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TEXTO - Jardim de Granito

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1 
Universidade de São Paulo 
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 
Curso de Pós-graduação 
 
Resumo do Livro 
 
O JARDIM DE GRANITO 
A NATUREZA NO DESENHO DA CIDADE 
Anne Whiston Spirn 
 
Desenho Ambiental — AUP5853 
Profª Dra. Maria de Assunção Ribeiro Franco 
Elizabeth Mie Arakaki 
Rodrigo Boufleur 
Christian Deni Rocha e Silva
2 
Sumário 
 
Apresentação........................................................3 
Parte I – Cidade e Natureza..................................5 
Parte II – Ar..........................................................6 
Parte III – Terra....................................................8 
Parte IV – Água..................................................10 
Parte V – Vida....................................................12 
Parte VI – O Ecossistema Urbano......................15 
Epílogo – Visões do Futuro.................................16 
Bibliografia..........................................................17 
 
3 
Apresentação 
 
Anne Whiston Spirn nasceu em 1947, é arquiteta 
paisagista e atualmente é professora de arquitetura da 
paisagem no MIT (Massachusetts Institute of 
Tecnology). Em 1984 lançou seu livro mais conhecido, 
O Jardim de Granito, cujo resumo será apresentado nas 
páginas seguintes. Em 1998 publicou “The Language of 
Landscape”, que apresenta o lado poético da interação entre homem, cidade e natureza e 
se propõe a ser um complemento às idéias expostas em seu primeiro livro. Atualmente Spirn 
prepara o lançamento de seu livro “Telling Landscape”, que usa a fotografia como base 
para a pesquisa das interações entre processos naturais e processos culturais. Apenas O 
Jardim de Granito recebeu uma edição brasileira, em 1995. 
 
 
O ponto de partida para O Jardim de Granito é a idéia de que a cidade faz parte da natureza 
e, assim, de que ela deve ser construída e planejada de forma a se integrar ao ecossistema 
existente. No Prólogo, Spirn é veemente ao apresentar a idéia: 
 
“A crença de que a cidade é uma entidade separada da natureza, e até contrária a ela, 
dominou a maneira como a cidade é percebida e continua a afetar o modo como ela é 
construída. Esta atitude agravou e até causou muitos dos problemas ambientais 
urbanos.” (p.21) 
 
Mais adiante, a autora complementa: 
 
“A natureza tem sido vista como um embelezamento superficial, como um luxo, mais do 
que como uma força essencial que permeia a cidade. (...) A cidade precisa ser 
reconhecida como parte da natureza e ser projetada de acordo com isso.” (p.21) 
 
O Jardim de Granito não é um simples manifesto ecológico, é um apelo à percepção da 
natureza. Em cada capítulo a autora oferece diversos exemplo que demonstram que 
diversos problemas urbanos estão relacionados à falta de atenção para com a natureza. 
Com isso, o livro pretendeu sanar uma carência de informações sobre os ecossistemas 
urbanos, constituindo um repertório que foi dividido segundo os elementos naturais 
predominantes nas cidades. 
 
Desta forma, O Jardim de Granito foi dividido em seis partes: Cidade e Natureza, Ar, Terra, 
Água, Vida, O Ecossistema Urbano, além, é claro, de Prefácio, Prólogo e Epílogo. 
 
1. Cidade e Natureza explica os principais elementos da natureza urbana e delineia as 
transformações por que passou a cidade de Boston a partir de meados do séc.XIX. 
2. Em Ar, a autora fala do impacto da poeira e do desconforto na vida urbana e de 
como o planejamento ambiental urbano pode melhorar a qualidade do ar e o 
conforto térmico. 
3. Em Terra, além do problema de terremotos e deslizamentos de terra em ocupações 
desordenadas, fala-se também da exploração de recursos minerais e do 
“A natureza na cidade 
deve ser cultivada 
como um jardim, em 
vez de ser ignorada ou 
subjugada.” 
4 
mapeamento de solos firmes. 
4. Água aborda sobretudo o problema das enchentes, das secas, da poluição das 
águas, do uso e manutenção dos recursos hídricos. 
5. Vida trata da fauna e da flora das cidades, o problema do plantio e da manutenção 
de árvores urbanas, a presença de animais de estimação e animais nocivos nas 
cidades e a presença da vida selvagem em áreas urbanas. 
6. Em O Ecossistema Urbano Spirn aborda o problema do lixo, do desperdício, dos 
resíduos que a cidade constantemente produz e descarta no meio ambiente, o 
consumo e o desperdício de energia e o impacto dos ritmos e dos mecanismos 
urbanos sobre o meio ambiente. 
 
Cada parte do livro é dividida em dois capítulos; no primeiro é feito o diagnóstico do objeto 
estudado, no segundo são oferecidos exemplos e soluções para lidar com os problemas 
elencados no capítulo anterior. Um capítulo chamado Um plano para cada cidade encerra 
cada parte do livro, em que a autora sintetiza os conceitos explicados anteriormente e os 
organiza de forma a servir de apoio ao planejamento urbano e ambiental.
5 
Parte I 
 
Cidade e Natureza 
 
 
No primeiro capítulo a autora defende a integração da cidade e natureza tendo em vista 
ambas como um processo indissociável, considerando os processos naturais na cidade: “É 
tempo de desenvolver o que tem sido um apelo romântico aos ornamentos da natureza em 
um empenho para remodelar a cidade em harmonia com os ciclos da natureza.” O 
conhecimento destes processos e a aplicação da nova tecnologia podem fornecer estes 
meios. 
6 
Parte II 
Ar 
 
Neste capítulo a autora defende a importância da qualidade do ar nas cidades a partir do 
entendimento dos processos poluentes e como podemos enfrentar o problema a partir de 
um plano para enfrentar as questões principais relacionadas à poluição na cidade e de 
proposição de propostas para projetos urbanos. 
 
Capítulo II - Poeira e desconforto 
 
 Venenos no ar 
As cidades enfrentam hoje uma grande quantidade de poluentes no ar que são 
venenosos e em determinadas escalas podem causar danos significativos. Os principais 
agentes encontrados atualmente são: o dióxido de enxofre (SO2), o óxido de nitrogênio 
(NO2), monóxido de carbono (CO) e partículas em suspensão. 
Hoje o principal vilão é o CO, produto do escapamento dos veículos. A poeira em 
suspensão no ar carrega partículas que são hospedeiras de vapores tóxicos 
impregnados em sua superfície. 
 
 Inversões térmicas e ar estagnado 
Normalmente, o ar quente sobe e carrega consigo a poluição, dispersando-a. No 
entanto, pode haver uma inversão térmica e o ar frio incapaz de se elevar para o ar mais 
quente acima, fica retido próximo ao chão durante horas, ou mesmo dias, carregando 
todas as emissões venenosas. 
As inversões térmicas são comuns em vales, cidades-vale e ruas desfiladeiros. 
 
 Rajadas de vento e calmaria 
As condições dos ventos são importantes dentro de uma cidade pois eles dispersam os 
poluentes. A forma geral da cidade, quando é planejada sem observar os padrões dos 
ventos, aumentam não apenas as possibilidades de concentração de poluentes, mas 
também intensifica o desconforto dos moradores ao permitir a formação do fenômeno 
conhecido como ilhas de calor urbano. 
 A ilha de calor Humano 
As cidades são mais quentes que as áreas rurais circunvizinhas. Numa noite clara, a 
diferença de temperatura entre as cidades e as áreas rurais é, com freqüência, de 5 a 12 
graus C. 
A forma e a densidade urbana influenciam a intensidade da ilha de calor mais do que o 
tamanho da cidade. A velocidade do vento, a nebulosidade e a instabilidade atmosférica 
também afetam sua forma e intensidade. 
A pavimentação irradia 50% mais calor do que a grama. 
 
 Um mosaico de microclimas: ruas desfiladeiros, praças e parques 
As ruas desfiladeiros geralmente, são os locais mais sujeitos aos poluentes do ar. Sua 
ventilação depende da largura da rua, da altura e forma dos edifícios circundantes, da 
orientação da rua em relação as direções predominantes dos ventos e do padrão geral 
dos ventos da cidade ao redor. As ruas movimentadas da cidades, principalmenteas 
calçadas, são o pior lugar para permanência, recreação, etc... a menos que o ar seja 
7 
melhorado ou que a área seja bem ventilada e recuada da rua. 
Devemos perceber que a praça urbana também pode ser um lugar ruim para a 
permanência. Uma praça nua ao pé de um alto edifício pode ser um dos lugares mais 
desconfortáveis numa cidade, podendo mesmo ser um perigo. Os ventos varrem para 
baixo e em volta dos edifícios adjacentes e explodem livremente em uma praça aberta. 
O parque, ao contrário, absorve menos calor durante o dia e o libera mais rapidamente 
ao pôr-do-sol. O microclima de um grande parque assemelha-se ao de uma floresta. 
 
Capítulo III – Melhoria da qualidade do ar, aumento do conforto e conservação de energia. 
 
 O plano para cada cidade: 
Estratégias abrangentes para a melhoria da qualidade do ar, o aumento do conforto e a 
conservação de energia para o aquecimento e acondicionamento do ar através da 
cidade devem: 
 
- Tratar dos problemas climáticos e de poluição do ar mais críticos da cidade, com 
especial atenção à melhoria das condições nas áreas mais desconfortáveis e mais 
contaminadas. 
- Investigar modos alternativos de transporte e fontes de energia que diminuam a 
poluição do ar e explorem padrões de assentamento que facilitem sua implementação. 
- Encorajar a localização de novas indústrias, equipamentos públicos, e rodovias em 
áreas bem ventiladas, onde não contaminem vizinhanças comerciais e residenciais sob 
condições prevalentes de ventos ou de inversões térmicas. 
- Explorar o potencial de plantio de árvores em larga escala dentro da cidade para 
diminuir o efeito de ilha de calor no verão e mitigar os problemas dos ventos. 
 
 Sobre os projetos: 
Qualquer novo edifício, rua, via expressa e parque dentro da cidade deve ser projetado 
de forma a evitar impactos negativos sobre o clima e a qualidade do ar da área 
circundante e, sempre que possível, mitigá-los. Qualquer projeto, mesmo o mais 
moderno deve: 
 
- Tratar da relação da sua localização com os problemas críticos do clima e da 
qualidade do ar da cidade como um todo, bem como com aqueles da posição e da 
vizinhança imediata. 
- Explorar os aspectos climáticos regionais e da cidade como um todo que possam ser 
usados na solução dos problemas acima. 
- Localizar os playgrounds, ciclovias, pistas de corrida, trilhas e áreas de lazer distantes 
das vias arteriais, das vias expressas e outras fontes de poluição. 
- Manter um recuo em relação as principais vias expressas com base no volume de 
tráfego e nas direções predominantes dos ventos. 
- Explorar as oportunidades de conservação passiva de energia no projeto e localização 
dos edifícios e parques. 
- Orientar os edifícios, ruas e parques para a canalização das brisas desejadas e o 
bloqueio dos ventos indesejáveis. 
- Utilizar materiais de construção e de paisagem para a criação de um microclima 
desejável – tanto para captar e reduzir a absorção de calor, como para aumentar ou 
diminuir a velocidade do vento.
8 
Parte III 
Terra 
 
A terceira parte de O Jardim de Granito explica a relação da cidade com o solo, a forma 
como as condições geológicas e topográficas influenciam o desenho e a manutenção das 
cidades. Diz a autora no primeiro parágrafo: 
 
“As cidades são estruturas frágeis equilibradas na crosta da terram expostas ao lento 
mas inexorável processo de erosão e sedimentação, vulneráveis a cada tremor das 
violentas forças subterrâneas e dependentes de recursos minerais decrescentes.” 
(p.105) 
 
A construção das cidades exige transformações bastante sérias ao solo. Nivelamentos, 
escavações, perfurações, aterros, dragagens: todas estas alterações que o homem aplica 
ao solo viabilizam a construção das estruturas urbanas, ao mesmo tempo em que 
desencadeiam fenômenos tão diversos e graves como deslizamentos e afundamentos, 
aumentando os riscos e os custos de manutenção da cidade e causando desastres. 
 
Apesar da grande quantidade de informações disponíveis sobre a geologia das cidades, ele 
é mormente utilizado na obtenção de vantagens — o uso imediato — em vez de constituir 
base de apoio às ações de prevenção de desastres e de conservação dos recursos 
minerais. 
 
Solo instável — a maioria das pessoas acredita que o solo é sólido e estável. Uma 
estimativa utilizada pela autora informa que problemas geológicos como deslizamentos, 
terremotos, erosão, erupções e afundamentos do solo custaram cerca de 32 bilhões de 
dólares, apenas na Califórnia. Desastres causados por terremotos são responsáveis por 
milhares de mortes a cada ano. 
 
“Quando eventos catastróficos ocorrem em áreas densamente ocupadas, os risco de 
acidente pessoal e danos à propriedade são intensificados” (p.106) 
 
Costuma-se imaginar também que os deslizamentos e outros fenômenos relacionados ao 
solo são eventos imprevisíveis e acidentais. Contudo, o planejamento no uso do solo 
associada ao levantamento das condições do solo pode prever e evitar desastres. 
Exemplos significativos do mau uso dos recursos geológicos são a cidade de Veneza, que 
ano após ano tem observado rebaixamento do solo e tem sofrido com enchentes 
associadas a isso, e cidades brasileiras que têm suas encostas de morros ocupadas por 
favelas, sujeitas a deslizamentos em épocas de chuvas. 
 
Recursos dilapidados — os recursos minerais não são renováveis. Construir uma cidade, 
um edifício ou uma casa consome grandes quantidades de pedra e areia, materiais que são 
retirados do meio ambiente às vezes sem qualquer planejamento ou fiscalização e que 
jamais retornarão para seu lugar original. Há, além do custo financeiro crescente do manejo 
dessas matérias-primas, o evidente custo ambiental. 
 
9 
Solo contaminado e compactado — a contaminação do solo ocorre como conseqüência da 
poluição do ar e pelo acúmulo de lixo e resíduos tóxicos em locais inadequados e pode 
causar a contaminação de lençóis freáticos e comprometer seriamente a saúde dos 
habitantes. Nas grandes cidades, o chumbo da fumaça dos automóveis e os resíduos dos 
depósitos de lixo são os principais fatores de contaminação do solo. Além disso, a 
compactação do solo é outro problema comum nas cidades; a infertilidade e a 
impermeabilidade do solo compactado inviabilizam a arborização urbana. 
 
“A informação necessária para proteger a cidade contra os riscos geológicos e 
conservar e restaurar seus recursos é obtida atualmente com uma rapidez maior do que 
nunca. Os processos pelos quais os riscos geológicos surgem e as maneiras pelas 
quais podem ser intensificados pelas atividades humanas são bem conhecidos.” 
(p.125) 
 
Spirn é veemente ao afirmar que a informação, sobretudo técnica, deve ser usada como 
base para o planejamento do uso do solo e dos recursos minerais. Na Califórnia, uma 
região especialmente sujeita a terremotos, os estudos geológicos são condição necessária 
para a construção de edifícios e para o planejamento do crescimento das cidades. Na 
cidade de San Francisco, um minucioso mapeamento do solo (topografia e geologia) deu 
origem ao Plano de Segurança Comunitária, que previne desastres como deslizamentos e 
enchentes. Códigos de obras devem refletir as informações oferecidas por tais estudos, 
direcionando os empreendimentos para áreas de solos firmes e evitando que eles sejam 
realizados em áreas de risco. 
 
Um plano para cada cidade — segundo a autora, uma estratégia adequada para uso e 
gerenciamento do solo nas cidades deve incluir os seguintes itens: 
 reduzir riscos de desastres associados ao solo e proteger os recursos minerais 
 localizar novos edifícios fora de áreas de risco 
 planejar a relocalização e reconstrução após desastres 
 planejar a preservação e o uso dos recursos minerais, incluindo o manejo dessas 
áreas após a exploração 
 cada projeto de edifício, rua ou parque deve ser elaborado de forma a reduzir e 
evitar os riscos e ao mesmotempo aproveitar as condições naturais do solo, suas 
características geológicas e topográficas 
 
10 
Parte IV 
Água 
 
A água é condição necessária para a vida. Assim como nossos corpos, as cidades 
dependem da água para existir. Os habitantes das cidades dependem da água para a 
higiene pessoal e para a nutrição, comércio e indústria usam a água em seus processos, e, 
por fim, é a água que retira da cidade a maioria de seus dejetos. Apesar de ser um recurso 
de extrema importância, a água tem-se tornado cada vez mais escassa por causa do 
desperdício e da poluição. A inadequação no uso dos recursos hídricos nas cidades causa 
problemas tão distintos quanto as enchentes, a escassez de água potável e as doenças 
relacionadas à água contaminada. Como em outros setores do planejamento urbano, há 
informação abundante sobre os recursos hídricos, a dinâmica da água e a poluição dos 
rios. Contudo, com freqüência os planejadores ignoram tais informações e tratam 
separadamente questões que têm a água como elemento comum. 
 
O aumento das enchentes — as enchentes seguem uma lógica bastante simples: elas 
ocorrem quando os leitos dos rios não conseguem escoar a água que recebem. Isso é 
causado por dois motivos: a impermeabilização do solo, que aumenta a quantidade de 
água que vai para os rios, e a ocupação das várzeas, que fazem parte do rio. Fatores 
climáticos, como sujeição a tempestades e furacões, também tornam as enchentes mais 
freqüentes e acentuam seus efeitos. 
 
Águas poluídas — a poluição das águas têm sido associada historicamente a uma série de 
doenças, como o cólera e a febre tifóide. As características e os efeitos desta poluição 
variam conforme as características da cidade, como a poluição atmosférica, a topografia e 
os sistemas de esgoto e de drenagem. Naturalmente, cidades onde as enchentes são 
freqüentes são também as mais atingidas pelos efeitos da poluição das águas. O principal 
responsável pela poluição das águas é o esgoto doméstico e industrial; a ausência de 
planos para o manejo desses resíduos pode disseminar doenças e comprometer o 
abastecimento de água potável, além de agravar outros problemas ambientais. 
 
A escassez dos mananciais — a água que abastece a cidade tem se tornado cada vez mais 
escassa. Os mananciais têm reduzido consideravelmente por diversas razões: a poluição 
pelo esgoto residencial e industrial, o desperdício e o excesso de consumo, a contaminação 
de lençóis freáticos através da contaminação do solo e, sobretudo, a inabilidade no 
gerenciamento dos recursos hídricos. Spirn informa que em 1975 o consumo de água per 
capita nos Estados Unidos chegou a 640 litros por dia. Embora números atuais estimem em 
300 litros por dia o consumo per capita nos EUA, a maioria dos planos de manejo dos 
recursos hídricos neste e em outros países tem agregado campanhas de racionalização do 
consumo e de prevenção ao desperdício. 
 
A partir da análise destes fatores a autora conclui que a preservação dos recursos hídricos e 
a disponibilidade de água estão estritamente relacionados à forma como ela é manejada e 
consumida. São raros os países totalmente desprovidos de água. Mesmo nestes lugares é 
possível obtê-la de fontes distantes ou da chuva, à semelhança dos romanos e dos persas, 
no início da era cristã. 
11 
 
“Seja qual for a escala — de um projeto de uma vala de drenagem ou de uma fonte até 
um plano para toda uma região metropolitana —, a chave para alcançar soluções 
eficientes e econômicas é uma compreensão das várias maneiras como as águas se 
movem através da cidade.” (p.161) 
 
A água em movimento — o ciclo da água fornece informações valiosas para o 
gerenciamento dos recursos hídricos. Sistemas de drenagem de águas podem ser 
utilizados para o abastecimento das cidades. Sabe-se, por exemplo, que o volume de 
chuvas que caem sobre a cidade de São Paulo é maior do que seu consumo de água.
1
 
 
O armazenamento das águas das enchentes — a autora cita como exemplo o sistema de 
parques de Boston: 
 
“Arquitetos paisagistas e historiadores urbanos consideram o sistema de parques de 
Boston como um marco no planejamento de parques americanos, mas poucos sabem 
que um terço do sistema foi projetado para o controle das enchentes e melhoria da 
qualidade das águas e não fundamentalmente para a recreação.” (p.163) 
 
A opção de Olmsted para Boston aproveitou as várzeas, preservando assim os rios, 
embelezando a cidade e inspirando ações semelhantes em outras cidades, como Chicago, 
Boulder e St. Louis. 
 
Recuperação e conservação da água — sistemas de esgoto precisam ser planejados com 
o objetivo de devolver ao meio ambiente a água tal como ela foi originalmente coletada 
antes do consumo. Ao mesmo tempo, a preferência por sistemas de baixo consumo de 
água e a racionalização do uso são ações cada vez mais necessárias e comuns. No 
paisagismo, o uso de espécies vegetais que não exigem irrigação; nas casas, o 
aperfeiçoamento dos sistemas hidráulicos; nas cidades, planos que impeçam o encontro de 
esgoto e águas pluviais, que previnam enchentes e que aproveitem as possibilidades 
paisagísticas da água que circula pela cidade, em suas diversas formas. 
 
Um plano para cada cidade — conforme a autora, um bom plano de manejo dos recursos 
hídricos de uma cidade deve: 
 tratar dos problemas de enchente, poluição das águas e abastecimento 
 proteger os recursos hídricos 
 localizar parques e áreas nas várzeas e cabeceiras dos rios, como forma de 
armazenar as águas das chuvas e alimentar os lençois freáticos 
 localizar novas indústrias e áreas ou equipamentos poluidores em áreas distantes 
dos rios e mananciais 
 localizar novos edifícios fora de áreas de risco de enchentes 
 planejar a relocalização e reconstrução após grandes enchentes 
 aumentar a visibilidade da água na cidade e o acesso público a ela 
 nos projetos urbanos, paisagísticos ou arquitetônicos, projetar e utilizar sistemas de 
baixo consumo de água, que aproveitem as águas das chuvas, que sejam imunes 
 
1 JACOBI, Pedro. A água na terra está se esgotando? Disponível em 
http://www.geologo.com.br/aguahisteria.asp. Acessado em 4 de maio de 2006. 
http://www.geologo.com.br/aguahisteria.asp
12 
e/ou que previnam enchentes.
13 
Parte V 
Vida 
 
Capítulo VIII - Vegetação Urbana: A luta pela sobrevivência 
 
O desaparecimento da arborização na cidade trás como conseqüência: clima mais seco e 
mais quente, enchentes mais devastadoras, mais erosão e pior qualidade da água, do ar 
(mais empoeirado), do ruído urbano e desvalorização imobiliária. 
Neste capitulo a autora defende a vegetação urbana como um processo que deveria ter 
uma preocupação mais efetiva em relação aos ciclos naturais e menos ornamental. Discute 
o paisagismo meramente estético como um mecanismo caro principalmente pelo seu 
caráter pouco sustentável. 
 
 Hábitats Hostis 
A expectativa de vida de uma árvore é aproximadamente dez anos nas cidades. A 
maioria das árvores nas cidades encontra um habitat hostil, insolação inadequada, 
substrato insuficiente, solo muito compactado dificultado a drenagem da água do solo, 
etc... 
 
Capítulo IX – Cultivo do bioma humano 
 
O Cultivo do bioma urbano requer uma mudança radical nos enfoques correntes de seleção 
e projeto dos espaços livres urbanos e no plantio e manutenção da vegetação urbana. 
Existem muitos modelos viáveis para as cidades que desejam assegurar a sobrevivência da 
vegetação urbana que elas plantam, melhorar sua beleza e reduzir os custos de 
manutenção como Boston, Berlim, Zurique Washington. 
 
 A necessidade da vida 
Sendo as plantas organismos vivos, alguns poucos requisitos são essenciais para a 
sobrevivência como a água, o ar, a luz e os nutrientes. A ausência ou insuficiência de 
qualquer um deles pode acarretar redução de seu crescimento, declínio e morte.Uma 
medida mais inteligente é selecionar árvores cujo ambiente nativo seja similar ao de uma 
rua na cidade como as árvores de várzea. 
 
 O cultivo da vegetação urbana 
O sucesso só será garantido se as árvores forem selecionadas entre as espécies 
apropriadas, plantadas de forma adequada e mantidas com cuidado, uma combinação 
rara nas cidades modernas. 
 
 A exploração dos espaços selvagens urbanos 
Existem muitos espaços selvagens dentro de uma cidade: terrenos baldios, antigas 
pedreiras, áreas industriais abandonadas, onde podem ser encontradas comunidades 
de plantas nativas, abandonadas a si mesmas, são auto-sustentáveis e requerem 
quando muito uma manutenção mínima. Elas evoluíram durante muitos anos em 
resposta ao clima da região e características específicas da área. 
 
14 
 O projeto da floresta urbana 
A possibilidade de florestas urbanas que são administradas para a produção de uma 
safra auto-sustentada e os lucros obtidos com a produção da madeira pagam a 
manutenção da floresta, os custos administrativos e a pesquisa florestal. 
 
 Um plano para a cidade 
Uma estratégia abrangente para ampliar a taxa de sobrevivência, aumentar a 
diversidade, melhorar a aparência e diminuir os custos de manutenção das árvores na 
cidade deve: 
- Tratar dos problemas mais críticos das comunidades vegetais da cidade, tanto as 
cultivadas quanto as não cultivadas. 
- Tratar da evolução dessas comunidades vegetais através do tempo, incluindo uma 
estratégia para a regeneração das comunidades vegetais que não são auto-
sustentáveis. 
- Explorar a viabilidade de projetar e administrar as árvores nas ruas e nas reservas 
públicas como recurso renovável e uma fonte de renda. 
- Investigar um plano de manutenção gradativa para parques municipais de acordo com 
a intensidade de uso e explorar projetos paisagísticos que facilitam sua implementação. 
- Explorar várias alternativas paisagísticas adequadas aos diversos parques e reservas 
da cidade que, dado o clima e os hábitats da cidade, não sobrecarreguem o 
abastecimento de água nem o orçamento de manutenção do município. 
- Localizar novos parques e outros espaços abertos de forma a preservar as 
comunidades de plantas mais significativas e bonitas da cidade e melhorar a sua 
aparência e identidade. 
- Explorar o potencial de vegetação para melhorar o clima e a qualidade do ar, a 
estabilidades das encostas e a qualidade das águas para prevenir as enchentes, 
aumentar a diversidade da propagação da vida silvestre e melhorar a imagem da cidade. 
 
Cada nova rua, praça e parque devem ser projetados para promover a sobrevivência 
das plantas dentro deles, com um programa de manutenção apropriado a essa função, 
contexto e recursos disponíveis. O propósito de cada projeto deve: 
- Tratar da relação entre o local e os padrões gerais da vegetação na cidade, bem como 
dos problemas potenciais colocados pelas comunidades de plantas das regiões 
circunvizinhas. 
- Explorar o hábitat específico oferecido pelo local para aumentar a diversidade das 
comunidades vegetais. 
- Corresponder à intensidade com que o local será usado, aos recursos disponíveis para 
a manutenção e as práticas de manutenção. 
- Explorar as espécies de plantas nativas e exóticas resistentes que sobrevivem as 
pressões urbanas. 
- Utilizar plantas que criem um microclima desejável, filtrem os poluentes do ar, 
estabilizem encostas e solos sujeitos a erosão, absorvam as águas das cheias, filtrem os 
poluentes das águas e forneçam abrigo e alimentação para a vida selvagem. 
 
Capítulo X – Animais de estimação e animais nocivos 
Uma estratégia abrangente para a diminuição dos problemas das pragas e o aumento 
da diversidade da vida selvagem deve: 
- Tratar dos problemas de pragas mais críticos na cidade, com atenção especial a 
15 
melhoria das condições nas áreas que apresentem problemas mais graves. 
- Aumentar a diversidade da vida selvagem nas áreas onde não entre em conflito com as 
atividades humanas. 
- Desenvolver novos hábitats para a vida selvagem para aumentar a diversidade dos 
hábitats na cidade, mediante a aquisição de áreas naturais e a recuperação de terras 
devolutas e a exploração tanto dos espaços livres públicos como privados para 
aumentar o hábitat de vida selvagem potencial. 
- Criar parques e outros espaços livres e explorar corredores públicos e privados 
(incluindo vias de servidão de rodovias e ferrovias, obras de infra-estrutura, fundos de 
vales e canais) para ligar hábitats existentes ou potencias da vida selvagem com outros 
hábitats no interior da cidade e com áreas livres na periferia. 
 
Novos edifícios, vias expressas e parques na cidade devem ser projetados para 
estimularem a diversidade e abundância das espécies de vida selvagem e serem 
hábitats pouco atrativos para as pragas. Cada projeto deve: 
 
- Tratar do relacionamento entre a localização e os problemas causados pelas pragas na 
cidade e dos problemas mais críticos com as pragas, e dos recursos de vida selvagem 
na área e em sua vizinhança imediata. 
- Explorar a proximidade dos hábitats existentes de vida selvagem e dos corredores 
através de toda a cidade para promover a abundância e diversidade da vida selvagen. 
- Fornecer hábitats compatíveis com as espécies desejadas, mediante a seleção 
apropriada de plantas como fontes de alimentação, a disposição das plantas de modo a 
fornecer abrigo, alimentação e proteção contra os predadores e a manutenção 
paisagística coordenada com as necessidades da vida selvagem como o acasalamento 
e a procriação. 
16 
Parte VI 
Ecossistemas urbanos 
 
Capítulo XII - A cidade como máquina infernal 
“A cidade moderna é uma máquina infernal que consome e desperdiça enormes 
quantidades de energia e matéria-prima, produz montanhas de lixo, expele e derrama 
venenos.” 
Neste capítulo a autora defende a resolução dos problemas a partir dos ecossistemas 
urbanos, ou seja, de análises globais avaliando os projetos que podem afetar o ambiente da 
cidade como um todo, e não como se tem feito, de forma parcial, restrita a certa sítio urbano 
pois tendem ao desperdício em matéria de riscos e custos. 
 
Capítulo XIII – Projeto do Ecossistema urbano 
“A saúde e o bem-estar dos moradores da cidade dependem de uma provisão eficiente de 
energia, água, alimentos e outros recursos em quantidade suficiente, e da disposição 
segura dos resíduos” 
A partir do entendimento da energia e da matéria, que fluem como ciclos através do 
ecossistema urbano, ligando o ar, o solo, a água e os organismos vivos numa vasta rede, a 
autora propõem, para um projeto eficiente para o ecossistema urbano, a identificação das 
ligações na rede e sua importância para o emprego mais eficiente de atividades, recursos e 
espaço. Com tal conhecimento, as cidades podem conservar os recursos e minimizar os 
resíduos; podem dispor e recuperar o lixo de forma econômica e segura e estética; podem 
projetar partes individuais do sistema para servir a mais de um propósito e avaliar os custos 
realisticamente. 
 
 Um plano para a cidade 
Um plano integral para o gerenciamento do ecossistema urbano deve: 
- Tratar dos problemas ambientais mais críticos da cidade e da região, explorando as 
oportunidades de resolver mais de um problema com uma única solução, e melhorar as 
condições nas áreas mais contaminadas ou nas áreas de risco. 
- Investigar medidas de conservação de energia e dos recursos e a viabilidade da 
recuperação dos recursos minerais e energéticos a partir de resíduos, e explorar 
padrões de assentamento, redes de transportes e sistemas de água e esgotos que 
facilitem a implementação de tais medidas. 
- Encorajar a indústria a desenvolver planos para um armazenamento seguro dos 
resíduos tóxicos até que possam ser reciclados de maneira econômica ou assimilados 
com segurança. 
- Ligar processos e características naturais à saúde, segurança e bem estar, demodo 
que os custos e benefícios sociais relacionados com o ambiente natural possam ser 
ponderados com outros interesses políticos, econômicos e sociais. 
 
Cada novo edifício e parque devem ser projetados de forma a usar o mínimo de energia 
e matéria-prima, gerar o mínimo de resíduo e, sempre que possível, servir a mais de um 
propósito. Cada projeto deve, portanto: 
- Tratar do lugar da área dentro do ecossistema urbano como um todo, incluindo sua 
relação com os problemas mais críticos da cidade. 
17 
- Responder aos problemas e as oportunidades colocadas pelo local e sua vizinhança 
imediata. 
- Projetar edifícios e o paisagismo para conservar energia e reduzir resíduos. 
- Explorar os aspectos microclimático, geológico, hidrológico e biológico específico do 
local. 
 
 
Epílogo 
Visões do futuro 
 
Para a autora, o maior obstáculo para a construção de cidades melhores não é a falta de 
conhecimento, mas a recusa em aplicá-lo. Há muitos modelos disponíveis e a maioria é 
muito antiga. Planos modernos presentes em diversas cidades européias foram inspirados 
no proto-urbanismo das cidades da Grécia antiga e nas recomendações de Vitruvio; o plano 
de Olmsted para Boston é até hoje usado como inspiração para planos urbanos e 
paisagísticos adequados ao meio ambiente. 
 
As cidades são ao mesmo tempo as maiores causadoras e maiores vítimas dos problemas 
ambientais. Nelas, embora sofra mais seriamente com estes problemas, o homem pode 
encará-los com mais objetividade e clareza e solucioná-los. 
 
A diferença entre o caos e a harmonia urbana está na aplicação do conhecimento sobre o 
meio ambiente e sobre os recursos naturais em que a cidade se apóia para existir. 
 
“O reconhecimento de que a cidade é parte da natureza deve inspirar novas políticas e 
reavivar as antigas, levar à formação de novas instituições e alimentar novas pesquisas, 
as quais devem refletir-se na forma física da cidade. Isto acontecerá apenas através de 
esforços coordenados de todos aqueles que estudam e modelam a cidade. (...) As 
razões são prementes. Não está em discussão apenas a criação de uma cidade mais 
segura, mais bonita, mais eficiente e mais viável economicamente, mas a própria 
sobrevivência. (...) É tempo de empregar um dos maiores talentos humanos, a 
capacidade de manipular o meio ambiente, para transformar um ambiente que se 
tornou hostil à própria vida num habitat humano que sustente a vida e favoreça o 
crescimento, tanto pessoal como coletivo”. (p.301)
18 
Bibliografia 
 
 
BENDER, Richard. Making the metropolis green. Disponível em 
http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9D05E7DA1138F931A15752C0A962948260. 
Acessado em 3 de maio de 2006. 
 
Nurturing nature in our cities. Disponível em 
http://www.upenn.edu/gazette/0302/0302pro1.html. Acessado em 5 de maio de 2006. 
 
SPIRN, Anne Whiston. O Jardim de Granito. Edusp. São Paulo, 1995. 
 
TARR, Joel. The city and the natural environment. Disponível em 
http://www.gdrc.org/uem/doc-tarr.html. Acessado em 5 de maio de 2006. 
 
The Granite Garden. Website disponível em http://web.mit.edu/spirn/www/gg/home.html. 
Acessado em 5 de maio de 2006. 
 
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