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O desenvolvimento do conhecimento na enfermagem

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U N I P - I C S - C U R S O D E E N F E R M A G E M 
1 º S E M F H E 
P R O F ª M E . R E G I N A C A R D O S O D A S I L V A 
 
O DESENVOLVIMENTO DO CONHECIMENTO NA 
ENFERMAGEM 
PADRÕES DE CONHECIMENTO E SUA IMPORTÂNCIA 
PARA O CUIDAR. 
PENSANDO CIÊNCIA 
• Ao se considerar que a ciência é constituída pelo 
movimento do senso comum à consciência crítica 
dos conceitos que, em muitas situações, aparecem 
mal definidos ou inadequadamente empregados, 
o esclarecimento de determinado conceito pode 
contribuir para a construção do corpo de 
conhecimentos da área. 
CONCEITOS 
• A ênfase na análise e desenvolvimento de 
conceitos na Enfermagem tem aumentado nas 
últimas décadas, pois os pesquisadores têm se 
proposto a elucidar problemas que anteriormente 
permaneciam no senso comum. 
• Isto porque, a análise e o desenvolvimento de 
conceitos estão intimamente relacionados à 
evolução e expansão de conhecimentos na 
enfermagem. 
• Como resultado da reformulação contínua e do 
refinamento de conceitos, a enfermagem vai se 
alicerçando em bases sólidas de conhecimento. 
CONCEITO , O QUE É 
• Segundo Simpson,SM, um conceito é uma ideia ou 
construção mental elaborada acerca de um 
fenômeno, sendo essencial no desenvolvimento de 
pesquisas, assim como na construção de teorias 
• Para comunicar um conceito utiliza-se a 
linguagem,com a intenção de que as palavras, termos 
ou expressões,representem a ideia envolvida. Palavras, 
termos ou expressões não são o conceito em si, mas 
uma representaçãodele. 
• Os conceitos podem ser abstratos (cuidado, respeito, 
 colaboração) ou relativamente concretos (febre, dor, 
 fadiga). 
 
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA 
ENFERMAGEM 
• Há vários Estudos que procuram resgatar a história 
da Enfermagem,e a maioria ,centra suas reflexões 
no período conhecido como a Enfermagem 
moderna ou período profissional. 
• Nos basearemos num estudo que procurou analisar 
o período profissional da Enfermagem, descrito em 
quatro fases,buscando relacionar cada uma 
delas, às questões investigativas que incitaram a 
evolução do conhecimento científico, 
principalmente no que se refere aos métodos, 
modelos e modos de cuidar em Enfermagem. 
FASES 
• PRIMEIRA FASE > tendo como precursora Florence 
Nightingale, o foco da investigação de 
Enfermagem centrou-se em “O QUE FAZER?” 
• SEGUNDA FASE > tentando conquistar o domínio 
técnico, a Enfermagem procurou definir “COMO 
FAZER?” 
• TERCEIRA FASE > Enfermagem empenhou-se em 
fundamentar suas ações, baseando-se em 
princípios científicos e investigou “POR QUE FAZER?” 
• QUARTA FASE > dedica-se à pesquisa científica, na 
tentativa de construir uma resposta para a questão 
“QUAL O SABER PRÓPRIO DA ENFERMAGEM?” 
PRIMEIRA FASE 
“O QUE FAZER?” 
A contribuição de Florence Nightingale 
 a partir da segunda metade do século XIX, na Inglaterra vitoriana, que, 
sob a liderança de Florence Nightingale ,a Enfermagem surgiu como 
profissão e como um campo do saber. 
 Procurou mostrar que era possível e necessário um preparo formal e 
sistemático para a aquisição de conhecimentos no campo da 
Enfermagem. 
 Teoria Ambientalista de Florence Nightingale - se orientava por princípios 
relacionados ao ambiente físico, psicológico e social, que eram 
essenciais para o bem-estar e recuperação dos pacientes internados. O 
controle do ambiente surge como o conceito principal nos escritos de 
Florence, considerando as condições e influências externas que afetam 
a vida e o desenvolvimento do organismo, capazes de anteceder, 
eliminar ou contribuir para a saúde, doença e morte. 
 Em 1859, Florence publicou também Notes of nursing. Esse livro foi 
traduzido para o português em 1989, sob o título de Notas sobre 
enfermagem: o que é e o que não é . Por meio dele a autora procurou 
distinguir o saber da Enfermagem, do saber Médico. 
SEGUNDA FASE 
“COMO FAZER?” 
 
O domínio do fazer técnico 
Esta fase, que nos Estados Unidos ocorreu nas primeiras décadas do século XX, em algumas localidades brasileiras 
ainda persiste. 
 
 Nesta fase, a maneira de executar a técnica era mais importante que o próprio cuidado ao doente. 
 
 Data dessa época um significativo aumento no número de hospitais e leitos hospitalares, o que requereu 
treinamento de pessoal para atender à demanda. Nesse momento “dá-se o encontro das práticas médica e de 
enfermagem no mesmo espaço geográfico - o do hospital - e no mesmo espaço social - o do doente”. 
 
 O ensino da Enfermagem passou a centrar-se no “como fazer”, ficando para segundo plano a justificativa das 
ações. Dessa forma, a competência centrava-se na habilidade manual associada à rapidez e à disciplina. 
 
 Era comum médicos (as) incumbirem-se da profissionalização de suas auxiliares, inculcando-lhes qualidades de 
subalternidade. Inúmeros são os exemplos que ilustram ricamente a relação médico (a) e enfermeiro (a), dentre 
eles, destacam-se: 
 
 “[...] a arte da enfermagem não é mais do que executar o que decide a ciência do médico”. “[...] tratar um 
doente é aplicar-se a prestar corretamente os cuidados prescritos pelos médicos”. “A enfermeira é a mais 
modesta, mas talvez a mais preciosa colaboradora dos médicos, dos cirurgiões e parteiros dos hospitais”. 
 
 No Brasil, à semelhança do que aconteceu em outros países como Estados Unidos, França e Portugal, o cuidado 
se manteve desvalorizado, e a atenção, limitada às ações curativas. 
 
 A habilidade e a destreza, associadas à capacidade de memorização, postura e senso de organização, eram 
aspectos indispensáveis à atuação profissional do(a) enfermeiro(a). 
 
Obs.: Destaque a criação da Revista Brasileira de Enfermagem, no ano de 1932, originalmente com o nome de 
Anais de Enfermagem. Esse periódico, até hoje editado pela Associação Brasileira de Enfermagem, constitui um 
marco histórico, um verdadeiro ato de coragem, pois surgiu num período em que o número de enfermeiros(as) era 
muito reduzido, na realidade, menor do que cem. 
 
TERCEIRA FASE 
“PORQUE FAZER” 
O advento dos princípios científicos 
Comparada às anteriores, essa fase foi relativamente curta, estendendo-se do final 
da década de 40 até meados da década de 60 do século XX. 
 
 Procurando se tornar científica, a Enfermagem se aproxima do saber médico. 
Assim, princípios científicos de anatomia, fisiologia, microbiologia, física e química 
começaram a respaldar suas ações. 
 Esses princípios, no entanto, eram transmitidos nas escolas apenas para o(a) 
enfermeiro(a), “reforçando o poder e a qualificação para o controle da 
prestação do cuidado e legitimando, assim, a dicotomia gerência/execução”. 
 Nessa época o foco da Enfermagem desloca-se da tarefa para o(a) paciente. O 
cuidado de Enfermagem a partir desse momento deve satisfazer as necessidades 
biológicas, psicológicas e sociais do(a) paciente, além de basear-se em princípios 
científicos. 
 Apesar do saber cientifizado reforçar a autoridade da enfermeira e a 
hierarquização dentro da equipe de enfermagem, mantiveram-se “intocadas a 
subordinação e a falta de autonomia que caracterizam a relação 
médico/enfermeira e instituição/enfermagem enquanto profissão”. 
 
 
QUARTA FASE 
QUAL O SABER PRÓPRIO DA ENFERMAGEM? 
 
A construção das Teorias de Enfermagem 
Inúmeras teóricas, na tentativa de consolidar o conhecimento produzido no campo da Enfermagem, vêm 
refletindo e pesquisando com o intuito de responder à questão: QUAL O SABER PRÓPRIO DA 
ENFERMAGEM? 
 
 Nightingale realiza a primeira tentativa de distinguir os saberes da Medicina dos saberes da 
Enfermagem. Por essa razão, hoje Nightingale é considerada a primeira teórica da Enfermagem. 
 No século XX, outras teóricas, percebendo que o saber expresso pelos princípios científicos era 
dependente e não possuía natureza específica, incumbiram-se de construir um corpo de 
conhecimentos próprio para a Enfermagem na tentativa de conferir-lhe o status de ciência. As pioneiras na construção de teorias de Enfermagem foram as pesquisadoras enfermeiras 
norteamericanas.Estas teorias foram construídas e vem auxiliando a profissão a focar seus problemas e 
conceitos. 
 Com base na teoria das Necessidades Humanas Básicas de Maslow, a teórica brasileira Wanda de 
Aguiar Horta propôs uma teoria que utilizava o processo de Enfermagem como instrumento de 
trabalho. 
 As teorias de Enfermagem possibilitaram o desenvolvimento do pensamento crítico, desencadeando 
profundas modificações. O enfoque do cuidado centrado no doente e em alguns casos no órgão 
acometido, passou a centrar-se no(a) cliente, percebido(a) agora como ser humano, possuidor(a) de 
necessidades biológicas, psicológicas, sociais e espirituais 
 Os conteúdos das Teorias de Enfermagem, representam o saber dos(as) enfermeiros(os), da mesma 
forma que as Teorias da Sociologia representam o saber dos(as) sociólogos(as) e as Teorias da Física o 
saber dos(as) físicos(as). Conseqüentemente, não se concebe a formação de físicos(as) sem o estudo 
das Teorias de Newton e Einsten, não se concebe a formação de sociólogos(as) sem o estudo das 
Teorias de Weber, Durkhein e Marx; e não se pode conceber a formação de enfermeiros(as) sem o 
estudo das Teorias de Enfermagem. 
PENSANDO A REALIDADE ATUAL PARA 
SEGUIR EVOLUINDO... 
 
 Para que a Enfermagem solidifique suas bases científicas é pertinente a 
efetivação de uma crítica dialética acerca dos interesses, dos valores, da 
identificação do que confere e do que não confere conhecimento, 
reconhecimento e poder no campo científico; entre eles, as teorias que requerem 
aplicabilidade e os objetos que requerem investigação. 
 
 Para incrementar o desenvolvimento da Enfermagem como Disciplina, é 
imprescindível que se desenvolva conhecimento e tecnologia próprios. 
 
 É inegável na evolução do conhecimento em Enfermagem os avanços ,na busca 
de sua identidade. Entretanto, permanecem como grandes desafios: a luta pelo 
reconhecimento da profissão , pela adoção de estratégias que permitam legitimar 
e incorporar o conhecimento científico produzido, ao próprio campo de 
Enfermagem . 
 
 Embora seja inegável a necessidade do intercâmbio científico , ou seja, da 
interdisciplinaridade, para que a evolução da ciência se verifique , é 
imprescindível investir na utilização de teorias especificas para subsidiar os estudos 
efetivados no próprio campo. 
OBRIGADA!!!

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