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II Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao ISSN 2318-8014 UM ESTUDO DO COMPORTAMENTO FÍSICO DAS ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS Anderson Cansan a , Douglas Marini b , Andréa Ucker Timm c a Graduando em Engenharia Civil; Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); andercansan@gmail.com b Graduando em Engenharia Civil; Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); dmdougmarini@gmail.com c Doutora em Física; Faculdade da Serra Gaúcha (FSG); andrea.timm@fsg.br Informações de Submissão Autor Correspondente Profª Drª Andréa Ucker Timm, endereço: Rua Os Dezoito do Forte, 2366 - Caxias do Sul - RS - CEP: 95020-472 Resumo De modo geral, a aplicação racional de materiais de construção requer o desenvolvimento ou aprimoramento de técnicas construtivas. Nesse sentido, este trabalho tem como o objetivo a utilização do aço e concreto, materiais tradicionais e de grande aceitação em construções, formando estruturas mistas, constitui-se em uma solução viável por apresentar desempenhos estruturais adequados, bem como boa durabilidade. Pode ser assegurada por meio de uma ligação na interface dos materiais, podendo ser do tipo discreta (elementos metálicos: parafusos e barras de aço, pregos, etc.) ou contínua. Na construção civil, diversos tipos de aplicações podem ser contemplados com esse sistema estrutural, tais como restaurações ou construções de novas pontes. De maneira geral, as pontes são expostas a condições severas de intemperismo e carregamento, necessitando, desse modo, de estudos cuidadosos para que se possa avaliar com maior precisão os mecanismos da ligação, bem como o comportamento das estruturas em toda sua vida útil. Nesse contexto, ao serem analisados, neste artigo, os diversos aspectos que envolvem o desempenho e também o comportamento mecânico das ligações nessas estruturas, pode-se concluir que essa técnica é viável para construção de pontes. Palavras-chave: Estruturas isostáticas. Pontes. Cálculos isostáticos. 1 INTRODUÇÃO Desde a remota antiguidade, quando as populações começaram a se agrupar em comunidades (aldeias, vilas e cidades) vieram às primeiras preocupações com a travessia de rios, riachos e vales, então surgiram as pontes. De acordo com Pinho e Bellei (2007), o primeiro material usado na construção destas pontes foram pedras e, posteriormente, à madeira. As mais antigas pontes de pedra foram construídas em Roma empregando a técnica de arcos aprendida pelos etruscos (os etruscos eram um aglomerado de povos que viveram na península Itálica na região a 18 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 sul do rio Arno e a norte do Tibre, mais ou menos equivalente à atual Toscana). Com relação às pontes de madeira os Romanos usaram para vencer rios largos como o Reno e Danúbio. Por volta de 1980, começou o período de transição entre pontes de madeira e de ferro que durou aproximadamente 40 anos, começando e terminando em uma mesma geração. Por outro lado, a primeira ponte a usar ferro fundido foi construída pelo exército alemão sobre o rio Oder na Prússia em 1734, toda em ferro fundido foi a ponte sobre o rio Severn construída em 1779, na Inglaterra, para um vão de 31 m, com 15 m de largura, e um comprimento total de 59 m. Em 1857, foi construída a ponte mais antiga do Brasil feita em ferro pudlado (ferro fundido melhorado) que é a ponte sobre o rio Paraíba do Sul, na cidade com mesmo nome com 5 vãos de 30 m em treliça arqueada com largura de 6,0 m. Esta obra foi construída pelo Barão de Mauá sendo fundida em seus estaleiros na Ponta da Areia em Niterói, sob a supervisão do engenheiro Dadgson. Sua construção foi feita em partes sendo transportada até o local em lombo de burros. É curioso notar que esta foi a primeira ponte a cobrar pedágio no país. Esta ponte depois de uma reforma, em 1981, ainda encontra-se em serviço até hoje, servindo apenas para carro de passeio e ônibus. Ainda nesta mesma época surgiu as pontes com treliça em balanço sendo a mais importante a Firth of Forth em Edinburgh, construída em 1890, com vão livre de 521 m e altura de 105 m com 50.000 toneladas de aço, estando em uso até os dias de hoje. A partir de 1930, e incrementado após a segunda guerra mundial, tiveram início as pontes mistas aço-concreto, onde o tabuleiro é de concreto e a viga é de aço. Destacamos também que as pontes metálicas são tão ou mais antigas que as pontes de concreto, cuja, a ponte mais antiga foi construída na França em 1840 para um vão de 13,5 m ficando seu incremento para o início do século, conforme os autores Pinho e Bellei (2007). Nos tempos atuais, um dos pontos mais importantes no projeto de execução de pontes é a rapidez de execução. Desta forma, tem-se optado muito por vigas pré-moldadas de concreto armado e protendido em vigas metálicas que, além de acelerarem o andamento da obra dispensa a utilização de formas e escoramentos (SORIANO; MASCIA, 2009; SORIANO; MASCIA, 1999). Outro ponto importante a ser destacado é que as pontes atuais têm sido projetadas para vencer grandes vãos, tanto por uma questão de economia (menor número de pilares e fundações) quanto por uma questão arquitetônica. A estrutura metálica tem nesse caso, a excelente vantagem de apresentar alta resistência, sendo possível vencer grandes vãos com estruturas relativamente leves. Com isso, é possível se obter uma estrutura esbelta e ao mesmo tempo capaz de gerar uma boa redução nos custos e alta infraestrutura. Além disso, as peças em aço apresentam maior 19 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 precisão nas dimensões, o que faz com que a obra seja executada com baixo índice de erros. Essas vantagens podem ser ainda maiores quando é possível fazer com que haja uma interação mecânica entre a laje de concreto e a viga de aço. Nesse caso, tem-se um sistema misto aço-concreto onde há um bom aproveitamento nas características mecânicas dos dois materiais, o que é interessante por uma questão econômica (SORIANO; MASCIA, 1999). Com base no texto acima, este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um estudo sobre o uso de vigas mistas de aço-concreto em estruturas isostáticas, trazendo melhorias econômicas, de tráfego e de tempo, visando seus pontos vulneráveis. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Impactos ocasionados em uma obra Muitas são as interferências no ambiente natural causadas pela inserção de uma construção em uma região nativa. No caso de pontes, estes promovem uma irregularidade no equilíbrio do ecossistema, através de vários fatores que atuam em conjunto no processo de degradação ambiental (DNIT, 2009). Dois eventos distintos proporcionam a ocorrência de problemas ambientais: o momento de execução da obra e o momento pós-inauguração. Dentre os problemas gerados pela realização da obra, destaca-se a poluição do ambiente em decorrência da liberação ou do vazamento de resíduos químicos na obra. A tecnologia da construção emprega diversos materiais e substâncias tóxicas que quando despejadas em um ambiente natural, passam a integrar o ciclo trófico do ecossistema e dificilmente são eliminados. Frequentemente, ocorre processo de bioacumulação que pode levar a extinção de espécies inteiras (DNIT, 2009). Outro problema, associado à execução da obra está na permanente modificação da topologia do ambiente, devido às escavações e aterros necessários a fundação e montagem da estrutura da ponte. Essa alteração tem sérias implicações no habitat dosanimais e na fisiologia dos vegetais. Os impactos causados por esta atividade de construção, nos meios físicos, bióticos e antrópicos serão apresentados resumidamente na Tabela 1, a seguir, e estão associados á escavações, a movimentações de máquinas e equipamentos, á movimentação de solo e rocha nas áreas aterradas. 20 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 Tabela 1 - Problemas ocasionados em uma obra. Causa Meio físico Meio biótico Meio antrópico Escavação Alteração da drenagem natural, com possibilidade de interferência em cursos de água interrompendo ou drenando-os. Possibilidades de processos erosivos. Diminuição do espaço vital. Se houver interferência em cursos de água pode ocorrer redução ou secagem de poços privados e/ou deterioração da qualidade da água. Possibilidade de ocorrência de desestabilização em fundações vizinhas devido aos alívios laterais em áreas urbanas, com possibilidade de surgimento de trincas, problemas estruturais e obstrução de vias. Presença de máquinas e equipamentos Aumento do nível de ruído e vibração. Incremento da poluição atmosférica, devido à poeira levantada pelas escavações e escapamento dos gases. Fuga e até mesmo morte de espécies de animais. Risco de acidentes, alteração na circulação, prejuízo à saúde da população e trabalhadores com riscos de ocorrência de doenças pulmonares e alérgicas e/ou intoxicação, resultando em queda da qualidade de vida, redução dos valores dos produtos agrícolas pela presença de poeira. Áreas aterradas Essas áreas represam o fluxo das águas interrompendo o escoamento natural. Caso ocorra a alteração no fluxo das águas, pode ocorrer desequilíbrio de microrganismos aquáticos. Operações construtivas Desestabilização de solo e subsolo, rebaixamento do lençol freático, interferência nos cursos d'água com estrangulamento de drenagens naturais causando turbidez nas águas superficiais. Fuga de espécies. Destruição da mata. Desconforto acústico e tensão psicológica, deterioração da qualidade da paisagem urbana, desvio de tráfego e bloqueio de ruas, riscos de acidentes. A fim de reduzir os impactos gerados por esta atividade, são elaboradas medidas mitigadoras em função das fontes causadoras. Durante a construção dessas estruturas devem ser estabelecidos horários para realização de determinadas atividades a fim de reduzir os danos causados à população e aos animais em função do barulho e da poluição atmosférica. Por serem obras geralmente grandes, interditam muitas ruas, por isso devem ser previstas rotas alternativas para o acesso de veículos 21 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 especiais em situações emergenciais, como carros do corpo de bombeiros, carros policiais, ambulâncias, etc., bem como devem ser colocadas placas de sinalização, de indicação de rotas, etc. Tendo em vista estes principais problemas, faz-se necessário ter conhecimento nos principais tipos de obras de arte (pontes) para que haja um desenvolvimento menos impactante no ecossistema (físico biótico e antrópico) (DNIT, 2009). 2.2 Principais tipos de pontes A seguir abordaremos alguns dos principais tipos de pontes na construção civil rodoviária e suas respectivas estruturas (veja Figura 1): Figura 1: Principais tipos de estruturas de pontes. Fonte: Tipos de pontes (2013) 1. Ponte Viga: A sua construção é feita com vigas de aço em baixo, e betão ou em peças pré-fabricadas. Este é o tipo de ponte tecnicamente mais simples e, consequentemente, mais fácil de construir. Neste tipo de ponte uma viga horizontal é suportada em ambas as suas extremidades por pilares. 2. Ponte de Treliças: Este tipo de ponte é construída juntando elementos retos. Tanto podem ser feitas em metal quanto em madeira. A madeira é mais usada para a compressão enquanto o metal é usado para suportar a tensão. Este tipo de pontes foi muito popular nos EUA nos anos de 1870 a 1930. 22 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 3. Ponte de Arco: Tem este nome devido à sua forma. A ponte mais antiga deste tipo ainda existe e foi construída na Grécia em 1300 a.C. (Ponte Arkadiko). No entanto, quem ficou conhecido por construir pontes deste tipo foram os romanos. 4. Ponte Suspensa: Este tipo é uma ponte que está segura por cabos de aço que são suportados por torres em cada extremidade. Tecnicamente, a carga da ponte é transformada na elasticidade dos cabos. Algumas das pontes suspensas populares incluem a ponte Golden Gate de Estados Unidos, a Ponte Humber da Inglaterra e da Ponte Tsing Ma da China. 5. Ponte Estaiada: Estas são quase semelhantes às pontes suspensas na sua estrutura, mas com algumas diferenças. A principal diferença é a quantidade de cabos usada, isto é, na ponte estaiada, as torres de suporte usadas para cabos são relativamente curtas e requerem menos quantidade de cabo em relação à ponte suspensa. 2.3 Principais tipos de Estruturas Tendo em vista os aspectos estruturais, as pontes podem ser subdivididas nos seguintes elementos, como mostra a Figura 2 abaixo: Figura 2. Tipos de Estruturas. Fonte: Oliveira (2009) Superestrutura: é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculo. A superestrutura pode ser subdividida em duas partes: estrutura principal (ou sistema estrutural principal ou simplesmente sistema estrutural) - que tem a função de vencer o vão livre; e estrutura secundária (ou tabuleiro ou estrado) - que recebe a ação direta das cargas e a transmite para a estrutura principal. Aparelho de apoio: é o elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura, destinado a transmitir as reações de apoio e permitir determinados movimentos da superestrutura. Infraestrutura: é a parte da ponte que recebe as cargas da superestrutura através dos aparelhos de apoio e as transmite ao solo. A infraestrutura pode ser subdividida em suportes e fundações. Os 23 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 suportes podem ser subdivididos em: encontro- elemento - situado nas extremidades da ponte, na transição de ponte com o aterro da via, e que tem a dupla função, de suporte, e de arrimo do solo; e pilar-elemento de suporte - normalmente situado na região intermediária, e que não tem a finalidade de arrimar o solo. Cabe destacar que além da subdivisão aqui apresentada, encontra-se na literatura nacional, outra subdivisão que serão a Superestrutura, Mesoestrutura (aparelho de apoio, pilar e encontro) e Infraestrutura (fundação). 2.4 Fadiga Estrutural Com o passar dos anos, a evolução dos estudos possibilitou uma modelagem mais detalhada e real no que diz respeito a estruturas de pontes e modelos de carregamentos de veículo mais condizentes com a realidade. Esses avanços se faziam necessários, pois o problema de fadiga em pontes rodoviárias caminhava em duas vertentes diferentes. A primeira se referia ao avanço dos estudos da fadiga aplicado a pontes metálicas,uma vez que muitas faixas de tensão classificadas pelas normas eram fruto de ensaios cíclicos de carga em corpos de prova padronizados. Para tensões aleatórias, novas metodologias adaptadas de teorias do passado se faziam necessárias para que assim se pudessem obter bons resultados a partir de medições em estruturas existentes. Outra vertente era associada com relação à modelagem real de estruturas e veículos, assim como uma correta interação entre os mesmos e a irregularidade do pavimento. Dessa forma o impacto das vibrações na estrutura através do método dos elementos finitos proveu grande avanço na análise de modelos de estrutura bi e tridimensional (LEITÃO, 2009). A partir da década de 90, a comunidade científica, baseada no refinamento dos modelos empregados na análise da resposta dinâmica das pontes e viadutos, toma consciência da absoluta importância dos efeitos produzidos pelas irregularidades superficiais sobre o comportamento dos tabuleiros rodoviários. Ressalta-se ainda que o caráter não determinístico dessas irregularidades passe a ter destaque na modelagem das mesmas, de forma que os modelos traduzam o problema de maneira mais realista em consonância com situações práticas. Com os avanços tecnológicos, novos conceitos estruturais foram sendo adotados, gerando assim projetos e estruturas cada vez mais flexíveis e com baixo valor de frequência fundamental. De acordo com Moura Branco et al. (1985) tem-se a seguinte definição para o fenômeno fadiga: ''fadiga'' é um processo de alteração estrutural permanente, progressivo e localizado, que 24 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 ocorre em um material sujeito a condições que produzem tensões dinâmicas em um ponto ou em vários pontos, e que podem culminar em trincas ou em uma fratura completa após um número suficiente de variação de carga. A fadiga de um material é a falha mais comum dentre as diferentes causas de falha de componentes mecânicos. O surgimento desse fenômeno está relacionado com atuação de cargas da natureza cíclica sobre uma estrutura, que por sua vez geram deformações plásticas em certos pontos da mesma, dando origem posteriormente a defeitos como trincas, e, quando estas não são devidamente tratadas, podem crescer até atingir um tamanho crítico, levando a estrutura a sua ruptura. Esta ruptura caracteriza-se pela sua fragilidade ocorrendo de maneira abrupta, pois a geração bem como a propagação destas trincas não provoca mudanças evidentes no comportamento estrutural em questão, não gerando assim nenhum aviso prévio de fratura. Este processo pode ser resumido basicamente em quatro etapas: 1) Nucleação da trinca; 2) Crescimento da trinca; 3) Propagação da trinca; 4) Ruptura final; Uma estrutura que se encontra submetida a um carregamento cíclico poderá ter o aparecimento das trincas em um ponto de tensão máxima. Se houver pontos de concentrações de tensões na estrutura, como descontinuidades ou orifícios, por exemplo, e estes estiverem em regiões de tensão máxima de tração, a propagação da trinca deverá se desenvolver de maneira muito mais rápida, podendo assim, levar à estrutura a ruptura por fadiga precocemente. A estrutura de uma ponte, ao longo de sua vida útil, sofre diversas ações provenientes de carregamentos cíclicos, tais como a carga móvel dos veículos e ação do vento em variadas direções. A variação de tensões de correntes destas ações, mesmo para valores inferiores a tensão limite de escoamento do material, é responsável pelo surgimento de danos nas pontes, o que vem a ser de fato o efeito da fadiga nas mesmas. A cada passagem de veículos ocorre uma variação de tensões em relação ao estado de tensões permanentes da ponte. Além disso, dependendo de certas condições a ponte pode desenvolver vibrações durante e após o período de atuação do carregamento como mostra a Figura 3: 25 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 Figura 3: Fadiga estrutural. Fonte: Toledo, 2011. 2.5 Conceitos físicos 2.5.1 Pressão ou tensão mecânica A pressão ou tensão mecânica (p) é a força normal (perpendicular à área) exercida por unidade de área: (01) onde p é a pressão, F é a força, e A é a área da pressão atmosférica. A forma de aplicação das tensões varia em relação à reação de apoio ou inércia do corpo, elas podem ocorrer por tração, compressão, cisalhamento, flexão e torção. Tração: as forças de tração caracterizam-se pela tendência de alongamento do elemento na direção da força atuante (Figura 4a). Compressão: caracteriza-se pela tendência de redução do elemento na direção da força atuante (Figura 4b). No caso de uma ponte as duas forças estão atuando ao mesmo tempo, equilibrando toda a ponte. Figura 4: (a) Movimento de tração e (b) movimento de compressão. Fonte: Física (2013) 26 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 No caso de uma ponte as duas forças estão atuando ao mesmo tempo, equilibrando toda a ponte. 3 METODOLOGIA Conforme vimos no decorrer deste trabalho, observamos um grande número de informações sobre estruturas de pontes, entretanto daremos enfoque apenas na estrutura treliçada. 3.1 Pontes treliçadas Treliça é uma estrutura composta de membros conectados com a finalidade de desenvolver resistência a certa força resultante aplicada. Tais membros são os componentes que suportarão a carga da estrutura. Na maioria das treliças, os membros são dispostos em triângulos interconectados. Devido a sua configuração, os membros da treliça estão sujeitos à tração e compressão por parte da carga. Pelo fato de as treliças serem bastante resistentes e terem um peso proporcionalmente pequeno, elas são também usadas em longas distâncias. As treliças vêm sendo usadas extensivamente em pontes desde o século XIX. Hoje em dia, o uso de treliças se estende a construções de tetos, torres, guindastes de construção e diversas outras máquinas e estruturas (ALMEIDA, 2009). Segundo Almeida (2009), a treliça é uma solução estrutural simples. Na teoria de projeto, os membros individuais de uma treliça simples são sujeitos somente a forças de tração e compressão e não a forças de flexão, portanto, na maioria das vezes, as vigas de uma ponte treliçada são delgadas. As treliças são compostas de várias pequenas vigas que juntas podem suportar uma grande quantidade de peso e vencer grandes distâncias. Na maioria dos casos, o projeto, construção e erguimento de uma ponte treliçada são relativamente simples. Nas pontes treliçadas, as treliças agem de modo que dissipam a tração e compressão sobre as vigas da ponte. Uma treliça é uma montagem de membros retilíneos e delgados que suporta cargas primariamente axiais (tração e compressão) nas barras. O arranjo de barras em uma treliça torna-a um sistema eficiente para suportar cargas elevadas em relação ao seu próprio peso onde as forças atuam nos chamados nós que estão concentrados nos principais pontos de encontro de uma barra com a outra. Força é simplesmente tração ou compressão aplicada a um objeto. Uma força sempre tem 27 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 tanto magnitude quanto direção e sentido, pois se trata de uma grandeza vetorial. Quando um caminhão atravessauma ponte, ele exerce uma força sobre a ponte. A magnitude da força é o peso do caminhão, e a direção da força é para baixo. Por definição, um vetor é uma quantidade que tem tanto magnitude quanto direção e sentido. Para demonstrar como uma força atua sobre uma imagem ou diagrama, nós normalmente o representamos como uma seta (que mostra a direção e sentido) e uma amplitude (em unidades de força, como por exemplo, newtons). Existem vários tipos de estruturas treliçadas, traremos algumas conforme mostra a Figura 5 abaixo: Figura 5: Tipos de estruturas em treliças. Fonte: Pontes Treliçadas (2013) Pratt: A ponte de treliça Pratt utiliza vigas diagonais e verticais. Cada feixe diagonal das pistas no sentido descendente em direção ao meio da ponte. O feixe descendente anexa um feixe vertical, fazendo uma forma de “Z” para os lados ao longo do comprimento da ponte. Uma vez que a estrutura encontra-se no meio, faz mais de uma forma de “V”. Estas pontes de treliça não abrangem mais de 250 metros. A maioria das pontes ferroviárias início teve o design de Pratt. Howe: A ponte de treliça Howe é semelhante ao desenho de Pratt com apenas algumas diferenças. Em vez do feixe diagonal inclinada para baixo para o feixe vertical, o feixe diagonal para cima das pistas. Assim que chegar ao meio da ponte, as vigas diagonais faça uma forma de “V” de cabeça para baixo. As vigas verticais criam tensão, enquanto as vigas diagonais criar a compressão, mantendo a carga da ponte. Muitas pontes de ferro também são construídos com este tipo de projeto. Treliça K: A ponte de treliça k literalmente faz um recuar ‘ K' “forma ao longo da estrutura da 28 II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 ponte”. O médio parece dois Ks consecutivos. Muitos engenheiros consideram o design de treliça K, uma das mais complicadas. As vigas verticais têm duas vigas diagonais localizadas entre cada feixe vertical, fazendo uma forma de “V” para os lados. A altura da viga vertical não impede as vigas diagonais de ingressar no meio do caminho para cima e até a metade do feixe vertical. Bailey: Os militares utiliza o design de Bailey, que é facilmente desmontado e portátil. Ponte Bailey permite muitas configurações diferentes de treliças para vãos e ambientes diferentes. A maioria do design tem membros verticais, anexando a membros horizontais, bem como chaves horizontais, localizados entre os feixes verticais. Warren: A ponte de treliça Warren só utiliza vigas diagonais. As vigas diagonais faz uma forma de “V” ao longo de toda a extensão da ponte. Ao longo do vão da ponte, uma peça diagonal vai para baixo e anexo um feixe diagonal no sentido ascendente. Uma ponte de treliça Warren é um dos projetos de ponte mais fácil de construir. 3.2 Tração e compressão em uma treliça Como mencionado anteriormente as forças de tração e de compressão se definem por serem forças submetidas a esforços onde tração se caracteriza pela tendência de alongamento da estrutura na direção da força atuante. Já a compressão é a tendência de uma redução da estrutura na direção da força de tração onde de fato fazem com que as forças se anulem contribuindo com que a estrutura fique em equilíbrio (HIBBELER, 2010). No caso de uma ponte as duas forças estão atuando ao mesmo tempo, equilibrando toda a ponte. (veja Figura 6): Tração Compressão Figura 6: Atuação das forças. Fonte: Física (2013) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 3.3 Ponte de Nova Roma do Sul (RS) - um exemplo de ponte treliçada Durante o desenvolvimento deste trabalho, optou-se por apresentar um exemplo de ponte treliçada, construída em 1930, a ponte que liga os municípios de Nova Roma do Sul e Farroupilha, localizada na região da Serra Gaúcha no estado do Rio Grande do Sul (RS). A ponte foi escolhida como base para a realização deste trabalho, pois a mesma apresenta uma estrutura em treliça como mostra a Figura 7. Figura 7: Ponte de treliça que liga os municípios de Nova Roma do Sul e Farroupilha na região do RS. Fonte: Nova Roma do Sul (2013) A ponte de ferro foi construída no final da década de 20, durante o conturbado período que antecedeu a República Nova. Os blocos de pedra basáltica foram fornecidos por duas pedreiras localizadas uma em cada margem do rio. Com as rochas foi construída a base de sustentação de 22m de altura no meio do rio. As barras de ferro eram produzidas na oficina da Viação Férrea do Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Garibaldi, transportadas por trem até Farroupilha na antiga estação férrea Nova Vicenza de onde eram levadas em carretas até o rio (NOVA ROMA DO SUL, 2013). A obra recebeu visita de Getúlio Vargas que aconteceu em 1929, meses antes da Revolução de 1930 que poria fim a República Velha, impedindo a posse do então eleito Júlio Prestes, culminando no golpe de estado que colocaria Vargas no poder. Dessa forma a ponte inaugurada no dia 03 de outubro de 1930 recebeu o nome de Ponte Getúlio Vargas, porém, atualmente é conhecida somente como "Ponte de Ferro". Segundo o ferreiro Eliseu Menin, empreiteiro de obras da ponte e o engenheiro da obra o Dr. Heitor Mazzini, que residia em Garibaldi, as obras foram iniciadas em 29/11/1928, durante o governo Getúlio Vargas, então presidente do Estado. Nesta obra, durante a II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 30 execução, havia aproximadamente 200 operários trabalhando. Prestaram grandes serviços os S.r. Ângelo Venson e Ângelo Antonello, donos de serrarias (NOVA ROMA DO SUL, 2013). O Presidente Getúlio Vargas visitou as obras em 1929, acompanhado pelo Intendente Francisco Marcantônio, o Dr. Fernando de Abreu Pereira, o Dr. João Fernandes Moreira Secretário das Obras Públicas, o Dr. Fernando de Abreu Pereira, Diretor Geral da Viação Férrea e o engenheiro Pereira da Cunha da Diretoria de Obras e Viação. Os trabalhos prosseguiram com normalidade, não se registrando acidente algum (NOVA ROMA DO SUL, 2013). A inauguração deveria ocorrer no dia 12/10/1930, porém a ponte permaneceria fechada com correntes, tendo uma placa na entrada. No entanto irrompeu a Revolução e no dia 03 de outubro, 21 caminhões do Exército, sob o comando de Benjamin Vargas, dirigiram- se a São Paulo, chegando à ponte desamarraram as correntes, dispararam tiros de fuzil até na própria placa, dando assim por inaugurada a ponte Getúlio Vargas, nome que não pegou (NOVA ROMA DO SUL, 2013). Entretanto, chegamos a conclusão que essa ponte denomina-se de estrutura Warren com Montante. Demonstraremos seu comportamento no desenvolver deste estudo. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Aplicando conceitos físicos e matemáticos temos como calcular a posição ideal das estruturas para que uma força se anule com a outra. Para tanto, podemos calcular através da decomposição de vetores, ou, através de movimentos bidimensionais, como mostra a Figura 8: Figura 8: Movimentos bidimensionais. Fonte: Leggerini (2013) Para que uma estrutura seja isostática teremos algumas considerações que devem ser levadas em conta, como representaremos a seguir na Figura 9: II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 31 Figura 9: Comportamento das forças. Fonte: Elétrica (2013)Dados os valores das forças P1, P2, P3 e P4, se conseguirmos determinar, pelas equações da estática, os valores de R1 e R2 e os esforços nas barras, ela é isostática. Se determinarmos somente as reações de apoio ela é dita internamente hiperestática (as incógnitas são as forças normais). Quando não se determina as reações ela é dita externamente hiperestática. Não trataremos da estrutura por ser hiperestática, traremos com objetivo apenas a estrutura por ser isostática (Figura 10): K Figura 10: Determinação das forças atuantes. Fonte: Forças (2013) As incógnitas a se determinarem serão: As reações de apoio KA, VA e VB, chamadas de vínculos, serão representados pela letra V. Os esforços normais nas barras serão representados pela letra B. Logo teremos os números de incógnitas que será (b + V). Para cada nó da estrutura teremos duas equações, logo se a estrutura possuir ‘’N’’ nós, teremos 2N equações. Entretanto, para uma treliça ser isostática, devemos ter: b + V= 2N. Treliça hiperestática b + V > 2N. II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 32 O grau de hiperestaticidade de uma treliça é dado pela equação: g = (b + V) – 2N Se g = 0 a treliça será isostática. Entretanto, teremos como ter noção de comportamento e cálculos da treliça, poderemos imaginar desde a forma mais simplificada, até o próprio desenvolvimento da estrutura (Figura 11): Figura 11: Estudo das forças. Fonte: Tecnologia (2013) Numa barra de treliça só pode existir dois tipos de forças: uma força que comprime a barra e outra que traciona a barra, portanto demonstramos que as forças principais atuam sempre nos pontos das extremidades chamados “nós”. Sendo o nó C, na treliça ABCDEF. Nele unem-se as barras conforme a Figura 1 Figura 12: Aplicações dos cálculos. Fonte: Departamento de Engenharia Civil (2013) Conforme veremos, cada nó apresenta duas equações e, se admitirmos que todas as barras estejam ligadas, terá: II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 33 Nó C: Consequentemente teremos conforme o cálculo anterior: As componentes verticais em função do seno. As componentes horizontais em função do cosseno. Os valores de K e R sempre serão positivos ou negativos, dependendo da variação, se as forças forem de tração e compressão, respectivamente. Convenção: e Logo teremos uma breve representação das forças depois dos cálculos (Figura 13): Figura 13: Representação das forças. Fonte: Universidade Paulista (2013) 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o passar dos tempos, através de novos estudos, a engenharia foi se adaptando e adquirindo novas técnicas. O conhecimento de novos materiais proporcionou maior resistência, menor custo e também um menor tempo de construção dessas pontes. O presente trabalho teve como objetivo apresentar algumas características das pontes, entre elas da ponte treliçada, também adquirindo o conhecimento, de como funciona o processo de execução da mesma, bem como os conceitos físicos apresentados no decorrer do trabalho. Além disso, apresentaram-se como as forças podem atuar. Com base no que foi desenvolvido concluímos que as pontes surgiram para facilitar o acesso das pessoas e para atender suas necessidades, onde nenhuma força pode ser II Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG) Caxias do Sul – RS, de 27 a 29 de Maio de 2014 34 desprezível para que toda estrutura atinja seu equilíbrio estático, atendendo as necessidades pra que foi designada a sua construção. 6 REFERÊNCIAS ALMEIDA, M. C. F. de. Estruturas Isostáticas. 1. ed. São Paulo, Oficina de Textos, 2009. BRANCO, C. A.G. M. 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