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Profa. Ms. Thaís Cristina da Silva Enfermeira obstetra FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM Conceito Enfermagem: “é a ciência e a arte de assistir ao ser humano, no atendimento de suas necessidades básicas; de torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado, de recuperar, manter e promover a sua saúde em colaboração com outros profissionais” (Wanda A. Horta) Conceito • A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar um cuidado adequado e de qualidade. • Uma ciência em que os princípios fundamentais do cuidado relacionam-se ao conhecimento de outras ciências. • No Brasil, a enfermagem ainda é uma profissão com predominância do sexo feminino, característica explicada por sua origem. • Possui ênfase com valores éticos e morais e na postura profissional. MAS O QUE É SAÚDE? O conceito de saúde adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborado em 1947, define saúde como : "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade“ Modelo holístico e reforça a conotação positiva da saúde História da Enfermagem 1. Período Pré-Cristão: sacerdotes ou feiticeiras = médicos e enfermeiros. As doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do demônio. O tratamento: aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. Usavam-se: massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras de náuseas. História da Enfermagem 1. Período Pré-Cristão: Esse período marca o deslocamento do poder de cura das mulheres para os homens. Geovanini (2002) diz que os homens perceberam que curar trazia poder e se apoderaram desta função que antes era essencialmente feminina. Mais tarde os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando- lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. História da Enfermagem 2. EGITO • Receitas médicas + recitação de fórmulas religiosas. • Hipnotismo e interpretação de sonhos. 3. ÍNDIA • Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. • Suturas, amputações e corrigiam fraturas. História da Enfermagem 4. PALESTINA Moisés, prescreveu preceitos de higiene e exame do doente: diagnóstico, desinfecção , afastamento de objetos contaminados e leis sobre o sepultamento de cadáveres para que não contaminassem a terra. 5. ASSÍRIA E BABILÔNIA Penalidades para médicos incompetentes, como: amputação das mãos. Medicina baseada na magia, acreditando que a doença era causada por sete demônios. • Conheciam a lepra. História da Enfermagem 6. CHINA • Doentes eram cuidados por sacerdotes e os templos eram rodeados de plantas medicinais; • Tratamentos: anemia = indicavam ferro e fígado; verminoses = raízes; sífilis = prescreviam mercúrio; doenças da pele = arsênico. • Anestesia: ópio (extraído da papoula). • Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso. • A cirurgia não evoluiu devido a proibição da dissecação de cadáveres. História da Enfermagem 8. JAPÃO • Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A única terapêutica era o uso de águas termais. 9. GRÉCIA • A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos. • Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. • Reconheceu doenças, tais como: tuberculose, malária, luxações e fraturas. História da Enfermagem 10. CRISTIANISMO • Enfermagem começou a se desenvolver verdadeiramente. Neste período acreditava-se em oferecer cuidado como forma de amar o próximo. Fazia-se esse trabalho como forma de agradar a Deus e garantir um espaço no Céu. • Pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja. Pedro, o apóstolo, ordenou diáconos para socorrerem os necessitados. História da Enfermagem 10. CRISTIANISMO A enfermagem sempre ligada à religião o que explica ainda hoje uma série de estereótipos da profissão como: abnegação, espírito de caridade e submissão (Geovaninni,2002). Mesmo com alguns avanços conseguidos após o século V e as especulações filosóficas da Grécia, o período Cristão ainda é caracterizado pela especulação empírica. Mas já se observava a natureza e algumas condições sociais como forma de explicar a saúde e a doença. Mas as explicações prevalentes ainda eram basicamente espirituais. História da Enfermagem 10. CRISTIANISMO A reforma protestante causou a desarticulação e decadência da enfermagem que era exercida principalmente por religiosas Católicas. No lugar das religiosas, que exerciam a Enfermagem “por amor ao próximo” e esperando a recompensa após a morte, pessoas sem aptidão para função. Mulheres condenadas por prostituição e bebedeira podiam escolher entre ir presas ou trabalhar como Enfermeiras – visão de Enfermeira bruta, desumana e sem conhecimentos técnicos. História da Enfermagem História da Enfermagem 11. Enfermagem Moderna Avanço da medicina Reorganização dos hospitais Não melhorou as questões de salubridade (predomínio de doenças infecto- contagiosas Ricos tratados em casa / Pobres sem alternativas = objetos de experimentação Enfermagem começa a mudar Período Florence Nightingale • Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses da elite. • Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é a Guerra da Criméia. • A mortalidade entre os hospitalizados era de 40%. • Florence partiu para Scutari, Constantinopla- com 38 voluntárias entre religiosas e leigas, convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra. • Encontrou: Hospital sob a uma fossa; Pacientes jaziam sob os excrementos em macas espalhadas pelos corredores; Roedores e insetos sob os pacientes; Ataduras e sabonetes escassos; Água racionada; Soldados morriam de febre tifóide e cólera. Período Florence Nightingale • Assumiu a tarefa de organizar e melhorar as condições sanitárias das instituições: conseguiu escovas e pediu aos menos enfermos que, esfregassem o hospital do teto ao chão. Instituiu uma “cozinha inválida” e lavanderia. • A mortalidade decresce de 40% para 2%. • Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela foi imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Período Florence Nightingale • Após a guerra (1856), volta para casa e tem recepção de heroína. Recompensada pela rainha Vitória – broche “Jóia Rouxinol” + 250 mil libras. • Florence financiou em 1860 a construção, no Hospital Saint Thomas, da Escola de Treinamento Nightingale para Enfermeiros, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. • A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola Nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. • Florence morre em13 de agosto de 1910 e até hoje é considerada a fundadora da Enfermagem Moderna. Período Florence Nightingale Enfermagem Moderna Tratando-se da Enfermagem Moderna, Nightingale salienta que: à Enfermagem cabia o cuidado com o doente e que a Medicina tratava a doença. História da Enfermagem no Brasil • Surgiu no período colonial, sendo incluído a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. No Brasil, a primeira Casa instalando-se em Santos, em 1543, seguidapor Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Olinda e São Paulo. • Padre José de Anchieta não se limitou ao ensino de ciências e catequeses; foi além: atendia aos necessitados do povo, exercendo atividades de médico e enfermeiro. Tratamento com ervas medicinais. • Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos no cuidado aos doentes. História da Enfermagem no Brasil • Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de proteção à maternidade que se conhecem na legislação mundial, graças a atuação de José Bonifácio Andrada e Silva. • A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. • Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. • A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira formada no Brasil. História da Enfermagem no Brasil Viúva acompanha os filhos na Guerra do Paraguai onde viu morrer um dos seus filhos, prestando serviços de enfermeira. Monta com recursos pessoais uma enfermaria modelo. Após a guerra retorna e é recebida com homenagens. Em 1923 é fundada a escola superior de enfermagem denominada Anna Nery. Anna Justina Ferreira Nery (13/12/1814 - 20/05/1880) Selo Anna Nery – Homenagem do Correio Brasileiro Escola de Enfermagem Anna Nery Enfermagem no Brasil • 1890- criação da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, no Rio de Janeiro. • 1914- tem início a 1ª Guerra Mundial, com a participação da Cruz Vermelha Brasileira. Inicia-se então o preparo de voluntários para trabalhar em enfermagem. • 1923- primeira escola de enfermagem baseada na adaptação do modelo Nightingaleano, a Escola Anna Nery redimensionou todo o modelo da enfermagem brasileira. A instituição selecionava moças da sociedade para a prática, com o apoio de uma política interessada no desenvolvimento da profissão, passando a ser reconhecida como “PADRÃO DE REFERÊNCIA” para as demais escolas. Enfermagem no Brasil • 1926- fundação da Associação de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras, atual Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), entidade cultural que tem por finalidade o desenvolvimento profissional dos associados pelo aprimoramento científico-cultural. • 1949- pela Lei nº 775, passou-se a exigir que a educação em enfermagem fosse centralizada em núcleos universitários. • 1961- a Lei nº 2995/56 passou a exigir dos estudantes o nível secundário completo (hoje níveis fundamental e médio). • 1962- criação do curso superior de Enfermagem. Enfermagem no Brasil • 1973- criação do Conselho Federal de Enfermagem, órgão disciplinador do exercício profissional (COFEN- Coren) que, junto com o Sindicato e a ABEN, promovem a assistência, a educação e a defesa dos enfermeiros brasileiros. - COFEN- normatiza as atividades de enfermagem; - COREN- fiscaliza o cumprimento das leis do exercício profissional (Corens de cada estado da Federação). - Sindicatos- entidades de defesa e representação das categorias nas questões trabalhistas. Enfermagem no Brasil • 1981- regularização do curso de mestrado em Enfermagem. • 1986- criação do Sistema Único e Descentralizado de Saúde (SUDS), fato que marcou a transição para a descentralização de recursos humanos, físicos e financeiros da máquina previdenciária, até então de responsabilidade dos Estados. • 1988- Publicada a Constituição Federativa com inclusão de um capítulo de saúde, que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS) com nova formulação política e organizacional para o reconhecimento dos serviços e ações de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, os princípios do SUS são: “A enfermagem será no futuro aquilo que os profissionais fizerem dela. Será da exata dimensão do sonho e da determinação de seus integrantes”. (Azevedo,2004) Caracterização da Enfermagem O Exercício Profissional da Enfermagem no Brasil é regulamentado pela Lei nº. 7.498/86 e divide-se em três níveis: 1. Enfermeiro; 2. Técnico de enfermagem; 3. Auxiliar de enfermagem. Profissão que possui um corpo de conhecimentos próprios, voltados para o atendimento do ser humano nas áreas de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. SIMBOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes: · Lâmpada= caminho, ambiente; · Cobra= magia, alquimia (ciência mística); · Cobra + cruz= ciência; · Seringa= técnica; · Cor verde= paz, tranqüilidade, cura, saúde; - Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda. - Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda. Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado. Brasão ou Marca de anéis ou acessórios: Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz Auxiliar e Técnico de enfermagem: lâmpada + seringa COFEN O COFEN e seus respectivos COREN’s, formam os Sistemas COFEN/Conselhos regionais Responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem Zela pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem Principais funções: normatizar e expedir instruções para uniformidade de procedimentos e bom funcionamento dos CORENs; Apreciar em grau de recursos e decisões dos CORENs; Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária d autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes; Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento profissional COREN Conselho Regional de Enfermagem Entidade autonomica de interesse público, na esfera de fiscalização do exercício profissional. Zela pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento do Código de Ética e cumprimento da Lei do Exercício Profissional Principais funções: Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional; fazer executar as instruções e provimentos do COFEN; manter o registro profissional;; relatórios anuais; fixar anuidade; medidas de melhorias do exercício profissional. Teorias de Enfermagem TEORIA ORIGEM: GREGO – “VISÃO” • Constitui a forma sistemática de olhar o mundo, para descrevê-lo, explicá-lo, prevê-lo ou controlá-lo. • Composta de conceitos, definições, modelos, preposições e suposições. Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA AMBIENTALISTA Florence Nightingale 1859 Facilitar os processos reparativos do corpo através da manipulação do ambiente do paciente. Demonstrou que o ambiente limpo, diminuía as infecções. O ambiente é adequado de forma a diminuir fatores prejudiciais como falta de higiene, luminosidade e ruído TEORIA INTERPESSOAL Hildegard Peplau 1952 Apresenta o processo de interação enfermeiro/cliente, o modo como acontecem, que elementos estão contidos nessa relação e como agir diante de situações diversas. Considera cultura e costumes do cliente em ambiente hospitalar –Usado na Psiquiatria Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DAS NECESSIDADES BÁSICAS Virgínia Henderson 1955 Dar assistência ao paciente no ganho de independência tão rapidamente quanto possível; Ajudar o paciente a ganhar a força que foi perdida. TEORIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Ida Jean Orlando 1961 Foco: o cuidado das necessidades dos pacientes. Propôs a relação dinâmica enfermeiro- paciente. Considera a percepção, pensamento e sentimento por meio ações deliberadas. Utilizou pela primeira vez o termo Processo de Enfermagem. Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DO ALCANCE DE OBJETIVOS Imogenes King 1964 Processo de interação enfermeira-cliente quecolabora para o alcance dos objetivos no ambiente natural. Baseou-se na teoria dos sistemas, apoiando a idéia de que há um sistema social, interpessoal e pessoal. TEORIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL Joyce Travelbee 1966 Foco está nas relações interpessoais, com o propósito de auxiliar o indivíduo ou a família a enfrentar a doença e sofrimento, encontrando significado na experiência. Propõe o cuidar holístico. Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DO AUTOCUIDADO Dorothea Orem 1971 Ajudar o paciente a atingir o autocuidado total. O paciente é participante ativo na sua saúde TEORIA DA CIÊNCIA HUMANISTICA Rogers 1970 Foco no campo energético. O indivíduo está em contínua interação com o ambiente. O todo é mais que as somas das partes TEORIA DA CIÊNCIA HUMANÍSTICA – ROGERS TEORIA DO AUTOCUIDADO – OREN Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DO ALCANCE King 1977 A relação enfermeiro-paciente é o veículo de prestação do cuidado, nessa relação o paciente é afetado pelo enfermeiro e o enfermeiro pelo paciente A meta é utilizar a comunicação para ajudar o paciente a restabelecer ou manter a adaptação positiva ao ambiente TEORIA DO ALCANCE – KING Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DO ADAPTAÇÃO Roy 1979 A meta da enfermagem é ajudar a pessoa a se adaptar a alterações nas suas necessidades . A necessidade do cuidado de enfermagem surge quando o paciente não consegue se adaptar às seguintes exigências: preencher necessidades fisiológicas básicas, desenvolver autoconceito positivo, desempenhar papéis sociais e atingir equilíbrio e independência. TEORIA DA ADAPTAÇÃO – ROY Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL Watson 1979 Foco em promover, restabelecer a saúde e prevenir doenças TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL– WATSON Teorias de Enfermagem A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Wanda de Aguiar Horta 1979 Propõe uma metodologia para o processo de enfermagem, baseado nas necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirtuais, que enfoca o ser humano integral, em busca do equilíbrio biopsico-sócio-espiritual. Necessidades Humanas Básicas TUDO O QUE É ESSENCIAL, INDISPENSÁVEL. OXIGÊNIO ALIMENTO ÁGUA Necessidades Físicas Necessidades Humanas Básicas Necessidades Psicológicas Afeto Aceitação Respeito Necessidades Humanas Básicas *Pirâmide de Maslow na visão da enfermagem Necessidades Humanas Básicas Wanda A. Horta agrupou as necessidades humanas básicas, de forma a gerar as intervenções de enfermagem: 1. Necessidades psicobiológicas: • Oxigenação; hidratação; nutrição; eliminação; sono e repouso; exercício e atividade física; sexualidade; abrigo; mecânica corporal; mobilidade; cuidado corporal; integridade cutâneo-mucosa; integridade física; regulações (térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina, eletrolítica, imunológica, crescimento celular e vascular); locomoção; percepções olfativas, visuais, auditivas, gustativas e dolorosas; ambiente; terapêutica. 2. Necessidades psicossociais: • Segurança; amor; liberdade; comunicação e criatividade; gregária (viver em grupo); recreação; lazer; espaço; aprendizagem; aceitação; orientação no tempo e espaço; autorealização; autoestima; participação; autoimagem; atenção. 3. Necessidades psicoespirituais: • Religiosa ou teológicas; ética ou de filosofia de vida. Direitos dos pacientes Segundo a comissão de credenciamento de organizações hospitalares, citadas por Gauderer, todo paciente tem direito a: • Receber um atendimento atencioso e respeitoso; • Dignidade pessoal (inclusive não ser obrigado a ficar despido por mais tempo que o necessário e poder exigir a presença de outra pessoa do mesmo sexo, quando examinado); • Sigilo ou segredo médico; • Conhecer a identidade dos profissionais envolvidos em seu tratamento; Direitos dos pacientes • Informação clara e em linguagem acessível sobre seu diagnóstico, tratamento e prognóstico; • Comunicar-se com pessoas fora do hospital e de ter, quando necessário, um tradutor; • Recusar o tratamento e ser informado sobre as consequências médicas dessa opção; • Ser informado sobre projetos de pesquisa referentes a seu tratamento, e a recusar-se a participar deles; • Receber uma explicação completa referente a sua conta hospitalar; Direitos dos pacientes • Reclamar (e a reclamação não deverá ter influência sobre a qualidade do tratamento); • Recusar-se a realizar exames desnecessários (por exemplo: radiografia, exames de sangue, urina e etc.) executados recentemente; • Ter acesso a uma segunda e/ou terceira avaliação; • Escolher o médico e/ou especialista dentro do ambiente hospitalar; • Questionar a medicação prescrita; • Ter acesso a ficha técnica (prontuário); Referências • Fundamentos de Enfermagem – Patricia A. Potter; Anne G. Perry; Patricia A. Stockert; Amy M. Hall. 8ª edição. 2013. • Diário Oficial. Nº 155 – DOU – 14/08/09 – seção 1- p.80. PORTARIA Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009. • As práticas de saúde ao longo da história e o desenvolvimento das práticas de enfermagem. Retirado do site da ABEN/PE www.abenpe.com.br • Símbolos da Enfermagem : www.coren-sp.gov.br • Ministério da Saúde : www.saude.gov.br http://www.abenpe.com.br/ http://www.abenpe.com.br/ http://www.abenpe.com.br/ http://www.abenpe.com.br/ http://www.abenpe.com.br/ http://www.abenpe.com.br/ http://www.abenpe.com.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ http://www.coren-sp.gov.br/ OBRIGADA!
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