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MANUAL DE APOIO DE EPMC
atenção DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM Patologias dos sistemas HEMATOPOÉTICO [Escreva o título da barra lateral]
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Cabeçalho 2
Pode alterar facilmente a formatação de texto selecionado no documento escolhendo um aspecto para o texto selecionado a partir da galeria Estilos Rápidos no separador Base. Pode também formatar diretamente texto utilizando os outros controlos do separador Base. A maioria dos controlos permite optar por utilizar o aspecto do tema atual ou um formato especificado diretamente pelo utilizador. 
Para alterar o aspecto global do documento, escolha novos Elementos de tema no separador Esquema de Página. Para alterar os aspectos disponíveis na galeria Estilos Rápidos, utilize o comando Alterar Conjunto Atual de Estilos Rápidos.
Cabeçalho 3
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TEMA#1 ASSISTÊNCIA MEDICO CIRÚRGICA AOS PACIENTES COM AFECÇOES DO SISTEMA DIGESTIVO.
SUMÁRIO 1: ABORDAGEM AO PACIENTE COM DOR ABDOMINAL
SUMÁRIO 1: ABORDAGEM AO PACIENTE COM DOR ABDOMINAL
· Introdução.
A dor abdominal é um sintoma comum no universo médico, e representa um aspecto de diversas patologias que oscilam entre entidades benignas e emergências cirúrgicas. Constitui um desafio diagnostica. A compressão de anatomia, fisiologia, e patologias abdominais é vital para formulação de diagnóstico diferencial para a dor abdominal.
É um sintoma de natureza neurogénica que exige para sua produção ou patogenia a presença de:
1. Uma espinha irritativa ou factor de estímulo.
2. Um sistema local receptor.
3. Vias nervosas para alcançar a zona central (tálamo, e córtex cerebral).
· Caracteres semiográficos da dor abdominal:
1. Localização
2. Irradiação
3. Periodicidade
4. Ritmo ou horário
5. Intensidade
6. Qualidade ou carácter
7. Modo de começo 
8. Modo de calmar-se
9. Variação segundo cambios de posição
10. Síntomas associados
11. Curso
1. Localização:
a) Dor epigástrico alto
b) Dor epigástrico mediano 
c) Dor epigástrico baixo.
d) Dor posterior (espalda)
e) Dor epigástrico dereito e de hipocondrio dereito: vesicular puro, biliar (vesícula, colédoco, etc.), hepático parenquimatoso.
f) Dor epigástrico esquerdo
g) Hipocondrio derecto
h) Hipocondrio esquerdo
I) Mesogastrio o região umbilical
j) baixo ou flanco esquerdo
k) Fosa iliaca derecta
l) Hipogastrio
m) Fosa iliaca esquerda
n) Localização difundida em todo ventre
CARÁCTER 
· MECANISMO DA DOR
As vísceras abdominais são enervadas por fibras aferentes nociceptivas localizadas no mesentério, no peritónio, ou na mucosa e na camada muscular dos órgãos oco. Estes por sua vez respondem por estímulos mecânicos (distensão) e químicos ( liberação de substancias tais como serotonina, prostaglandina, iões de H+; produzindo a dor.
A dor abdominal ocorre em 3 padrões:
1. Dor visceral
2. Dor parietal
3. Dor referida.
A nocicepção visceral envolve tipicamente o espasmo e a distensão dos órgãos abdominais, embora a torção e a contração também exercem o seu contributo. A dor viaja ate as fibras C de condução visceral e indolente.
 Enquanto que a dor parietal é aguada, bem localizada e resulta da irradiação directa do peritónio. As fibras aferentes parietais peritoneas são fibras delta de condução rápida. 
Ao contrário da dor visceral, localizada na linha média devido a enervação bilateral dos órgãos, a dor parietal é lateral e consequência da enervação parietal ser limitada.
A dor referida ocorre quando vísceras aferentes transportam estímulos de órgãos doente, entram na medula espinal. Geralmente é bem localizada.
Qualquer órgão doente produz 3 tipos de dor. Ex. O caso particular da clecistite aguda. A inflamação vesicular é inicialmente sentida na região epigástrica (dor visceral) quando o se estende ao peritónio , e a dor lateraliza-se para o hipocôndrio direito 8 dor parietal), ocasiolamente para o ombro direito ( dor referida).
1.3 Localização: A origem embriológica do órgão abdominal determina onde o paciente sente a dor.
1.4 Irradiação: Pode ser característica duma doença como é o caso da irradiação epigástrica para o dorso, na pancreatite aguda.
1.5 Intensidade: A dor intensa levanta suspeita a cerca de um evento grave.
1.6 Duração: A dor persistente de agravamento progressivo, preocupante, enquanto a dor que melhora paulatinamente traduz um bom prognostico.
· QUADRO CLINICO
 Devem ser investigadas sintomas associados tais como: anorexia, vomito, diarreia, e queixas urinárias. A associação a obstipação e distensão abdominal sugere oclusão intestinal, Outros são menos preditivos como acontece com a anorexia. A dor que normalmente precede vómito, nas condições cirúrgica. A migração da dor da região umbilical para o quadrante inferior direito, associada a febre é uma condição é uma condição muito sugestiva de Apendicite aguda.
· FACTORES DE EXACERBAÇÃO E ALIVIO.
Dor despertada pelos movimentos reflecte usualmente irritação peritnial, dor apos a ingestão de alimentos pode ser traduzida como doença ulcerativa péptica, doença biliar ou isquemia mesentérica. A referncia a posição antálgica é importante como sucede com a pancreatite aguda cuja dor com anteflacção do tronco.
· EXAME FISICO
O aspecto geral do doente e os sinais vitais podem auxiliar no estabelecimento de diagnóstico diferencial.
Doentes com peritonite tendem a permanecer quietos, enquanto os que apresentam cólicas renal permanecem irrequietos. Febre sugere infeção, mas pode estar ausente nos idosos e imunocomprometidos. Taquicardia, hipotensão sugere hipovolemia, a auscultação cardíaca e pulmonar é indispensável em doentes com dor no quadrante superior do abdómen no sentido de despertar pneumonia, ou isquemia. Existem inúmeras manobras que ajudam no diagnóstico da dor abdominal tais como: O sinal de BLUMBERG sugere a presença de peritonite e corresponde a dor despertada pela descompressão rápida após a palpação lenta e determinada da área anatómica abdominal.
· EXAMES PARACLINICO
· Os exames auxiliares de diagnóstico devem ser baseados na clínica.
· Um hemograma é apropriado se há suspeita de infecção ou perda de sangue. A determinação analítica de enzimas pancreáticas é recomendada no estudo da dor epigástrica.
· Um exame de urina deve ser obtido em pacientes com hematúria ou dor do flanco.
· Teste de gravidez deve ser realizado em mulheres em idade fértil com dor abdominal e de forma a auxiliar o diagnóstico e a evitar o recurso a exames com exposições radiológicas.
· A radiografia abdominal é um exame simples de obter e pouco dispendioso, permite a detectar foices gasosas, ou a visualização de níveis hidroaéreos relacionados com a oclusão intestinal.
· Ecografia abdominal, a Tomografia axial computorizada com contrastes I.V. é aconselhada nas avaliações de dor do quadrante inferior direito do abdómen.
· A ecografia transvaginal é preciosa na avaliação de dor abdominal e mulheres gravidas ou em idade fértil, permitindo a distinção de patologias pélvicas; testes para clamídia, gonorreia, recomendações em mulheressob riscos de DTS
SUMÁRIO 2: ABORDAGEM AO DOENTE COM GASTRITE.
SUMÁRIO 2: ABORDAGEM AO DOENTE COM GASTRITE.
CONCEITO, CAUSAS, CLASSIFICAÇÃO, FISIOPATOLOGIA, SINAIS E SINTOMAS, DIAGNOSTICO, TRATAMENTO, CUIDADODOS DE ENFERMAGEM.
· CONCEITO: Chama-se gastrite a inflamação da mucosa estomacal.
· CAUSAS: é mais frequente por imprudência dietética. A pessoa come demais ou muito rápido, ou come alimentos muito temperados, ou contaminados com micro-organismos patogénicos. Outras causas incluem o uso de álcool, medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides, tabagismo, refluxo biliar, e exames radiológicos especiais.
· CLASSIFICAÇÃO: Quanto a esse aspecto podemos defini-la quanto a duração em aguda e crónica.
1. Gastrite Aguda: Uma Das Causas Da Gastrite Aguda É O Uso De Ácidos E Alcalinos fortes, dos quais podem fazer com que a membrana gangrena e perfure.
· FISIOPATOLÓGIA DA GASTRITE AGUDA.
A membrana da mucosa gástrica torna-se edemaciada e hipiremica (congestiona com tecido, liquido, e sangue), e sofre uma erosão superficial; ela secreta uma pequena quantidade de suco gástrico , contendo muito pouco ácido ; mais muito muco. A ulceração superficial pode ocorrer e levar a sangramento.
2. Gastrite Crônica: Consiste na inflamação prolongada do estômago, pode ser causada tanto pela úlcera maligna quanto benigna do estômago ou por helicobactery pyllory.
A gastrite crónica pode ser classificada tipo A e B:
TIPO A: Auto imune, resulta das alterações das células parietais, levando a atrofia e infiltração, esta associada com doenças auto imune, como anemia perniciosa, ocorre no fundo gástrico ou no corpo do estômago.
TIPO B: Associada ao helicobactery- pillory, afecta o antro, e o duodeno, esta associada também com factores dietéticos, fumo, e refluxo do conteúdo intestinal no estômago.
· MANIFESTAÇÕES CLINICAS.
O paciente com gastrite tipo A, essencialmente é assintomático, excepto pela deficiência da vitamina B12.
O paciente com gastrite tipo B, queixa-se de azia, anorexia pós-prandial, sensação de plenitude, gosto azedo na boca, náusea e vomito.
· DIAGNOSTICO.
A gastrite do tipo A esta associada com acloridria ou hipocloridria( ausência ou nível baixo de ácido clorídrico); enquanto que a gastrite do tipo B, associa-se a hipercloridria ( níveis alto de ácido clorídrico).
O diagnostico pode ser determinado pela endoscopia, seie de raio X GASTROINTESTINAL, exame histológico. A medida diagnostica para detectar o h. pillory incluem testes de serologia, para anticorpos antigeno do referido agente.
· TRATAMENTO.
O tratamento da gastrite é tratada instituindo o paciente a abster-se do álcool, alimentos ate que os sintomas passem. Quando o paciente for capaz de alimentar-se pela boca, uma dieta não irritante é recomendada. Se os sintomas persistem podem ser necessários administração de líquidos pela parenteral. Se houver sangramento o tratamento é semelhante aos procedimentos usados para hemorragia digestiva. Se a gastrite é causada pela forte acidez ou alcalinos o tratamento consiste em diluir ou neutralizar o agente agressor.
· ESQUEMA TERAPEUTICO DA GASTRITE. 
1. INIBIDORES DA SECREÇÃO GASTRICA.
· Anti- hinstaminicos H2: Cimetidina, Ranitidina, Fomatidina.
· Inibidores da ATPase H+/ K+ Omeprazol , Lanzoprazol.
· Anticolinergicos: Talazenpina, atropina.
2.NEUTRALIZANTES DA SECREÇÃO 
· Antiácidos: bicarbonato de sódio, hiroxido de alumínio, hidróxido de magnésio.
3. CITOPROTECTORES OU PROTECTORES DA MUCOSA GASTRICA.
· Sais de bismuto, sulcralfate.
· Análogos da prostaglandina (misoprostol).
4. ERRADICADORES DO H. BACTERI PILLORY.
· Amoxaciclina, claritromicina, eritromicina, tetraciclina, metronidazol.
SUMARIO 3: ABORDAGEM AOS PACIENTES COM SANGRAMENTO Digestivo (HEMORRAGIAS DIGESTIVAS ALATA E BAIXA)
SUMARIO 3: ABORDAGEM AOS PACIENTES COM SANGRAMENTO Digestivo (HEMORRAGIAS DIGESTIVAS ALATA E BAIXA)
Nota: A hemorragia digestiva alta ou baixa não é somente um distúrbio gastrointestinal, mas pode ocorrer em qualquer ponto do tubo alimentar. A hemorragia é um sintoma de distúrbio G.I inferior ou superior. Ele pode ser evidente nas fezes, vómitos, ou pode ser oculto.
· FISIOPATOLOGIA/ ETIOLOGIA.
1. Traumatismos em qualquer ponto do tubo G.I.
2. Erosões ou ulceras.
3. Rotura de uma veia como varizes (esofagiana ou gástrica)
4. Inflamação, como uma esofagite (produzida por ácido ou bile) gastrite, doença inflamatória como colite ulcerativa, doença de Cronh) infecção bacteriana.
5. Irritação mucosa devido a certos fármacos como AINES, álcool e outros.
6. Lesões de distúrbios vasculares tais como uma isquemia mesentérica.
· MANIFESTAÇÕES CLINICAS
Características do sangue
· Sangue vermelho – vomitando da parte superior do esófago (hematémese); do recto ou do com distal (coberto de fezes)
· Misturado com sangue escuro- Parte mais elevada do colon (intestino delgado) misturado com fezes.
· Rajado de preto (borra de café) proveniente do esófago, estomago ou duodeno- vomito destas áreas.
· Fezes alcatroadas (melena) ocorrem em pacientes que acumularam sangue excessivo no estomago.
· Sinais e sintomas de hemorragias digestivas
1. Sangramento maciço.
· Hematemese aguda de sangue brilhante ou grande quantidade de melena com coágulos nas fezes.
· Taquicardia, hipotensão, hipovolemia, choque.
2. Sangramento sub-agudo.
· Melena intermitente ou vomito borra de café. 
· Hipotensão
· Fraqueza e tonturas.
3. Sangramento crônico
· Aparecimento intermitente de sangue
· Aumento de astenia, palidez, ou dispneia.
· Sangue oculto.
· AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA
Não é difícil diagnosticar o sangramento, mais pode ser difícil localizar a sua origem. 
1. Histórico- alteração no padrão intestinal, presença de dor ou hipersensibilidade, ingestão ao paciente de alimentos e qual tipo (beterrabas vermelhas) consumo de álcool, medicamentos como aspirina e esteroides.
2. Hemograma completo, incluindo os estudos de coagulação, podem mostrar diminuição de hematócritos e de hemoglobina; tempo de protrombina anormal.
3. Endoscopia- para visualização direita da mucosa.
4. Imagiologia- pode detectar a etiologia do sangramento. 
5. Exames de fezes para sangramento oculto.
· TRATAMENTO
a. Baseada na etiologia
1. Quando a aspirina é a causa, elimina-la e tratar o sangramento.
2. Quando a úlcera é a causa, prescrever um medicamento contra a úlcera juntamente com alterações dietéticas e no estilo de vida.
3. Quando o câncer é a causa o tumor deve ser removido.
b. Intervenção de urgência.
1. O paciente permanece em dieta zero.
2. São iniciadas hidratação venosa e oxigenioterapia.
3. Quando ocorrer um sangramento que ameace a vida, tratar do choque, administrar reposição sanguínea.
c. Intubação mesogástrica.
1. Pode-se usar sonda curta como a de Levin, a colectora de Salem.
Para irrigação do estomago com solução fisiológica. É controvertido se isso continua sendo uma medida terapêutica ou se transformou mais em uma prova diagnostica.
d. Outras medidas.
1. A eletrocoagulação, fotocoagulação (leser) podem ser o tratamento preferido. A instalação de trombina tópica para coagular o sangue no local do sangramento pode ser usada como terapêutica auxiliar.
2. Endoscopia- utilizadas juntamente com medidas terapêuticas, e para avaliação diagnostica.
3. Farmacoterapia- depende da causa, pode incluir bloqueadores da hinstamina tanto I.V. continua, ou em doses únicas, para bloquear a acção secretora do acido da hinstamina, e agentes citoprotectores.
4. A Cirurgia- está indicada quando todas medidas acima descritas falham.
· COMPLICAÇÕES
· Hemorragia
· Choque hipovolêmico
· Óbito
· CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1) Manter sonda Nasogástrica e dieta zero, para repousar o trato G.I. e avaliar o sangramento
2) Monitorar os sinais vitais a cada 4 horas ou mais frequência conforme a necessidade.
3) Observar alterações que indicam choque, tais como taquicardia, hipotensão arterial, taquipneia, oligúria, alterações do estado mental.
4) Administrar líquidos I.V. e produtos sanguíneos, conforme a prescrição medicapara manter o volume.
5) Pesar diariamente o paciente para monitorar o seu estado calórico.
6) Administrar líquidos I.V. e nutrição parenteral se é prescrito, para promover a hidratação e nutrição, enquanto permanecerá em restrição da via oral.
7) Oferecer lanches; suplementos ricos em proteínas.
8) Avançar dieta quando permitir.
· EDUCAÇÃO DO PACIENTE E MANUTENÇÃO PARA SAUDE.
1) Discutir a causa do sangramento gastrointestinal com o paciente.
2) Instruir o paciente em relação os sinais e sintomas do sangramento G.I como: vómito vermelho – brilhante, ou cor de borra de café; sangramento retal; astenia, fadiga, dispneia.
SUMARIO 4: ABORDAGEM AOS PACIENTES COM ULCERA PEPTICA
SUMARIO 4: ABORDAGEM AOS PACIENTES COM ULCERA PEPTICA
· Objectivos: Explicar aos estudantes o que é a ulcera péptica, causas, sinais e sintomas, meios para o alcance de diagnostico, cuidados de enfermagem e educação sanitária e manutenção para saúde. 
· CONCEITO: A úlcera péptica é uma lesão na mucosa do esófago inferior, estomago, pilorio ou duodeno.
· FISIOPATOLOGIA / CAUSAS
1. Infecção por helicobactery- Pylori – o mecanismo exacto é desconhecida.
2. Medicamentos anti inflamatórios não esteroides nas ulceras induzidas-
a) O risco de ulceras gástricas é maior do que nas ulceras duodenais
b) A aspirina é o anti inflamatório não esteroide mais ulcerogenico.
3. Hipersensibilidade do acido.
a) Acredita-se que seja produzido por um nervo vago hiperactivo, que estimula a liberação da gastrina.
b) As metilxantinas (chá, café, refrigerantes, e chocolates) e o fumo também podem aumentar a acidez gástrica.
c) É encontrada em distúrbios tais como síndrome de ZOLLINGER ELLISON (múltiplas ulceras pépticas)
4. Predisposição genética e o estresse parecem ser factores controvertidos.
· MANIFESTAÇÕES CLINICAS
1. Dor- ocorrendo na região epigástrica e irradiando –se para as costas, presente em 80 a 90% dos pacientes. Pode ser descrita como surda dolorosa corrosiva. A dor nocturna também pode estar presente.
2. Náusea e anorexia (ulceras gástrica) 
3. Significativa perda de peso e o vómito são comuns e podem ser encontradas nos casos de malignidade a obstrução da saída gástrica.
4. Leve hipersensibilidade epigástrica na apalpação profunda
5. Pode ocorrer sangue oculto nas fezes.
6. Pode haver anemia
7. Leucocitose (nos casos de penetração ou perfuração da ulcera)
· AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA
1. Panedoscopia por fibra optica ( esofagogastroduodenoscopia)- visualização da mucosa duodenal; identifica alterações inflamatórias, ulceras, lesões locais, sangrantes e malignidades.
2. Podem realizar-se escovamentos e biopsia citológicas para obter amostras.
3. Amostras seriadas de fezes para detectar sangramento oculto.
4. Estudos secretores gástricos (provas de estudo dos de acido gástrico)
5. As provas sericás para anticorpos de H. PYLORI podem ser positivas. 
· TRATAMENTO
Objectivos do tratamento da ulcera péptica.
1. Erradicar as infecções pelo H. bactery pyllori caso exista.
2. Controlar a secreção dos ácidos no estômago.
3. Aliviar os sintomas.
4. Curar as lesões ulceradas.
A) Farmacoterapia especifica
1. Os antagonista de receptor H2 como a cimetidina, ranitidina, - Inibem a acção da histamina sobre os receptores h2, das células parietais, reduzindo desse modo a produção e a concentração de acido gástrico.
2. Os medicamentos anti secretores ou inibidores da bomba de protões- omeprazol, inibem a produção do ácido clorídrico no estomago. Cicatrizam rapidamente as ulceras em 2 a 4 semanas.
3. Os medicamentos citoprotector SUCRALFATE adere a superfície ulcerosa e protege-a formando uma barreira protectora contra o acido, a bile e a pepsina.
4. Os agentes neutralizantes de ácido (anti ácidos) fornecem um alívio adicional de sintomas. Não são usados isoladamente para o tratamento.
5. Os medicamentos anti- secretores e citoprotectores misoprolol (citotec) – análogo da prostaglandina , inibem a produção do acido clorídrico no estomago.
6. O agente anti diarreico subsalicilato de bismuto ( pepto bismol) tem acção anti bacteriana contra H. PYLORI e reforça a protecção mucosa pela produção de bicarbonato e prostaglandina.
7. Os antibióticos como a tetraciclina, metronidazol, são usados com o bismuto como terapia tríplice.
8. Para ulceras por antinflamatorios não esteroide- interromper o uso do antinflamatorio interromper e tratar conforme o mencionado anteriormente. 
b) Medidas dieteticas.
1. Dieta bem equilibrada, fibras em teor elevado, refeições em intervalos regulares.
2. Evitar cafeina, refrigerantes e álcool.
3. Evitar o fumo, diminui a velocidade da cicatrização e aumenta a recidiva.
c) Tratamento cirurgico.
É indicada em situações de urgência para sangramento sem controle ou para sangramento que aparece apesar da terapêutica de manutenção medicamentosa crônica.
· COMPLICAÇÕES
1. Hemorragia gastrointestinal
2. Perfuração da úlcera
3. Obstrução da saída gástrica.
· CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ULCERA PEPTICA.
1. monitorar a ingestão e a eliminação continuamente para determinar o estado do volume hídrico.
2. Observar as fezes quanto o sangue oculto.
3. Controlar a hemoglobina, hematócrito.
4. Administrar líquidos i.v e reposição sanguínea de acordo a prescrição medica.
5. Preparar o paciente para lavagem gastrina.
6. Inserir uma sonda nasogastrica conforme prescrito, e controlar a drenagem da sonda se há sinais de sangue visível e oculto.
7. Administrar medicação prescrita.
8. Estimular o repouso no leito para reduzir a actividade física e separar o paciente do ambiente habitual se a dor continuar.
9. Restringir os alimentos e liquido que provocam diarreia: vegetais crus, frutas, cereais, e refrigerantes.
10. Monitorar os sinais vitais quanto os sinais de choque hipovilemico.
11. Fornecer pequenas refeições frequentemente. A fim de evitar a distensão gástrica quando não estiver em dieta zero. 
12. Observar o paciente quanto o aumento do pulso e diminuição da tensão arterial.
13. Explicar todos os exames e intervenções para aumentar o conhecimento e a colaboração; minimizando a ansiedade.
14. Aconselhar o paciente a evitar alimentos ou líquidos quentes ou frio, a mastigar completamente os alimentos e comer vagarosamente para uma melhor digestão.
15. Instruir o paciente para notificar ao médico imediatamente se existirem quaisquer sinais de sangramento, fezes alcatroadas ou tonturas; podem indicar um episódio agudo de sangramento.
16. 
· EDUCAÇÃO DO PACIENTE E MANUTENÇÃO PARA SAUDE. 
Ensinar o paciente o seguinte:
1. Modificar oestilo de vida, visando a incluir práticas sadias que evitarão recidivas de dor sangramento da úlcera.
2. Planejar períodos de repouso e evitar ou aprender a se adaptar a situações estressante, evitar a fadiga.
3. Evitar alimentos que incitam a dor no paciente.
4. Reconhecer sinais de problemas potencias ( dor mesogástrica).
5. Tomar antiácidos uma hora apos as refeições ou ao se deitar e quando necessário. Prevenir o paciente de que os antiácidos podem produzir alterações nos hábitos intestinais.
SUMARIO 5: ABORDAGEM AO PACIENTE COM APENDICITE.
SUMARIO: ABORDAGEM AO PACIENTE COM APENDICITE.
· CONCEITO: É uma inflamação do apêndice vermiforme, produzido por uma obstrução da luz intestinal por infecção, estenose, massa fecal, corpo estranho ou tumor.
· FISIOPATOLOGIA/ ETIOLOGIA
1. A obstrução é seguida por edema, infecção e isquemia.
2. A medida que a tensão intra abdominal se desenvolve ocorre geralmente necrose e perfuração.
3. A apêndice pode afectar qualquer grupo etário mais é mais comum no sexo masculino dos 10 aos 30 anos de idade.
· QUADRO CLINICO
1. Dor abdominal generalizada ou localizada no epigástrio ou nas áreas peri-umbilicais e no abdomen superior direito. Dentro de 2 a 12 horas a dor localiza-se no quadrante inferior direito e aumenta de intensidade.
2. Anorexia, mal-estar moderado, febres ligeira, náusea e vómito.
3. Geralmente ocorre constipação, ocasionalmente diarreia.
4. Hipersensibilidade rebotdefesa involuntária. 
1.1 Avaliação diagnostica.
1. Exame físico compatível com as manifestações clinica.
2. A contagem de leucócitos revela leucocitose moderada de 10.000 a 16.000 mm com desvio para esquerda neutrófila aumentada. 
3. Análise de urina para excluir distúrbios urinários.
4. Radiografia abdominal pode visualizar sombras compatíveis com fecalitos no apêndice. 
5. Ultrassonografia pélvica pode visualizar o apêndice e excluir cisto ovário.
· TRATAMENTO.
1. Cirurgia.
a) Apendicectomia simples ou apendicectomia laparascopica.
b) Manter o repouso no leito no pós-operatório, dieta zero, hidratação IV, possível profilaxia antibiótica e analgésica.
· COMPLICAÇÕES
1. Perfurações (em 95% dos casos) 
2. Abcesso
3. Peritonite
· CUIDAOS DE ENFERMAGEM
1. São apresentados os cuidados de enfermagem pré- operatórios para os cuidados pós-operatórios.
a) Para aliviar a dor
1 Monitorando o nível da dor incluindo localização, intensidade.
2. Ajudar o paciente a encontrar posições mais confortáveis tais como semi- fowler e joelho para cima.
3. Restringir a actividade que pode agravar a dor como a tosse e a deambulação 
4. Aplicar para o conforto do doente sacos de gelo no abdome.
5. Fornecer analgésico apenas conforme a prescritos após de terminar o diagnóstico.
6. Evitar a palpação indiscriminada do abdómen para evitar o crescente desconforto do abdómen
b) Para evitar a infecção
1. Monitorar frequentemente quanto aos sinais vitais de agravamento da doença evitando perfuração. Abcesso ou peritonite: intensidade de frequência da dor, rigidez e distensão, íleo, febre e mal- estar geral.
2. Administrar antibióticos conforme prescrito.
3. Preparar imediatamente o paciente para cirurgia.
SUMARIO 6: ABORDAGEM AO PACIENTE COM PERITONITE
SUMARIO 6: ABORDAGEM AO PACIENTE COM PERITONITE.
· CONCEITO: A peritonite é uma inflamação generalizada ou localizada do peritónio. A membrana que reveste a cavidade abdominal e cobre os órgãos viscerais.
· FISIOPATOLOGIA/ ETIOLOGIA
a) Peritonite primária.
1. Ocorre principalmente em mulheres jovens; frequente mente devido a bactérias patogénicas (estreptococo, pneumococo, gonococos) introduzidas através das trompas uterinas ou por disseminação hematogenea.
2. Em pacientes com nefrose ou cirrose , organismos agressor é mais frequentemente a escherichia- coli.
b) Peritonite Secundaria.
Contaminação com secreções gastrointestinais. 
1. Complicação de apendicite, divertículos, ulcera pépticas doenças do trato biliar, inflamação do colon, vólvulo, obstrução estrangulada, cancros abdominais, febre tifoide.
2. Pode ocorrer após traumatismos abdominais: Ferida por arma de fogo, punhalada, contusão por acidente de veículo motorizado.
3. Complicações operatórias:
a) Apos vazamento intestinal intraoperatorio.
b) Pacientes imunocomprometidos como VIH, diabéticos, malnutridos.
· QUADRO CLINICO
1. Dor- inicialmente constante difuso e mais intenso.
2. O abdómen torna extremamente sensível e os músculos tornam- se rígidos, o íleo paralítico pode estar presente, o paciente permanece deitado muito quieto e em geral com as pernas puxadas para cima.
3. Percursão-Timpanismo devido ao íleo paralítico
4. Auscultação- sons intestinais diminuídos
5. Náusea e vómitos frequentes o peristaltismo diminui, existe anorexia.
6. Elevação da temperatura, pulso, bem como leucocitose.
7. Febre, sede, oligúria, língua seca e edemaciada, sinais de desidratação.
8. Astenia, palidez, sudorese, e pele fria- são resultados da perda de líquidos, eletrólitos e proteínas para dentro do abdómen.
9. Pode haver hipotensão.
10. A respiração superficial pode resultar devido a distensão abdominal e o deslocamento do diafragma para cima.
· AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA
1. Hemograma completo.
2. Fórmula leucocitária- pode mostrar leucocitose (leucopenia quando muito elevada)
3. Análise de urina- pode mostrar problemas de urina como fonte primária.
4. Aspiração peritoneal (paracentese) - para mostrar sangue, pus, bile, bactérias. 
5. Radiografia abdominal- pode mostrar presença de gazes e coleção de líquidos no intestino delgado e grosso, dilatação generalizada.
6. T.A.C do abdómen-pode revelar formação de abcessos.
7. Laparoscopia – para identificar sua causa subjacente 
· TRATAMENTO
1. Antibioterapia no pré e pós-operatório podem impedir a peritonite. Antibioterapia de amplo espectro para cobrir microorganismos aeróbios e anaeróbios.
2. Repouso no leito e dieta zero.
3. Reposição parenteral de líquidos e eletrólitos
4. Analgésicos para dor anti emético para náusea e vómitos.
5. Intubação mesogástrica para descomprimir os intestinos
6. Possivelmente sonda rectal, para facilitar a eliminação de gases.
7. Intervenção cirúrgica para fechar as perfurações, remover fonte de infecções isto é órgãos inflamados, tecidos necróticos, drenar abcessos, e lavar a cavidade peritoneal.
8. Pode ser realizada paracentese abdominal a fim de drenar o líquido acumulado.
· COMPLICAÇÕES 
1. Formação de abcesso intra- abdominal (isto é espaço pélvico).
2. Septicemia.
· CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1. Colocar o paciente numa posição semi fowler, antes da cirurgia para possibilitar uma respiração pouco dolorosa.
2. Depós da cirurgia colocar o paciente numa posição de fowler para promover drenagem pela cavidade.
3. Aplicar analgésico segundo a prescrição medica.
4. Manter o paciente em dieta zero para reduzir peristaltismo.
5. Fornecer líquidos IV para restabelecer a boa ingestão liquida e promover uma eliminação urinária adequada de acordo a prescrição medica.
6. Monitorar quanto aos sinais de hipovolemia: mucosas secam, oligúria, hipotensão postural, taquicardia, turgor cutâneo diminuído.
7. Minimizar náusea, vómito e distensão abdominal pela aspiração nasogastrica, antieméticos.
· EDUCAÇÃO SANITARIA 
Ensinar o paciente e a sua família a como cuidar de feridas abertas locais de dreno, quando apropriado.
Avaliar a necessidade de cuidados de enfermagem domiciliar para ajudar com os cuidados da ferida a cicatrização encaminhada conforme a necessidade.
SUMARIO 7: ABORDAGEM AO PACIENTE COM HÉRNIAS ABDOMINAIS
SUMARIO 7: ABORDAGEM AO PACIENTE COM HÉRNIAS ABDOMINAIS.
· CONCEITO: Hérnia é uma protusão de um órgão, tecido ou estrutura através da parede da cavidade na qual é normalmente contida. É com frequência denominada “ roptura”
· FISIOPATOLOGIA/ ETIOLOGIA
1. Resulta da fraqueza congénita ou adquirida (lesão traumática, envelhecimento) da parede abdominal.
2. Pode resultar da pressão intra- abdominal aumentada devido a levantamento de peso, obesidade, gravidez, esforço, tosse, ou proximidade de tumor.
· CLASSIFICAÇÃO
· Classificação por local 
1. Inguinal- HERNIA para dentro do canal inguinal (mais comum em homens).
a) Hérnia inguinal endireita- devida a fraqueza da parede abdominal no ponto em que o cordão espermático emerge no homem e o ligamento redondo na mulher. Através dessas aberturas a hérnia se estende para o canal inguinal e com frequência para os lábios genitais.
b) Inguinal directa- Passa através da parede inguinal posterior, mais difícil de ser reparada do que a hérnia inguinal indireta.
2. Femoral- hérnia: No canal femoral aparecendo abaixo do ligamento inguinal (ligamento de popart), isto é, abaixo da virilha.
3. Umbilical – protrusão da parte do intestino a nível do umbigo, devido a insuficiência do orifício umbilical para fechar. Ocorre mais frequentemente em mulheres obesa, em crianças ou em pacientes com pressão intra – abdominal aumentada por cirrose e ascite.
4. Ventral ou incisional- hérnia através da parede abdominal por causa da fraqueza dessa parede; pode ocorrer depois de uma cicatrização prejudicada da incisão devido a infeção, drenagem, etc.
5. Paraestomal- hérnia através de defeito aponeurótico au redor de um estoma e para dentro do tecido subcutâneo.
· Classificação segundo a intensidade.
1. Redutível- a massa salienta pode ser colocada de volta para dentro da cavidade abdominal.
2. Irredutível- a massa protrusa não pode voltar para dentrodo abdómen.
3. Encarcerada- Uma hérnia irredutível em que o fluxo intestinal esta completamente obstruído.
4. Estrangulada- Uma hérnia em que o sangue e o fluxo intestinal estão completamente obstruídos; ela surge quando a alsa intestinal no saco se torna torcida ou edemaciada e se produz uma constrição no colo do saco.
· QUADRO CLINICO
1. Abaulamento sobre a área herniada quando o paciente permanece recto ou faz esforço, e desaparecimento quando ele esta deitado.
2. A hérnia tende aumentar de tamanho e recidivar com a pressão intra abdominal.
3. A hérnia estrangulada se apresenta com dor, vómitos, edema do saco herniano, sinais abdominais de irritação peritoneal, febres.
· AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA
Com base nas manifestações clinicas.
1. Radiografia abdominal- revela níveis anormalmente elevados de gases nos intestinos.
2. Estudos laboratoriais (hemograma completo), desidratação (sódio aumentado ou diminuído) e leucócitos aumentados.
· TRATAMENTO
1. Mecânico (apenas hérnia redutível)
2. Cirúrgico- recomendado para corrigir uma hérnia antes que ocorra a estrangulação, que então se torna uma situação de emergência.
a) Herniorrafia: remoção do saco herniano; o conteúdo é recolocado para dentro do abdómen; as camadas musculares e aponeuróticas são suturadas. A HERNIORRAFIA LAPARASCOPICA é uma possibilidade realizada com frequência no ambulatório.
b) A hernioplastia envolve reforço de suturas (frequentemente com rede) para o amplo reparo da hérnia.
c) A hérnia estrangulada exige recessaão do intestino isquémico alem do reparo da hérnia.
1.6 Complicações. 
a) Obstruçao intestinal
· CUIDADOS DE ENFERMAGEM
a) Alcançando conforto.
1. Adaptar o paciente com uma sinta quando a hérnia estiver reduzida se é prescrito.
2. A posição de trendelburg pode reduzir a compreensão sobre a hérnia quando adequado.
3. Enfatizar para o paciente utilizar uma funda por baixo da roupa e coloca-la antes de sair do leito quando a hérnia estiver reduzida.
4. Introduzir uma sonda Naso gástrica, quando indicado, para aliviar a pressão sob o saco hermianos.
b) Aliviando a dor pós- operatória.
1. Fazer o paciente segurar o local da incisão, com a mão ou travesseiro, ao tossir, a fim de diminuir a dor e proteger o local do aumento da pressão intra-abdominal.
3. Administrar analgésicos conforme indicado.
4. Ensinar a respeito do repouso no leito, bolsa de gelo intermitente e elevação do escroto como mediadas utilizadas para reduzir o edema escrotal ou edema apos reparo de uma hérnia inguinal.
5. Estimular a deambulação tao logo seja permitido.
6. Avisar ao paciente que a dificuldade de micção é comum apos a cirurgia; promover a eliminação para evitar o desconforto e cateterizar se necessário.
c)Evitando a infecção.
1. Verificar o curativo quanto a drenagem e a infecção, quanto a hiperemia e a edema.
2. Monitorar para outros sinais, sintomas de infecção: Febre, calafrios, mal-estar, sudurese.
3. Administrar antibióticos se prescrito
· EDUCAÇÃO DO PACIENTE E MANUTENSÃO PARA SAUDE.
1. Avisar que a dor e o edema escrotal pode apresentar durante 24 à 48 horas após o reparo de uma hérnia inguinal.
a) Aplicar gelo intermitentemente.
b) Tomar o medicamento indicada para aliviar a dor.
SUMÁRIO 7: ABORDAGEM AO PACIENTE COM OCLUSÃO INTESTINAL (OBSTRUÇÃO)
SUMÁRIO 7: ABORDAGEM AO PACIENTE COM OCLUSÃO INTESTINAL ( OBSTRUÇÃO)
· CONCEITO: É uma interrupção do fluxo normal do conteúdo intestinal ao longo do tubo digestivo.
O bloqueio pode ocorrer no intestino delgado ou grosso, pode ser completo ou incompleto, pode ser mecânico ou paralítico, pode ou não comprometer o suprimento vascular.
· TIPOS
a) Mecânica: Um bloqueio físico na passagem do conteúdo intestinal sem distúrbio do suprimento sanguíneo do intestino. 
1. Extrínseca- Aderências de cirurgias, hérnia, vólvulo (alsa do intestino que sofreu torção)
2. Intrínseca- Hematoma, tumores, invaginação, (da parede intestinal), estreitamento ou estenose.
3 Intraluminal- Corpo estranho, obstrução fecal.
Nota. Pacientes operados, cerca de 90 % das obstruções mecânicas são devidas as aderências. Em pacientes não cirúrgicos a hérnia (frequente mente a inguinal) é a causa mais comum das oclusões.
b) Íleo paralítico (falta de dinâmica neurogénica)
1. Peristaltismo ineficaz (actividade motora diminuída talvez por causa de tóxicos ou traumáticos do sistema nervoso autónomo.
2. Não existe obstrução física nem interrupção do suprimento sanguíneo.
3. Desaparece espontaneamente apos 2 a 3 dias.
4. As causas incluem:
a) Lesões da medula espinal e fraturas vertebras.
b) Peritonite
c) Deiscência da ferida
d) Cirurgia do tubo gastrointestinal
c) Estrangulamento
A obstrução compromete o suprimento sanguíneo, levando a gangrena da parede do intestino. É produzida por obstrução mecânica prolongada.
d)Fisiologia alterada
1. Resulta em aumento do peristaltismo, distensão por líquidos e gases, e proliferação bacteriana proximal a obstrução. O intestino se esvazia distalmente.
2. As secreções se aumentam no intestino e estão associada com diminuição da sua capacidade absortiva.
3. O acumulo de gases, secreções, e ingestão oral acima da obstrução produz pressão intraluminal crescente.
4. A pressão venosa na área afectada aumenta, e a estase circulatória e o edema.
5. Pode ocorrer necrose intestinal por causa da anoxia compressão dos ramos terminais da artéria mesentérica.
6. As bactérias e toxinas passam através da membrana intestinal para dentro da cavidade abdominal levando desse modo a peritonite.
7. A obstrução por alsa fechada é uma doença em que o segmento intestinal esta ocluido em ambas as extremidades, evitando tanto a passagem para baixo como a regurgitação do conteudo intestinal.
· QUADRO CLÍNICO
Podem surgir febres, irritação peritoneal, leucocitose, toxidez e choque em todos os tipos de oclusões intestinal.
1. Oclusão mecânica: cólicas, caimbras, alguma distensão do abdómen medio e superior, vómito feculento, tonalidade elevada audível, em intervalos breves, hipersensibilidade difusa.
2. Os sintomas de estrangulamento são inicialmente de obstrução mecânica, mas progridem depós com rapidez- a dor é intensa, continua, localizada. Existe moderada distensão, vómito persistente, em geral sons intestinais diminuídos e acentuada, hipersensibilidade localizada. As fezes e os vómitos se tornam do tipo melena, ou sanguinolenta ou contem sangue oculto.
· AVALIÇÃO DIAGNOSTICA 
1. Radiografia: a radiografia abdominal mostra a presença localizada de gases ou líquidos intestinais.
2. Os resultados laboratoriais mostram diminuição do sódio, potássio, e cloreto devido ao vomito, numero aumentado de leucócitos com necrose, estrangulamento ou peritonite, amílase aumentado pela irritação do pâncreas.
3. 
· TRATAMENTO
Relaciona-se com o desequilíbrio hidromineral:
a) Terapia com sódio, potássio, componentes sanguíneos.
b) Lactato de ringer para corrigir as deficiências intestinais de líquidos.
c) Dextrose para corrigir as deficiências liquida intra celular
· Descompressão por sonda nasogastrica; com o paciente deitado ao lado direito
· Analgésicos, e sedativos mas não opeaços porque reduzem a motilidade.
· Tratamento do choque e da peritonite.
· Antibiótico para peritonite.
· A cirurgia consiste no alívio da obstrução através da resseção intestinal. As acções incluem: Ostomia, ileostomia, e colostomia.
· COMPLICAÇÕES
1. Desidratação devida a perda de água, sódio, e cloro.
2. Peritonite.
3. Choque devido a perda sódio, potássio, e desidratação.
4. Óbito.
SUMÁRIO 8: ABORDAGEM AO PACIENTE COM FEBRE TIFOIDE
SUMÁRIO 8: ABORDAGEM AO PACIENTE COM FEBRE TIFOIDE.
· CONCEITO: É uma doença infecto contagiosa causada pela ingestão da bactéria em alimento ou agua contaminada. Trata-se de uma forma de salmonelose restrita aos seres humanos e caracterizada por sintomas proeminentes, sendo endémica em países subdesenvolvimento.
· - AGENTE CAUSAL.
O género salmonela corresponde a uma bactéria do tipi Bacilo gram negativo e anaeróbio facultativo, pertencentea família enterobacteria. Possuem metabolismo aumentado em comparação com outras bactérias.
A salmonela tifi não é propriamente uma espécie, mas assim designada como serotipo salmonela entérica, salmonela entérica tify( SALMONELA ENTERICA SUBESPECIE TIFY) que incluem varias outras espécies que não causa esta doença. O serotipo salmonela entérica paratify causa uma doença semelhante a febre paratifoide.
· PERIODO DE INCUBAÇÃO 
 			 O período de incubação é entre 1 a 3 semanas, geralmente 2 (duas). As bactérias são ingeridas e quando chegam ao lumem invadem um tipo especializado de células epiteliais do órgão, a célula M, por mecanismos de endocitose, ou invasão direita, passando depois a área subserosa. Ai são fagocitadas por macrófagos, mas resistem a destruição intracelular. Como estas células linfáticas são altamente móveis são transportadas para o tecido linfático por todo o corpo, como gânglios linfáticos, baço, fígado, e medula óssea. A sua disseminação é inicialmente pela linfa e depois sanguínea.
· - MODO DE TRANSMISSÃO
 			A transmissão ocorre através de ingestão de água, e de alimentos contaminados, como pode inda ser de forma direita através da saliva de indivíduos infectados.
A doença tem distribuição mundial sendo mais frequente nos países em desenvolvimento, onde as condições de saneamento básico são deficitária ou inexistente ou inadequadas.
Qualquer que seja a origem da doença a única parte para sua entrada e a via digestiva (feco-oral).
· - QUADRO CLINICO
 	Como a maioria das bactérias gram- negativo, possuem lipopolissacarideos (lps) na membrana celular, que actuam como fortes indutores de respostas imunitária podem causar vasodilatação nos primeiros sintomas, logo na 1ª semana são:
· Febre a39-40ºC, dores de cabeça, agitação durante o sono, bradicardia. Podem aparecer manchas rosadas na pele e língua saburral. Apos cerca de 3 semanas o enfermo pode apresentar falta de apetite (anorexia) sangramento nasal (epistaxe) diarreia e vomito, obstipação, esplenomegalia, tosse e delírio, surgindo depois quadro de septicemia, com possível chock séptico mortal. A única forma de saber com certeza se o paciente tem febre tifoide é fazer testes de sangue ou fezes para detectar a presença de bactéria salmonela tify.
· DIAGNOSTICO
Para o diagnóstico definitivo da febre tifoide necessitamos isolar a salmonela tify, uma vez que o quadro clinico é inespecífico e comum a outras patologias. Eventualmente podem ser usadas métodos que demonstram a presença de antígeno ou anticorpo contra esta bactéria, hemograma completo, velocidade de sedimentação, amílase, ureia e creatinina.
· Cultura: Podem ser realizadas as culturas de diversas matérias biológicas, tais como: fezes, urina, sangue, medula óssea, líquidos biliares ou lesões cutâneas.
· Serologia e detenção de antígeno
 		A reação de Widal é um teste de aglutinação em tubo que demostra a resposta serolgia contra a salmonela tify. Este teste apesar de apresentar várias limitações é ainda muito utilizado em regiões subdesenvolvidas. Atualmente estão disponíveis testes comerciais que utilizam uma metodologia modificada e a detenção de anti corpos contra o antígeno.
· TRATAMENTO DA FEBRE TIFOIDE
 			Os pacientes com febre tifoide devem ser tratados com antibióticos específicos como ampicilina, sulfamidas, quinolonas durante 7 à 14 dias; estes geralmente quando tratados com medicamentos previamente indicados podem mostrar normalidade entre 2 a 3 dias, á partir do início; As mortes raramente ocorrem.
 Porem, as pessoas que não recebem tratamento podem continuar a ter febre, por semanas ou meses, sendo que ate de complicações decorrentes da infeção.
· COMPLICAÇÕES.
Quando não tratadas a febre tifoide pode complicar-se em hemorragia digestiva ou até perfuração intestinal, inflamação da vesicula biliar. Pode chegar a ser operado por peritonite devido ao extravasamento do conteúdo fecal.
 Em casos de operações de uma das complicações o médico terá de realizar uma colostomia, ileostomia, com fins de restos orgânicos.
· Colostomia: É a ligação do colon do intestino ao exterior do abdómen, através de uma intervenção cirúrgica.
· Ileostomia: É a ligação do íleo do intestino ao exterior do abdómen através de uma intervenção cirúrgica. 
 Nota: Quando isto acontece o ânus fica em repouso e as dejeções fecais passam a sair pelo orifício ora aberto.
 Para a colecta da matéria fecal usam-se os chamados sacos de colostomia ou de ileostomia ( sacos coletores) preparados para o efeito devidamente adaptáveis.
· - CUIDADOS DE ENFERMAGEM.
· Preparação psicológica e emocional do doente.
· Avaliação dos sinais vitais conforme prescrito.
· Preparação pré- operatória em casos de cirurgia.
· Acesso venoso central.
· Administrar medicamentos prescrito pelo médico
· Administrar lactato de ringer, soro fisiológico ou solução glicosada.
· Viabilizar e interpretar exames laboratoriais.
· Cuidados pós-operatório se a cirurgia se efetivou. 
· PREVENÇÃO
· Imunização
· Melhorar o fornecimento e consumo de água.
· Lavar bem os alimentos, frutas e legumes antes de consumi-las
· Lavar as mãos com agua corrente e sabão antes das refeições
· Melhorar as condições de saneamento básico nas moradias, creches, orfanatos.
· Evitar alimentos convencionados em ambientes coletivos como velórios, pick- nick. 
· Recolha e armazenamento e destruição dos resíduos sólidos de forma adequada.
· Controlo vetorial.
· Conservar bem os alimentos.
SUMÁRIO 9: ABORDAGEM AO PACIENTE COM HEMORROIDE.
 
SUMÁRIO 9: ABORDAGEM AO PACIENTE COM HEMORROIDE.
1.1 conceito: Hemorroides são massas vasculares na porção inferior do recto ou ânus que tornam liberadas em tecido conjuntivo em consequência da congestão de veias do plexo hemorroidário.
1.2 Classificação: 
1. Externas: aparecem fora do esfíncter externo.
2. Internas: aparecem dentro do esfíncter externo.
1.3 Fisiopatologia/ causas
1. Os factores predisponentes são:
a) Gravidez, posição sentada ereta prolongada.
b) Esforço na evacuação/ constipação ou diarreia cronica.
c) Tosse, espirros ou vómitos.
d) Perda de tónus musculares devido a velhice.
e) Sexo anal.
f) Factores hereditário, alcoolismo.
1.4 Quadro clinico
1. Sensação de esvaziamento fecal incompleto.
2. Massa visível (quando externa) palpável
3. Obstipação, prurido
4. Infeção ou úlcera, descarga de muco
5. Dor, observada nas hemorroides externas
6. Sangramento durante a defecação, sangue vivo nas fezes devido a lesão da mucosa que reveste a hemorroide.
1.5 Avaliação diagnostica
1. Historia e visualização pelo pelo exame externo e uso de anoscopio e proctoscópio.
2. Segmoscopia.
1.6 Tratamento.
1. Hemorroide assintomático não exige tratamento.
a) Tratamento clinico:
· Os hábitos intestinais devem ser regularizados com emolientes fecais, e dieta rica em fibra para manter as fezes moles.
· Frequentemente banhos mornos pra aliviar as dores e combater o edema.
· Controle do prurido mantendo boa higiene anal e controlar a humidade.
· Aplicação de supositórios anti hemorroidais.
b) Tratamento cirúrgico: pode estar indicada quando existem as seguintes condições:
· Sangramento prolongado
· Dor incapacitante
· Plurido intolerável
· Desconforto geral não aliviado.
1. Dilatação: a dilatação do canal anal e do reto inferior sob anestesia geral .
Esse tratamento é aconselhável para pacientes cujas queixas principais são prolapso ou incontinência fecal.
Ela é também recomendada para idosos comos esfíncteres enfraquecidos.
1. Hemorroidectomia: Excisão de hemorroide interna ou externa.
1.7 Complicações
1. Hemorragia/ anemia
2. Incontinência
3. Prolapso e estrangulamento.
1.8 Cuidados de enfermagem
1. Proibir o uso regular de laxativos- as fezes firmes, macias dilantam o canal anal, diminuindo a formação de estenose.
2. Incentivar exercícios regulares, dieta rica em fibras, ingestão adequada de líquidos, 8 a 10 copos dia para evitar obstipação. 
3. Fornecer analgésicos, banhos de assento quentes ou compressas quentes para reduzira dor e a inflamação.
DISCIPLINA: ENFERMAGEM PATOLOGICA MEDICO CIRURGICO.
TEMA. #1 ABORDAGEM AO PACIENTE COM DISTURBIOS SISTEMA GASTROINTESTINAS
SUMARIO: Abordagem ao paciente com doenças hepáticos.
a. Cirose hepática.
b. Fisiopatologia/ Causas.
c. Manifestações clinica.
d. Avaliação diagnostica,
e. Tratamento 
f. Complicações
g. Cuidados de enfermagem.
h. Educação para saúde.
a. Conceito: É uma doença hepática crónica, que se caracteriza por destruição difusa e regeneração fibrotica das células hepática.
A medida que tecido necrotico evolui para fibrose, a doença altera a estrutura e a vascularização normais do fígado, reduz o fluxo sanguíneo e linfático, por fim leva a insuficiência hepática.
b. FISIOPATOLOGIA/ CAUSAS
Existem vários tipos de cirrose, de acordo com a etiologia.
1. A cirrose micronodular ou de Laennec- cirrose alcoólica ou porta) devida alcoolismo e desnutrição.
2. Cirrose macronodular ou pos necrotica- que geralmente é uma complicação de hepatite viral, também pode ocorrer após a exposição de toxinas hepáticas como arsenio, tetacloreto de carbono, intoxicação de cobre, fósforo e outras.
3. Cirose biliar resulta da obstrução ou inflamação prolongada do trato biliar.
4. A cirrose idiopática encontrada em alguns doentes , não tem cauda conhecida.
.
1.4 MANIFESTAÇÕES CLINICA
Os sinais e sintomas são semelhantes em todos os tipos de cirrose, independentemente da sua etiologia. Contudo as manifestações clinicas variam, dependentemente da fase da doença em que se encontra.
1. O inicio é insidioso, pode levar anos para se desenvolver.
2. As queixas principais incluem fadiga, anorexia, edema dos tornozelos e perda de peso, náusea, vomito,. Mas tarde pode referir obstipação intestinal, pruridi e emagrecimento. 
3. As queixas posteriores são devidas a insuficiências cronica do fígado e da obstrução da circulação portal.
a) Dispepsia cronica, constipação ou diarreia. 
b) Varizes esofasianas veias cutâneas dilatadas e ao redor do umbigo, hemorroides interna, ascite, esplenomegalia, e pancitopneia.
c) Albumina plasmática esta reduzida, levando a edema e contribuindo para ascite.
d) Anemia e a nutrição deficiente levam a fadiga e a fraqueza, desgaste e depressão.
e) A deterioração da função mental, letargia, delírio ao coma e finalmente a morte.
f) O desequilíbrio estrogénio – androgénio produz irregularidades menstruais, em mulheres, atrofia testicular e prostática aos homens, ginecomastia, perda de libido e impotência sexual em homens.
g) Tendencias ao sangramento, tais como hemorragias nasais, ematemeses ou hemorragias abundantes do estomago e varises esofágicas.
AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA.
· Biopsia hepática revela destruição e fibrose do tecido héptico.
· Tomografia compotarizada determina tamanho do fígado e sua irregular superfície nodular.
· Esofagoscopia para determinar presença de varizes esofagianas.
· Paracentese para examinar o liquido ascitico quanto as células, proteínas e numero de bactérias.
· A laparoscopia, juntamente com biopsia hepática, permite a visualização direita do fígado.
· Prova da função hepática do soro elevado.
TRATAMENTO 
1. Minimizar nova deterioração da função hepática através da supressão de novas substancias toxicas álcool e medicamentos.
2. Coreção de deficiências nutritivas com vitaminas e suprimentos nutritivos com uma dieta rica em calorias e moderada a elevada em proteínas.
3. O tratamento da ascite e desequilíbrio hidromineral .
a) Restringir a ingestão de sodio e agua, dependendo da quantidade de retenção de líquidos.
b) Repouso no leito para ajudar a diurese.
c) Terapeutica diurética com espirinolatona ( Aldactona) poupador de potássio que inibe a acção da aldosterona.
d) Paracentese abdominal para remover líquidos e aliviar os sintomas
e) Administração de albuminas para manter a pressão osmótica .
f) Podem ser prescrito antiácido para minimizar sintomas gástricos como a dispepsia crónica.
g) A hemorragia maciça requer transfusões de sangue. Para manter a pressão sanguínea, podem ser administradas expansores de volume cristalóides ou colóides, ate que o sangue esteja disponível para ser transfundido
1.5 COMPLICAÇÕES.
1. Hiponatremia e retenção de agua.
2. Varises esofagianas sangrantes.
3. Coagulopatias.
4. Peritonite bacteriana espontânea.
5. Encefalopatia hepática , que pode ser precipitada pelo uso de sedativos, dieta rica em proteínas, sepsi ou desequilíbrio electrolitico. 
1.6 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO DOENTE COM CIROSE HEPATICA
1. Estimular períodos alternantes de repouso e deambulação.
2. Manter alguns períodos de repouso no leito e com pernas elevadas afim de mobilizar o edema e a ascite.
3. Estimular o paciente a ingerir dieta rica em calorias, moderada emproteinas e alimentos suplementares.
4. Estimular a higiene oral antes das refeições.
5. Administrar medicamentos para náusea, vómitos, diarreias ou obstipação ou ensinar a auto administração.
6. Anotar e registrar o grau de icterícia da pele e esclerótica, juntamente com aranhões no corpo.
7. Estimular os cuidados cutâneos frequentemente, banhos sem sabão e massagem com loções.
8. Aconselhar o paciente a manter unhas curtas.
9. Observar as fezes e vómitos quanto à cor, consistência e quantidades e examinar cada um quanto o sangue oculto.
10. Ficar atento de ansiedade, plenitude gástrica, fraqueza e agitação, que podem indicar sangramento gastroinstestinal,
11. Observar quanto o sangramento externo: equimose, extravasamento nos locais de punção com as agulhas, epistaxe, petéquias e gengivas sangrantes.
12. Administrar vitamina K CONFORME PRESCRITO.
13. Permanecer com cuidados constantes durantes os episódios de sangramento
14. Manter o ambiente quente e limitar visita.
15. Proteger as grades laterais da cama e fornecer uma vigilância cuidadosa de enfermagem para garantir a segurança do paciente.
16. Avaliar o nível de consciência e reorientar frequentemente, conforme a necessidade.
17. Restringir a grande ingestão de proteínas, enquanto a amónia sericá permanece elevada para evitar encefalopatia hepática. Monitorar o nível de amónia.
18. Usar agulhas de menos calibra para injecções e manter uma compressão sobre o local ate que o sangramento se intorrompe.
19. Estimular a ingestão de alimentos com maior teor de vitamina C.
20. Utilizar escova de dente macia.
UNIDADE II: ASSISTÊNCIA MEDICO CIRÚRGICO COM PACIENTES COM DOENÇAS DO SISTEMA ENDÓCRINO-METABÓLICO
SUMARIO: ATENÇÃO DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES PORTADORES DE DIABETES MILLITUS 
1. INTRODUÇÃO 
2. Revisão anatómica do sistema 
3. Funções do sistema 
4. Definição
5. Classificação
6. Fisiopalogia 
7. Manifestações clínicas 
8. Diagnóstico 
9. Complicações
10. Tratamento 
11. Educação do paciente diabético 
12. Cuidados de enfermagem 
INTRODUÇÃO 
A diabete mellitus é uma enfermidade do sistema endócrino-metabólico caracterizado por défice na produção de insulina, epidemiologicamente é uma doença que abrangem o mundo inteiro acometendo as pessoas de varias faixas etárias, o técnico de enfermagem como elemento importante na equipe de saúde deve incorporar conhecimentos sólidos que lhe permitiram aplicar estratégias na tensão da população alvo promovendo deste modo padrões de comportamentos saudáveis no regime de vida; educar, enquanto prevenção de enfermidades cura e reabilitação, assim como evitar sequelas e complicações.
Neste capitulo se abordara de forma mais prática e sintéticos conteúdos referentes a diabete mellitus para que o futuro técnico de saúde esteja habilitado e apto para prestar de forma oportuna assistência de enfermagem no processo de saúde – enfermidade ao paciente portador desta afecção 
DEFINIÇÃO: A diabete mellitus é um transtorno endócrino- metabólico hereditário caracterizado por um deficit de insulina que causa alteração no metabolismo dos carbohidratos e gorduras.
CLASSIFICAÇÃO
A) Diabete mellitus do tipo I ou insulina ou dependente: 
· Se diagnostica na infância ou juventude.
· Se estes pacientes não receberem insulina se descompensam
· É de causa autoimune e idiopática 
· Não se produz insulina porque as células betas do pâncreas foram destruídas 
B) Diabete mellitus do tipo II ou não insulina dependente
· Aparece na idade adulta. 
· Geralmente não se necessita insulina 
· Controla – se com dieta e hipoglicemiantes orais
Neste tipo de diabete existem dois elementos relacionados com a insulina
1) A resistência a insulina, quando a insulina se torna pouco eficaz e os tecidos não captam a glicose.
2) Alteração na secreção de insulina (refere – se a uma maior quantidade de insulina que deve segregar ao pâncreas para superar a resistência insulínica e evitar a hipoglicemia)
C) Diabete gestacional é aquela que se produz durante a gravidez embora desaparece depois do nascimento do bebe, ou desenvolve se diabete do tipo II. Esta relacionada a um aumento na secreção de hormonios na placenta (um dos diversos hormonios produzidos pela placenta e o lactogenio gonodotropina corionica e a progesterona.
EPIDEMIOLOGIA E FACTORES DE RISCO
A diabete mellitus afecta ao ano milhões de habitantes no mundo inteiro, guardando relação com seguintes factores de risco.
1. Antecedentes familiares 
2. Obesidade
3. Extremos de idade
4. Certos grupos étnicos 
5. Hipertensão arterial 
6. Níveis altos de triglicerideos, colesterol no sangue
7. Uso de fármacos 
FISIOPALOGIA DA DIABETE DO TIPO I 
Este tipo não se produz insulina, porque as células beta do pâncreas se destruíram por um processo auto imune e aparece a hiperglicemia prépandrial como resultado da produção desefriada da glicose no fígado. 
Alem disso a glicose derivada dos alimentos não se pode armazenar pelo que permanece na corrente sanguínea e contribuem na hiperglicemia pospandrial.
Se a concertação de glicose no sangue é suficientemente alta os rins não conseguem absorver toda, a que se filtra e então a parece a glicose na urina, também a perda de líquidos e electrólitros e diurese osmotica. O apetite no diabético é devido de que a glicose não chega nas células para ser utilizada como fonte de energia.
FISIOPALOGIA DA DIABETE MELLITU DO TIPO II
Neste tipo de diabete existem dois aspectos principais:
1. A resistência a insulina 
2. Alteração da secreção da insulina.
A resistência insulínica é a diminuição da sensibilidade dos tecidos a insulina. Normalmente a insulina se fixa nos receptores da superfície celular, pelo que estimula uma serie de reacções no metabolismo da glicose dentro da célula.
A resistência insulínica da diabete tipo II se acompanha de diminuição destas reacções intracelular e a insulina se torna menos eficaz para a captação da glicose pelos tecidos. Para superar a resistência insulínica e evitar a formação gradual da glicose no sangue deve aumentar a quantidade de insulina segregada.
A diabete do tipo dois é mais comum nos obesos maiores de 30 anos, devido a intolerância progressiva e lenta da glicose se expressão sintomas de forma regular são ligeiros e incluem: fadiga, irritabilidade, poliúria, polidipsia, polifagia, feridas que mal cicatrizam, infecções vaginais, e visão borrosa se a glicemia for muito alta. 
Na maioria dos pacientes cerca de 75% são portadores de diabetes do tipo II e se descobre de maneira incidental, quando realizam provas laboratoriais sistemáticas. 
As consequências de hiperglicemia não controlada durante muitos anos são complicações a longo prazo Ex: oculopatia, neuropatia periférica, vasculopatia periférica, e desenvolvem se antes de efectuar diagnostico.
FISIOPALOGIA DA DIABETE GESTACIONAL 
Diabete gestacional é aquela que se produz durante a gravidez embora desaparece depois do nascimento do bebe, ou desenvolve se diabete do tipo II. Esta relacionada a um aumento na secreção de hormônios na placenta (um dos diversos hormônios produzidos pela placenta e o lactogenio gonodotropina coriónica e a progesterona.
QUADRO CLÍNICO GERAL 
1) Polifagia 
2) Polidipsia 
3) Poliúria
4) Prurido
5) Perda de peso 
6) Infecções repetidas 
7) Transtornos vasculares 
8) Má cicatrização de feridas 
9) Astenia 
10) Visão imprecisa 
11) Impotência sexual 
12) Obesidade 
DIAGNOSTICO 
1. Glicemia em jejum e pospandrial
2. Albumina de 24horas 
3. Benedite e imberte 
4. Provas funcionais hepáticas 
5. Hemograma completo 
6. Exame de urina 
7. Ureia 
8. Creatinina
9. Ácido úrico 
10. Colesterol 
11. Triglicerilio 
12. Urucultivo 
13. Ecografia abdominal 
TRATAMENTO 
Objetivos: A diabete não é curável o objetivo imediato do tratamento é estabilizar o açúcar no sangue e eliminar os sintomas produzidos por alto níveis desta no sangue, é o objetivo a longo prazo é: 
1. Prolonga a vida 
2. Melhorar a qualidade de vida 
3. Aliviar os sintomas
4. Prevenir as complicações a largo prazo
Para que se ganha estes objetivos é necessário é necessário seguintes requisitos:
1) Dieta: balançada rica em vitaminas, minerais, proteína e poucos corbohitratos divididos em (6) seis comidas, sem gorduras individualizada.
2) Exercício físico: estes realiza se de acordo as condições do paciente (devem ser moderadas em caso de exercícios físicos intensas se administram glicosídeos.
3) Tratamento farmacológico:
Hipoglicemiantes orais Ex: diabeton, antelbutamida, glibenclamida, dubefem, daonil.
Insulina lenta e rápida 
Nota: os hipoglicemiantes só estão indicados pela via oral e aos pacientes não insulino dependente depois de (2) duas semanas com tratamento dietético sem obter controlo metabólico adequado ou de entrada se existirem níveis muito elevados de glicemia. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1. Educação diabetológica
a) Deve conhecer a sua dieta 
b) Deve conhecer sinais de hipo e hiperglicemia 
c) Ensinar o paciente a realizar Benedit e Imbert.
2. Ensinar o paciente a auto – administração da insulina segundo o mapa insulínico consiste em rodar as zonas do corpo onde se aplica a injeção, evitar o llipodistrofia dos tecidos.
Regiões De Aplicação 
a) Deltoide esquerdo
b) Deltoide direito
c) Antebraço direto 
d) Antebraço esquerdo 
e) Glúteos
f) Coxa face anterior direta e esquerda 
g) Hipocôndrio direto 
h) Hipocôndrio esquerdo 
3. Manter a higiene ambiental e pessoal 
a) Lavar pés todos os dias com água morna, sabão suave e logo seca-lo bem 
b) Usar sapatos cómodos que não sejam apertados 
c) Corte das unhas corretamente
d) Uso de vaselina para pele seca 
e) Visita ao podólogo, para o tratamento com os pés.
4. Realizar exercícios físicos e recreações que constituem um elemento importante que se deve ter presente, pois o exercício atua como uma dose extra de insulina, por isso terá que regula-los.
5. Orienta-lo não fumar, pois o consumo de tabaco piora o fluxo de sangue aos pés.
6. Verificar periódico da função renal e cardíaco 
7. Consultar o estomatólogo 
8. Evitar jejum muito prolongado 
EDUCAÇÃO AO PACIENTE DIABÉTICO 
Enquanto o cuidado aos pés das pessoas diabéticas estão em risco de sofrer lesões nos pés divido da probabilidade de dano dos vasos sanguíneos e dos nervos que trazem como consequência a diminuição da sensibilidade e isto pode fazer com que o paciente não sente precocemente uma lesão. Pode apresentar morte da pele e outros tecidos que se não tratam é possível que seja necessário amputar o membro afetado. A diabete é a condição mais comum que leva a amputação. Para que previna a lesões nos tecidos nos pés os diabéticos devem adotar uma rotina diária revisão e cuidados dos pés de maneira seguinte:
1. Revisar os pés cada dia e informar qualquer úlcera, Câmbria ou sinal de infeção.
2. Lavar os pés todos os dias com água morna e sabão suave e logo seca-lo 
3. Suavizar a pele com loção ou vaselina 
4. Proteger os pés com sapato cómodos 
5. Exercitar diariamente para promover boa circulação
6. Visitar pedólogo para que identifica o problema nos pés e para que extirpe colos e protuberancios.
7. Retirar os sapatos durante a visita médica para que os examine.
	
SUMÁRIO Nº 2: CETOACIDOSE DIABÉTICA 
1. Definição 
2. Fisiopatologia 
3. Etiologia 
4. Manifestações clinicas 
5. Tratamento 
6. Complicações
7. Cuidados de enfermagem 
1- DEFINIÇÃO: constitui uma complicação grave da diabete Mellitus que podechegar a afetar a vida do paciente e esta causada por uma grave deficiência de insulina, que se caracteriza por corpo cetónico em sangue, urina acido e hiperglicemia
2- FISIOPALOGIA
O meio intra – celular não pode receber a glicose necessária para os processos de oxidação e de produção de energia porque a ausência de insulina bloqueia o transporte de glucose da corrente circulatória ate atravessar a molécula celular. Falta de captação da glicose produz como consequência a híper glicemia enquanto no interior da célula continua faltando os nutrientes necessários. A hiperglicemia atua como sem diurético osmótico provocando importantes perdas de líquidos e eletrólitos que chegariam a produzir um choque hipovolémico se não for tratado adequadamente.
3- ETIOLOGIA
1. Desidratação 
2. Perda de eletrólitos
3. Acidose metabólica 
4. Recuso a tratamento c/ insulina 
5. Medicamentos (esteroides, diuréticos)
4- QUADRO CLÍNICO
1. Visão imprecisa, debilidade e cefaleia, os pacientes com hipovolemia considere queixa- se de hipotensão ortoxtatico,
2. Hiperglicemia origina poliúria e polidipsia 
3. Desidratação com aroma de cetona, respiração de KUSSUMAUL 
4. Convulsões perdas de consciência 
5- TRATAMENTO 
Esta dirigida a corrigir 3 principais problemas:
1. Desidratação
2. Perda de eletrólitos 
3. Acidose 
4. Reposição de líquido normalmente lactato de Ringer ou soro fisiológico 
5. Insulina de ação rápida 
6. Bicarbonato de sódio 8,4% E.V
7. Tratar causa subjacente.
6- COMPLICAÇÃO
1. Choque hipovolémico
2. Coma, morte 
7- CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
1. Medir e interpretar sinais vitais enfatizando a T.A (hipotensão arterial) e Fr, pela respiração de KUSSUMAUL 
2. Administração de insulina 
3. Administrar o bicarbonato de acordo a indicação médica.
SUMÁRIO Nº3: ATENÇÃO AO DOENTE COM SÍNDROME HIPOGLICÉMICO 
I. Definição 
II. Causas 
III. Quadro clínico 
IV. Exames complementares 
V. Diagnóstico 
VI. Cuidados de enfermagem 
I. DEFINIÇÃO: síndrome hipoglicémico é a diminuição da glicose verdadeiro por debaixo de 30mg/dL.
II. CAUSAS: consumo excessivo de álcool, omissão de comida, doses excessivas de hipoglicemiantes, exercícios desacostumados.
III. QUADRO CLÍNICO:
Se carateriza clinicamente por Câmbria, debilidades, formigueiro da língua e dos lábios, palpitação, palidez, cefaleia, náusea, vómitos, visão borrosa, suor frio e copiosa, sonolência e coma profunda que pode levar a morte, em alguns casos tem como sequela dano cerebral.
IV. EXAMES COMPLEMENTARES 
(1) – benedite imbert (Negativos)
(2) Cifras baixo de glicemia a 30mg/dL
 
V. DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico clínico se confirma quando se encontra glicemia plasmática menor de 30 mg/dL, quando se suspeita clinicamente não deve se esperar os resultados, imediatamente efetua a colheita de sangue, deve tratar – se como tal.
VI. CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
(1) Evitar as crises agudas de hipoglicemia que podem por perigo a vida do paciente.
(2) Tratar de forma específica as causas que produzem hipoglicemia.
(3) Nas crises aguda quando se suspeita clinicamente, para comprovar o diagnóstico se deve extrair as amostras de sangue ao início de tratamento que deve ser imediato.
(4) Canalizar uma veia, se o paciente não cooperar por perda de sensório, se administra de 30 a 50 mL de glucose a 30% por via endovenosa, que pode ser suspeitada, depois do qual se mantem uma venoclise de glicose a 10%.
(5) Se o paciente conversa o sensório se deve administrar água açucarada: 20 a 50g de açúcar diluída em água
(6) Instruir o paciente a sua família sobre a causa da hipoglicemia e como preveni – la 
 
 
CAPITULO Nº 3 – ATENÇÃO DE ENFERMAGEM AOS DOENTES EM AFECÇÕES CARDIOVASCULARES
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas foram produzidas alterações substâncias nos padrões de morbilidade e mortalidade no nosso pai, estas alterações no perfil epidemiológico modificam sistematicamente as prioridades enquanto as estratégias na atenção de saúde na população.
As patologias cardiovasculares Têm sido convertidos em causas principais de mortalidade e invalidez de uma população funcional. Em virtude disto crescem consideravelmente o número de pacientes que acodem nas consultas externas, e depois de ter causado um evento cardiovascular.
A mortalidade elevada, as incidências de complicação e as necessidades de efectuar uma correcta prevenção primária, secundária e terciária, impõe uma alta competência e responsabilidade da equipa de saúde.
O pessoal de enfermagem com elemento muito importante na equipa de saúde deve ter um adequado conhecimento destas afecções que permitiram aplicar estratégia na tenção de saúde a população mediante a promoção de padrões de comportamentos nas saudáveis no seu modo de vida, na prevenção, cura e reabilitação destas enfermidades assim como evitando sequela e complicações.
O desenvolvimento cientifico, técnico em nosso meio demonstra a enfermaria uma maior competência, e melhor desempenho de seus profissionais no qual facilita seu saber fazer assim como no saber ser um profissional de alto valor humanista.
Dentro deste capítulo poderemos abordar algumas patologias mais significantes no contexto de doenças cardiovascular que se encontram num plano de estudo de ensino secundário técnico, permitido assim o aluno estruturar seu pensamento e aplica-lo no processo de saúde enfermidade. 
BREVE CONSIDERAÇÃO ANATÓMICA 
O principal propósito do sistema cardiovascular é subministrar sangue nos órgãos e tecidos do organismo para satisfazer suas necessidades metabólicas.
Através do sistema arterial se abastece de oxigénio, nutrientes, hormonas e substâncias imunológicas a todas as células sem economia.
Por meio do sistema nervo, o organismo retira substâncias de dejectos dos tecidos e dirige esse sangue desprovido de oxigénio aos pulmões para que produza a excreção dos dejectos metabólicos.
O coração peso entre 250 e 350g e tem o tamanho aproximado de um ponho de uma mão fechada; em cada batimento bombeia uma media de 148 mL , pelo que move um total de 6,813 litros /dia , Este órgão realiza um trabalho impressionante durante o tempo que dura a vida , bote 60 a 100 vezes por minutos sem descansar .
O coração é um órgão oco, musculoso dividido em quatro compartimentos, os aspectos superiores corresponde as aurículas e os outros ventrículos as inferiores no qual divide-se em hemisfério esquerdo e direito 
TEMA Nº : ASSISTÊNCIA MEDICA CIRÚRGICA AOS DOENTE PORTADOR DE AFECÇÃO DO
 SISTEMA CARDIOVASCULAR 
SUMÁRIO : ATENÇÃO DE ENFERMAGEM AO DOENTE COM CHOQUE CARDIOGENICO
1. O choque cardiogenico: ocorre quando os músculos cadiacos perde sua centra etibilidade uma lesão extensa do ventrículo esquerdo ou devido ao enfarto do miocárdio inicia comummente um ciclo de choque , perpetuador .
1. Contraetibilidade prejudicada produz uma redução acentuado no debito cardíaco 
2. Debito cardíaco diminuído leva a uma falta de sangue e oxigénio para o coração…
3. Falta de sangue e oxigénio resulta em lesão continua ao músculo cardíaco , uma diminuição no poder contraetil e incapacidade continua do coração em permanecer o sangue e oxigénio aos órgão vitais.
4. Mio cardiopatia na fase terminal ,disfusisu valvular acentuado e oneurismo ventricular também pode precipitar o choque cadiogenico
CLASSIFICAÇÃO CLINICA 
1. Confusão , agitação , letargia ( devido a fraca perfusão cerebral )
2. Baixa pussu sistólica 80 mmhg ou 30 mmhg a baixa dos níveis anterior .
3. Oliguria-debito urinário inferior a 30 mL /hora , mínimo de 2 horas devido a perfusão diminuída do rim.
4. Pele fria e pegojosa.
5. Pulso periférico fraco , filiforme , fadiga , hipotensão devido ao baixo cárdico ao debito cardíaco diminuído ou inadequado 
6. Dispneia , taquicardia , cianose 
7. Arritmia devido a falta de oxigenação para o músculo cárdico , taquicardia sinusal como mecanismo compensado para o debito cardíaco diminuído .
8. Dor torácica ( devido a falta de oxigénio e sangue aos músculos cardíacos )
AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA 
1. Radiografia torácica– congestão vascular pulmonar .
2. Valores anormais laboratoriais – ureia e creatinina ,T.g.o e T.gp
Tratamento 
1. Terapia farmacológica
Glicosídeos cardíacos – Digoxina eInatopicos positivos ( Dopanina , debutaminaaminona) estimulam a contraetibilidade cardíaca 
2. Terapia vasodilatadora.
Diminui a carga de trabalho do coração reduzindo o retorno venoso e diminuindo a resistência contra a qual o coração bombeia (redução de pré-carga e pôs-carga ).
Debito cardíaco meceura , as pressões ventricular esquerda e a congestão pulmonar diminuem e o consumo de oxigénio miocárdico é reduzido .
3. Terapia vasofressiva é convertida , visto que pode aumentar a resistência vascular sistémica 
4. Terapia divietica
Diminuem o volume de liquido total
Aliviar a congestão sistémica e pulmonar
5. Cirurgia cardíaca de urgência transplante cardíaco 
Complicação 
1. Distúrbios neurológicos 
2. Síndrome de dificuldade respiratória ajuda
3. Síndrome de falência múltipla 
4. Óbito 
Avaliação de Enfermagem 
1. Identificar o paciente em risco de desenvolver choque cadiogenico
2. Avaliar quanto aos sinais e sintomas precoce indicativos de choque 
A. Agitação , confusão mental 
B. Taquicardia 
C. Bradicárdia , indica debito cardíaco prejudicado 
D. Diminuição do debito urinário , astenia e fadiga 
3. Observar quanto a presença de cianose central e periférica 
4. Observar quanto a presença de edemas 
5. Identificar sinais e sintomas de enfarto ajudo do miocárdio recidiva de dor e suderese. 
Cuidados de enfermagem ao doente com choque cardíogenico
1. Coloque o paciente em posiçãosemi-fowlerisso permite o repouso excursos torácica adequada para aumentar o oxigénio disponível e diminui o trabalho cardíaco 
2. Administrar oxigénio por cateter nasal 4 L/min , para aumentar o suplemento de oxigénio 
3. Administrar nitroglicerina e merfinaeribise nos sinais e sintomas vitais e alivio da dor 
4. Administrar solução venosa conforme a prescrição melhorar o retorno venoso diminuído 
5. Monitorar o estado mental 
6. Monitor o debito urinário cada 1hora a diminuição do debito urinário é sugestiva a uma hipoperfusão renal 
7. Buscar colaboração dos familiares e amigos discutindo o horário de visitas e a necessidade de permitir o repouso 
8. Manter continuidade dos cuidados a constância de rotinas e da equipa produz crédito e confiança 
9. Monitorar o ritmo e a frequência respiratória a cada hora .
10. Realizar mudança de decúbitos com frequência para promover ventilação e manter a integridade cutânea 
11. Monitorar a temperatura cada 1 hora 
TEMA Nº: ASSISTÊNCIA Médico-cirúrgica AOS DOENTES 
PORTADORES DE AFECÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
SUMÁRIO: ATENÇÃO AO PACIENTE COM ENDOCARDÍTE REUMÁTICA.
1. Conceito : Endocardíte reumática é uma lesão cardíaca particularmente das válvulas resultando em extravasamento na válvula (regurgitação ) ou obstrução (estreitamentareestenose ). Existem alterações compensadoresasnocuidas ao tamanho das paredes das omosas cardíacas 
2. Fisiopatologia / Etiologia 
A febre reumática é uma sequela relativa a uma infecção estreptococica do grupo A. É uma doença evitável desde que haja tratamento adequado a faringe e estreptocócica
Sintomas da faringite estreptococica
A) Inflamação da garganta com inicio súbito , garganta hiperemiada com exsudao
B) Linfonodo edemaciado e doloroso no ângulo da mandíbula 
C) Cefaleias , febres e dor abdominal (Crianças )
Nota : alguns casos e infecção faríngea por estreptococo são assintomáticos
3. Manifestações clinicas 
· Poliartrite: articulação quente e edemaciada
· Cardite 
· Eritemamarginatuim: (erupção cutânea onduladas com delgado linha vermelha no tronco e extremidade 
· Nódulos subcutâneos 
· Febre
· Intervalo P.R prolongado demostrado E.R.G
· Sopro cardíaco : artrites plueral e pericardico ,
4. Avaliação diagnostica
· Cultura da garganta , para determinar a presença de organismos estreptococica
· Índice aumentado de sedimentação ; aumento de leucócitos e a contagem diferencial de proteínas C. reactivadurante a fase ajuda da infecção 
· Titulo elevado de anti-estreptolicina
5. Tratamento 
· Terapia Anti- microbiana , para erradicar micro organismos envolvidos . tarefa
· Repouso , para manter uma óptima função cardíaca 
· Solicilatas para controlar a febre e a dor .
· Profilaxia de espisodiosorecidinante ~
6. Complicações 
· Cardiopatia volvular
· Miocárdiopatia
· Insuficiência cardíaca congestiva 
7. Avaliação de Enfermagem
· Interrogar o paciente em relação os sintomas de febre , dor de garganta ou articular 
· Perguntar ao paciente sobre dor torácica dispneia e fadiga.
· Observar quanto as lesões cutâneas ou erupções sobre o tronco e extremidade 
· Palpar quanto a módulos móveis , firmes nas dolorosas próximo o tendão articulares 
· Puscular as bulhas cárdicas quanto a sopros e atritos
8. Cuidados de Enfermagem 
· Administrar terapia penicelinica , conforme prescrição , a fim de erradicar o estreptococo hemolítico , pode utilizar uma preparação de eritomicina quando o paciente é alérgico 
· Fornecer salicilatos conforme a prescrição para suprimir actividade reumática pelo controlo de manifestações , tóxica , a fim de reduzir a febre e actividade a dor articular 
· Verificar e registar temperatura cada 3horas 
· Avaliar sinais e sintomas de cardite reumática 
· Manter o repouso no leito durante a duração da febre de quando existirem sinais de cardite activa 
· Fornecer um programa de exercícios , onde seja possível movimentar-se sem sair da cama 
· Promover actividade recreativas que previnam o começo
· Pedir ao paciente que mantenha uma boa nutrição 
TEMA: #2 ASSISTÊNCIA MÉDICO AOS DOENTES PORTADORES DE 
AFECÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 
SUMARIO: ATENÇÃO DE ENFERMAGEM AOS PORTADOR DE 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Conceito, aspectos básicos para observação de enfermagem, classificação da pressão sanguínea, patogenia, classificação de hipertensão arterial, factores de risco, fisiopatologia, critério para determinar o diagnostico, métodos de medir a tensão arterial, condições necessárias para medir a pressão arterial complicações, diagnostico ou estudo e resultados, manifestações clínicas, sintomas gerais, sinais ao exame físico, tratamento médico, tratamento farmacológico, crise hipertensiva, urgência hipertensiva, emergência hipertensiva tratamento farmacológico.
1. Conceito: A hipertensão arterial é uma elevação persistente ou mantida das pressões sanguínea sistolica, diastolica ou ambos. Pelo que o diagnostico desta afecção é eminentemente clínico e se realiza mediante a comprovação de cifras elevadas de T.A superior a 140/90 mmHg.
2. Aspectos Básicos Para observação do enfermeiro
As pessoas com a T.A inferior a 140/90mmHg são normotensas, pesembra não existe um modo de predizer em quem a aparecem uma T.A elevada, a hipertensão pode detectar se com facilidade, entre tanto maior ênfase o controlo da T.A hipertensão deve por se a detenção precoce e o tratamento efectivo.
3. Classificação da T.A, Segundo a Gravidade
a) Se resume na tabela abaixo de acordo com a O.M.S
1. Estádio I: não apresenta hipertrofia ventricular esquerda o fundo do olho é normal, não se demonstra lesões renal.
2. Estádio II: apresenta hipertrofia ventricular esquerdo, não demonstra lesões normais nem encefalite 
3. Estádio III: apresenta lesões cardíacos 
	Categoria 
	Cifras (mmHg)
	T.A Normal
	<140 /90mmHg
	T.A acima dos limites 
	180 a 139 – 85 – 89 
	Hipertensão Arterial 
	Maior ou igual a 140
	Hipertensão ligeira diastólica
	90 a 104 (T.A diastolica)
	Hipertensão diastolica moderado
	105 – 114 (T.A distolica )
	Hipertensão diastolica severa
	115 ou mais T.A diastolica 
4. Patogenia 
Hipertensão primaria:
Corresponde a 95 % das hipertensão a variedade primaria, idiopatica ou essencial, E a forma mas comum de todos os casos clínicos de hipertensão sem esquecer as 
Suas causas exactas não estão bem claras. Existem varias teorias que explicam os mecanismos implicados;
1ª Teoria Neural: Estado anomolo no qual a estimulação neuralaumenta excessiva da como

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