Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO - “Sociedade Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura S/S Ltda.” UNIGRANRIO - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS SEGURO DE VIDA Duque de Caxias – RJ 2014 Introdução O seguro de vida é algo que protege nossos entes queridos de uma morte inesperada daquela pessoa que era o provedor, evitando que o padrão de vida de seus dependentes caia por sua falta, porém este seguro além de garantir a proteção dos familiares na sua ausência também pode beneficia-lo em casos de se tornar uma pessoa inválida, adoecer gravemente ou ficar impedido de exercer sua função. Garantir a proteção pessoal, proporcionando proteção financeira na hipótese de ocorrer uma dessas fatalidades é o objetivo principal dos seguros de pessoas, incluído o seguro de vida. Veremos mais adiante qual a diferença de seguro de vida e seguro de pessoas, como funciona um seguro coletivo ou individual, quais os benefícios que o seguro de vida proporciona, cuidado que devemos ter para não ficar sem a cobertura em casos de indenização e o que a Susep comprova através de seus dados apurados em pesquisas e analises. Desenvolvimento O seguro de vida é um contrato que você faz com uma seguradora para garantir proteção da perda econômica de seus familiares e/ou pessoas que dependem de você, no caso de sua falta. Dessa forma, o seguro de vida é instrumento de proteção social, já que contribui para amenizar as condições financeiras desfavoráveis que o segurado ou seu(s) beneficiário(s) poderão enfrentar, se algum dos riscos cobertos se concretizarem. Ao comprar uma apólice do seguro de vida, é preciso escolherá qual ou quais serão os beneficiários para partir desta definição apurar o valor do capital segurado, que é a quantia máxima a ser paga pela seguradora, caso ocorra um sinistro previsto no contrato. O seguro de vida proporciona proteção às famílias das mais diferentes camadas sociais, em especial aquelas que possuem pouco ou nenhum patrimônio ou reserva financeira. Para estas, em particular, a falta do provedor ou a sua invalidez permanente compromete de forma imediata, a renda e a subsistência dos dependentes. Este tipo de seguro auxilia a manutenção do padrão de vida da família, a continuidade do estudo dos filhos, o sustento da casa, entre outras despesas. O seguro de vida é muito procurado por pessoas com filhos pequenos ou recém-nascidos, independente do sexo. Ao ter um descendente, o indivíduo fica sensível ao desejo de garantir um padrão de vida na sua ausência. Já pessoas com filhos que conquistaram a independência financeira costumam transferir a preocupação para o cônjuge. Já ficou comprovado através de dados as Susep que o seguro de carro é o que mais preocupa o brasileiro, já o seguro de vida que deveria ser superior dentre todos os seguros visto que estamos falando de amparo aos entes queridos, o seguro de pessoas – que engloba acidentes pessoais e vida – representa 31% do mercado, contra 40% do de automóveis, segundo dados da Susep. Já o custo de contratar um seguro de vida é bem menor que o de carros, o valor pode variar de acordo com a idade, de seguradora para seguradora e qual o capital que será segurado. O seguro de vida pode beneficiar o segurado em casos de invalidez permanente ou doença grave, visto que um contrato deste tipo tem de possuir obrigatoriamente a cobertura de risco morte, ocorrido por causa natural ou acidental, ou quando se tratar de cobertura por sobrevivência, encontrada em planos de caráter previdenciário, ou seja, a indenização pode ser paga somente uma vez ou como forma de renda. O seguro de vida a cobertura principal e obrigatória é o risco de morte, porem ele pode ter garantias complementares, visto que este seguro faz parte do seguro de pessoas que engloba diversas coberturas. O seguro de vida cobertura de morte não garante renda vitalícia, ou seja, geralmente o capital segurado de morte é pago de uma única vez. Contudo, a seguradora pode oferecer a transformação desse montante em renda. Há várias circunstâncias que recomendam sua contratação. • Agilidade do processo e disponibilidade imediata do dinheiro é a principal vantagem. A Susep estabeleceu uma regulamentação do prazo máximo de até 30 dias para a seguradora pagar a indenização ao segurado ou seus beneficiário(s). • O Código Civil estabelece que a indenização paga ao(s) beneficiário(s) em razão da morte do segurado, seja no seguro de vida (morte) ou acidentes pessoais (morte por acidente), não é considerada herança. Sendo assim, o segurado pode nomear beneficiário(s) e distribuir o valor do capital segurado da forma que julgar mais adequada, ou seja, qualquer pessoa, mesmo não sendo família poderá ser o beneficiário. • A indenização que seus beneficiários citados na apólice vão receber é isenta do Imposto de Renda, porque não existe incidência de Imposto de Renda Pessoa Física sobre o capital segurado (indenização) pago em função da morte do segurado. • Este benefício é especialmente importante para famílias de menor poder aquisitivo, as quais, muitas vezes, não possuem recursos financeiros para realização do funeral. Existem coberturas específicas para essa despesa emergencial. Trata-se da contratação da cobertura de auxílio funeral ou de assistência funeral, que garante de realização do funeral do segurado, seja pelo reembolso das despesas, seja pela utilização dos serviços funerários fornecidos pela seguradora, ambos limitados ao valor do capital segurado. Antes de fazer o seguro de vida, é preciso ter atenção redobrada aos subprodutos do plano. Há risco de pagar por coberturas desnecessárias, ficando descoberto. Muitos se perguntam qual a diferença entre seguro de pessoas e seguro de vida, e a resposta consiste basicamente em que o seguro de pessoas reúne diversas coberturas, que podem ser contratadas em conjunto ou separadamente, tais como: morte natural, morte acidental, invalidez permanente por acidente, invalidez funcional permanente por doença, doenças graves, diária por incapacidade temporária, despesas médicas, hospitalares e odontológicas, diária por internação hospitalar, etc. Já o seguro de vida esta condicionado obrigatoriamente à cobertura de morte, por causas naturais ou acidentais. É muito comum a dúvida entre fazer seguro de vida ou seguro de acidentes pessoais, principalmente porque este de acidentes pessoais é incomparavelmente mais barato. Embora a cobertura de morte por acidente possa ser contratada de forma isolada ou como complementar à cobertura de morte por qualquer causa, é importante saber o que distingue uma da outra. A diferença básica entre essas duas coberturas é que a primeira (morte) garante indenização em caso de falecimento, quer tenha ocorrido por causa natural ou acidental, enquanto a cobertura de morte por acidente, como o nome diz, é válida somente para o caso de morte causada por acidente coberto pelo plano. Isso faz com que ambos também tenham preços diferenciados. Vejamos o exemplo: • Seguro de Vida Cobertura Básica: Morte Natural + Morte Acidental Ex: Infarto, derrame, diabetes, (morte natural). • Seguro de Acidentes Pessoais Cobertura Básica: Morte Acidental Ex: Acidente de carro, acidente de moto, quedas e (morte acidental). Como a cobertura de morte é mais ampla e maior é o risco para a seguradora. Sendo assim, o seu custo tende a ser superior ao da cobertura de morte por acidente. Os seguros de vida e de acidentes pessoais podem diferir, ainda, em relação ao cálculo do prêmio (preço). Geralmente, o seguro de vida é calculado de acordo com a idade do segurado enquanto o seguro de acidentes pessoais não faz distinção entre jovens e idosos. O consumidor que procura o segurode vida é predominantemente do sexo masculino, casado, com filhos, e normalmente tem mais de 30 anos, conta o executivo. Pessoas solteiras ou mais jovens tendem a procurar mais os seguros de acidentes pessoais, pois quanto mais jovem, menor a percepção da necessidade de ter um seguro de vida. Os seguros de vida podem ser individuais ou coletivos, na modalidade individual, o seguro de vida cobre o risco de um único segurado (pessoa física), responsável pela contratação e pelo custeio do plano, já a contratação de apólice coletiva é feita por uma empresa, associação profissional, clube, sindicato ou entidades de classe, em favor de pessoas físicas vinculadas a uma dessas instituições. Para efeito do seguro, a instituição é chamada estipulante e vai representar os segurados perante as seguradoras. É o estipulante quem contrata o seguro com a seguradora e define as condições do plano (garantias, capitais segurados, prazo de vigência, idade máxima, forma de reajuste do prêmio, etc.). Diferentemente do seguro de vida individual, no vida em grupo não há negociação isolada com os segurados. O segurado, por sua vez, ingressa numa apólice já existente do seguro de vida em grupo mediante uma proposta de adesão. Em vez de uma apólice individual, cada segurado recebe um certificado com o resumo das condições contratuais. O documento completo fica com o estipulante. O seguro coletivo admite três formas de custeio: • Totalmente contributário – os segurados são responsáveis pelo custeio integral do plano; • Parcialmente contributário – segurados e estipulante custeiam o plano, na proporção convencionada; • Não contributário – o estipulante é totalmente responsável pelo custeio do plano. A grande vantagem de se fazer o seguro coletivo é o preço, ele é bem menor em relação ao individual, pois possibilita redução de custos para as seguradoras, devido à forma simplificada de contratação. O preço do seguro de vida coletivo pode ser único e não difere por idades. É cobrado um preço médio, baseado nos dados do grupo. Este critério permite, indiretamente, que os mais jovens subsidiem o custo dos mais velhos. As garantias são iguais para todos os segurados. Quando o empregador é o estipulante, o capital segurado pode ser definido por um múltiplo de salários mensais (24 vezes o salário) ou por uma escala de capitais segurados, cujos patamares são de escolha dos segurados (R$ 50 mil, R$ 100 mil, R$ 150 mil, por exemplo). A apólice coletiva pode ainda, prever a inclusão de cônjuges e/ou filhos do segurado principal. As seguradoras fazem muitas restrições com pessoas que tem mais de 65 anos de idade, algumas impondo limites a partir dos 60 anos para sua contratação, dependendo da cobertura. Já existem no mercado, seguros de vida destinados para o público da terceira idade, com aceitação de segurados de até 80 anos de idade. Só que isso significa preços absurdos, para quem passou dos 60 anos de idade. Já que a partir dessa faixa etária o risco para a seguradora bem maior de acontecer um evento. No entanto, o limite de idade para contratação do seguro de vida já foi menor no passado e tendendo a aumentar no futuro. Esse aumento decorre da expectativa de vida da população brasileira e mundial que vem crescendo. Depois dos 60 anos de idade deve-se fazer uma poupança para eventuais emergências, isto se a pessoa nessa faixa etária estiver com sua vida financeira estabilizada. Esta orientação é muito importante porque o segurado passa a pagar prêmios bem altos enquanto que os capitais disponíveis para contratação (indenização a ser paga) diminuem. Os jovens, por sua vez, têm limites legais. O seguro de vida só pode ser vendido a partir dos 14 anos de idade. Abaixo desta idade, a única cobertura permitida é para reembolso de despesas com funeral e de gastos médico- hospitalares e odontológicos decorrentes de acidentes. O segurado deve ter cuidados especiais na indicação de menores de 16 anos de idade como seus beneficiários. Se acontecer a fatalidade da morte dos pais, os filhos menores de idade não receberam indenização imediatamente. A seguradora poderá efetuar o depósito em juízo, até o juiz nomear um tutor para ser o responsável pelo menor. Uma alternativa para um menor órfão não ser diretamente beneficiário do seguro de vida de seus pais, seria nomear como beneficiário um parente da mais extrema confiança, que usará o dinheiro da indenização para o sustento do menor. Outra solução seria que esse mesmo parente ficasse incumbido da missão de emancipar o menor de idade para ele ter acesso à indenização do seguro de vida de seus pais. Em geral, o contrato de seguro de vida é temporário e estruturado no regime financeiro de repartição. Sendo assim, os valores pagos não dão direito à renda, devolução ou benefícios que não estejam previstos na apólice. Verifique detalhadamente as informações da declaração pessoal de saúde. Conferindo seus dados e a declaração do seu estado de saúde real. Divergências podem causar embaraços e até a negativa de indenização. Atenção ao ler a proposta que você vai assinar buscando o máximo das garantias oferecidas tendo cuidados com os chamados riscos excluídos, aqueles que a seguradora não garante indenização caso ocorram. Entre as exclusões, estão: • Doenças e sequelas preexistentes à contratação do seguro e não declaradas na proposta, a não ser que sejam, comprovadamente, desconhecidas pelo segurado. • Suicídio ocorrido durante o período legal de carência de dois anos. • Contaminação radioativa ou exposição a radiações nucleares, além do uso de material nuclear. • Prática de atos ilícitos dolosos (vontade consciente de enganar para obter vantagem pessoal ou para outros) por parte do segurado ou de seus beneficiários. • Lesões causadas por esforços repetitivos (LER), doenças ósseas e musculares relacionadas ao trabalho (DORT), lesão por trauma continuado (LTC) e outras semelhantes. • Intoxicação alimentar ou medicamentosa, à exceção das provocadas por remédios prescritos por médico. Conclusão O grupo concluiu que é preciso saber escolher o plano mais adequado para nossas necessidades para evitar dores de cabeça futuras. E é justamento o provedor de renda familiar que precisa se preocupar em garantir a estabilidade financeira de sua família, caso ocorra algum imprevisto. Para isso é preciso saber qual a melhor opção na hora de contratar um seguro de vida tradicional ou um seguro de acidentes pessoais, e neste desenvolvimento do trabalho diferenciamos uma da outra onde, porem é preciso primeiro que você entenda a principal diferença entre os produtos e verifique qual deles vai atender as suas necessidades pessoais. A diferença entre esses dois produtos encontram-se na cobertura principal, pois o seguro de vida tradicional garante a indenização aos beneficiários, em caso de morte natural ou acidental do segurado. Já o seguro de acidentes pessoais somente indeniza em caso de morte acidental. As seguradoras oferecem produtos semelhantes. Podendo ofertar coberturas adicionais como invalidez por acidente, auxílio funeral, entre outras. Além disso, em ambos as indenizações recebidas pelos beneficiários não entram no inventário e, portanto a quantia recebida não pode responder por eventuais dívidas deixadas pelo segurado. Vimos também que os seguros de acidentes pessoais costumam ser mais em conta do que os seguros de vida tradicional, justamente porque não possuem a cobertura de morte natural. Portanto, ambos os produtos são apropriados, pois visam proteger o segurado e os seus beneficiários de possíveis imprevistos. É indicado que antes de contratar um seguro de vida avalie bem qual é a necessidade de sua família, pois o seguro de acidentes pessoais não irá indenizar em caso de morte natural. E para saber quanto de capital contratar, é precisocolocar na ponta do lápis todas as despesas que a sua família terá que arcar sozinha caso você não tenha mais condições. Bibliografia • http://www.proteste.org.br/dinheiro/nc/artigo/exclusoes-confundem-nos- seguros-de-vida • http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130227165208AAvu a6J • http://economia.ig.com.br/financas/2013-05-13/seguro-de-vida-tem- baixo-custo-mas-exige-cautela-ao-contratar.html • http://www.proteste.org.br/dinheiro/nc/noticia/seguro-de-vida-ou-de- acidentes-pessoais • http://www.tudosobreseguros.org.br/sws/tools/reproducao/reproducaoedt .html • http://www.susep.gov.br/menu/informacoes-ao-publico/planos-e- produtos/seguros/seguro-de-pessoas
Compartilhar