alimento	 é	 misturado	 com	
secreções	produzidas	por	várias	glândulas,	que	ajudam	a	lubrificar,	liquefazer,	ajustar	o	pH	e	
digerir	o	alimento.		
• Digestão:	degradação	de	grandes	biomoléculas	nos	seus	componentesmais	simples.	
• Absorção:	 deslocação	 das	 substâncias	 do	 trato	 digestório	 para	 a	 circulação	 sanguínea	 ou	
para	o	sistema	linfático.	
• Defecação:	eliminação	de	substâncias	não	digeridas,	bactérias,	etc.	
	
	
TRATO	DIGESTIVO	
	
Esôfago:	 com	 cerca	 de	 25	 cm	 de	 comprimento	 e	 de	 constituição	 semelhante	 à	 faringe,	
localizado	posteriormente	à	traqueia,	o	esôfago	é	o	canal	que	estabelece	a	ligação	da	faringe	com	o	
estômago.	
	
Estômago:	 é	a	 região	mais	dilatada	do	 tudo	
digestivo,	 imediatamente	 abaixo	 do	
diafragma,	 constituindo	 uma	 estrutura	 em	
forma	 de	 saco	 que,	 no	 adulto,	 pode	
acumular,	em	média,	1,5	 litros	de	alimentos	
e	sucos	digestivos,	no	seu	ponto	máximo	de	
digestão.	Este	órgão	de	paredes	musculosas	
é	constituídos	por	três	zonas	distintas:	
- fundus	(parte	alta)	
- corpo	(parte	intermediária)	
- antro	(porção	final)	
A	 ligação	entre	o	estômago	e	o	esôfago	faz-
se	através	de	um	esfíncter	 (músculo	anular,	
contrátil,	 que	 serve	 para	 abrir	 ou	 fechar	
orifícios	naturais	do	corpo),	o	cárdia.	Com	o	
intestino	delgado	a	ligação	estabelece-se	por	
outro	esfíncter,	o	piloro.		
	
		
	
	
	
Intestino	 delgado:	 tubo	 longo,	 dobrado	 em	
si	mesmo,	 com	um	diâmetro	de	2	 a	 3	 cm	e	
cerca	de	3m	de	comprimento	num	indivíduo	
vivo	 e	 6,5	 m	 em	 um	 cadáver	 (devido	 à	
diferença	 de	 tônus	 muscular).	 Sob	 o	 ponto	
de	 vista	 anatômico,	 apresenta-se	
diferenciado	 em	 três	 regiões/segmentos	
principais:	
Duodeno:	 É	 a	 parte	 mais	 pequena	 e	
corresponde	 aos	 primeiros	 25cm	 de	
intestino.	Tem	início	no	esfíncter	pirólico	do	
estômago	e	termina	no	início	do	jejuno.	
Jejuno:	imediatamente	a	seguir	ao	duodeno,	
o	jejuno	é	a	zona	média,	tem	cerca	de	1m	e	
estende-se	até	o	íleo.	
Íleo:	 é	 o	 segmento	 terminal	 do	 intestino	
delgado,	 tem	 cerca	 de	 2m	 e	 abre-se	 no	
intestino	grosso	pela	válvula	íleo-cecal.	
	
	
O	 intestino	 delgado	 é	 um	 órgão	 que	 está	 especialmente	 adaptado	 para	 a	 absorção	 de	
nutrientes	 como	 resultado	 do	 seu	 grande	 comprimento	 e	 das	 modificações	 da	 estrutura	 da	 sua	
parede,	nomeadamente,	as	pregas	e	as	vilosidades	intestinais.		
	
	
Intestino	 grosso:	 tem	 cerca	 de	 1,5m	 de	
comprimento	e	6,5cm	de	diâmetro.	Estende-
se	do	 íleo	até	o	ânus.	Compreende	4	partes	
principais:	 o	 ceco/cego,	 ao	 qual	 está	 ligado	
ao	apêndice,	o	cólon,	o	reto	e	o	canal	anal.		
	
O	Cólon	é	dividido	em	porções:	
- um	 segmento	 ascendente	 à	 direita	 do	
abdómen,	o	cólon	ascendente;	
- um	 segmento	 transversal,	 o	 cólon	
transverso;	
- um	 segmento	 à	 esquerda,	 o	 cólon	
descendente;	
- cólon	 sigmoide	 –	 que	 é	 continuado	 pelo	
reto.		
	
A	parte	terminal	do	reto	(os	últimos	2	a	3	cm)	
corresponde	ao	canal	anal,	que	se	abre	para	o	
exterior	pelo	ânus.	
	
	
	
	
	
	
ÓRGÃOS	DIGESTIVOS	ACESSÓRIOS	
	
	
Língua:	é	um	órgão	musculoso	onde	estão	localizados	(na	face	superior	e	nas	margens)	as	
papilas	gustativas	responsáveis	pelos	quatro	sabores	dos	alimentos:	doce,	amargo,	ácido	e	salgado.		
	
Glândulas	salivares:	são	glândulas	formadas	por	um	grande	número	de	pequenos	“sacos”	
agrupados	em	cacho,	que	lançam	os	produtos	da	sua	secreção,	a	saliva,	na	cavidade	bucal	por	canais	
muito	finos,	os	ductos.	São	em	número	de	três	pares:		
	
Glândulas	 parótidas	 (2):	 localizadas	 uma	 de	
cada	 lado	da	 cabeça,	 nas	 bochechas,	 logo	 à	
frente	dos	ouvidos.	São	as	maiores	glândulas	
salivares.	
	
Glândulas	sublinguais	(2):	situadas	por	baixo	
da	 língua,	 na	 parte	 da	 frente	 da	 boca.	
Possuem	 muitos	 canais	 musculosos	 que	
libertam	saliva	por	baixo	da	língua.	
	
Glândulas	 submandibulares	 (2):	 situadas	 na	
parte	 de	 trás	 da	 boca,	 profundamente	
debaixo	da	língua.		
	
	
	
Fígado:	é	a	maior	glândula	do	nosso	corpo,	
de	 cor	 castanho-avermelhada,	 com	 cerca	
de	1,5	kg,	situado	sob	o	diafragma,	ao	lado	
direito.	O	fígado	é	dividido	pelo	ligamento	
falciforme	em	2	 lóbos:	 logo	direito	e	 lobo	
esquerdo.	 Os	 lobos	 são	 compostos	 por	
unidades	funcionais	denominadas	lóbulos.	
Um	 lóbulo	 consiste	 em	 fileiras	 de	
hepatócitos	 que	 segregam	 bílis,	 que	
através	 de	 canais	 hepáticos,	 vai	 se	
acumular	na	vesícula	biliar.			
	
	
A	bílis	produzida	pelos	hepatócitos	entra	nos	ductos	ou	canais	hepáticos	direito	e	esquerdo	
que	 se	 unem	 formando	 o	 canal	 hepático	 comum.	 Este	 une-se	 ao	 canal	 cístico	 da	 vesícula	 biliar	
formando	 o	 canal	 colédoco	 que	 entra	 no	 duodeno.	 O	 canal	 colédoco	 frequentemente	 une-se	 ao	
ducto	pancreático.		
	
Vesícula	biliar:	estrutura	em	forma	de	saco,	 localizada	por	baixo	do	fígado.	A	vesícula	biliar	
armazena	a	bílis	que	é	continuamente	segregada	pelo	fígado.	Na	vesícula	a	bílis	é	concentrada	e	após	
cada	refeição,	a	vesícula	contra0se	lançando	grandes	quantidades	de	bílis	no	intestino	delgado.		
	
Pâncreas:	localizado	por	baixo	do	estômago,	mede	entre	10	a	20	cm	de	comprimento.	É	uma	
glândula	alongada	com	a	parte	mais	larga	alojada	na	primeira	dobra	do	intestino	delgado.	
É	uma	glândula	mista,	possui	2	tipo	de	célula:	
• pequenos	grupos	de	células	epiteliais	glandulares,	as	ilhotas	pancreáticas	ou	de	Langerhans,	
que	 constitui	 a	 porção	 endócrina	 do	 pâncreas	 e	 que	 produz	 os	 hormônios	 glucagon	 e	
insulina,	que	lança	no	sangue.		
• Os	 ácinos,	 glândulas	 exócrinas	 que	 segregam	 uma	 mistura	 de	 enzimas	 digestivas	
denominado	 suco	 pancreático	 que	 é	 conduzido	 através	 de	 um	 canal	 excretor	 –	 canal	
pancreático	 –	 ao	 intestino	 delgado	 (duodeno),	 o	 qual	 abre	 junto	 ao	 ponto	 de	 chegada	 do	
canal	colédoco.		
O	pâncreas	produz	insulina	através	das	células	alfas	que	diminuem	a	taxa	de	glicose.	Porém,	
quando	 passamos	 períodos	 sem	 nos	 alimentar	 e	 o	 açúcar	 está	 baixo,	 o	 pâncreas	 lança	 outro	
hormônio	chamado	glucagon	através	das	células	betas,	que	tem	função	de	fazer	a	reserva	energética	
(açúcar)	ser	liberado	nas	correntes	sanguíneas.		
A	digestão	é	um	processo	sequencial	e	progressivo	que	se	inicia	na	boca	e	continua	ao	longo	
do	tubo	digestivo	até	o	 intestino	delgado	e,	através	do	qual	o	organismo	obtém	os	nutrientes	que	
necessita	para	o	seu	normal	funcionamento.		
Neste	processo	 intervém	 fenômenos	mecânicos,	 sendo	os	alimentos	 reduzidos	a	partículas	
sucessivamente	 mais	 pequenas,	 permitindo	 uma	 ação	 mais	 eficiente	 dos	 sucos	 digestivos,	 pois	
aumenta	grandemente	a	superfície	sobre	a	qual	esses	sucos	vão	atuar,	a	fragmentação	faz	aumentar	
a	relação	superfície	externa-volume.		
	
	
	
	
	
	
	
	
SISTEMA	ENDÓCRINO	
	
I.	INTRODUÇÃO	
O	sistema	endócrino	é	responsável	pelo	controle	das	atividades	metabólicas	do	organismo.	
Atua	 a	 longo	 prazo	 através	 de	 processos	 químicos	 executados	 por	 substâncias	 denominadas	
hormônios.		
Hormônios	 são	 substâncias	 produzidas	 e	 liberadas	 por	 determinadas	 células	 das	 glândulas	
endócrinas	 e	 atuam	 controlando	 o	 funcionamento	 de	 alguns	 órgãos.	 A	 ação	 do	 hormônio	 se	 dá	
quando	este	é	lançado	através	da	corrente	sanguínea	pela	glândulas	endócrinas	e,	assim,	chegando	à	
célula	alvo,	se	liga	a	receptores	específicos	localizado	na	superfície	da	célula.		
	
	
	
II.	PRINCIPAIS	GLÂNDULAS	ENDÓCRINAS	
	
	
	
	
	
1.	Hipotálamo	
Recebe	 informações	 do	 sistema	 nervoso	 e	 secreta	 hormônios	 que	 atuam	 sobre	 a	 hipófise	
anterior	(adenohipófise).		
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Possui	 neurônios	 que	
produzem	hormônios	(oxitocina	e	
antidiurético	 –	 “ADH”)	 que	 são	
armazenados	 e	 liberados	 pela	
hipófise	 posterior	
(neurohipófise).		
	
	
	
2.	Hipófise	
	
	 A.	Adenohipófise	
	
	
	
	
	
	
Hormônios	do	crescimento	
• Promovem	o	crescimento	das	cartilagens	e	dos	ossos;	
• Influencia	o	metabolismo	das	proteínas,	carboidratos	e	lipídios.	
o Deficiência	na	infância	provoca	o	nanismo	(A)	
o Excesso	na	infância	provoca	gigantismo	(B)	
o Excesso	 no	 adulto	 provoca	 acromegalia	 (C):	 aumento	 no	 damanho	 dos	
dentes,	língua,	pés	ou	mãos.	
	
	
	
	
Tireotrofina	(TSH)	
	
• Estimula	 a	 glândula	 datireóide	 produzir	 o	 hormônio	
tiroxina.	
o Deficiência	pode	causar	hipotireoidismo;	
o Excesso	pode	causar	hipertireodismo.	
	
	
	
Adenocorticotrófico	(ACTH)	
	
Estimula	o	córtex	da	glândula	supra	
renal	 a	 produzir	 os	 hormônios	
glicocorticoides	(cortisol).	
	
	
	
Prolactina	(LTH)	
	
	
	
• Desenvolve	as	mamas;	
• Produção	de	leite;	
• Homens:	função	desconhecida.	
	
	
	 Folículo	Estimulante	(FSH)	
	
• Homem	
o Induz	a	produção	de	espermatozoide	
	
• Mulher	
o Promove	o	desenvolvimento	do	folículo	ovariano;	
o Estimula	o	ovário	a	produzir	estrógeno.		
	
	
	
	
A	 vasectomia	 é	 um	 procedimento	 cirúrgico	
simples	 que	 envolve	 a	 interrupção	 dos	 vasos	
deferentes.	 Essa	 interrupção	 impede	 que	 os	
espermatozoides	 produzidos	 nos	 testículos	 atinjam	 a	
uretra,	tornando	os	homens	inférteis.	A	vasectomia	não	
inibe	 o	 ato	 sexual.	 Para	 que	 o	 homem	 se	 mantenha	
sexualmente	 ativo	 é	 preciso	 que	 haja	 produção	 e	
secreção	 do	 hormônio	 testosterona.	 A	 testosterona,	
que	 também	é	 produzida	 nos	 testículos	 é	 responsável	
pela	 indução	 do	 desejo	 sexual	 (libido)	 e	 é	 também	
necessária	para	que	ocorra	a	ereção	do	pênis.	
	
	
	
B.	Neurohipófise	
	
Armazena	e	libera	hormônios	produzidos	no	hipotálamo.	
	
Antidiurético	(ADH)	ou	vasopressina	
	
• É	liberado	quando	o	volume	de	sangue	cai	abaixo	de	certo	nível;	
• Estimula	a	reabsorção	de	água	nos	rins	
o Diminui	o	volume	de	urina	excretada	(antidiurético)	
o Retém	água	no	organismo	
• Sua	deficiência	provoca	uma	perda	de	água	excessiva	e	muita	sede,	 síndrome	denominada	
diabetes	insípidus.	
	
	
Oxitocina	
	
	
	
	
• Promove	contrações	do	útero	durante	o	parto	
• Contração	 da	 musculatura	 lisa	 das	 glândulas	
mamárias	causando	a	ejeção	do	leite		
o O	estímulo	para	liberação	da	oxitocina	
é	a	sucção	da	mama	pelo	bebê.			
	
	
	
	 C.	Tireóide	
	
Localização:	no	pescoço,	logo	após	as	cartilagens	da	glote.	
Produz	três	hormônios:	
• Triiodotironina	(T3)	
• Tiroxina	(T4)	
• Calcitocina	
	
	 Triiodotironina	(T3)	e	Tiroxina	(T4)	
• Estimulam	o	metabolismo	energético	
• Aumentam	a	taxa	de	respiração	celular	
• O	excesso	desses	hormônios	podem	causar	o	hipertireoidismo	
o Hiperatividade	(calor,	sudorese)	
o Perda	de	peso	
o Nervosismo	
o Exoftalmia	(olhos	arregalados	para	fora	das	órbitas	
o Bócio	(inchaço	no	pescoço,	formando	um	papo)	
	
	
	
• Hipotireoidismo:	deficiência	na	produção	de	T3	e	de	T4	pela	tireóide.	
• Pode	ser	causada	devido	à	carência	de	iodo	na	alimentação,	pois	o	iodo	é	parte	constituinte	
dos	hormônios	da	tireoide.	
• Destruição	auto	imune	da	tireoide	(tireoidite).	
• Consequencias:	
o Diminuiçao	do	metabolismo	celular	
o Ganho	de	peso	
o Bradicardia	(desaceleração	dos	batimentos	cardíacos)	
o Edema	(inchaço	na	pele)	
o Bócio	
• Hipotireodismo	 na	 infância:	 quadro	 que	 se	 caracteriza	 pelo	 comprometimento	 do	
crescimento	dos	ossos	e	dos	dentes	e	do	retardamento	mental.		
	
	
Calcitocina	
• Atua	diminuindo	a	quantidade	de	íon	cálcio	(Ca2+)	do	sangue	e	aumentando	a	concentração	
de	íon	nos	ossos.	
• Ação:	hipocalcemiante	
	
	
D.	Paratireóides	
	
	
Localização:	duas	de	cada	lado,	atrás	da	glândula	da	tireoide.	
	
Produz	o	paratormônio.		
	
	
	
	 Paratormônio:		
• Responsável	pelo	aumento	do	nível	de	cálcio	(Ca2+)	no	sangue	
• Retira	cálcio	dos	ossos,	aumentando	o	nível	deste	na	corrente	sanguínea.		
	
O	paratormônio	e	a	calcitonina	realizam	o	controle	dos	níveis	de	cálcio	no	organismo.	
	
	
	 E.	Supra-renais	(adrenais)	
• Localização:	rins.	
• Dividida	em	duas	regiões:	
o Cortex:	 região	mais	 externa.	 Produz	 os	 hormônios	 glicocorticoides	 (aldosterona)	 e	
mineralocorticoides	(cortisol).	
o Medula:	 região	 mais	 interna.	 Produz	 os	 hormônios	 epinefrina	 (adrenalina)	 e	
norepinefrina	(noradrenalina)	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Supra-renais	(hormônios	do	córtex)	
	
	 Glicocorticóides	(derivados	do	colesterol)	
• Hormônio	mais	importante:	Cortisol	ou	Hidrocortisona	
• Liberado	em	situações	de	estresse	
o Atua	na	produção	de	glicose	a	partir	de	proteínas	e	gorduras	(↑	glicemia).	
o Reduz	inflamações	e	alergias	
o Obs.:	É	controlado	pelo	hormônio	ACTH	produzido	pela	adenohipófise.	
	
Mineralocorticóides	(derivados	do	colesterol)	
• Hormônio	mais	importante:	Aldosterona	
o Realiza	a	reabsorção	de	sódio	(Na+)	e	a	excreção	de	potássio	(K+)	nos	rins.		
o Aumenta	a	pressão	arterial	e	a	volemia	(volume	de	sangue	circulante).	
o Obs.:	É	controlado	pelo	hormônio	ACTH	produzido	pela	adenohipófise.	
	
Supra-renais	(hormônios	da	medula)	
	
	 Epinefrina	(adrenalina)	
• Prepara	organismo	para	enfrentar	situações	de	estresse.	
o Contração	dos	vasos	sanguíneos	(vasoconstrição).		
o Aumenta	a	taxa	de	açúcares	no	sangue.	
o Redistribui	sangue	para	os	órgãos	e	músculos.	
	
Norepinefrina	(noradrenalina)	
• Atua	em	conjunto	com	a	epinefrina	nas	respostas	à	situações	de	estresse.	
o Acelera	os	batimentos	cardíacos	(taquicardia).	
o Mantém	a	pressão	sanguínea	em	níveis	normais.	
	
F.	Pâncreas	
• Localização:	No	lado	esquerdo	da	cavidade	abdominal.		
• Glândula	mista	ou	anfícrina	(possui	porção	exócrina	e	endócrina)		
• Produz	dois	hormônios:	insulina	e	glucagon	(porção	endócrina)		
• Produz	o	suco	pancreático	(porção	exocrina)	
	
	
	
	
	 Insulina:	atua	após	as	refeições.	
• Aumenta	a	permeabilidade	da	membrana	celular	à	glicose.	
• No	fígado	a	insulina	promove	a	formação	do	glicogênio.	
• Ação	hipoglicemiante	(diminui	a	quantidade	de	glicose	no	sangue).	
• Produzido	pelas	células	β	(beta)	das	ilhotas	de	Langerhans.	
	
Glucagon:	atua	nos	períodos	entre	refeições.	
• Efeito	inverso	ao	da	insulina	
• No	fígado	o	glucagon	estimula	a	transformação	do	glicogênio	em	várias	moléculas	de	glicose,	
que	serão	enviadas	para	o	sangue.	
• Ação	hiperglicemiante	(aumenta	a	quantidade	de	glicose	no	sangue).	
• Produzido	pelas	células	α	(alfa)	das	ilhotas	de	Langerhans.	
	
	
Diabetes	Mellitus	
	
Doença	em	que	o	indivíduo	possui	altas	doses	de	
glicose	no	sangue.	
	
Diabetes	tipo	I	
Causa	redução	das	células	β	do	pâncreas,	o	que	
leva	a	uma	diminuição	da	produção	de	insulina.	
	
Diabetes	tipo	II	
Causa	redução	do	número	de	receptores	de	
insulina	nas	membranas	das	células.	
	
	 	
	 G.	Gônodas	(testículos	e	ovários)	
	
	 Testículos	(homens):		
• Localizados	no	interior	da	bolsa	escrotal	
• Sofre	influência	dos	hormônios	FSH	e	LH	produzidos	pela	adenohipófise	
	
	
Testículos	
	
FSH	à	induz	a	produção	de	Espermatozóides		
LH	à	Induz	a	produção	de	Testosterona	
	
Testosterona	(hormônio	sexual	masculino),	produzido	
no	interior	dos	testículos	pelas	células	de	Leydig.	
	
Ação:	
• Aparecimento	dos	características	sexuais	
secundárias	masculinas	(barba,	pêlos	pubianos,	
engrossamento	da	voz,	desenvolvimento	da	
musculatura,	etc).	
• Amadurecimento	dos	órgãos	genitais.	
	
• Libido	sexual.	
	
	 	
	 Ovários	(mulher):	
• Localizados	no	interior	da	cavidade	pélvica.		
• Hormônios	produzidos:	Estrógeno	e	Progesterona.	
• Sofrem	influência	dos	hormônios	FSH	e	LH	produzidos	pela	adenohipófise.	
	
	
	
	 Estrógeno	
• Produzido	pelos	folículos	ovarianos	(folículos	de	Graaf);	
• Determina	o	aparecimento	das	características	sexuais	secundárias	femininas	(mamas,	pêlos	
pubianos,	acúmulo	de	gordura	em	algumas	regiões,	etc.);	
• Estimula	 o	 desenvolvimento	 do	 endométrio	 para	 receber	 o	 embrião;	 o	 induz	 o	
amadurecimento	dos	órgãos	genitais;	
• Libido	sexual.	
	
Progesterona	
• Produzida	 pelo	 corpo	 amarelo	 (corpo	 lúteo)	 que	 se	 origina	 do	 folículo	 ovariano	 rompido	
durante	a	ovulação.	
• Juntamente	 com	 o	 estrógeno,	 a	 progesterona	 atua	 preparando	 a	 parede	 do	 endométrio	
uterino	para	receber	o	embrião.	
• Estimula	o	desenvolvimento	das	glândulas	mamárias.	
	
Ciclo	menstrual	
	
	
	
1.	O	ciclo	menstrual	tem	início	no	primeiro	dia	da	menstruação.	
2.	No	início	do	ciclo	o	FSH	induz	o	desenvolvimento	dos	folículos	ovarianos.	
3.	 Os	 folículos	 ovarianos	 produzem	 estrógeno	 e	 induzem	 a	 liberação	 do	 hormônio	 LH	 pelaadenohipófise.	
4.	O	estrógeno	inicia	o	desenvolvimento	do	endométrio	para	receber	o	blastocisto	(embrião).	
5.	No	14o	dia	do	ciclo	menstrual	o	hormônio	LH	atinge	níveis	máximos	e	ocorre	a	ovulação	(liberação	
do	ovócito	II	ou	óvulo).	
6.	O	folículo	rompido	origina	o	corpo	lúteo	(amarelo)	que	produz	progesterona.	
7.	 A	 progesterona	 produzida	 pelo	 corpo	 lúteo	 atua	 em	 conjunto	 com	 o	 estrógeno	 no	
desenvolvimento	 do	 endométrio,	 aumentando	 sua	 espessura	 e	 vascularidade	 para	 uma	 eventual	
gravidez.	
8.	As	altas	taxas	de	estrógeno	e	progesterona	 inibem	a	 liberação	de	FSH	e	LH	e,	por	conseqüência,	
ocorre	o	atrofiamento	do	corpo	lúteo.	
9.	Dessa	maneira,	os	níveis	de	progesterona	caem	de	forma	acentuada	e	a	redução	brusca	na	taxa	
desse	hormônio	faz	com	que	a	mucosa	uterina	sofra	descamação	e	ocorre	a	menstruação.	
10.	 Se	 ocorrer	 gravidez,	 o	 embrião	 implantado	 na	 parede	 uterina	 produzirá	 o	 hormônio	 HCG	
Gonadotrofina	 coriônica	 humana	 o	 qual	 estimulará	 o	 corpo	 lúteo	 a	 manter	 a	 produção	 de	
progesterona	e	estrógeno.	
11.	 Por	 volta	 do	 4º	mês	 de	 gestação	 o	 corpo	 lúteo	 degenera-se	 e	 a	 placenta	 passa	 a	 produzir	
estrógeno	e	progesterona,	mantendo	a	mucosa	em	contínua	proliferação.	
	
	
	
	 SISTEMA	REPRODUTOR	MASCULINO	
	
	
	
	
Pênis	
	
	
Glande:	rica	em	terminações	nervosas	e	sensível	
à	estimulação	sexual.	
	
	
Fimose:	quando	a	glande	não	consegue	ser	exposta	
devido	ao	estreitamento	do	prepúcio.	
	
Circuncisão:	procedimento	cirúrgico	para	a	correção	da	
fimose.	
	
• Órgão	copulador	masculino;	
• Corpos	cavernosos	e	corpo	esponjoso	à	enchem	de	sangue	à	ereção	
	
	
	
	
	
Bolsa	escrotal	
	
Bolsa	de	pele	situada	abaixo	do	pênis,	que	aloja	
os	testículos.	
	
Para	que	a	formação	normal	de	espermatozoides	
ocorra	 é	 preciso	 que	 a	 temperatura	 dos	
testículos	 seja	 cerca	 de	 2	 a	 3˚C	 inferior	 à	
temperatura	corporal.	
	
	
	
	
	
	
Testículos	
	
Constituído	de:	
Túbulos	seminíferos:	células	germinativas	à	produção	de	
espermatozoides;	
Células	 intersticiais	 ou	 células	 de	 Leydig:	 sintetizam	
testosterona.		
	
	
	
	
	
	
Homens	que	apresentam	os	testículos	embutidos	
na	 cavidade	 abdominal,	 anomalia	 denominada	
criptorquidia,	 não	 formam	 espermatozóides,	
sofrendo	esterilidade	temporária.	
	
	
	
Epidídimo	
	
• Enovelado	de	túbulos	localizado	sobre	o	testículo;	
	
• Nele	 ocorre	 o	 término	 da	 maturação	 dos	
espermatozóides,	 que	 ficam	 armazenados	 até	 sua	
eliminação	durante	o	ato	sexual.		
	
	
	
	
	
	
	
Canais	deferentes	
	
Dois	 tubos	 musculosos	 que	 parte	 dos	
Epidídimos	 e	 sobem	 para	 o	 abdômen,	
contornando	a	bexiga	urinária.		
	
Ducto	ejaculador	
	
Fusão	dos	canais	deferentes	sob	a	bexiga:	forma	
o	duto	ejaculador	que	desemboca	na	uretra.		
	
	
	
Uretra:	 duto	 comum	 aos	
sistemas	 reprodutor	 e	 urinário	
do	homem.		
	
Vesículas	seminais:		
• Fluído	 seminal:	 rico	 em	
frutose,	 que	 nutre	 os	
espermatozoides.		
• Compõem	60%	do	sêmen.	
	
Próstata:	 secreção	 leitosa	 e	
alcalina	 à	 motilidade	 dos	
espermatozoides	e	neutralização	
das	secreções	vaginais.	
	
Secreções	bulboretais:	contribui	
para	 a	 limpeza	 do	 canal	 uretral	
antes	 da	 passagem	 dos	
espermatozoides.		
	
	
	
Toque	retal	para	exame	da	próstata	
	
	
Métodos	contraceptivos	ou	anticoncepcionais	
	
Vasectomia	
	
	
	
	
	
	
	
Camisinha/Preservativo	masculino	
	
	
	
SISTEMA	REPRODUTOR	FEMININO	
	
ANATOMIA	
	
Genitália	externa:	
• vulva:	2	grandes	lábios	e	2	pequenos	lábios	
• clitóris:	rico	em	terminações	nervosas	e	órgão	receptor	de	estímulos.	
• 	
Órgãos	reprodutores	femininos	internos:	vagina,	útero,	tubas	uterinas	e	ovários.	
	
Vulva:	porção	externa	do	
aparelho	reprodutor.		
	
	
Tipos	de	hímen	
	
	
Vagina	
	
Órgão	de	cópula	feminino;	
Entrada	de	espermatozoides	e	saída	do	bebê	
(parto	normal).	
	
	
Útero	
	
• Órgão	muscular	e	oco;	
• Processa	todo	o	desenvolvimento	
embrionário;	
• Revestido	internamente	pelo	endométrio.	
	
	
	
 
Tubas	uterinas	
	
• Local	de	liberação	do	gameta	feminino;			
• Na	maioria	dos	casos	é	onde	ocorre	a	
fecundação;			
• Conduz	o	embrião	em	desenvolvimento	
para	o	útero.			
	
	
	
Ovários	
	
• Responsáveis	pela	ovulogênese			
• Síntese	de	estrogênio	e	progesterona			
	
	
	
Ovulação,	fecundação	e	início	do	desenvolvimento	embrionário	
	
	
	
	
	
	
Abcesso	ou	cisto	na	Glândula	de	Bartholin	
	
	
	
Estrutura	interna	das	mamas	
	
As	glândulas	mamárias	são	formadas	por		
um	conjunto	de	pequenas		bolsas	de	
células	secretoras	conectadas	entre	si	por	
ductos.	Existem	de	quinze	a	vinte	
conjuntos	glandulares	em	cada	seio.		
	
	
	
	
Métodos	contraceptivos	
	
Laqueadura	
	
Camisinha	feminina

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