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Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 1 Core Network Prof: Rogerio Pahoor1 MBA em Serviços de Telecomunicações Especialização em Comunicações Móveis Voice & Message Core Network Core Network Prof: Rogerio Pahoor2 Core Network Professor Rogerio Pahoor Pós-Graduado pela Fundação Getulio Vargas – MBA em Gestão Empresarial (2008); Engenheiro Eletrônico pela Universidade Mackenzie (1994) e Técnico em Telecomunicações pela Escola Técnica Federal de São Paulo (1989); Atua no setor de Telecomunicações desde 1992, passando pela Vivo, Ericsson, e atualmente ocupa a Gerencia Executiva Nacional de Core & Infrastructure Development na Tim, onde atuou também como Gerente de Plataformas de Serviços de Valor Agregado e Gerente de Planejamento Técnico; Lecionou no Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações na Universidade Cidade de São Paulo e desde 2005 leciona nos cursos de Especialização em Comunicações Móveis e MBA em Serviços de Telecomunicações da Universidade Federal Fluminense Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 2 Core Network Prof: Rogerio Pahoor3 Avaliação Core Network Prova com 20 questões de múltipla escolha (4 alternativas) Sem consulta e individual As questões serão formuladas com base nos slides desta apresentação marcados com Será aplicada na ultima aula deste módulo Os alunos que não comparecerem no dia determinado, deveram efetuar a avaliação em outro horário Os alunos que não obtiverem a nota mínima (7,0), deverão apresentar um trabalho com tema a ser definido. Neste caso, a nota final será a média entre a nota da prova e a nota do trabalho Core Network Prof: Rogerio Pahoor4 Voice Core Network – Circuit Core Fixed Telephony Mobile Telephony • Introduction • Architecture • Interfaces • Signaling • Protocols • Traffic Cases Core All IP (3GPP Release 4) Short Message Service Core Network IP Multimedia Subsystem – IMS (3GPP Release 5) Voice Core Network – Packet Core (Voice over LTE – VoLTE) Circuit Switch Fallback Single Radio Voice Call Continuity Embedded SIM – eSIM Índice Core Network Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 3 Core Network Prof: Rogerio Pahoor5 Core Network Comutação de Circuitos Fixed Telephony Core Network Core Network Prof: Rogerio Pahoor6 Fixed Telephony O que é “Comutação” Comutação: “do Latim commutatio” Substituição de uma coisa por outra; permutação, troca (Dicionário Larousse) Comutação de Circuito: Alocação de recursos de transmissão de forma dedicada e permanente durante o período de transmissão da informação (voz ou dados) Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 4 Core Network Prof: Rogerio Pahoor7 Comutação Telefônica – Manual Mesa de Comutação Telefônica Manual: Evolução das mesas de comutação de linhas telegráficas. O Hungaro Tivadar Puskás criou uma das primeiras em 1877 Fixed Telephony Core Network Prof: Rogerio Pahoor8 Comutação Telefônica – Manual Fixed Telephony Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 5 Core Network Prof: Rogerio Pahoor9 Comutação Telefônica – Manual Fixed Telephony Core Network Prof: Rogerio Pahoor10 Comutação Telefônica – Manual Tronco Inter Central Painel de Comutação Manual Operadora Operadora Painel de Comutação Manual Fixed Telephony Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 6 Core Network Prof: Rogerio Pahoor11 Comutação Telefônica – Manual Troncos Inter Central Painel de Comutação Manual Painel de Comutação Manual Operadora Operadora Fixed Telephony Core Network Prof: Rogerio Pahoor12 Comutação Telefônica – Eletromecânica A Mesa de Comutação Telefônica Manual é substituída por um sistema de comutação automático, que comuta a chamada baseado nos números discados pelo usuário As primeiras centrais automáticas foram as “passo a passo”, baseadas em seletores rotativos, inventada por Almon Strowger in 1888 e patenteada em 1891 Para o acionamento automático das centrais “passo a passo” foi criado o telefone com disco rotativo Central Passo a Passo Seletor Passo a Passo Fixed Telephony Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 7 Core Network Prof: Rogerio Pahoor13 Comutação Telefônica – Eletromecânica Motivação para o desenvolvimento da central eletromecânica automática: Strowger alegava que uma operadora da nova mesa de comutação manual de Connecticut intencionalmente direcionava as suas chamadas para um competidor (alegação originada do fato da operadora ser casada (ou ser filha) do seu concorrente) Strowger mudou-se para Kansas City, onde ele esperava que a sua nova funerária iria enriquecê-lo. No entanto, ele sofreu um problema parecido lá, ele acreditava que as operadoras davam, intencionalmente, sinal de ocupado aos seus clientes Com esses fatos, Strowger decide acabar com os sistemas manuais, contrata vários técnicos eletromecânicos que criam a primeira central automática em 1 ano. Como resultado, o telefone tornou-se mais rápido, mais fácil de usar e mais privado para todos Fixed Telephony Core Network Prof: Rogerio Pahoor14 As centrais automáticas “passo a passo” evoluíram para as centrais “crossbar” As primeiras centrais automáticas “crossbar” foram desenvolvidas a partir de 1915 As centrais “crossbar” eram mais silenciosas, mais rápidas e mais compactas que as centrais “passo a passo” As centrais “crossbar”, apesar de serem mais modernas que as “passo a passo”, ainda são classificadas com central eletromecânica Seletor Crossbar Comutação Telefônica – Eletromecânica Fixed Telephony Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 8 Core Network Prof: Rogerio Pahoor15 Troncos Inter Central Comutação Telefônica – Eletromecânica Central de Comutação Automática Eletromecânica Central de Comutação Automática Eletromecânica Telefone Decádico ou de Pulso Telefone Decádico ou de Pulso Fixed Telephony Core Network Prof: Rogerio Pahoor16 Comutação Telefônica – Eletrônica As centrais eletromecânicas automáticas evoluem para as centrais eletrônicas, conhecidas no Brasil por CPA – Central de Programa Armazenado As primeiras centrais eletrônicas foram produzidas no final da década de 60 e tiveram a implantação em larga escala no inicio da década de 70 (no exterior) e na década de 80 (no Brasil) Permitiram a substituição dos telefones de pulso por telefones de tom (DTMF – Dual Tone Multi Frequency) Fixed Telephony Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 9 Core Network Prof: Rogerio Pahoor17 Troncos Inter Central Comutação Telefônica – Eletrônica Central de Comutação Automática Eletrônica Central de Comutação Automática Eletrônica Telefone DTMF ou de Tom Telefone DTMF ou de Tom Fixed Telephony Core Network Prof: Rogerio Pahoor18 Core Network Comutação de Circuitos Mobile Telephony Core Network Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 10 Core Network Prof: Rogerio Pahoor19 Mobile Telephony Comutação Telefônica – Móvel A comutação da telefonia móvel teve como base a comutação automática eletrônica, ou seja, as centrais de comutação da rede fixa, sofreram adaptações para suportar também (mas não de modo simultâneo) a comutação móvel A comutação da rede móvel, alem de gerenciar a comutação das chamadas telefônicas, deve controlar também a mobilidade do cliente e a rede de radio que substituiu a rede de fios que conectava o cliente da rede fixa a central Troncos Inter Central Central de Comutação Automática Eletrônica Central de Comutação Automática Eletrônica Rede de Radio Telefone Móvel Telefone Móvel Rede de Radio Core Network Prof:Rogerio Pahoor20 Fases do GSM – Global System for Mobile Communications IdéiaIdéia PadronizaçãoPadronização Implementação/ UsoImplementação/ Uso 1989 1991 1995 1996 1997 1998 Fase 1 Fase 2 Fase 2+ Fase 1: Telefonia Comum (Voz) Roaming Internacional Serviço de Fax e Dados via circuito até 9,6Kbps (CSD – Circuit Switch Data) Encaminhamento de chamadas (Call Forwarding) Bloqueio de chamadas Short Message Service – SMS (Torpedo) Subscriber Identity Module (SIM Card) Fase 2: Calling Line Identification (BINA) Chamada em espera (Call Waiting) Call hold Chamada em conferencia Fase 2+: High Speed Circuit Switch Data (HS-CSD) General Packet Radio Service (GPRS) EDGE (Enhanced Data Rates for Global Evolution) Mobile Telephony Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 11 Core Network Prof: Rogerio Pahoor21 Core Network Comutação de Circuitos Arquitetura Core Network Core Network Prof: Rogerio Pahoor22 Principais Elementos do NSS – CS BTS’s BSC’s Node’s B RNC’s Rede de Acesso 2G Rede de Acesso 3G SGSNSGSNSGSN HLR AuC MSCMSCMSCGGSNGGSNGGSN Anel Ótico MSCMSCMSC MSCMSCMSC EIR Centro de Gerencia Internet GTWGTWGTW Sistema de Tarifação Pré Pós NSS - CS Core de Circuito NSS - PS Core de Pacotes ARQUITETURA Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 12 Core Network Prof: Rogerio Pahoor23 Mobile Services Switching Center – MSC Executa a função de controle e comutação das chamadas internas da rede móvel e também externas (redes móveis de outras operadoras móveis, fixas ou de longa distancia) MSC: Função Gateway Executa o roteamento de/para redes externas. A função gateway pode ser exercida por uma central dedicada ou pode ser colocada em uma MSC Visitor Location Register – VLR Base de dados colocada na MSC, que contem as informações de todos os clientes que encontram-se nela em determinado momento. Existe um VLR para cada MSC. O VLR armazena temporariamente os dados do cliente, recebendo uma cópia dos dados mantidos no HLR. No momento em que o cliente passa para o controle de outra MSC/VLR os dados do VLR da MSC anterior são apagados Principais Elementos do NSS – CS MSCMSCMSC GTWGTWGTW VLR ARQUITETURA Core Network Prof: Rogerio Pahoor24 Home Location Register – HLR Base de dados da rede móvel. Armazena e gerencia as informações dos clientes móveis pertencentes a determinada operadora. É uma base permanente para os dados do cliente que só tem os seus dados removidos do HLR em caso de cancelamento do serviço junto a operadora A função HLR pode ser colocada a MSC, mas normalmente funciona em uma plataforma de hardware exclusiva Authentication Center – AuC Base de dados normalmente colocada ao HLR, que armazena as Chaves Individuais (Individual subscriber authentication Key – Ki) e prove os parâmetros de autenticação e cifragem para a rede. A principal função do AuC é a de autenticar os clientes que solicitam acesso a rede móvel. Equipment Identity Register – EIR Base de dados que contem informações sobre o Mobile Terminal – MT (telefone celular ou outro dispositivo de radio). A principal função do EIR é a de bloquear a acesso a rede de MT roubados. A utilização de um EIR na rede móvel é opcional Principais Elementos do NSS – CS HLR AuC EIR ARQUITETURA Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 13 Core Network Prof: Rogerio Pahoor25 Signaling Transfer Point – STP Tem como função simplificar a conexão entre os elementos de rede de core, atuando como um concentrador dos links e como um roteador das mensagens de sinalização Base de Dados Operacional – BDO Base de dados de portabilidade da operadora, espelha os dados da Base de Dados Nacional de Referência da Portabilidade (BDR) e tem como função identificar o operadora a qual pertence determinado cliente Service Control Point – SCP Principal elemento de “Rede Inteligente”, tem como função prover serviços especiais para a rede de comutação, através do controle do fluxo da chamada telefônica Demais Elementos do NSS – CS BDO STPSTPSTP ARQUITETURA Core Network Prof: Rogerio Pahoor26 Mobile Services Switching Center – Server (MSC-S) Executa a função de controle das chamadas internas da rede móvel e também externas (redes móveis de outras operadoras móveis, fixas ou de longa distancia) Media Gateway – MGW Executa a função de comutação das chamadas internas da rede móvel e também externas (redes móveis de outras operadoras móveis, fixas ou de longa distancia) Os elementos acima representam uma evolução da MSC, comumente conhecida com “Tecnologia Split” em contraponto a “Tecnologia “Monolitica” das MSCs. Também é conhecida como Release 4, por terem sido especificadas no Release 4 do 3GPP Demais Elementos do NSS – CS MSC-SMSC-SMSC-S MGWMGWMGW ARQUITETURA Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 14 Core Network Prof: Rogerio Pahoor27 ARQUITETURA Principal elemento do NSS – CS, responsável pelas seguintes funções: Comutação e roteamento das chamadas: A MSC controla o estabelecimento, supervisão e desconexão das chamadas, podendo interagir com outras MSCs para o correto estabelecimento da chamada. Isso inclui chamadas com origem ou destino na MS incluindo origem ou destino em outras operadoras móveis ou fixas Tarifação: A MSC registra informações da chamada, tais como: No de origem; No de destino; data e horário; duração; etc, e envia estas informações para o Billing & Support System, de maneira off line (CDRs) ou Online (Sinalização). A MSC, normalmente com suporte de sistemas externos, também pode enviar parâmetros adicionais para a tarifação, tais como: • Áreas de fronteira • Áreas de tarifação especial (com desconto ou sopre preço) • Indicação se o cliente é pré pago ou pós pago Gerenciamento de Serviços Suplementares: A MSC prove, provisiona e gerencia o funcionamento de serviços suplementares, tais como: chamada em espera; transferência condicional ou incondicional de chamada; etc Comunicação com o HLR: Como por exemplo no estabelecimento de chamadas terminadas em uma MS, quando a MSC solicita informações de roteamento ao HLR. Neste caso a MSC atuará com a função gateway Mobile Services Switching Center – MSC MSCMSCMSC Core Network Prof: Rogerio Pahoor28 ARQUITETURA Principal elemento do NSS – CS, responsável pelas seguintes funções: Comunicação com o VLR: Apesar de colocado a MSC, o VLR é considerado como uma função independente da MSC e nos casos de estabelecimento e supervisão de chamada, a MSC comunica-se com ele para obtenção/envio de informações Comunicação com outras MSCs: Para uma correta gestão do handoff entre duas MSCs é necessário que elas se comuniquem Controle das BSCs/RNCs: Considerando que o BSS (Base Station Sub System) é a interface entre a MS e o NSS, a MSC tem a função de controlar a BSC/RNC para o correto estabelecimento, supervisão e desconexão da chamada, assim como nos processos de handoff Acesso a internet: A MSC, através da conexão com o RAS, pode prover acesso de dados via comutação de circuito (CSD – Circuit Switch Data e/ou HS-CSD – High Speed Circuit Switch Data) Conexão de PABX: As MSCs podem ter PABX’s conectados diretamente, provendo assim um serviço de comunicação empresárial OBS: As MSCs possuem interfaces TDM E1 para conexão com outros elementos Mobile Services Switching Center – MSC MSCMSCMSC Material Exclusivo para Treinamento. Proibida Divulgação e Reprodução Setembro/2020 15 Core Network Prof: Rogerio Pahoor29 ARQUITETURA Elemento colocado a MSC, responsável pelas seguintes funções: Armazenar os dados de clientes sob controle da MSC: A função do VLR na rede é de agir como uma base de armazenamento temporária das informações dos clientes que estão sob controle da MSC ao qual o VLR é vinculado As informações ficam armazenadas no VLR somente enquantoo cliente esta sob controle da MSC associada a ele. Assim que o cliente deixa a área da MSC (ao desligar o telefone ou passar para outra MSC) os dados no VLR são imediatamente apagados As informações que o VLR armazena de forma temporária inclui, alem da cópia dos dados do HLR, informações de conhecimento exclusivo do próprio VLR, como a Location Area em que o cliente se encontra Auxiliar no estabelecimento das chamadas: Considerando que o VLR tem uma cópia dos dados do HLR de determinado cliente, a MSC não precisa solicitar informações dos clientes ao HLR para que determinada chamada seja estabelecida, pois todos os dados necessários para o estabelecimento da chamada estão na base de dados interna da MSC (VLR) OBS: Centrais que atual somente com a função de Gateway não possuem VLR Visitor Location Register – VLR VLR Core Network Prof: Rogerio Pahoor VLR 30 ARQUITETURA Visitor Location Register – VLR VLR MSCMSCMSC VLR MSCMSCMSC VLR MSCMSCMSC GTWGTWGTW GTWGTWGTW HLR BSC’s/ RNC’s BSC’s/ RNC’s BSC’s/ RNC’s Cliente A IMSI Ki Cliente A IMSI MSISDN LA ... Cliente B IMSI MSISDN LA ... Cliente B IMSI Ki Cliente A Cliente B
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