Buscar

ATIVIDADE AVALIATIVA 4 - ADS - GUILHERME TAIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nome: Guilherme Henrique Taira
Prof. Hélio Rubens Oliveira das Neves
Atividade Avaliativa 4 ADS
Caro estudante,
Esta é a Atividade Avaliativa 4. Utilizar o material apresentado em aula,
resumo ref. Liberalismo e Keneysiana. Atividade será realizada em aula.
Consiste em uma atividade 4 questões testes, com o valor de 1 ponta
cada e 1 questão dissertativa valendo 6 ponto. 
Boa sorte!
 QUESTÕES 
1- “O capitalismo é intrinsecamente instável, mas uma crise tão profunda e
danosa quanto a atual era desnecessária: poderia ter sido evitada se o Estado
democrático tivesse sido capaz de resistir à desregulação dos mercados
financeiros. (…) A crise global de 2008 começou como costumam começar as
crises financeiras em países ricos e foi causada pela desregulação dos
mercados financeiros e pela especulação selvagem que essa desregulação
permitiu”.
PEREIRA, L. C. B. A crise financeira global e depois: um novo capitalismo?
Novos Estudos. n.86, mar. 2010. pp. 51-72.
Ao atribuir a responsabilidade pela crise econômica atual do capitalismo à
desregulamentação dos mercados pelo Estado, o autor do texto tece uma
crítica:
a) ao capitalismo financeiro
b) ao neoliberalismo econômico
c) ao intervencionismo do Estado
d) à corrupção dos governos
e) à mercantilização da sociedade
2 -O que assistimos atualmente no mundo capitalista é muito mais do que uma
simples crise financeira, ou creditícia (…). Assistimos, na atualidade, ao início
do processo de colapso de uma etapa específica do capitalismo. A crise
financeira iniciada nos Estados Unidos, no setor imobiliário dos subprime, e a
qual se estendeu a todo o sistema financeiro e ao setor da economia real, é só
o princípio desse processo”.
CARCANHOLO, R. A. A atual crise do capitalismo. Crítica Marxista, n.29, 2009.
p.49 (adaptado).
Durante a análise sobre a crise financeira do capitalismo, o autor afirma que ela
“se estendeu a todo o sistema financeiro e ao setor da economia real”. Isso
significa dizer que a crise econômica em questão:
a) manifesta-se em setores específicos da economia, não afetando o seu
macrofuncionamento.
b) ocorre na esfera especulativa, gerando prejuízos apenas no campo da
economia dos bens materiais.
c) é resultante das trocas comerciais não só do sistema capitalista, mas de
toda a estrutura da sociedade moderna.
d) materializa-se tanto na esfera especulativa das bolsas de valores quanto no
campo das atividades econômicas básicas.
e) poderia ser evitada se houvesse uma maior integração entre o capitalismo
financeiro e o capitalismo real.
3. 
Charge crítica sobre a crise da Grécia e a União Europeia
LATUFF, C. “Todas as opções na mesa para a Grécia”. Operamundi.
Disponível em: http://operamundi.uol.com.br. Acesso em: 08 jun. 2015.
Na charge acima, temos a Primeira-ministra da Alemanha e representante da
União Europeia (UE), Angela Merkel, apresentando as “opções” da Grécia
perante a crise econômica.
A crítica presente no cartum faz referência:
a) à disputa ideológica entre os diferentes sistemas de produção.
b) aos gastos necessários para recuperação monetária.
c) à negativa da UE perante a entrada da Grécia no bloco.
http://operamundi.uol.com.br/
d) ao regime de controle midiático da UE sobre os gregos.
e) à política de austeridade exigida pela UE.
4.  A economia neoclássica é uma teoria que enfoca como a percepção da
eficácia ou utilidade dos produtos afeta as forças do mercado: oferta e
demanda. Isso sugere que, como o objetivo do consumidor é a maximização da
utilidade ou a satisfação do cliente, e que o objetivo da organização é a
maximização do lucro, o cliente está finalmente no controle de forças do
mercado, como preço e demanda. 
Nesse contexto, Alfred Marshall, economista neoclássico, se concentrou no
estudo da microeconomia e escreveu Princípios de Economia, que é um dos
livros econômicos mais influentes de todos os tempos.
CAMPOS, S. H. A questão dos determinantes dos salários nas teorias
clássica, marxista e neoclássica.
a) Para o autor, a sociedade pode influenciar nos resultados sobre o 
comportamento da oferta e da demanda.
b) Segundo Alfred Marshall, a demanda se baseia na lei da utilidade marginal 
crescente.
c) O autor contestou a Lei de Mercado de Say, declarando que o mercado se 
autorregula..
d) O autor usava uma abordagem macroeconômica, desenvolvendo teorias sobre o 
comportamento dos indivíduos e das empresas.
e) Marshall, ao contrário de Keynes, acreditava que uma economia de mercado tende 
ao equilíbrio.
5. Texto: Covid-19 e a economia brasileira
A pandemia de covid-19, além de imenso flagelo humano e social para o
mundo todo, também traz consequências gravíssimas para a economia
mundial, gerando uma recessão cuja profundidade vai depender da extensão e
da magnitude dos seus efeitos. 
O impacto na atividade econômica no Brasil deverá implicar uma contração do
Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de pelo menos 5%. Tudo vai depender,
além da extensão da pandemia, principalmente, da ousadia, agilidade e
eficácia na adoção de políticas e medidas em contraponto à crise.
Nesse sentido, alguns aspectos devem ser considerados, especialmente que
bem antes da situação recente a nossa economia já vinha apresentando um
quadro continuado de estagnação. No acumulado 2017-2019, o PIB per capita
não cresceu mais do que apenas 0,3% ao ano, depois da queda de 6%
acumulada em 2015-2016. E os investimentos, medidos pela Formação Bruta
de Capital Fixo, estão num nível cerca de 25% inferior ao de 2014.
O aumento da nossa dependência de produção e exportação de commodities,
ou de produtos de baixa complexidade e valor agregado, nos pega em cheio na
atual crise, porque há não só uma queda da demanda internacional, mas
também dos preços. Especialmente petróleo bruto, minério de ferro e produtos
siderúrgicos experimentam fortes quedas de cotações. Além disso, também
nos tornamos dependentes de partes e componentes produzidos em regiões
da China que têm sido fortemente afetadas, prejudicando a produção brasileira.
O aumento da incerteza exacerba a volatilidade dos mercados, com impactos
nos juros, no câmbio e nas bolsas. A crise também vem provocando queda de
receita das empresas exportadoras. Esses efeitos combinados promovem uma
postergação ou mesmo cancelamento de novos projetos, investimentos e
contratações, aprofundando a contração. Diante deste quadro, a adoção de um
conjunto de políticas e medidas anticíclicas pelo Estado se mostra
imprescindível. Para o Brasil, especialmente, por causa da nossa extrema
desigualdade regional e de renda, além da vulnerabilidade de milhões de
cidadãos, essas medidas são ainda mais cruciais.O primeiro aspecto é que é
preciso garantir recursos para ampliar a capacidade de atendimento da saúde.
O avanço da pandemia nos exigirá um esforço extraordinário para reduzir a
mortalidade. Também é fundamental que o programa complementar de renda
básica chegue rapidamente à parcela da nossa população mais exposta, como
os em situação de rua, os trabalhadores informais e os desempregados num
sentido amplo. Há espaço para redução adicional da taxa básica de juros da
economia (Selic). A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que
ocorre hoje e amanhã deveria aproveitar a oportunidade e promover uma
redução substancial.
Torna-se, ainda, fundamental ampliar o crédito e o financiamento para as
empresas e famílias, mas em condições bem mais favoráveis que as atuais.
As políticas a serem adotadas implicam um custo da ordem de R$ 700 bilhões
(10% do PIB) ao ano. Não há, obviamente, espaço para isso no Orçamento, e
será preciso ampliar a emissão monetária e a dívida pública para fazer frente
aos gastos. É um montante expressivo, mas não fazê-lo significaria um custo
econômico e social muito maisalto, por causa do aprofundamento da
depressão e seus efeitos, como a quebra de empresas, aumento do
desemprego e colapso da renda e, também, da arrecadação tributária, gerando
forte impacto fiscal negativo. Enfrentar a crise exige romper paradigmas, o que,
junto com uma boa gestão, será determinante para amenizar os seus efeitos. A
oportunidade que se apresenta é aproveitar a desvalorização do real para criar
programas de estímulo à reindustrialização/reconversão produtiva para suprir
nossas necessidades e também criar mais oportunidades de emprego e renda.
Com base no texto, explique o que está acontecendo com economia brasileira
e seus efeitos por causa do Covid 19? Como base na aula das escolas de
pensamento econômico, na sua opinião qual seria a medida utilizada para
garantir o desenvolvimento econômico e crescimento para sociedade brasileira.
( 6 pontos)
A situação da economia brasileira, que já estava em decadência desde meados
de 2017, piorou, ainda mais, com a pandemia do novo Corona Virus e, essa
piora, trouxe com ela os seguintes efeitos colaterais, como:
1. Redução das exportações e queda dos preços de commodities
2. Restrição das importações de bens intermediários;
3. Fuga de capitais e volatilidade dos ativos financeiros;
4. Queda na arrecadação de royalties e participações.
Todos estes efeitos colaterais atingem diretamente a vida dos brasileiros, tanto
pelo preço das coisas no mercado quanto por causa daquele que já vinha
sendo temido e vivido por grande parte da população brasileira: o desemprego.
Com um recorde de 13,8% até julho, o desemprego deve demorar ao menos
até 2022 para voltar ao patamar de antes da pandemia da covid-19 (que já não
era bom). Apesar de o País ter aberto 249 mil vagas formais em agosto,
especialistas estimam que, entre formais e informais, a desocupação seguirá
piorando até 2021.
Para retomar a economia, algumas medidas devem ser tomadas como: 
• 1. Programa de renda básica no valor de um salário mínimo para
atendimento emergencial aos trabalhadores informais e desempregados;
• 2. Ampliar o bolsa família;
• 3. Formar mecanismos de controle cambial para evitar a desenfreada
evasão de divisas e garantir a permanência de um valor substantivo de
reservas internacionais; 
• 4. Instituir imposto sobre lucros dos bancos; 
• 5. Instituir o Imposto sobre Grandes Fortunas e destinar seus recursos
para os impactos da pandemia; 
• 6. Retomar a atuação do BNDES e dos Bancos de Desenvolvimento
Regionais como indutores e agentes financiadores de investimentos em
formação de capital fixo. 
• 7. Ampliar os investimentos públicos, sobretudo em infraestrutura e
energia, a fim de mobilizar recursos produtivos ociosos em decorrência
da crise; 
• 8. Realizar programa amplo de investimentos em habitação popular,
saneamento e saúde pública para atender a totalidade da população
brasileira em prazo definido, com a mobilização de recursos públicos e
privados; 
• 9. Usar bancos públicos para assegurar linhas de crédito de capital de
giro sem juros para pequenas e médias empresas.
	QUESTÕES

Outros materiais