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Caracterização Fisiográfica de Bacias Hidrográficas

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Aluno: Luiz Paulo Pereira Bicalho 
Caracterização Fisiográfica de Bacias Hidrográficas 
 
A bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drenada por um curso de água ou 
um sistema conectado de cursos de água tal que toda a vazão efluente seja descarregada 
através de uma simples saída, também conhecido como exutório. Uma bacia hidrográfica 
separa-se de outras bacias por partes mais altas do relevo, ou seja, são os divisores das águas 
superficiais. Sendo também reconhecida como área geográfica na qual as águas precipitadas, 
que escoam sobre a superfície afluem à seção considerada. Além também de estar relacionado 
ao divisor freático. A imagem a seguir vai ilustrar alguns elementos de uma bacia hidrográfica. 
 
Figura 1 ELementos que caracterizam uma bacia. 
Podemos então classificar os cursos d’águas como perene, onde contém água durante todo o 
tempo, sendo o lençol subterrâneo responsável por fazer o abastecimento de água do rio. 
Exemplo seria o rio Capibaribe que está localizado na região da serra de Jacarará no município 
de Poção, Pernambuco. Sua bacia hidrográfica corta mais de 74 municípios e atinge 
aproximadamente 7.450,88 km². Já os cursos d’águas considerados intermitentes são aqueles 
que escoam durante a estação das chuvas e secam na estiagem. E também existem os 
efêmeros que escoam durante ou imediatamente após as chuvas, são conhecidos por 
inundações relâmpagos. 
Quando se vai realizar um estudo de bacia hidrográfica é importante entender alguns 
conceitos que vão ajudar na caracterização, sendo eles área de drenagem, realizando projeção 
situada ente os divisores de água. Entender os pontos de uma cota do rio, que servem para 
ajudar no calculo para determinar o ponto médio de uma elevação. Outro também é tempo de 
concentração, que é o tempo a partir do ínicio da precipitação, necessário para que toda bacia 
enteja contribuindo para a seção em estudo. 
 
Figura 2Tempo de Concentração em relação a bacia hidrográfica 
Portanto o papel hidrológico da bacia hidrográfica é transformar uma entrada de volume 
concentrado no tempo (chuva) em uma saída de água (escoamento-vazão) mais distribuída ao 
longo do tempo. Os volumes de entrada e de saída são diferentes devidos às perdas por 
evapotranspiração e infiltração. Podendo ser representada pela figura abaixo. 
 
Figura 3 Relação de precipitação de chuva sobre capacidade de vazão da bacia. 
O estudo de bacia pode ser levado em consideração uma grande quantidade de informações, 
como dados fisiográficos que são extraídos de mapas, fotografias aéreas e imagens de satélites. 
Já a drenagem é delimitada pelos divisores de água e representa a área de captação natural da 
água da precipitação que faz convergir o escoamento para um único ponto de saída, o exutório, 
funcionando como um sistema aberto onde qualquer acontecimento que ocorra na bacia 
hidrográfica, repercutirá, direta ou indiretamente nos rios. Ademais, pode ser dividida em sub-
bacias e microbacias hidrográficas sub-sistemas dependendo do ponto de saída considerado ao 
longo do canal coletor. 
Então quando se tratamos de bacias hidrográficas vão existir várias caracteriticas que devem ser 
levadas em consideração para realizar estudos, como tempo de concetração, formato da bacia 
e seu relevo entre tantos, mas existe um bastante conhecido que é o coeficiente de 
compacidade (Kc): que é a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo 
de área igual à da bacia. Indica maior ou menor tendência para enchentes em uma bacia. A 
figura a seguir vai mostrar a formula utilizade de (Kc). 
 
Figura 4 coeficiente de compacidade (Kc). 
Então fazendo uma breve conclusão, o estudo de bacia hidrográficas são essenciais para que as 
entidades públicas e privadas com apoio de uma equipe técnica nessa área, possam realizar 
planejamento de suas obras de captação e drenagem das águas, assim os projetos realizados 
tendem a ter uma capacidade de melhor absorção desses volumes evitando alagamentos, 
enchentes, erosões em áreas críticas e favorecendo o bem estar da sociedade. Mas acreditando 
sempre que isso deveria ser mais intensificado nos dias de hoje, pois estamos vivenciando 
grandes tragédias que envolve esse ciclo hidrológico e que por muita das vezes é ignorado pelas 
entidades organizacionais que não reconhecem que as ações antrópicas e as 
degradações/transformações ambientais vão implicar em novas dinâmicas, sendo assim é 
importante conhecer e estudar para que com estratégias de planejamento e embasamento 
técnico e apoio de entidade políticas e administrativas, possam realizar um gestão pública do 
nosso meio ambiente de uma forma sustentável e estrutural. 
 
 
 
 
Referência 
https://docs.ufpr.br/~andre.dhs/TH027/TH027_HHE_HIDRO_02_BH_Teoria.pdf 
http://lsie.unb.br/ugb/sinageo/8/1/27.pdf 
http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/DRHI/Aguas%20Subterraneas/2017-04-19-
su_008_15_aguas_subterraneas_folder_17x26_01.pdfhttps://noticias.botucatu.com.br/2017/
07/17/opiniao-bacias-hidrograficas-como-estrategia-de-planejamento-parte-1/ 
http://lsie.unb.br/ugb/sinageo/8/1/27.pdf
http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/DRHI/Aguas%20Subterraneas/2017-04-19-su_008_15_aguas_subterraneas_folder_17x26_01.pdf
http://www.aguas.sc.gov.br/jsmallfib_top/DRHI/Aguas%20Subterraneas/2017-04-19-su_008_15_aguas_subterraneas_folder_17x26_01.pdf

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