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RECURSO DE APELAÇÃO CONSTITUCIONAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DR. JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO CEARÁ
PROCESSO Nº 000/0000000
MAGNÓLIA SOARES DA SILVA, brasileira, solteira, agricultora, RG: 000000000, inscrita no CPF sob o nº 000.000.000-00, endereço eletrônico magsoaresilva@hotmail.com, residente e domiciliada na Rua do Lírio, nº 62, em Caicó/CE, vem à presença de vossa Excelência, por meio de sua advogada (procuração em anexo), interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
em face da decisão que denegou o mandado de segurança impetrado contra ato do Ilustre Senhor Secretário da Saúde do Estado do Ceará.
Requer, desde já, o seu recebimento no efeito suspensivo, com a imedianta intimação do recorrido para, querendo, oferecer contrarrazões e, após, sejam os autos, com as razões a seguir, remetidas ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará para os fins aduzidos.
Termos em que, pede deferimento.
Caicó, 02 de janeiro de 2017.
Larissa Teixeira do Amaral,
OAB Nº 000-00
[ASSINADO DIGITALMENTE]
RAZÕES RECURSAIS:
APELANTE: Magnólia Soares da Silva
APELADO: Secretário de Saúde do Estado do Ceará 
PROCESSO DE ORIGEM Nº: 000/0000000, 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAICÓ/CE
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA,
EMÉRITOS DESEMBARGADORES.
I – DA TEMPESTIVIDADE:
Nos termos dos arts. 219 e 1003, §5º do CPC, o prazo para interpor o presente recurso é de 15 (quinze) dias úteis.
Dessa forma, considerando que a apelante fora intimada na data de 20/12/2017, têm-se por tempestivo o presente recurso, devendo ser acolhido.
II – DO PREPARO:
Junta a devida comprovação do recolhimento do preparo recursal, em anexo.
III – BREVE SÍNTESE E DA DECISÃO RECORRIDA:
A autora é portadora de Lúpus, CID nº 10 – M32, devendo tomar diariamente medicamentos prescritos, conforme laudo e atestados médicos em anexo.
Ocorre que, o valor do fármaco esta fora das condições financeiras da apelante e de sua família, estando EM RISCO DE VIDA, especialmente por ocasião do não uso dos medicamentos.
Assim, a apelante buscou amparo no SUS – sistema único de saúde - para o recebimento dos medicamentos, mas foi informada que estes estavam suspensos por ordem da Secretaria Estadual de Saúde. 
Em contrapartida, impetrou Mandado de Segurança, o qual foi denegado pela E. Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará, conforme documentos que ora junta, razão pela qual cabível o recurso de apelação.
IV – DO MÉRITO DA AÇÃO:
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA
O Direito à Saúde se trata de um direito fundamental, conforme art. 196 e 227 da Constituição Federal, de modo que se estabelece a responsabilidade subsidiária da União, Estados e Municípios prestar o atendimento necessário na área da saúde.
Em vista disso, o Estado, em todas as suas esferas, deve assegurar esse direito, fornecendo gratuitamente o tratamento médico cuja família não tem condições de custear.
Ademais disso, a CF em seu Art. 5º, também estabelece o Direito à vida, devendo ser resguardado pelo Estado.
Na mesma acepção, o Princípio da Legalidade fora descumprido tanto pelo ato do Secretario de Saúde, quanto pela decisão que denegou o mandado de segurança.
Assim, têm-se por inequívoca a necessária intervenção estatal com a determinação de fornecimento dos medicamentos pleiteados.
V – DOS PEDIDOS:
Pelas razões expostas, requer:
A) O recebimento do presente recurso;
B) A intimação do recorrido para, querendo, se manifestar, nos termos do art. 1010, §1º, do CPC;
C) A total procedência do recurso para reformar a decisão recorrida e determinar o fornecimento dos medicamentos a apelante; 
D) Informa que deixou de efetuar o preparo por ser beneficiário da Justiça Gratuita;
E) A condenação do recorrido ao pagamento das despesas processuais e sucumbência.
TERMOS EM QUE, PEDE DEFERIMENTO.
Caicó/CE, 02 de janeiro de 2017.
Larissa Teixeira do Amaral
OAB/CE nº 000/000
[ASSINADO DIGITALMENTE]