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Didática e Educação no Brasil

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
 
 DISCENTE: MARIANA DE JESUS AZEVEDO
FICHAMENTO TEXTO 2: LIBÂNEO, José Carlos. Gênese da Didática . São Paulo: Cortez, 1994. 
	Ideia-chave
	Citação Direta
	Página
	O papel do docente na sociedade trabalho 
	“[...] O trabalho docente é uma das modalidades específicas da prática educativa mais ampla que ocorre a sociedade para compreendermos a importância do ensino na formação humana, é preciso considera- lo no conjunto 
das tarefas educativas exigidas pela vida em sociedade [.. .]”. 
	 
 15 
	O carácter pedagógico da Didática
	[...] Sendo a Didática uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre sociais, ela se fundamenta na Pedagogia; é, assim uma disciplina pedagógica”.
	 
 16
	O carácter pedagógico da Didática
	“[...] Neste caso, constituem-se disciplinas propriamente pedagógicas tais como a Teoria da Educação, Teoria da Escola, Organização Escolar, destacando-se a Didática como sendo a Teoria do Ensino”.
	
 16
 
	Prática educativa e sociedade: Influência mútua
	“ Através da ação educativa o meio social exerce influências sobre os indivíduos e estes, ao assimilarem e recriarem, tornam-se capazes de estabelecer uma relação ativa e transformadora em relação ao meio social [...]”. 
	
 17
	Prática educativa e sociedade: Influência mútua
	“[...] Entretanto, o processo educativo está condicionado pelas relações sociais em cujo interior se desenvolve; e as condições sociais, políticas e econômicas aí existentes influenciam decisivamente o processo de ensino e aprendizagem [...]”
	
 24 
	Carácter das Influências da educação
	“ Os estudos que tratam das diversas modalidades de educação costumam caracterizar as influências educativas como não intencionais e intencionais [...]”.
	 
 17
	Educação informal (influência não intencional)
	“A educação não-intencional refere-se às Influências do contexto social e do meio ambiente sobre os indivíduos [...] Correspondem a processos de aquisição de conhecimentos, experiências, idéias, valores, práticas, que não estão ligados especificamente a uma instituição e nem são intencionais e conscientes [...]”. 
	
 17
 
	Educação formal (influência intencional)
	“ A educação intencional refere-se a influências em que há intenções e objetivos definidos conscientemente, como é o caso da educação escolar e extra-escolar.
Há uma intencionalidade, uma consciência por parte do educador quanto aos objetivos e tarefas que deve cumprir, seja ele o pai, professor, ou os adultos em geral- estes, muitas vezes, invisíveis atrás de um canal de televisão, do rádio, do cartaz de propaganda, do computador, etc. [...]”
	
 17-18
	Importância da Educação Formal
	“[...] É impossível, na sociedade atual, com o progresso dos conhecimentos científicos e técnicos, e com o peso cada vez mais maior de outras influências educativas ( mormente os meios de comunicação de massa), a participação efetiva intencional e sistematizada provida pela educação escolar”.
	
 18
FICHAMENTO TEXTO 3
	Secção 2 – Percurso histórico da Didática no Brasil. (p. 29-55). Capítulo 1.
	
	Citação Direta
	Página
	A retrospectiva histórica da didática no Brasil teve varias abordagens do processo de ensino-aprendizagem e os diferentes enfoques do papel da didática ao longo do percurso histórico, desde os primórdios com os padres jesuítas até os dias atuais, diante disto, a mesma se divide em duas partes, onde a primeira aborda a didática antes de ser incluída em grades para a formação de professores a nível superior, e a segunda constituir na trajetória da mesma desde a década dos 30, até os dias atuais.
	 
	“[...] Para a vertente religiosa, tendo sido o homem feito por Deus a sua imagem e semelhança, a essência humana é considerada, pois, criação divina. Em consequência, o homem deve se empenhar para fazer por merecer a dádiva sobrenatural”.
	 
 31 
	Durante os primeiros séculos da colonização portuguesa no Brasil, o ensino havia ficado a cargo dos padres Jesuítas em quase toda a sua totalidade. Com os interesses da metrópole estavam voltados para a criação de uma sociedade de economia agraria-exportadora dependente, o país vivia atado pelas barreiras que impediam o desenvolvimento de relações de produção diversificadas. Com isso, a educação tinha um papel secundário, servindo como instrumento de dominação da colônia pela aculturação dos povos nativos.
O plano de instrução era consubstanciado na Ratio Studiorum, trazida da
Europa para o Brasil, preconizado a formação do homem universal, humanista e cristão.
	
	“Outros instrumentos didáticos a serem trabalhados pelo professor eram o desafio que estimulava a competição e a disputa vista como defesa de ideia, sendo os exames orais e escritos”.
	
 32
	“A Didática Tradicional centra-se no método de ensinar e por isso deve se basear em um conjunto de normas e regras para ensinar a dar aula. Os conteúdos, a prática pedagógica, são neutros e completamente desvinculados de nossa realidade. (VEIGA, 1994)”.
	
 32
	“Na visão de Gómez (1998), a função social da escola é desenvolver o processo de socialização do aluno e, nessa perspectiva, são dois os objetivos prioritários desse processo: incorporação do aluno no mundo do trabalho; a formação do cidadão para intervenção na vida pública. Essa socialização pode ter como pano de fundo a reprodução dos valores sociais e dominantes ou a transformação deles”.
	
 33
	“[...] Na Escola Nova, a criança é o centro do ensino, considerada um ser ativo e que deve ter liberdade, iniciativa e autonomia no processo de ensino”.
	
 35
	“[...] Nesse processo, o centro da atividade escolar não é o professor nem os conteúdos disciplinares, a centralidade passa a ser o aluno”.
	 
 35
	
	
	“A característica mais marcante do escolanovismo tem como ponto central a valorização da criança. O papel do professor passa a ser de facilitador do processo de busca pelo conhecimento do aluno. Portanto, cabe ao professor organizar e coordenar as situações que estimulem o aprendizado, com intuito de adaptar suas ações às características individuais.”.
	
 36
	“Segundo Lacanallo et al (2007), na vertente tecnicista, os objetivos pedagógicos deveriam indicar os conteúdos programáticos e estes, as estratégias de ensino; e a avaliação deveria verificar o atingimento dos objetivos propostos e bem definidos, a partir de verbos previamente bem selecionados, tudo que garantisse um controle do processo de ensino e da aprendizagem com total eficácia e eficiência [...] “. 
	
 39
	“Libâneo (1985) destaca que a escola deveria ser produtiva, racional e organizada e que formasse indivíduos capazes de se engajar rápida e eficientemente no mercado de trabalho. Para que a escola fosse realmente produtiva, era preciso racionalizar o trabalho pedagógico, torná-lo mais “científico”, que implicava em torná-lo observável e quantificável”.
	
 41
	“Na Didática Tecnicista, o ensino apresenta o saber de um modo fragmentado,comportamentalizado. O ensino se baseia na disciplina, é racionalizado e mecanicista, desvalorizando a reflexão e a crítica. A quantidade se destaca em relação à qualidade sendo que, nessa didática, a desvinculação entre teoria e prática é ainda mais forte. O processo de ensino é caracterizado por elementos de entrada, de processo, de saída e de avaliação”.
	 
 
 41
	“ [...]O enfoque crítico-reprodutivista, que se originou desses estudos empreendidos na década de 70, veio enfatizar o aspecto político em detrimento da técnica, denunciando o caráter reprodutor da escola”.
	
 42
	“Contudo, a concepção crítico-reprodutivista se limitava a analisar as relações entre educação e sociedade, não apresentando nenhuma proposta didática que fosse além do discurso (VEIGA, 1994”.
	 
 43
	“Quanto à Didática Crítica-Reprodutivista, ao buscar a desmistificação da neutralidade na transmissão do conhecimento e constatar o elemento ideológico do ensino, esta vertente nega sua especificidade, ou seja, sua dimensão técnica, apresentando assim mais um tipo de formalismo, o social, o qual é todo projetado para a dimensão política. Desta forma, limita a Didática negando sua dimensão técnica”.
	
 46
	“Paulo Freire defendeu uma proposta pedagógica que se opôs ao modelo tradicional, pois considerava que a escola reproduzia as desigualdades sociais. Ele propunha que a escola deveria se apresentar como uma via de contestação e luta. Sua atuação foi dedicada ao campo pedagógico e político, entendendo a educação articulada à compreensão da política”.
	
 47
	“Partindo da concepção de que a sociedade contemporânea se apresenta em permanente conflito de forças contrárias, e essas forças são designadas como opressores e oprimidos, onde os primeiros são os causadores da desumanização e os oprimidos objetos dos opressores, Paulo Freire almeja a transformação radical da sociedade, a qual, segundo ele, exige um processo de educação das massas que as habilite a tomar consciência da sua condição de oprimidos e as leve a empreender a sua libertação”.
	
 47
	“Os fundamentos da educação libertadora propostos por Paulo Freire baseiam-se na ideia de um conhecimento processado por meio das relações dialéticas educando-realidade e pela superação do preconceito seja de qual for a sua ordem. (AZEVEDO, 2010)”.
	
 48
	“A pedagogia Histórico-Crítica valoriza as realidades sociais, na qual os indivíduos estão inseridos, o que faz com que essa perspectiva dê relevância ao aspecto dos conteúdos vivenciados pelo aluno e aos conteúdos acadêmicos”.
	
 50
	“O enfoque histórico-crítico parte e uma análise das realidades sociais, salienta o compromisso e finalidade política da educação. O ponto de partida do novo método não será a escola nem a sala de aula, mas a realidade social mais ampla. (GASPARIN, 2007)”.
	
 50
	O ensino era completamente à realidade e necessidade de vida da colônia. As aulas eram ministradas de forma expositiva.

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