Relatório BMC e Swot

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CAYO HENRIQUE DOS SANTOS
TAYS MARINA DA SILVA
JOÃO VICTOR SANTOS PEIXOTO 
YASMIM RAIANE DA SILVA
ANÁLISE SWOT, BMC E RELAÇÃO FRAQUEZA/MELHORIA 
Relatório submetido à Agreste Consultoria
Caruaru
2020
SUMÁRIO
Objetivo ……………………………………………………………….………..3
1.1 Justificativa ……………..………………………….…………….…………3
Introdução …………………………………………………………….………...4
Desenvolvimento ……………………………………………………….………5
 3.1 Tópicos a serem abordados. ……………………………………….……….5
	 3.2 Business Model Canvas da Agreste Consultoria JR……………………….7
3.3 Business Model Canvas da Ciclo Consultoria JR………………………….8
3.4 Análise SWOT da Agreste Consultoria JR………………………………...8
3.5 Análise SWOT da Ciclo Consultoria JR……………………………….....10
Conclusão ………………………………………………………...……………13
Referências …………………………………………………………………….14
1. Objetivo
	Tendo em vista a atualização e a importância da autoanálise, é essencial o monitoramento do desempenho de qualquer empresa e indivíduo. Saber de seus pontos fortes e de características a melhorar é algo intrínseco ao bom desenvolvimento e inovação, pois a partir disso podem-se gerar modificações de caráter extremo ou sutil, que surtirão mudanças na empresa, de pequeno a alto impacto.
	O objetivo geral deste relatório é especificar as características das empresas selecionadas, Agreste Consultoria e Ciclo Consultoria, no momento atual, tanto mais gerais, como vantagens competitivas e adversidades externas, como internas, como relação de custos e com os clientes.
A partir disso, análises serão realizadas a partir das técnicas SWOT e Business Model Canvas, de modo a melhor visualização dos pontos pertinentes, negativos e positivos, para melhor orientar os gestores da empresa. 
1.1 Justificativa
Uma das melhores formas de garantir o bom desempenho de uma empresa, é realizando uma análise sobre sua atual situação. De acordo com Moreira (2019), a análise SWOT (ou FOFA), é um dos métodos mais democráticos, pois não se encaixa apenas a grandes empresas, como também as de pequeno e médio portes. A intenção de subir os negócios tem diversos benefícios, como uma visão mais aprofundada do contexto interno, a análise detalhada da concorrência, e a criação de estratégias assertivas para a correção de problemas. 
A compreensão pelos modelos de negócios é essencial, ademais, para qualquer empresa que esteja iniciando. Pensando nisso, Alexsander Osterwalder desenvolveu sua tese de doutorado a surgindo assim a BMC (Business Model Canvas), que consiste em um método onde os administradores possam descrever e pensar em relação ao modelo de negócio de uma maneira simples de ser compreendida e também pensando em abranger toda a complexidade de gerir uma organização (PETENATE, 2019).
2. Introdução
Pode-se afirmar que, com a globalização e o advento rápido da tecnologia, o empreendedorismo vem crescendo ano após ano no Brasil.. Dessa maneira, é essencial que o empreendedor tenha um plano de negócios e use modelos de negócios que possam auxiliá-lo a obter sucesso. Nesse quesito, o BMC (Business Model Canvas ou Modelo Canvas de Negócio) e análise SWOT (ou análise FOFA) mostram-se fundamentais. Ambos garantem que as escolhas feitas pelas empresas sejam tomadas com base em evidências, gerando valor.
Desse modo, esse relatório consiste numa análise sobre os pontos de fraqueza/melhoria das empresas Agreste Consultoria e Ciclo Consultoria através das ferramentas de gestão citadas acima, e pretende oferecer ao gestor uma visão sistêmica e de fácil compreensão do seu empreendimento, bem como do seu diferencial competitivo. 
A partir dos resultados obtidos com a análise, o gestor poderá trabalhar, através do BMC e do plano de ação derivado da matriz SWOT, para eliminar as fraquezas e ressaltar as forças das empresas por meio de um planejamento estratégico e eficiente. Espera-se que, dessa forma, o empreendedor possa alcançar os objetivos e resultados que almeja no mercado.
3. Desenvolvimento
3.1 Tópicos a serem abordados
Segundo Vicelli e Tolfo (2017), o Business Model Canvas (BMC) pode ser utilizado para a definição da proposta de valor de organizações com diferentes modelos de negócios. Sendo, assim, uma ferramenta visual que permite discutir e aprimorar esses modelos.
Vicelli e Tolfo (2017) afirmam também que o Business Model Canvas é um quadro proposto por Osterwalder e Pigneur (2010), o qual possui nove blocos interligados que permitem a discussão e análise sobre modelos de negócios já existentes ou criação de novas propostas de modelos. Por meio do BMC, podemos observar como a empresa gera e entrega valor para os seus clientes, além de conhecer suas principais atividades, sua estrutura de custo e outras características importantes para o funcionamento do negócio.
Os nove blocos que formam o BMC de acordo com Osterwalder e Pigneur (2010) são:
· Segmentos de Mercado: diz respeito ao público-alvo do negócio. Define quem é o cliente específico que a empresa deseja atender e gerar valor.
· Proposta de Valor: define o produto ou serviço e o valor para os clientes.
· Canais: detalha os pontos de contato da organização com o cliente e como o comprador encontrará o seu produto ou serviço. São compostos basicamente por canais de comunicação, distribuição e vendas.
· Relacionamento com Clientes: especifica como a empresa estabelece ligações entre si e os seus diferentes segmentos de clientes.
· Fontes de Receita: trata como a empresa conseguirá gerar uma receita com cada segmento de cliente.
· Recursos Principais: descreve quais são os recursos fundamentais para o funcionamento do negócio. Exemplos: espaço físico, máquinas, programas, pessoas, etc.
· Atividades-Chave: contém as principais atividades que a empresa deve executar de forma constante para que o modelo de negócio funcione.
· Parcerias Principais: está relacionado aos parceiros e fornecedores essenciais para o funcionamento do negócio.
· Estrutura de Custos: identifica tudo que será gasto para a operacionalização do negócio, considerando os custos com canais, recursos, atividades e parcerias.
Segundo Chiavenato e Sapiro (2003), o SWOT faz com que as Forças (S) e Fraquezas (W) cruzem com as suas Oportunidades (O) e Ameaças (T). Ele mapeia esses tópicos entre pontos externos e internos, sendo as forças e fraquezas internas, e oportunidades e ameaças externas. 
 	Para Hindle & Lawrence (1994), o SWOT foi elaborado por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, professores da Harvard Business School. Um debate intensificado por Tarapanoff (2001:209), onde supõe que a mesma já era utilizada há mais de 3 mil anos. A SWOT estuda a competitividade de uma organização sobre quatro variáveis, que auxiliam no planejamento estratégico e gestão organizacional. 
 	As quatro variáveis da análise de SWOT, segundo Kenneth Andrews e Roland Cristensen:
· Força (Strength): Variáveis internas que tem fatores positivos, em relação ao seu ambiente. 
· Fraquezas (Weaknesses): Aspectos desfavoráveis, quando se trata dos seus serviços. Para eliminação desses pontos fracos, deve-se trabalhá-los, para que se tornem favoráveis.
· Oportunidades (Opportunities): Fenômenos externos favoráveis, sendo assim a empresa não tem o controle, mas que devem ser atendidas para melhoria da condição atual.
· Ameaças (Threats): Assim como as oportunidades, as ameaças são externas. São atividades que podem fazer a receita das empresas diminuir.
 3.2 Business Model Canvas da Agreste Consultoria JR.
3.3 Business Model Canvas da Ciclo Consultoria JR.
 3.4 Análise SWOT da Agreste Consultoria JR.
· Pontos fortes: 
· Trabalho em rede;
· Networking com várias EJ, a fim de obter maior conhecimento acerca de novidades, além de tirar dúvidas; 
· Acesso ao MEJ e eventos que auxiliem o crescimento da empresa;
· Pontos fracos:
· Rotatividade alta de membros, o que causa uma certa instabilidade;
· Necessidade de capacitação maior dos integrantes, para conhecimento além do que é fornecido pela EJ;
· Oportunidades:
· Exclusividade de mercado, por serem a única EJ de gestãodo Agreste Pernambucano;
· Geografia, por terem várias empresas crescentes no Agreste, especialmente no setor tecnológico e de confecção, o que podem ser potenciais clientes;
· Nome, pois é uma Empresa Júnior atrelada a UFPE, uma das maiores universidades do país;
· Riscos:
· Pouco tempo de mercado;
· Pouca experiência, em comparação à outras EJ;
· Ambiente externo: Relacionamento positivo com os stakeholders e clientes.
· Ambiente interno: Os membros são engajados, e falta somente uma maior ampliação de conhecimento técnico.
Plano de ações derivado da matriz SWOT:
1. Aproveitar a oportunidade de ser a única EJ da região do Agreste específica em consultoria na área de gestão, para investir em cursos de capacitação além da EJ, como palestras sobre os temas em demanda (finanças, marketing, logística), além de ofertar descontos em cursos a partir de parcerias.
2. Aproveitar a força de ter um bom Networking com outras EJ do estado e do país para absorver conselhos e métodos de sucesso, com pensamento em sanar a ameaça de ter pouca experiência de mercado.
3. Utilizar o nome da UFPE como forma de ter uma maior ampliação de divulgação, especialmente para o processo seletivo, de forma a incentivar a entrada de novos membros, e suporte necessário para que ambos permaneçam na EJ, evitando assim, a alta rotatividade, como flexibilidade de horários, suporte dos membros em relação à esclarecimento de dúvidas, e incentivos morais de equipe (bom clima organizacional e bom relacionamento com os colegas). 
4. Tirar ao máximo do trabalho em rede e da boa convivência informal dos membros, de forma que os projetos sejam realizados e finalizados em tempo mais otimizado, revelando assim a qualidade da Agreste, e contradizendo a ameaça e desvantagem de ter pouco tempo no mercado, conseguindo assim, maior confiabilidade e credibilidade. Depoimentos de feedback de empresas que permitam a divulgação auxiliam na reafirmação de qualidade do serviço para os potenciais clientes. 
Relação Fraqueza/Melhoria:
· Fraqueza: Alta rotatividade de membros, necessidade de uma maior capacitação dos integrantes, de forma a suprir a demanda técnica da empresa, e pouca experiência de mercado;
· Melhoria: Meios de incentivo aos membros efetivos a continuarem na empresa, capacitar melhor os integrantes, além de estabelecer uma boa capacitação para os que chegarem, e garantir uma meta de bons feedbacks da empresa de forma que a divulgação e imagem seja positiva.
Diferencial Competitivo da Agreste Consultoria JR:
· Localização: é a única empresa júnior do Agreste Pernambucano específica em consultoria na parte de gestão.
· Categoria de Serviços: oferece uma diversificação de serviços (estruturação organizacional, organização estratégica, melhoria de processos, análise de mercado, viabilidade do produto, plano de marketing).
· Trabalho em Rede: conexão com outras empresas júnior, o que possibilita capacitação e indicação de projetos. 
· Preço Acessível: excelente relação custo benefício. 
· Nome da Empresa: diretamente ligada à Universidade Federal de Pernambuco. 
· Membros capacitados: oferece capacitação contínua aos seus membros.
· Empresa Inovadora: possui inovação de mercado. 
 3.5 Análise SWOT da Ciclo Consultoria JR.
· Pontos Fortes: 
· Análise de mercado constante;
· Grupo unido e proativo;
· Pessoas altamente capacitadas;
· Busca por inovação e desenvolvimento;
· Pontos Fracos:
· Caixa em baixa;
· Ambiente com ideias deturpadas sobre consultoria;
· Oportunidades:
· Situação de pandemia (Coronavírus);
· Diagnósticos online;
· Custos reduzidos;
· Ameaças:
· Situação de pandemia (adaptação à nova realidade);
· Insegurança para investimentos em consultoria;
· Recessão econômica; 
· Ambiente interno: Ambiente agradável, que se relaciona de forma horizontalizada (informal), onde ambos colaboram para os objetivos em comum. Ademais, estes sempre buscam novas capacitações e melhorias em relação ao entendimento de mercado, e um dos pontos positivos é que o corpo de membros são jovens estudantes, de mente aberta, com ideias atuais e evolutivas. 
· Ambiente externo: Ambiente que necessita de auxílio para promover a melhoria no seu funcionamento. Mercado que envolve diversas indústrias que precisam de inovações para alavancar suas vendas, entretanto que possuem uma ideia deturpada a respeito de consultoria e, sobretudo, júnior.
Plano de ações derivado da matriz SWOT:
1. Aproveitar a oportunidade da situação da Pandemia, onde trouxe novas oportunidades de negócio, e utilizar as plataformas digitais de forma a propagar novas ofertas de consultoria, agendamentos, e descontos para empresas que necessitem se reinventar e modificar suas estratégias na situação atual, ampliando assim o número de clientes e atenuando a fraqueza do caixa em baixa.
2. Utilizar a forma de divulgação online (redes sociais e site) em uma sessão explicando de forma resumida o processo de consultoria da empresa, e utilizar a questão do diagnóstico online como uma simulação do serviço a ser ofertado, reiterando ainda mais o que a empresa tem para entregar, e sanando as ideias deturpadas que possíveis clientes tenham sobre a consultoria oferecida pela Ciclo.
3. Vender a ideia e missão da empresa, partindo para um plano de marketing essencial, como que a consultoria é importante para o planejamento estratégico dos potenciais clientes para poderem superar essa crise, ou seja, que é um investimento, e não mais um custo. A difusão de resultados (feedback) a partir de empresas já trabalhadas é essencial para confirmação dos novos clientes para entrarem na empresa, auxiliando na melhora da confiabilidade e diminuindo a insegurança em realizar a consultoria, além de aproveitar a oportunidade da pandemia, em relação a crescimento de negócios.
4. Empregar a mão de obra capacitada e a boa convivência interna da empresa em funções de pesquisa de mercado, para assim analisar formas de burlar os malefícios da recessão econômica, tanto para benefícios da própria empresa e, especialmente, em relação a queda de produtividade e diminuição de investimentos, procurando manter os funcionários em atividade na empresa, pois como a EJ é voluntária, é essencial a motivação dos membros estar em alta para ter continuidade no projeto. 
Relação Fraqueza/Melhoria 
· Fraqueza: Insegurança em relação a investimentos na empresa, dificuldade nas formas de lidar com situações de estresse e mudanças, como recessões econômicas e a atual pandemia.
· Melhoria: Reforçar as qualidades da empresa por meio de marketing, de forma a reiterar sua imagem no mercado, trabalhar a adaptabilidade, por meio do corpo de membros capazes e com espírito inovador, especialmente a parte motivacional (retenção de membros), e elaboração de planos novos e ofertas, com o direcionamento de ampliar o mercado-alvo e aproveitar a oportunidade da consultoria ser estritamente necessária para auxílio a outras empresas a adaptarem sua forma de produção e métodos de gestão para diminuição de prejuízo/reinventar. 
Diferencial Competitivo da Ciclo Consultoria JR:
· União e Proatividade do Grupo;
· Membros altamente capacitados;
· Segmentação de atuação: com foco na indústria têxtil , proporcionando um trabalho mais efetivo.
· A Ciclo Consultoria é a única EJ no Brasil com duas sedes, em Recife e em Caruaru.
· Áreas de atuação: com foco nas áreas de gestão de produção, logística, gestão de qualidade e gestão de projetos.
· Premiações: prêmio nacional de melhor projeto no ENEJEPRO 2018, 1° EJ a atingir suas metas de crescimento em 2017 e Prêmio FEJEPE 2017 - Primeira empresa júnior do país a atingir suas metas de crescimento.
· Soluções inteligentes e inovadoras.
· Parcerias: suporte de parceiros como Ambev, SEBRAE e Fundação Estudar que garantem capacitação aos membros.
4. Conclusão
 Neste relatório, é possível perceber a importância de se fazer uma auto-análise tanto do ambiente externo quanto interno da organização, a fim de conhecer seus pontos fortes e fracos, os quais devem ser melhorados para que a organização cresça e continuecompetitiva no mercado. Nesse sentido, foi feita a análise SWOT da Agreste Consultoria Jr. e da Ciclo Consultoria, destacando as vantagens e desvantagens competitivas de cada uma.
 	Além disso, analisou-se a estrutura e as principais atividades de cada uma das empresas juniores e o que elas fazem para agregar valor aos seus produtos e serviços, por meio do Business Model Canvas (BMC), que é uma ferramenta visual utilizada para discutir e aprimorar diferentes modelos de negócios.
 	Desse modo, com base na análise SWOT e do Business Model Canvas, elaborou-se propostas de melhorias para ambas as empresas de consultoria, com o intuito de ajudar estas a se desenvolverem e aumentarem a sua competitividade no mercado.
 
5. Referências
VICELLI, B; TOLFO, C. Um estudo sobre valor utilizando o Business Model Canvas. Revista Espacios, [s. l.], ano 2017, v. 38, n. 3, p. 14, 18 ago. 2016.
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation. Ed. Wiley John & Sons. New Jersey – USA, 2010.
PAULILIO, Gustavo. Matriz SWOT: como fazer a análise estratégica de sua empresa. [S.l.], 2017. Disponível em: https://www.agendor.com.br/blog/matriz-swot-como-fazer/. Acesso em: 29 set. 2020.
MOREIRA, Carlos. Pequenas e médias empresas: Importância na análise SWOT: Compreenda basicamente como aplicar a matriz SWOT. [S. l.], 20 set. 2019. Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/pequenas-e-medias-empresas-importancia-na-analise-swot/. Acesso em: 30 set. 2020.
PETENATE, Marcelo. Business Model Canvas: por que ele é importante para as empresas?.[S.l.], 25 jan. 2019. Disponível em: https://www.escolaedti.com.br/business-model-canvas-por-que-ele-e-importante-para-as-empresas. Acesso em: 30 set. 2020.
DA SILVA, Andréia Aparecida; SALMONT, NATALIA; DE ALMEIDA, VALÉRIA; RABELO, MARCELO; ABEL, JOSE. A Utilização da Matriz Swot como Ferramenta Estratégica: Um Estudo de Caso em uma Escola de Idioma de São Paulo. AEDB, São Paulo, 2017. Disponível em: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/26714255.pdf. Acesso em: 1 set. 2020.