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METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL UNIDADE 2

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Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
 
 Metodologia e prática 
do ensino de História e 
Geografia nos anos iniciais 
do Ensino Fundamental 
 
 
Unidade 2- Metodologias para o Ensino 
de História e Fundamentos da Geografia 
 
 
 
Ivan Canovas 
 
 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
Introdução 
 Uma das características que nos diferenciam das demais espécies é a 
nossa capacidade de questionamento e reflexão sobre os mais diversos 
assuntos. Com base nessa consideração, tornaram-se comuns indagações 
como: qual a importância da geografia? Para que ela serve? Quais as 
metodologias mais adequadas para fazer com que o aluno compreenda os 
conceitos abordados pela história e pela geografia? 
 Mediante a estes questionamentos é de fundamental importância sua 
compreensão para o mundo, pois seu objetivo de estudo é o espaço (geográfico 
e produzido), no caso da geografia; e o vislumbre do passado e suas 
intervenções no tempo, como é o caso da história, tudo isso alinhado ao 
contexto em que estamos inseridos. Além disso, é possível encontrar diversas 
definições para Geografia e espaço geográfico; elas são estabelecidas conforme 
o período histórico, a evolução da filosofia e da ciência e o próprio 
desenvolvimento da Geografia. 
Convém lembrar que, ao longo do tempo, o ser humano sentiu 
necessidade de entender melhor o espaço que o cerca para o desenvolvimento 
das mais diferentes atividades: caça, pesca, coleta, agricultura, comércio, entre 
outras atividades que se tornaram inerentes às habilidades humanas de 
sobrevivência, praticadas desde os primórdios. Da observação desse espaço e, 
posteriormente, da observação de espaços cada vez mais amplos, começou a se 
formar aquilo que, um dia, seria denominado conhecimento geográfico. 
Desse modo, a geografia e a história começam a constituírem-se como 
ciências humanas. Nasce com o objetivo de estudar e compreender a ação das 
sociedades humanas no tempo e no espaço, valorizando elementos naturais 
sobre a superfície do nosso planeta. Cada ação humana ao longo do tempo 
imprimiu nossa “pegada” no planeta, seja isso algo positivo ou não. 
Percebemos que tais transformações necessitam ser discutidas e 
refletidas em sala de aula e com o apoio e formação de um novo currículo a 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que nos traz como parâmetro de 
discussão ações que busquem refletir essa forma do ser humano agir e se 
relacionar no ambiente onde está inserido. 
Vejamos as considerações de Damiani (2010): 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
No interior de um tratamento clássico do objeto da geografia política figura 
o Estado, especificamente o Estado-nação, configurando o território. O 
caminho da geografia também foi o de reconhecer outros instrumentos de 
territorialização: outras organizações e instituições, do que adveio uma 
interpretação que supunha as relações de poder, determinado território e 
não exclusivamente o Estado. Assim, o termo territorialidade ganha 
expressão no corpo da ampliação do conceito. 
 Eis o eixo analítico: o espaço, tratado independentemente das relações de 
poderio, espaço em si; o território abarcando essas relações; e as 
territorialidades, definindo numerosas formas de poder e uso. Parece que 
esse último tratamento corrige a versão clássica, dando-lhe maior 
abrangência. Em um momento em que o Estado nacional aparece frágil, 
diante de políticas mundiais e interesses privados globalizados, essa versão 
é ainda mais enaltecida (DAMIANI, 2010, p.17). 
A partir do momento em que o conhecimento de cunho geográfico 
começa a se acumular, surgem, como nas demais ciências, linhas de 
pensamento com o intuito de fornecer subsídios para a sistematização do 
conhecimento adquirido. Essas linhas de pensamento foram aglutinadas ao 
longo do tempo, constituindo diferentes escolas geográficas. E na história o 
movimento não é diferente, passamos todo o momento repensando formas de 
organizar o pensamento e estruturar informações. 
Considerar a geografia conhecimento científico, sistematizando-o de 
forma a nortear os estudos geográficos posteriores, é a principal característica 
das escolas que foram se formando. Uma ciência deve ter métodos de coleta e 
pesquisa, bem como seu objetivo de estudo, claramente definidos para validar o 
que foi aferido ou teorizado anteriormente. 
Sendo assim, percebe-se que tais ciências se usam de instrumentos de 
pesquisa, observação e análise. Sendo assim, é isto o que se espera de você, 
futuro professor, incutir em seus alunos esse sentimento de valorização dessas 
áreas do conhecimento tão importantes para a humanidade. 
 Bons estudos! 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
1. História como saber escolar: Base Nacional 
Comum Curricular 
Antes de começar a debater questões relacionadas a Base Nacional 
Comum Curricular, se faz necessário entendermos a forma como este 
documento foi concebido e sua trajetória de construção. Para isso, traremos 
como noção introdutória um panorama da Educação pública brasileira, a 
despeito dos significativos avanços alcançados nos anos recentes pela Educação 
Nacional, esta política ainda representa grandes desafios a serem enfrentados 
pelos Estados brasileiros. 
Mesmo que tenhamos atingindo praticamente a universalidade da 
cobertura da população em idade escolar no nível fundamental, a qualidade de 
ensino, da gestão escolar e das desigualdades nas condições de acesso e 
permanência de crianças e jovens na escola e em universidades ainda são um 
problema grave, que precisa ser repensado e combatido com política eficientes. 
O analfabetismo atinge ainda cerca de 10% dos brasileiros com 15 anos 
ou mais, as matrículas em nível médio são restritas; e a repetência no País é 
alarmante. Apenas 47% dos jovens entre 15 e 17 anos cursaram o Ensino Médio 
no ano de 2016, enquanto 15,5% destes estavam foram da escola, sem ter 
completado esta fase educacional. 
Veja a seguir o sistema educacional brasileiro estruturado: 
 
Característica 
 
Educação Infantil 
 
Ensino 
Fundamental 
 
Ensino 
Médio/Profissionalizante 
 
Ensino Superior 
 
Público 
 
0 à 5 anos 11 
 
6 à 14 anos 
 
14 anos em diante 
 
Sem dados de faixa 
etária 
 
Denominação 
 
Creche e pré-
escola 
 
Duração de 9 
anos 
 
Duração Variável de 
3 à 4 anos 
Compreende a 
graduação (4 à 6 
anos) e pós-
graduação (2 à 4 
anos, para 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
mestrado e 6 anos 
para o doutorado) 
 
O que a Lei diz 
sobre o Ensino? 
 
Obrigação das 
entidades 
municipais o 
atendimento; 
 
Obrigação do 
Estado a 
universalizaç
ão desta 
etapa; 
 
Não há 
obrigatoriedade de 
oferecimento pelo 
poder público; 
 
Não há 
obrigatoriedade de 
oferecimento pelo 
poder público; 
 
Além desses níveis, o sistema atende aos alunos portadores de 
necessidades especiais específicas preferencialmente na rede regular de ensino. 
Esse atendimento ocorre desde a educação infantil até os níveis mais elevados 
de ensino. Atende, também, ao jovem e ao adulto que não tenha conseguido ou 
concluído a escolarização regular na idade própria, através de cursos e exames 
supletivos. 
A inscrição da Educação como “direito detodos”, já constava na 
Constituição de 1934, elaborada nos primórdios da Era Vargas. Datam deste 
período, portanto, os primeiros esforços para a implantação de um sistema 
educacional de âmbito nacional. 
Mas foi apenas na Constituição de 1988, que ela tornou-se um dever do 
Estado, devendo ser provisória e universal, ao menos no nível básico. Da mesma 
forma, é nesta Carta que foram definidas responsabilidades e competências dos 
diversos níveis de governo para a oferta, bem como as fontes de recursos para 
seu financiamento. 
A configuração do sistema, como conhecemos, foi dada pela Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), lei nº 9.394/96, aprovada pelo congresso 
nacional em 20/12/1996. Essa lei introduziu diversas exigências ao entes 
federados, tais como as relativas a um gasto mínimo por aluno, que cada estado 
deve realizar, em sua jurisdição. Além disso, estabeleceu o aumento do mínimo 
de dias letivos em todos os estabelecimentos de ensino do país (para 200 dias 
letivos, perfazendo 800 h/a anuais); a progressiva ampliação de carga horária 
diária da educação básica para tempo integral; e medidas em grande parte 
destinadas a qualidade e valorização dos profissionais de ensino. 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
A Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases definem as 
competências governamentais na área da Educação. A oferta privada ou 
filantrópica de serviços educacionais também é garantida por estes 
instrumentos legais, desde que normatizada e supervisionada pelos Conselhos 
de Educação, em nível federal, estadual e municipal: 
✔ União: Organiza o sistema federal de ensino, financia as instituições 
federais, bem como apóia técnica e financeiramente (de forma supletiva e 
redistributiva) as instituições estaduais, municipais e do Distrito Federal; 
✔ Estado: atua prioritariamente no Ensino Fundamental e Médio; 
✔ Município: Atua prioritariamente na Ed. Infantil e no Ens. Fundamental; 
 Dada a estrutura federativa do Estado, o princípio que rege o sistema 
público de ensino é o da colaboração e da solidariedade entre as esferas de 
governo. Cada uma possui sua própria estrutura regulatória (os conselhos já 
referidos) e executiva (secretarias estaduais e municipais). 
O ministério, por sua vez, organiza-se de forma ampla, dispondo de 
órgãos internos que atuam, de acordo com suas competências, nos diversos 
níveis e nas modalidades de ensino. 
Assim fazem no organismo do MEC (Ministério da Educação e Cultura), as 
seguintes secretarias: 
✔ Secretaria da Educação Básica; 
✔ Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; 
✔ Secretaria de Educação Superior; 
✔ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; 
✔ Secretaria de Educação Especial; 
✔ Secretaria de Educação a Distância. 
 O ministério da Educação ainda conta com diversos órgãos vinculados, 
cujas tarefas desde a oferta direta de educação, até a realização de pesquisas e 
avaliações sobre o sistema de ensino, em todo o país, como é o caso do Instituto 
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), cujo 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
trabalho tem sido fundamental nos esforços de melhoria da qualidade da 
educação no país. 
 O INEP realiza regularmente as seguintes Avaliações: 
✔ Censo Escolar; 
✔ Censo Superior; 
✔ Avaliação dos cursos de Graduação; 
✔ Avaliação Institucional; 
✔ Sistema Nacional de Avaliações da Educação Superior; 
✔ Exame Nacional do Ensino Médio; 
✔ Exame Nacional para Certificação de Competências; 
✔ Sistema Nacional de Avaliação Básica; 
 
 Além dos levantamentos estatísticos e das avaliações, o INEP promove 
encontros para discutir os temas educacionais e disponibiliza também outras 
fontes de consulta sobre educação. 
1.1. Histórico dos Parâmetros Nacionais Curriculares 
Como vimos anteriormente, até dezembro de 1996, o ensino fundamental 
esteve estruturado nos termos previstos pela Lei Federal nº 5.692, de 11 de 
agosto de 1971. Essa lei, ao definir as diretrizes e bases da educação nacional, 
estabeleceu como objetivo geral, tanto para o Ensino Fundamental, quanto para 
o Ensino Médio, proporcionar aos alunos a formação necessária ao 
desenvolvimento de sua potencialidades, como elemento de autorrealização, 
preparação para o trabalho e para o exercício da cidadania. 
Também generalizou as disposições básicas sobre o currículo, 
estabelecendo o núcleo comum obrigatório em âmbito nacional para o Ensino 
Fundamental e Médio. Manteve, porém, uma parte diversificada a fim de 
contemplar as peculiaridades locais, as especificidades dos planos dos 
estabelecimentos de ensino e as diferenças individuais dos alunos. Coube aos 
Estados a formulação de propostas curriculares que serviam de base às escolas 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
estaduais, municipais e privadas, situadas em seu território, compondo assim, 
seus respectivos sistemas de ensino. Essas propostas foram, na sua maioria, 
reformuladas durante os anos 80, segundo as tendências eu se generalizam 
nesse período. 
Em 1990 o Brasil participou da Conferência Mundial de Educação para 
Todos, Jómiten, na Tailândia, convocada pela UNESCO, UNICEF, PNUD e o Banco 
Mundial. Dessa conferência, assim como a declaração de Nova Delhi - assinada 
pelos novos países em desenvolvimento de maior contingente populacional do 
mundo - resultaram posições consensuais na luta pela satisfação das 
necessidades básicas de aprendizagem para todos, capazes de tornar universal 
a educação fundamental e ampliar as oportunidades de aprendizagem para 
crianças, jovens e adultos. Tendo em vista o quadro de educação do Brasil e os 
compromissos assumidos internacionalmente, o Ministério da Educação e do 
desporto coordenou a elaboração do Plano Decenal de Educação para Todos 
(1993-2003), concebido como um conjunto de diretrizes políticas em contínuo 
processo de negociação, voltado para a recuperação da escola fundamental, a 
partir do compromisso com a equidade e com o incremento da qualidade, como 
também com a constante avaliação dos sistemas escolares, visando seu 
contínuo aprimoramento. 
O Plano Decenal de Educação, em consonância com que estabelece a 
Constituição de 1988, afirma a necessidade e a obrigatoriedade do Estado 
elaborar parâmetros claros no campo curricular capazes de orientar as ações 
educativas do ensino obrigatório, de forma adequá-los aos ideais democráticos 
e a busca de melhoria da qualidade do ensino nas escolas brasileiras. 
Nesse sentido, a leitura atenta do texto constitucional vigente mostra a 
ampliação das responsabilidades do poder público para com a educação de 
todos, ao mesmo tempo que a Emenda participação dos Estados e Municípios 
no tocante ao financiamento desse nível de ensino. 
A LDB, consolida e amplia o dever do poder público para com a educação 
em geral e em particular para com o Ensino Fundamental. Assim, vê-se no art. 
22 dessa lei que a educação básica, da qual o ensino fundamental é parte 
integrante, deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o 
exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em 
estudos posteriores”, fato que confere ao ensino fundamental, ao mesmo 
tempo, um caráter de terminalidade e de continuidade. 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
Sendo assim, a LDB reforça a necessidade de sepropiciar a todos 
formação básica comum, o que pressupõe a formulação de um conjunto de 
diretrizes capaz de nortear os currículos e seus conteúdos mínimos, 
incumbência que, nos termos do art. 9º, inciso IV , é remetida pela União. Para 
dar conta desse amplo objetivo, a LDB consolida a organização curricular de 
modo a conferir uma maior flexibilidade no trato dos componente curriculares, 
reafirmando desse modo o princípio da base nacional comum, a ser 
complementada por uma parte diversificada em cada sistema de ensino e na 
escola na prática, repetindo o art. 210 da Constituição Federal. 
Em linha de síntese, pode-se afirmar que o currículo, tanto para o ensino 
fundamental quanto para o médio, deve obrigatoriamente propiciar 
oportunidades para o estudo da língua portuguesa, da matemática, do mundo 
físico e natural e da realidade social e política, enfatizando os conhecimentos do 
Brasil. 
Também são áreas curriculares obrigatórias o ensino de Arte e da Educação 
Física, necessariamente integrados à proposta pedagógica. O ensino de pelo 
menos uma língua estrangeira moderna passa a se construir em componente 
curricular obrigatório, a partir do 6º ano do Ensino Fundamental (ART. 26 § 5º). 
Quanto ao ensino religioso, sem onerar as despesas públicas, a LDB manteve a 
orientação já adotada das escolas públicas, mas é de matricula facultativa, 
respeitadas as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis 
(art. 33). 
1.2. Estrutura Organizacional dos Parâmetros Curriculares 
Nacionais 
 Todas as definições conceituais, bem como a estrutura organizacional dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais, foram pautadas nos Objetivos Gerais do 
Ensino Fundamental, que estabelecem as capacidades relativas aos aspectos 
cognitivos, afetivos, físicos, éticos, estéticos, de atuação e de inserção social, de 
forma a expressar a formação básica necessária para o exercício da cidadania. 
Essas capacidades, que os alunos devem ter adquirido ao término da 
escolaridade obrigatória, devem receber uma abordagem integrada em todas as 
áreas constituintes do ensino fundamental. A seleção adequada dos elementos 
da cultura- conteúdos- é que contribuirá para o desenvolvimento de tais 
capacidades arroladas como Objetivos Gerais do Ensino Fundamental. 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
 Os documentos das áreas têm uma estrutura comum: iniciam com a 
exposição da concepção da área para todo o ensino fundamental, na qual 
aparece definida a fundamentação teórica do tratamento da área que os 
Objetivos Gerais do Ensino Fundamental, na qual aparece definida a 
fundamentação teórica do tratamento da área nos Parâmetros Curriculares 
Nacionais. Os Objetivos Gerais de área, da mesma forma que os Objetivos Gerais 
do Ensino Fundamental, expressam capacidades que os alunos devem adquirir 
ao final da escolaridade obrigatória, mas diferenciam-se destes últimos por 
explicitar a contribuição especifica dos diferentes âmbitos do saber presentes na 
cultura; trata-se, portanto, de objetivos vinculados ao corpo de conhecimentos de 
cada área. Os objetivos gerais do Ensino Fundamental e os objetivos de área para 
o Ensino Fundamental foram formulados de modo a respeitar a diversidade 
social e cultural e são suficientemente amplos e abrangente para que possam 
conter as especificidades locais. 
 O ensinar e o aprender em cada ciclo enfoca as necessidades e 
possibilidades de trabalho da área no ciclo e indica os Objetivos de Ciclo de cada 
área, estabelecendo as conquistas intermediárias que os alunos deverão atingir 
para que progressivamente cumpram com as intenções educativas gerais. Segue-
se a apresentação dos Blocos de conteúdos e/ou Organizações temáticas de área 
por ciclo. Esses conteúdos estão detalhadamente explicitadas no documento 
Parâmetros Curriculares Nacionais, ao ter em mãos os parâmetros, eles te 
orientam quais são os passos didáticos para o desenvolvimento de algum 
conteúdo relacionado a história, vejamos o exemplo abaixo: 
No 1º ciclo (1º e 2º ano), a proposta é a “História Local e do cotidiano”. 
Neste eixo se propõe conteúdos voltados preferencialmente as diferentes 
histórias pertencentes ao local em que o aluno convive, dimensionando em 
diferentes tempos (Parâmetros Curriculares, 1997, p. 40). Nessa proposta pode-
se perceber uma clara preocupação com a história local, como ponto de partida 
, da qual os alunos devem ampliar o seu olhar e perceber o seu entorno, para 
compreensão de relações mais amplas. 
Iá no 2º ciclo (3º ao 4º ano), o eixo sugerido: “História das Organizações 
Populacionais”, cuja proposta é trabalhar diferentes histórias que permitam 
pensar nas relações entre a coletividade local e a coletividade de outros tempos 
e espaços. Assim como no primeiro ciclo, esse sugere estudos comparativos 
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para a percepção das semelhanças e diferenças, das permanências e 
transformações das experiências do homem e do tempo. 
No terceiro ciclo (5º e 6º ano), o eixo proposto é: “História das relações 
sociais da cultura e do trabalho”, que se desdobram em dois subtemas: “As 
relações sociais e a natureza” e “As relações de trabalho”. O primeiro subtema 
permite que sejam trabalhados questões pertinentes aos recursos naturais, a 
matéria prima e a produção de alimentos, vestimentas, utensílios e ferramentas, 
mitos sobre a origem do homem e do mundo...(Parâmetros Curriculares 
Nacionais, 1998, p. 55). 
Entendemos que os PCN’s , trabalha a História por meio de eixos 
temáticos criando novas possibilidades de discussões e debates em sala de aula, 
mas apresenta um grave problema, pois sugere que se trabalhem assuntos que 
não pertencem a localidade do aluno e especificidade de sua aplicação. O 
documento apresenta uma proposta para um determinado padrão de aluno, 
desconsiderando que no ensino temático devem emergir da realidade a ser 
estudada. 
A proposta de se organizar o ensino de História com base em eixos 
temáticos é uma evidencia da influência da Historiografia, especialmente da 
Nova História Cultural, na compilação de documentos históricos. 
A eleição de objetivos e conteúdo de área por ciclos está diretamente 
ligada os Objetivos Gerais do Ensino Fundamental, da mesma forma que 
também expressa a concepção de área adotada. Os critérios de Avaliação 
explicam as aprendizagens fundamentais a serem realizadas em cada ciclo e se 
constituem em indicadores para a reorganização do processo de ensino e 
aprendizagem. Vale reforçar que tais critérios não devem ser confundidos com 
critérios de aprovação e reprovação de alunos. 
O último item são as orientações didáticas, que discutem questões sobre 
a aprendizagem de determinados conteúdos e sobre como ensiná-los de 
maneira coerente com a fundamentação explicitada anteriormente. 
1.3. As Competências da Base Nacional Comum Curricular em 
consonância com um novo currículo escolar 
Segundo a Legislação brasileira a primeira etapa da Educação Básica, é a 
Educação Infantil, é a fase que a criança de 0 à 5 anos e 11 meses de idade, está 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
apta a fazer parte do sistema regular de Ensino, seu principal objetivo é o 
desenvolvimento integral da criança, ou seja, não apenas o cognitivo, mas 
também o físico e o socioemocional. Esta fase está dividida em dois segmentos: 
creche (0 à 3 anos) e a pré-escola (04 à 05 anos e 11 meses). 
Conforme disposto na LDB 9.394/96: 
Art. 30º. A educação infantil será oferecidaem: 
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de 
idade; 
II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade; 
Art. 31º. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante 
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de 
promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. 
Como a Base procura estabelecer um padrão de aprendizagem a todos os 
brasileiros, foram estabelecidos para Educação Infantil, seis direitos de 
aprendizagens a serem desenvolvidos: 
✔ Conviver; 
✔ Brincar; 
✔ Participar; 
✔ Explorar; 
✔ Expressar; 
✔ Conhecer-se. 
Juntamente com os campos de experiências que devem fazer parte da rotina 
pedagógica desses alunos, sendo eles: 
✔ O eu, o outro e o nós; 
✔ Corpo, gesto e movimento; 
✔ Traços, sons, cores e formas; 
✔ Oralidade e escrita; 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
✔ Espaço, tempo, qualidades, relações e transformações. 
Na Educação Infantil, constitui-se um arranjo curricular que acolhe as 
situações e as experiências concretas da vida cotidiana dos alunos e seus 
saberes, entrelaçando aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio 
Cultural. 
A organização curricular da Educação Infantil na Base Nacional Comum 
Curricular está estruturada nos cinco campos de experiências como pode ser 
observado acima, nos quais os objetos de aprendizagem e desenvolvimento 
devem respeitar a construção e consolidação da aprendizagem. 
Assim como nos apresenta Jean Piaget: 
[...] não é menos evidente que quanto mais refinada as estruturas do 
pensamento, mais a linguagem será necessária para complementar a 
elaboração delas. A linguagem, portanto, é condição necessária para 
complementar a elaboração delas. A linguagem, portanto, é condição 
necessária, mas não suficiente para construção lógica. Ela é necessária, 
pois sem o sistema de expressão simbólica que constituem a linguagem, 
as operações permaneceriam no estado de ações sucessivas, sem jamais 
se integrar em sistemas simultâneos ou que contivessem, ao mesmo 
tempo, um conjunto de transformações solidárias. Por outro lado, sem 
linguagem as operações permaneceriam individuais e ignorariam, em 
consequência, esta regularização que resulta da trova individual e da 
cooperação (PIAGET, 1967, p.92). 
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que 
constituem a etapa da Educação Infantil, os objetos de aprendizagem e 
desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três grupos de faixas 
etárias, sendo divididos: 
✔ 0 à 1 ano e 6 meses; 
✔ 01 ano e 7 meses à 03 anos e 11 meses; 
✔ 04 anos à 05 anos e 11 meses. 
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, atende jovens de 6 à 
14 anos. Nos dois primeiros anos de Ensino Fundamental, a ação pedagógica 
deve ter como foco a alfabetização. O professor poderá selecionar, de acordo 
com a faixa etária, um livro para cada aluno, trabalhando e valorizando questões 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
ligadas às diferentes formações de linguagens, respeitando assim o 
amadurecimento cognitivo do aluno, fazendo com que esta habilidade e 
competência seja a mais valorosa no ambiente infantil. 
Esta nova perspectiva de Ensino, trazem algumas alterações para o Ensino 
Fundamental, reorganizando as áreas do conhecimento, subdividindo-a em 
quatro estruturas dos saberes: 
 
✔ Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua 
Estrangeira Moderna- Inglês- a partir do 6º ano-); 
✔ Matemática; 
✔ Ciências da Natureza (Biologia, Química e Física); 
✔ Ciências Humanas (História, Geografia e Ensino Religioso). 
Cada área do conhecimento estabelece competências e habilidades, cujo 
desenvolvimento deve ser promovido ao longo dos nove anos de educação 
básica. 
Nas áreas que abrigam mais de um componente curricular, também 
serão definidas competências específicas do componente vigente, a serem 
desenvolvidas pelos alunos ao longo desta etapa de escolarização. 
As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as 
áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação 
vertical das disciplinas. 
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada 
componente deverá apresentar um conjunto de habilidades onde estão 
relacionados os diferentes objetos do conhecimento. As unidades temáticas de 
ensino definem um arranjo dos objetos do conhecimento ao longo do Ensino 
Fundamental, adequando as especificidades de cada componente. 
Cada unidade temática contempla uma gama maior ou menor de objetos 
de conhecimento assim, como cada objeto de conhecimento se relaciona a um 
número variável de habilidades. 
Metodologia do ensino de História e Geografia para os anos iniciais do Ensino Fundamental - 
Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
Exemplo de como está constituído na nova BNCC (Base Nacional Comum 
Curricular): 
História- 5º ano- 
Unidade temática: Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social; 
Objetos do conhecimento: 
✔ O que forma um povo: do nomadismo aos primeiros povos sedentários; 
✔ As formas de organização social e política: a noção de Estado; 
✔ O papel das religiões e da cultura para formação dos povos antigos; 
✔ Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e 
históricas; 
 
Habilidade: 
● (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, 
relacionando-os com espaço geográfico ocupado. 
● (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vista 
à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação social. 
● (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária 
dos povos antigos. 
● (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à 
diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos. 
● (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e 
das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica. 
Compreendendo a leitura dos códigos: 
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Unidade Nº 2 – Metodologias para o Ensino de História e Fundamentos da Geografia 
 
 
Há de se perceber que a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), 
apresenta uma nova maneira norteadora de apresentar conteúdos, valorizando 
não somente o objeto do conhecimento apresentado, mas delineando a 
maneira como este objeto deve ser apresentado ao aluno, trabalhando e 
desenvolvendo habilidades cognitivas esperadas. 
 
2. Caminhos do Ensino de História Metodologias 
No campo das ciências humanas devem-se estimular uma formação ética, 
auxiliando os alunos a construírem um sistema de responsabilidade para 
valorizar: 
✔ Os direitos humanos; 
✔ O respeito ao meio ambiente; 
✔ A coletividade; 
✔ O fortalecimento da solidariedade; 
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✔ A participação e o protagonismo voltado para o bem comum; 
✔ A preocupação com as desigualdades sociais. 
Como objetivo principal de trabalho no ensino fundamental (anos iniciais), 
é importante valorizar e problematizar as vivências e experiências individuais e 
familiares trazidas pelos alunos, por meio do lúdico, de trocas, da escrita. Nesta 
etapa, o desenvolvimento da percepção está voltado para o reconhecimento do 
EU, do OUTRO e o NÓS. 
Para pensar o Ensino de História, é de fundamental importância 
considerar a utilização de diferentesfontes e tipos de documentos capazes de 
facilitar a compreensão da relação entre tempo e espaço, das relações sociais 
que os geraram, todo o conhecimento sobre passado é também um 
conhecimento do presente elaborado por distintos sujeitos. 
Reconhecer que diferentes sujeitos possuem percepções diferenciadas da 
realidade, estejam eles inseridos no mesmo tempo e espaço, ou em tempos e 
espaços diferentes é função da história. Selecionar e descrever registros de 
memória produzidos em diferentes tempos e espaços, bem como diferentes 
linguagens, reconhecendo e valorizando seus significados em suas culturas de 
origens, são competências a serem trabalhadas pelo ensino de história. 
Ela também traz como competência específica o estabelecimento de 
relações entre sujeito e objeto, e seus significados em diferentes contextos, 
sociedade e épocas. Colocar em sequência, no tempo e no espaço, 
acontecimentos históricos e processos de transformações e manutenção das 
estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como criticar os 
significados das lógicas de organização cronológica. 
Para educação brasileira a presença de uma base apresenta de forma 
clara orientações sobre o que fazer em cada série e quais objetos do 
conhecimento devem ser buscados por seus educadores. Para educação infantil 
ela tem um princípio organizativo e indica um conjunto de ações e intervenções 
relevantes. 
Para o campo de alfabetização há uma clara indicação sobre o que é 
alfabetizar, sobre sua necessidade, e que isso deve ser realizado sobretudo no 
2º ano. O programa de matemática é muito claro, consistente e apresenta 
estruturas e sequências claras de ensino. Dentre os principais desafios para 
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implementação dessa nova proposta de ensino está a conscientização dos 
educadores, em relação a importância da base e a adoção de uma postura 
voltada mais para a aprendizagem do que para o ensino. 
Capacitar todos os atores envolvidos no processo de ensino e 
aprendizagem, na utilização da BNCC, fazendo com que ela seja uma realidade 
plena nas 183.500 escolas espalhadas pelo Brasil, é um desafio contundente, 
pois, compõem um ensino oriundo de realidades públicas e privadas diversas. 
Dado também que modifica a maneira de atuação desses profissionais, 
mexendo com o currículo que prepara tais mestres no ensino superior devendo 
readequar sua composição naquilo que tange aspectos de formação curricular 
docentes. Fazendo assim com que estes novos professores tenham uma visão 
mais horizontal do ensino e não vertical como é que ocorre atualmente, sendo 
formados por áreas específicas do conhecimento e por áreas específicas dos 
saberes, diferentemente dos PCN’s a Base, que nos apresenta objetivos mais 
específicos por áreas do saber. Os objetivos dos PCN’s eram amplos e sem 
delimitação por série, como você pode perceber no diagrama acima, isto não 
quer dizer que aquilo que foi construído pelos PCN’s deva ser descartado ou 
desvalorizado pela adoção de uma nova estrutura norteadora de currículo. 
Sendo assim, a Base Nacional Comum Curricular será importante para 
servir de referência aos currículos, desde que respeite a diversidade do país com 
dimensões continentais como é o caso do Brasil, partindo de uma discussão 
séria sobre o que a sociedade entende por educação de qualidade, não 
impondo apenas um conjunto de disciplinas obrigatórias, pois se não 
capacitarmos os profissionais que estão à frente, será novamente um 
documento bem elaborado, escrito de maneira coerente, que propõe soluções 
bonitas, mas que na prática não funcionam, como tantas leis, artigos e incisos 
que temos espalhados pela legislação no Brasil. 
3. Fundamentos da Geografia: Geografia como área 
do conhecimento 
A origem da geografia vincula-se aos estudos de grandes pensadores da 
cultura grega. Heródoto (484-425 a.C.), conhecido como o pai da história e da 
geografia, já que se preocupava em relatar sobre as terras, as populações e os 
conflitos que observava em suas viagens. 
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A palavra “geografia” (geo= terra; grafia=escrita), surgiu no século III a. C., 
criada pelo filósofo grego Erastóteles (276- 194 a.C.), que dentre os vários 
estudos realizados, de destacou pelo cálculo, praticamente exato, da 
circunferência da Terra. 
Junto com a geografia, nasciam, na Grécia Antiga, a História, a Filosofia e o 
Teatro, num momento em que os estudiosos se ocupavam de vários temas 
integrados, atualmente divididos em disciplinas distintas. Segundo Ruy Moeira, 
“a Geografia, como a História e como o Teatro, é conhecido diluído na Filosofia, 
que é uma reflexão colocada à prática da vida e, por isto, referenciada pelo 
conhecimento” (MOREIRA, 2011, p.35) . 
No contexto da época, a geografia surgia em meio à expansão do 
comércio grego e às lutas políticas e reformas que conduziram ao 
estabelecimento da democracia ateniense. Ou seja, era conhecida tanto nas 
obras que tratavam de assuntos do ser humano quanto nos relatos de viagens 
que descreviam povos e terras e na elaboração de mapas que atendiam aos 
interesses do comércio e do Estado. 
Com a ascensão do Império Romano, a geografia foi afastada de sua 
vertente social e transformadora. Apossando-se dos conhecimentos geográficos 
oriundos dos estudos dos gregos, os romanos os utilizaram para fins 
exclusivamente expansionistas. Assim, essa essência passou a servir o Estado. 
No século I a. C., o filósofo e geógrafo Estrabão, que estudou Roma, 
afirmava: 
“A maior parte da geografia satisfaz a necessidade do Estado. A geografia em seu 
conjunto tem um vínculo com as atividades dos dirigentes. Os grandes generais, 
sem exceção, são homens capazes de relacionar em termos espaciais, de pensar 
a estratégia apropriada na terra e no mar, de unir povos sob um governo 
comum”. (Estrabão). 
 A geografia foi desenvolvida ao lado de outras áreas do conhecimento, 
como a astronomia e a matemática. Durante o período da Idade Média, a 
geografia esteve praticamente ausente no mundo ocidental, pois a visão 
religiosa vigente explicava os fenômenos da natureza. O teocentrismo ignorava 
qualquer conhecimento científico que contestasse os dogmas da igreja. 
 Com a expansão marítima europeia, iniciada pelos países ibéricos, no 
período conhecido como Grandes Navegações (séculos XV e XVI), a geografia se 
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alastrou, ainda limitada à descrição de povos, terras e climas, feita pelos 
viajantes. Entretanto, a atividade comercial na Europa exigia novos mercados e o 
aumento dos conhecimentos geográficos. 
 Os estudos de Galileu Galilei (1564- 1642) e Isaac Newton (1642- 1726), 
entre outros, favoreceu o surgimento de um modelo científico que buscava 
explicações racionais para compreender os fenômenos do Universo e do mundo 
físico, utilizando-se de observações, cálculos e uso da lógica. 
 Enquanto a geografia se entrelaçava à física, matemática e astronomia, 
pensadores como Montesquieu (1689-1755) e Hegel (1770-1831), realizavam 
estudos sobre as relações do ser humano com a natureza. 
 
Você sabia? Foi somente no século XIX que a geografia passou a ser considerada 
uma ciência, perdendo seu caráter meramente descritivo. Por intermédio da 
escola alemã, a geografia científica ou moderna iniciou-se, em meio à ascensão 
do capitalismo e à expansão comercial e industrial do século XIX. Com os 
precursores de Alexandre von Humboldt (1769-1859) e Karl Ritter (1779-1859),ela passou a ser sistematizada e a surgir nos meios acadêmicos, nas escolas e 
nas universidades. Embora Humboldt fosse de vertente mais naturalista e Ritter, 
antropológica, ambos estabeleceram relações entre os fenômenos da natureza 
e as ações do ser humano. 
 
3.1. Espaço Geográfico 
Quando se observa uma paisagem, faz-se a “leitura” dela. Segundo Milton 
Santos, “a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos”. Essa percepção, 
entretanto, não é suficiente para compreensão da dinâmica desta paisagem, ou 
seja, das funções e do dinamismo dos elementos que a formam, de como 
funcionam a organização social, as relações de trabalho e produção, o 
movimento de capital e mercadorias etc. O espaço da paisagem, adicionado 
dessa dinâmica da realidade, constitui o objeto de estudo da geografia, 
chamado espaço geográfico. Assim, para compreender a organização e a 
produção do espaço, é preciso entender as relações dos homens entre si e entre 
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o homem e a natureza, pois nos espaços estão as materializações dessas 
relações. 
O espaço geográfico está sob a constante ação da sociedade. Por ser um 
espaço social, modifica-se, organiza-se e reorganiza-se por meio do trabalho e 
das relações econômicas, sociais e políticas que nele se estabelecem. 
 Hoje, de forma mais intensa, o espaço das sociedades humanas é 
alterado, organizado e reorganizado mais rapidamente. Desta forma, é marcado 
pela velocidade do avanço tecnológico e pelo aumento na racionalização da 
produção. 
Vive-se num meio que o geógrafo Milton Santos denominou “meio 
técnico-científico informacional”, pontuado pelo uso das tecnologias da 
informação que estão incorporadas no cotidiano. Há muitas pessoas, 
entretanto, excluídas dessa revolução tecnológica, o que provoca, ainda, maior 
choque social e econômico entre as sociedades. 
3.2. Lugar 
Lugar corresponde ao local que possui significado, é onde são vividas as 
experiências e, por isso, o ser humano identifica-se com ele. Você certamente se 
identifica com o lugar onde mora e nele estabelece relações de afetividade, 
como cidade, bairro, escola ou casa. Nesses lugares, possui referências pessoais 
e está familiarizado com eles. 
O lugar é, portanto, a parte do espaço em que se vive. 
3.3. Paisagem 
Imagine-se viajando de carro. De onde você observa a paisagem de uma 
cidade desconhecida. Por meio do olhar, registra mentalmente alguns 
elementos naturais e humanizados que compõem a paisagem; pode ver aquilo 
que foi modificado ou construído pela sociedade, percebendo, assim, como está 
organizada. Quando se observa uma paisagem, percebe-se o resultado de um 
processo histórico de produção e ocupação do espaço. Nas paisagens, está 
registrada a interação entre a sociedade e a natureza, construída ao longo do 
tempo, por meio do trabalho. 
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3.4. Região 
No cotidiano, o senso comum define região como a localização e 
extensão. Também tem um sentido conhecido, como unidade administrativa, 
por meio da qual são exercidos hierarquia e controle por parte do grupo 
administrativo. 
Inicialmente observada por meio de aspectos físicos, como clima, relevo e 
vegetação, concebida então como região natural, a regionalização incorporou 
outros significados à sua definição. Segundo a geógrafa Bertha Becker, “a região 
é um instrumento de ação política”. 
Com isso, esse conceito passou a ter forte caráter político e ideológico, 
sendo administrado pelo Estado. Compreender o conceito de região facilita o 
entendimento de como é concebida a regionalização. 
3.5. Território 
Todo espaço definido e delimitado por meio das relações de poder se 
caracteriza como território. Por meio dessas relações, são criadas fronteiras 
entre países, regiões, estados, municípios, bairros e, inclusive, áreas de 
influência de determinado grupo, por exemplo, de uma organização criminosa. 
Um dos princípios que regem a formalização territorial dos países é a 
soberania, permitindo que a nação exerça o poder em seu território e que 
também seja reconhecida internacionalmente perante outros países. Ao redor 
do planeta, muitas vezes observamos alguns territórios autônomos, que, no 
entanto, não são soberanos, como é o caso do povo basco, no território 
espanhol. 
4. Ensino de Geografia: Perspectivas 
Como vimos a geografia é uma ciência que busca analisar as 
transformações ocorridas no espaço geográfico, suas causas e consequências. 
Seu foco de estudo reside na relação entre a sociedade e a natureza e para isso 
conta com alguns conceitos básicos que fundamentam esse estudo. Vimos 
acima que o espaço geográfico, o lugar, a paisagem, a região e o território são 
elementos de sua importância para construção desses conceitos. 
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A Base Nacional Comum Curricular nos traz um panorama significativo 
sobre o Ensino da Geografia e o que se espera desse campo investigativo. 
Vejamos o que o autor Milton Santos nos diz: 
[...] o espaço se define como um conjunto de formas representativas de relações 
sociais do passado e do presente e por uma estrutura por relações sociais que 
estão acontecendo diante dos nossos olhos e que se manifestam através de 
processos e funções. O espaço é, então, um verdadeiro campo de força cuja 
aceleração é desigual. Daí porque a evolução espacial não se faz de forma 
idêntica em todos os lugares [...]. (Santos, 1978, p. 122). 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter 
normativo, que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens 
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas da 
Educação Básica. 
Este documento oficial deve nortear os currículos dos sistemas e redes de 
Ensino das Unidades Federativas, como também as escolas públicas e privadas 
da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. 
Estabelecendo os conhecimentos, competências e habilidades que, 
espera-se, que todos os estudantes desenvolvem ao longo da escolaridade 
básica. Orientada pelo princípio ético, político e estético traçado pelas Diretrizes 
Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN’s). O eixo soma-se aos 
propósitos de direcionamento da educação brasileira para formação humana e 
integral do indivíduo, para construção de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
Conforme a LDB - Lei 9.394/96, a Base Nacional Comum Curricular deve 
nortear os currículos, como também as propostas pedagógicas de todas as 
escolas, estabelecendo conhecimentos, competências e habilidades que, se 
espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo de toda escolarização 
básica. 
A Constituição Federal de 1.988, coloca por meio do: 
Art. 210: serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, 
de maneira a assegurar formação básica, comum a respeito de valores 
culturais, artísticos, nacionais e regionais. 
A educação deve estar a serviço da (o): 
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✔ Pleno desenvolvimento da Pessoa; 
✔ Preparar para o exercício da cidadania; 
✔ Qualificação para o trabalho; 
A Lei de Diretrizes e Bases, complementa por meio do: 
Art. 26: Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino 
médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema 
de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma partediversificada, 
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013) 
E o Plano Nacional de Educação (PNE), por meio do: 
Art. 7°: A união, o Estado, o Distrito Federal e os municípios atuarão em regime 
de colaboração, visando ao alcance das metas e implantação das estratégias, 
objetivo desse Plano: 
 § 1º Caberá aos gestores federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal a 
adoção das medidas governamentais necessárias ao alcance das metas previstas 
neste Plano Nacional de Educação. 
 
Podemos verificar que a Lei respalda a construção de um novo currículo 
para os componentes de ensino já existentes, com a geografia essa organização 
é diferente, espera-se que o mesmo construa de maneira sólida e significativa, 
algo que vá transformar o olhar do aluno, tornando-o um mais crítico e analítico, 
perante ao problemas e conflitos sociais. 
 Segundo a Base Nacional Comum Curricular, estudar geografia é uma 
oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que 
esse componente curricular aborda ações humanas construídas nas distintas 
sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Segundo a BNCC, o 
componente curricular geográfico está dividido em cinco unidades temáticas, 
sendo: 
✔ O sujeito e seu lugar no mundo; 
✔ Conexões e escalas; 
✔ O mundo do trabalho; 
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✔ Formas de representação e pensamento espacial; 
✔ Natureza, ambientes e qualidade de vida. 
Em todos os componentes se destacam aspectos relacionados ao 
exercício da cidadania. Como competência a ser desenvolvida destacam-se três 
objetivos: 
✔ Reconhecer a si e ao outro como identidade diferente, de forma a 
exercitar à diferença entre uma sociedade plural; 
✔ Compreender eventos cotidianos e suas variações de significados 
no tempo e no espaço; 
✔ Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na 
natureza e na sociedade, propondo ideias e ações que contribuam para a 
transformação espacial, social e cultural. 
Com a nova organização do currículo percebe-se que a geografia busca 
repensar a maneira como foi concebida as questões relacionadas ao ensino 
desta ciência, na próxima unidade entenderemos como este ensino foi 
construído ao longo do tempo e como essas perspectivas de ensino estão sendo 
pensadas para potencializar a didática na área do saber relacionada às ciências 
humanas. 
Síntese 
Nesta unidade entendemos como o Ensino de História e Geografia, foram 
pensados como ciências humanas, revisitamos sua concepção por meio de uma 
construção histórica, onde: 
● No primeiro tópico foi abordado a história como saber escolar, nele 
entendemos um panorama da educação atual, foram apresentados 
dados, oriundos do INEP, onde pudemos vislumbrar a forma como o 
ensino no Brasil é pensado e construído, ao longo do tempo, vemos que 
várias mazelas educacionais são alimentadas por uma questão 
administrativa e de políticas públicas nada eficientes; 
● Nesta estrutura de organização, discutimos a importância dos PCN’s, 
onde mesmo com a adoção de uma Base Comum a todas as escolas do 
Brasil, este documento não deve ser descartado ou desconsiderado pelos 
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educadores, ao contrário ele complementa aquilo que está sendo 
proposto pela BNCC, os objetivos trazidos por este documento são 
amplos, por esta razão a base foi construída, além de auxiliar a 
construção do currículo ele delimita objetivos de aprendizagens por série, 
algo que os PCN’s não traziam; 
● A Consonância da Base com o currículo é construída desde a primeira 
infância na educação infantil, por esta razão é de suma importância você 
futuro professor, estudar a fundo tais conceitos e se aprimorar cada vez 
mais destes assuntos; 
● As metodologias trazidas pelo Ensino de História vislumbra a valorização 
interpretativa e a construção de um conceito onde o aluno consiga 
encontrar o seu lugar no mundo, percebendo os atores que o cercam, 
sendo assim a Base norteia o professor qual o caminho deve ser 
percorrido para sedimentação desses conteúdos históricos; 
● Fundamentamos conceitos que são de suma importância para geografia, 
pois através deles o professor poderá fazer a leitura de conteúdos 
específicos na base, habilidade que será requisitada do professor 
polivalente que assume aulas no Ensino Fundamental; 
● No último tópico introduzimos algumas perspectivas do ensino da 
geografia e como a Base apresenta esses conceitos, sendo aprofundados 
em uma próxima oportunidade. 
 
Bibliografia 
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