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portfolio biologia humana

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BACHARELADO
	Disciplina: Biologia Humana
	Tarefa: Portfólio Ciclo 2
	Nome: Anderson Gonçalves Nunes
	RA: 8115621
	Turma: DGEFB2001DIVAOS
	Parecer do Tutor: Selma Bellusci.
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“A construção do fato cientifico: representações sobre células-tronco.”
Tópico 1:
“O campo das terapias celulares e sua pesquisa: uma introdução a conceitos biológicos”.
Nesse tópico é abordado a complexidade das células-tronco pluripotentes e sua capacidade de forma qualquer tecido, exceto os embrionários: placenta, bolsa amniótica e cordão umbilical e não geram um novo embrião.
E o fato de poder se extraída de adultos, ou seja, células-tronco adultas de tecidos da própria pessoa e assim eliminando qualquer risco de rejeição no transplante.
Os pesquisadores tentaram comprovar que as células-tronco adultas hematopoiéticas (da medula óssea) e neurais (do sistema nervoso) não seriam apenas multipotentes que geram tipos celulares de seu tecido de origem, mas que elas seriam pluripotentes e que gerariam células de outros órgãos e tecidos.
Essas células podem ser usadas para o tratamento de lesões ou degenerações.
Tópico 2:
 “Novas formas de vida engenheiradas”.
Abre a discussão sobre perspectivas futuras das pesquisas com células-tronco, como a construção em laboratório de peças anatômicas e tecidos, utilizar a célula-tronco como um repositório biológico de peças, e tentar fazer peças anatômicas inteiras utilizando as células do próprio paciente, na construção de órgãos, na expectativa de que a célula-tronco seja capaz de se transformar em qualquer órgão necessário para o paciente naquele momento, graças a sua capacidade de se diferenciar.
As representações de vida brotando de engenharia baseada em biologia criam novas possibilidades para intervir em vida, saúde e trabalho.
Mostra também que a célula-tronco é algo tão desejado e necessário as pessoas doentes, que já caiu no gosto popular e é conhecida até mesmo como as células do milagre, e isso se deve as promessas de potencial terapêutico extraordinário veiculadas na mídia, o que gera grandes expectativas nas pessoas.
Tópico 3:
“Identidade da célula”.
Este tópico aborda a busca da identidade da célula tronco e onde ela se encontra, se ela vai para o tecido adiposo ou se vai para a medula. Ao buscar a identidade da célula-tronco de adipócitos, verificou-se a existência de uma mesma célula progenitora mesenquimal da qual se derivam os adipócitos e as células do estroma da medula óssea.
A separação se dá pela propriedade de aderência da célula à garrafa plástica do teste e pela caracterização fenotípica das células, uma vez que cada célula tem a sua identidade referente as proteínas que estão na superfície delas (membrana), e seus marcadores de superfície, identificando as proteínas através de marcadores, mas afirma que para identificá-las é necessário fazer também a reação em laboratório com anticorpos chamados CDs, que marcam as proteínas.
Eis novamente a construção do fato: como são obtidos os marcadores de superfície das células? E também a construção de outro fato: qual a origem dos anticorpos CD marcadores? Mais dúvidas são geradas, uma vez que não existe um marcador específico para a célula mesenquimal. A única certeza que se tem é que a célula mesenquimal adere no plástico, o que demostra que se sabe muito pouco ainda sobre essa célula.
Tópico 4: 
“A célula-tronco existe? Definição da célula”.
Aqui é abordado o fato sobre a dificuldade em padronizar o estudo com células-tronco embrionárias humanas, uma vez que pesquisadores utilizam diferentes métodos de cultura, e existe uma grande dificuldade em padronizar os métodos de cultura e estabelecer critérios estáveis para padronizar as linhagens celulares humanas e caracterizar os diferentes tipos de célula-tronco.
Não existe nenhuma definição que seja completa, uma vez que se trabalha com um coquetel de células, e dentro desse coquetel de células, contém célula-tronco, o que gera a dúvida se é preciso realmente selecionar só a célula-tronco e se ela sozinha, indo para aquele ambiente, vai seguir o programa já que são utilizadas células em diferentes estágios de diferenciação, e não apenas a célula-tronco.
Tópico 5:
 “O início das pesquisas”
Este tópico constatou que as pesquisas com células-tronco adultas e com células embrionárias ocorreram de modo independente, que a comunidade científica já fazia transplantes de medula óssea há quarenta anos, e que a manipulação clínica dessas células começou nos anos 2000, onde já se utilizavam essas células, que eram retiradas da medula para o reparo de tecidos periféricos, mostrou também que a célula-tronco é muito conhecida desde a década de 60, porém a única conhecida era a hematopoiética, que é a do sangue.
Só na década de 80, se identificou a primeira célula-tronco embrionária a partir de linhagens embrionárias de camundongo.
E depois apareceram as primeiras células-tronco embrionárias humanas também nos Estados Unidos na década de 90, então em 98 foram liberados para as pesquisas embriões de clínicas de fertilidade, que estavam congelados há muito tempo, que não iam mais servir para implante. E assim conseguiram derivar cada vez mais células, descobrir novas metodologias mais eficientes para cultivo e manutenção sem que ela se diferenciasse ou tivesse uma mudança de cariótipo muito expressiva.
Conclusão da Autora.
Ao concluir o artigo, a autora demostra a delicada situação que existe quando se trata de células-tronco e cura de doenças, uma vez que gera uma expectativa de cura milagrosa em torno de uma pesquisa que se encontra ainda sem muitas respostas e regada de dúvidas e controvérsias, mostra o esforço para identificação e caracterização das células tronco, e explicita o quanto a construção do fato científico depende do trabalho de laboratório.
Definição de células-tronco.
O que é?
As células-tronco são células com a capacidade de se transformar (diferenciar) em qualquer célula especializada do corpo, ou seja, células características de uma mesma linhagem. Elas são capazes de se renovar por meio da divisão celular mesmo após longos períodos de inatividade e induzidas a formar células de tecidos e órgãos com funções especiais.
Diferente de outras células do corpo, como as células musculares, do sangue ou do cérebro, que normalmente não se reproduzem, células-tronco podem se replicar várias vezes. Isso significa que a partir de uma cultura de células-tronco é possível produzir milhares.
Podemos encontrar células-tronco:
Totipotentes: Podem ser encontradas no óvulo fecundado (zigoto) e nas primeiras células provenientes do zigoto.
Pluripotentes: Encontradas nas células-tronco embrionárias.
Multipotentes: Encontradas nas células da medula óssea, nas células neurais do cérebro, nas células do sangue presente no cordão umbilical e nas células mesenquimais.
Unipotentes: São encontradas em tecidos adultos.
São três os principais tipos de células-tronco. As células-tronco embrionárias e as adultas (encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical), que têm fontes naturais. E as células pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.
Referências:(A CONSTRUÇÃO DO FATO CIENTÍFICO: REPRESENTAÇÕES SOBRE CÉLULAS-TRONCO. Disponível em < http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/64501> ), acessado em 02/10/2020.
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