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Neurociência cognitiva As funções cognitivas são as habilidades do cérebro que podem ser divididas em grandes grupos: memória, atenção, linguagem, percepção e funções executivas. O sistema cognitivo nada mais é do que a relação entre estas funções, desde os comportamentos mais simples até os de maior complexidade, que exigem muito mais do nosso cérebro. A memória é a capacidade que temos de registrar informações, lembrar-se delas e depois aproveitá-las no presente. Existem várias etapas na memória, sendo estabelecidas por: memória de curto prazo, que utilizam os nossos sentidos e a memória de longo prazo, que nada mais são do que os conhecimentos que demarcamos como os mais importantes e ficam presentes no nosso cérebro por mais tempo. A atenção é essencial para os processos existentes para a memorização. Esta é uma função muito complexa e o nível dela é determinado pelo comportamento. A atenção pode ser dividida em Atenção seletiva que ocorre quando uma pessoa escolhe um estímulo que ela deseja prestar atenção e Atenção dividida que é uma capacidade que a pessoa possui de prestar atenção em mais de um estímulo. Percepção é uma função cognitiva onde o indivíduo é capaz de formar e distinguir os estímulos vindos de um ambiente através dos órgãos sensoriais e poder dar um significado para eles. E a Linguagem é uma função que utilizamos para nos comunicar, ela pode ser de maneira oral e escrita ou ainda através de formas não verbais como os desenhos e gestos. As funções executivas constituem um conjunto de habilidades que possibilitam uma reflexão atenta, isto é, deliberada e intencionada a alcançar um objetivo. Um bom funcionamento executivo permite ao indivíduo refletir antes de agir, trabalhar diferentes ideias mentalmente, solucionar desafios inesperados, pensar sob diferentes ângulos, reconsiderar opiniões e evitar distrações. Assim, essas habilidades são fundamentais para tomar decisões, viver e pensar com autonomia. Seu principal desenvolvimento ocorre de zero a seis anos de idade, período que corresponde à primeira infância, e é fortemente influenciado pela qualidade e quantidade de experiências que as crianças podem ter, inclusive relacionadas aos aspectos biológico e emocional. No ambiente escolar as habilidades de funções executivas ajudam as crianças a lembrarem-se e seguirem instruções com várias etapas, evitar distrações, controlar respostas precipitadas, ajustar quando as regras mudam, persistir na solução de problemas e controlar obrigações de longo prazo. Além das funções executivas ajudarem as crianças a desenvolverem comportamentos positivos (desenvolver trabalho em equipe, liderança e tomada de decisão) auxiliam a fazerem escolhas melhores em relação a saúde, como nutrição e exercício e resistir a pressão de corre riscos. Elas também aumentam nosso potencial de sucesso econômico, pois somos mais bem organizados, aptos a resolver problemas que exijam planejamentos e preparados para nos adaptar a mudanças de circunstâncias. Para a sociedade, o resultado é uma população mais bem-educada e com maior prosperidade, capaz de enfrentar os desafios da atualidade e uma população mais saudável com uma força de trabalho mais produtiva e redução de custos com cuidados a saúde. https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/neuropsicologia-funcoescognitivas/52407#:~:text=As%20fun%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas%20s%C3%A3o%20divididas,muito%20mais%20do%20nosso%20c%C3%A9rebro.
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