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Questões e respostas (2)

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QUESTÃO
20. (XII Exame) Odete é diretora de um orfanato municipal, responsável por
oitenta meninas em idade de dois a onze anos. Certo dia Odete vê Elisabeth,
uma das recreadoras contratada pela Prefeitura para trabalhar na instituição,
praticar ato libidinoso com Poliana, criança de 9 anos, que ali estava abrigada.
Mesmo enojada pela situação que presenciava, Odete achou melhor não
intervir, porque não desejava criar qualquer problema para si. Nesse caso,
tendo como base apenas as informações descritas, assinale a opção correta.
RESPOSTA
RESPOSTA
(C) Odete pode ser responsabilizada pelo crime de estupro de vulnerável,
previsto no art. 217-A do CP, verbis: “Ter conjunção carnal ou praticar
outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos”.
Em regra, ninguém pode ser responsabilizado pela conduta
criminosa praticada por outra pessoa. No entanto, com fundamento no art.
13, § 2º, do CP, algumas pessoas tem o dever legal de evitar o resultado de
uma infração penal, e, caso não o façam, por ela serão responsabilizados.
Odete, como diretora, poderia ter feito algo, mas preferiu a omissão (omissão
imprópria). Por isso, deve ser responsabilizada pelo crime que deveria ter
evitado: o de estupro de vulnerável, do art. 217-A do CP. Correta a alternativa
C
QUESTÃO
21. (XII Exame) Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu
carro por uma avenida à beira-mar. No banco do carona está sua noiva, Ivana.
No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da
alta velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que,
se ele continuasse naquela velocidade, poderia facilmente perder o controle
do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde que Ivana deveria
deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era
ensinar os outros a dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele
na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma curva, o automóvel
derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro
fica desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que
passava pelo local. A vítima do atropelamento falece instantaneamente.
Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a perícia
feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no
caso narrado, é correto afirmar que, em relação à vítima do atropelamento,
RESPOSTA
RESPOSTA
(C) culpa consciente.
No dolo direto (alternativa A), o agente deseja o resultado. Ele atira
contra a vítima porque quer matá-la. No dolo eventual (alternativa B), ele
prevê o resultado e não o deseja, mas assume o risco de produzi-lo. Na culpa
consciente (alternativa C), ele prevê o resultado, mas acredita sinceramente
que não ocorrerá. Por fim, na culpa inconsciente (alternativa D), ele não prevê
o resultado, embora devesse, por ser previsível. Sabendo disso, é fácil apontar
a alternativa C como correta.
QUESTÃO
22. (X Exame) Jane, dirigindo seu veículo dentro do limite de velocidade
para a via, ao efetuar manobra em uma rotatória, acaba abalroando o carro
de Lorena, que, desrespeitando as regras de trânsito, ingressou na rotatória
enquanto Jane fazia a manobra. Em virtude do abalroamento, Lorena sofreu
lesões corporais. Nesse sentido, com base na teoria da imputação objetiva,
assinale a afirmativa correta.
RESPOSTA
RESPOSTA
(C) Jane não pode ser responsabilizada pelo resultado com base no princípio
da confiança.
Pelo zelo ao bem jurídico alheio, devemos agir com prudência em
nossas condutas. É o que a sociedade espera de nós, e vice-versa. A doutrina
intitula princípio da confiança essa expectativa. Por isso, não podemos fazer
com que alguém que pratique fato formalmente típico seja punido quando
assim agiu por violação da expectativa de prudência por terceiro – este, sim,
imprudente, e responsável pelo infortúnio. Correta a alternativa C. Jane não
agiu com dolo ou culpa, fazendo com que a conduta deixe de existir, e,
consequentemente, o fato típico e o próprio crime.

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