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av1 - investigacao

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1- A diferença entre os estilos é que o investigativo não se limite ao factual. Esse jornalismo é o trabalho de produção das informações, é a investigação além de apenas retransmitir a informação passada. Esse tipo de jornalismo tem algumas características: é de interesse público, a razão é mostrar a sociedade o que pode ter passado despercebido, e alertar para outros pontos, seja em qualquer meio. São produções independentes, o que faz a reportagem ter nenhuma restrição e nenhum risco de ser tendenciosa, e sendo exclusivo do repórter, sem participação da polícia ou de algum órgão. É normalmente mais custosa não só de tempo, mas de esforço e financeiro, pois precisa ser mais explicada, e mais rica em detalhes do que as convencionais. O investigativo tem como diferencial o trabalho que o envolve, a complexidade da matéria, trazendo informações antes não passadas, mais fontes, mais detalhes e etc. Normalmente são pautas frias, ou aquelas que já foram quentes, pois precisa mais de tempo para a investigação, o que é contrário as pautas quentes. O caso de Watergate, se tornou uma marca para esse tipo de jornalismo, pela investigação que durou 2 anos, algumas características não usadas antes e pelo resultado final. A atitude inquisitiva perante as ações da autoridade e a regra de pelo menos duas delas para confirmar a informação e entre outras foi o que fez virar exemplo. 
2- O prêmio ESSO que proporcionou mais chances e prestígios aos jornalistas e aos veículos de comunicação. Após a ditadura militar, o direito de expressão veio junto com a candidatura do presidente Fernando Collor, com isso ficou mais escancarado a corrupção que iria continuar nos governos, assim as redações se atentaram mais a esse assunto e se especializavam à medida que ia acontecendo. E em 2002, a criação da Associação brasileira de jornalismo investigativo (Abraji), uma iniciativa somente de jornalistas especializados, sem nenhuma responsabilidade com o “patrão” e desvinculada de qualquer meio de comunicação.
3- Os pontos que são mais atraentes nesse estilo, na minha visão, é o fato de informar, tornar público informações que possam passar despercebida, ou as que ainda não foram descobertas nas primeiras publicações. Quando as pautas são frias, ou quando o assunto nem a público veio e serve para mostrar todos os fatos, dependendo do contexto, até mesmo servir para evitar outros erros, ou quando é de assunto mais leve, informar os benefícios ou o que pode influenciar na sua vida e na dos demais.
Serve também para mostrar a verdade sobre certas personalidades, ou até mesmo enfatizar conquistas de pessoas ou instituições. Um dos casos mais famosos, e que mudou o jornalismo investigativo foi o caso de Watergate, esse caso mudou e serviu de inspiração para milhares de pessoas que buscam ser como aqueles dois jovens jornalistas.
4- Para ser um bom repórter ou jornalista, precisa antes de tudo ser ético, com a profissão que exerce e muito mais com os que irão consumir as suas informações (leitores, telespectadores, ouvintes e etc). É uma profissão que temos que trabalhar somente com a verdade, exclusivamente dela, pois a desinformação já é o mal que ronda a sociedade. Sendo assim, a ética na profissão é extremamente importante, junto com outras qualidades: ser curioso, e também a desconfiança é algo positivo nessa profissão, pois você sempre irá atrás de algo novo, ou uma nova fonte para complementar a sua matéria. Como disse George Orwell “jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que publique”. Se com a verdade você informou a sociedade, isso já é trabalho de um grande comunicador.

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