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Profa. Ms. Thaís Cristina da Silva 
Enfermeira obstetra 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
Conceito 
Enfermagem: “é a ciência e a arte de assistir ao ser 
humano, no atendimento de suas necessidades básicas; de 
torná-lo independente desta assistência, quando possível, 
pelo ensino do autocuidado, de recuperar, manter e 
promover a sua saúde em colaboração com outros 
profissionais” 
(Wanda A. Horta) 
 
Conceito 
• A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica 
para prestar um cuidado adequado e de qualidade. 
 
• Uma ciência em que os princípios fundamentais do cuidado 
relacionam-se ao conhecimento de outras ciências. 
 
• No Brasil, a enfermagem ainda é uma profissão com 
predominância do sexo feminino, característica explicada por sua 
origem. 
 
• Possui ênfase com valores éticos e morais e na postura 
profissional. 
MAS O QUE É SAÚDE? 
 
 
O conceito de saúde adotado pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS) elaborado em 1947, define saúde como : 
 
"um estado de completo bem-estar físico, mental e social e 
não apenas a ausência de doença ou enfermidade“ 
 
Modelo holístico e reforça a conotação positiva da saúde 
História da Enfermagem 
1. Período Pré-Cristão: sacerdotes ou feiticeiras = médicos e 
enfermeiros. 
 
As doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam 
do poder do demônio. 
 
 O tratamento: aplacar as divindades, afastando os maus 
espíritos por meio de sacrifícios. 
 Usavam-se: massagens, banho de água fria ou quente, 
purgativos, substâncias provocadoras de náuseas. 
 
 
História da Enfermagem 
1. Período Pré-Cristão: Esse período marca o deslocamento 
do poder de cura das mulheres para os homens. 
 
Geovanini (2002) diz que os homens perceberam que curar 
trazia poder e se apoderaram desta função que antes era 
essencialmente feminina. 
 
Mais tarde os sacerdotes adquiriram conhecimentos sobre 
plantas medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-
lhes funções de enfermeiros e farmacêuticos. 
 
 
 
História da Enfermagem 
2. EGITO 
• Receitas médicas + recitação de fórmulas religiosas. 
• Hipnotismo e interpretação de sonhos. 
3. ÍNDIA 
• Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus 
conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos 
linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o 
processo digestivo. 
• Suturas, amputações e corrigiam fraturas. 
História da Enfermagem 
4. PALESTINA 
 Moisés, prescreveu preceitos de higiene e exame do doente: 
diagnóstico, desinfecção , afastamento de objetos contaminados 
e leis sobre o sepultamento de cadáveres para que não 
contaminassem a terra. 
5. ASSÍRIA E BABILÔNIA 
 Penalidades para médicos incompetentes, como: amputação 
das mãos. Medicina baseada na magia, acreditando que a 
doença era causada por sete demônios. 
• Conheciam a lepra. 
História da Enfermagem 
6. CHINA 
• Doentes eram cuidados por sacerdotes e os templos eram 
rodeados de plantas medicinais; 
• Tratamentos: anemia = indicavam ferro e fígado; verminoses = 
raízes; sífilis = prescreviam mercúrio; doenças da pele = arsênico. 
• Anestesia: ópio (extraído da papoula). 
• Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso. 
• A cirurgia não evoluiu devido a proibição da dissecação de 
cadáveres. 
História da Enfermagem 
8. JAPÃO 
• Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A única 
terapêutica era o uso de águas termais. 
9. GRÉCIA 
• A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que 
deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas 
por maus espíritos. 
• Hipócrates é considerado o Pai da Medicina. Observava o 
doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a terapêutica. 
• Reconheceu doenças, tais como: tuberculose, malária, 
luxações e fraturas. 
 
 
 
História da Enfermagem 
10. CRISTIANISMO 
 
• Enfermagem começou a se desenvolver 
verdadeiramente. Neste período 
acreditava-se em oferecer cuidado como 
forma de amar o próximo. Fazia-se esse 
trabalho como forma de agradar a Deus 
e garantir um espaço no Céu. 
 
• Pobres e enfermos foram objeto de 
cuidados especiais por parte da Igreja. 
Pedro, o apóstolo, ordenou diáconos 
para socorrerem os necessitados. 
História da Enfermagem 
10. CRISTIANISMO 
 A enfermagem sempre ligada à religião o que 
explica ainda hoje uma série de estereótipos 
da profissão como: abnegação, espírito de 
caridade e submissão (Geovaninni,2002). 
 
Mesmo com alguns avanços conseguidos após o 
século V e as especulações filosóficas da Grécia, 
o período Cristão ainda é caracterizado pela 
especulação empírica. Mas já se observava a 
natureza e algumas condições sociais como 
forma de explicar a saúde e a doença. Mas as 
explicações prevalentes ainda eram basicamente 
espirituais. 
 
História da Enfermagem 
10. CRISTIANISMO 
 
 
A reforma protestante causou a desarticulação e 
decadência da enfermagem que era exercida 
principalmente por religiosas Católicas. 
No lugar das religiosas, que exerciam a 
Enfermagem “por amor ao próximo” e esperando 
a recompensa após a morte, pessoas sem 
aptidão para função. 
Mulheres condenadas por prostituição e 
bebedeira podiam escolher entre ir presas ou 
trabalhar como Enfermeiras – visão de 
Enfermeira bruta, desumana e sem 
conhecimentos técnicos. 
História da Enfermagem 
História da Enfermagem 
11. Enfermagem Moderna 
 
Avanço da 
medicina 
Reorganização 
dos hospitais 
Não melhorou 
as questões de 
salubridade 
(predomínio de 
doenças infecto-
contagiosas 
Ricos tratados 
em casa / Pobres 
sem alternativas 
= objetos de 
experimentação 
Enfermagem 
começa a 
mudar 
Período Florence Nightingale 
• Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de 
ingleses da elite. 
• Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à 
Rússia: é a Guerra da Criméia. 
• A mortalidade entre os hospitalizados era de 40%. 
• Florence partiu para Scutari, Constantinopla- com 38 voluntárias 
entre religiosas e leigas, convidada pelo Ministro da Guerra da 
Inglaterra. 
• Encontrou: Hospital sob a uma fossa; Pacientes jaziam sob os 
excrementos em macas espalhadas pelos corredores; Roedores e 
insetos sob os pacientes; Ataduras e sabonetes escassos; Água 
racionada; Soldados morriam de febre tifóide e cólera. 
 
Período Florence Nightingale 
 
 
• Assumiu a tarefa de organizar e melhorar as 
condições sanitárias das instituições: 
conseguiu escovas e pediu aos menos 
enfermos que, esfregassem o hospital do 
teto ao chão. Instituiu uma “cozinha 
inválida” e lavanderia. 
 
• A mortalidade decresce de 40% para 2%. 
 
• Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda 
e ela foi imortalizada como a "Dama da 
Lâmpada" porque, de lanterna na mão, 
percorre as enfermarias, atendendo os 
doentes. 
 
Período Florence Nightingale 
• Após a guerra (1856), volta para casa e tem recepção de heroína. 
Recompensada pela rainha Vitória – broche “Jóia Rouxinol” + 250 mil libras. 
 
• Florence financiou em 1860 a construção, no Hospital Saint Thomas, da 
Escola de Treinamento Nightingale para Enfermeiros, que passou a servir de 
modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. 
 
• A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola 
Nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. 
O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por 
médicos. 
 
• Florence morre em13 de agosto de 1910 e até hoje é considerada a 
fundadora da Enfermagem Moderna. 
 
 
Período Florence Nightingale 
 
 
Enfermagem Moderna 
 
 Tratando-se da Enfermagem Moderna, 
Nightingale salienta que: à Enfermagem 
cabia o cuidado com o doente e que a 
Medicina tratava a doença. 
História da Enfermagem no Brasil 
• Surgiu no período colonial, sendo incluído a abertura das Casas de 
Misericórdia, que tiveram origem em Portugal. No Brasil, a 
primeira Casa instalando-se em Santos, em 1543, seguidapor 
Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Olinda e São Paulo. 
 
• Padre José de Anchieta não se limitou ao ensino de ciências e 
catequeses; foi além: atendia aos necessitados do povo, exercendo 
atividades de médico e enfermeiro. Tratamento com ervas 
medicinais. 
 
• Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os religiosos 
no cuidado aos doentes. 
História da Enfermagem no Brasil 
• Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de 
proteção à maternidade que se conhecem na legislação mundial, 
graças a atuação de José Bonifácio Andrada e Silva. 
 
• A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em 
1822. 
 
• Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a Faculdade de 
Medicina do Rio de Janeiro. 
 
• A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano 
seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira formada 
no Brasil. 
 
História da Enfermagem no Brasil 
 Viúva acompanha os filhos na 
Guerra do Paraguai onde viu 
morrer um dos seus filhos, 
prestando serviços de 
enfermeira. 
 Monta com recursos pessoais 
uma enfermaria modelo. 
 Após a guerra retorna e é 
recebida com homenagens. 
 Em 1923 é fundada a escola 
superior de enfermagem 
denominada Anna Nery. 
 
Anna Justina Ferreira Nery 
(13/12/1814 - 20/05/1880) 
Selo Anna Nery – Homenagem do Correio Brasileiro 
Escola de Enfermagem Anna Nery 
Enfermagem no Brasil 
• 1890- criação da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, no Rio de 
Janeiro. 
• 1914- tem início a 1ª Guerra Mundial, com a participação da Cruz 
Vermelha Brasileira. Inicia-se então o preparo de voluntários para 
trabalhar em enfermagem. 
• 1923- primeira escola de enfermagem baseada na adaptação do 
modelo Nightingaleano, a Escola Anna Nery redimensionou todo o 
modelo da enfermagem brasileira. A instituição selecionava moças da 
sociedade para a prática, com o apoio de uma política interessada no 
desenvolvimento da profissão, passando a ser reconhecida como 
“PADRÃO DE REFERÊNCIA” para as demais escolas. 
 
Enfermagem no Brasil 
• 1926- fundação da Associação de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras, atual 
Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), entidade cultural que tem 
por finalidade o desenvolvimento profissional dos associados pelo 
aprimoramento científico-cultural. 
 
• 1949- pela Lei nº 775, passou-se a exigir que a educação em enfermagem 
fosse centralizada em núcleos universitários. 
 
• 1961- a Lei nº 2995/56 passou a exigir dos estudantes o nível secundário 
completo (hoje níveis fundamental e médio). 
 
• 1962- criação do curso superior de Enfermagem. 
Enfermagem no Brasil 
• 1973- criação do Conselho Federal de Enfermagem, órgão 
disciplinador do exercício profissional (COFEN- Coren) que, 
junto com o Sindicato e a ABEN, promovem a assistência, a 
educação e a defesa dos enfermeiros brasileiros. 
 
- COFEN- normatiza as atividades de enfermagem; 
- COREN- fiscaliza o cumprimento das leis do exercício 
profissional (Corens de cada estado da Federação). 
- Sindicatos- entidades de defesa e representação das categorias nas 
questões trabalhistas. 
Enfermagem no Brasil 
• 1981- regularização do curso de mestrado em Enfermagem. 
• 1986- criação do Sistema Único e Descentralizado de Saúde 
(SUDS), fato que marcou a transição para a descentralização de 
recursos humanos, físicos e financeiros da máquina 
previdenciária, até então de responsabilidade dos Estados. 
• 1988- Publicada a Constituição Federativa com inclusão de um 
capítulo de saúde, que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS) 
com nova formulação política e organizacional para o 
reconhecimento dos serviços e ações de saúde. Segundo o 
Ministério da Saúde, os princípios do SUS são: 
 
 “A enfermagem será no futuro aquilo que os 
profissionais fizerem dela. Será da exata dimensão 
do sonho e da determinação de seus integrantes”. 
(Azevedo,2004) 
 
Caracterização da Enfermagem 
O Exercício Profissional da Enfermagem no Brasil é regulamentado 
pela Lei nº. 7.498/86 e divide-se em três níveis: 
1. Enfermeiro; 
2. Técnico de enfermagem; 
3. Auxiliar de enfermagem. 
 
Profissão que possui um corpo de conhecimentos próprios, voltados 
para o atendimento do ser humano nas áreas de promoção, 
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. 
SIMBOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 
Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes: 
 
· Lâmpada= caminho, ambiente; 
· Cobra= magia, alquimia (ciência mística); 
· Cobra + cruz= ciência; 
· Seringa= técnica; 
· Cor verde= paz, tranqüilidade, cura, saúde; 
 
- Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda. 
- Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado. 
Brasão ou Marca de anéis ou acessórios: 
 
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz 
Auxiliar e Técnico de enfermagem: 
lâmpada + seringa 
COFEN 
O COFEN e seus respectivos COREN’s, formam os Sistemas 
COFEN/Conselhos regionais 
 
Responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, 
técnicos e auxiliares de enfermagem 
 
Zela pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício 
Profissional de Enfermagem 
 
Principais funções: normatizar e expedir instruções para uniformidade de 
procedimentos e bom funcionamento dos CORENs; Apreciar em grau de recursos 
e decisões dos CORENs; Aprovar anualmente as contas e a proposta orçamentária 
d autarquia, remetendo-as aos órgãos competentes; Promover estudos e campanhas 
para aperfeiçoamento profissional 
COREN 
Conselho Regional de Enfermagem 
 
Entidade autonomica de interesse público, na esfera de fiscalização do exercício 
profissional. 
 
Zela pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento do Código de Ética 
e cumprimento da Lei do Exercício Profissional 
 
Principais funções: Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional; fazer 
executar as instruções e provimentos do COFEN; manter o registro profissional;; 
relatórios anuais; fixar anuidade; medidas de melhorias do exercício profissional. 
Teorias de Enfermagem 
TEORIA 
ORIGEM: GREGO – “VISÃO” 
• Constitui a forma sistemática de olhar o mundo, para descrevê-lo, 
explicá-lo, prevê-lo ou controlá-lo. 
• Composta de conceitos, definições, modelos, preposições e 
suposições. 
 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
 
TEORIA AMBIENTALISTA 
Florence Nightingale 
 
1859 
Facilitar os processos reparativos do corpo através da 
manipulação do ambiente do paciente. Demonstrou 
que o ambiente limpo, diminuía as infecções. O 
ambiente é adequado de forma a diminuir fatores 
prejudiciais como falta de higiene, luminosidade e 
ruído 
 
 
TEORIA INTERPESSOAL 
 
Hildegard Peplau 
 
 
1952 
Apresenta o processo de interação 
enfermeiro/cliente, o modo como acontecem, 
que elementos estão contidos nessa relação e 
como agir diante de situações diversas. Considera 
cultura e costumes do cliente em ambiente 
hospitalar –Usado na Psiquiatria 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
TEORIA DAS NECESSIDADES BÁSICAS Virgínia Henderson 
 
1955 
Dar assistência ao paciente no ganho de 
independência tão rapidamente quanto possível; 
Ajudar o paciente a ganhar a força que foi perdida. 
TEORIA DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Ida Jean Orlando 
 
 
1961 
Foco: o cuidado das necessidades dos pacientes. 
Propôs a relação dinâmica enfermeiro- paciente. 
Considera a percepção, pensamento e sentimento 
por meio ações deliberadas. Utilizou pela primeira 
vez o termo Processo de Enfermagem. 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
TEORIA DO ALCANCE DE OBJETIVOS Imogenes King 
 
1964 
Processo de interação enfermeira-cliente quecolabora para o alcance dos objetivos no ambiente 
natural. Baseou-se na teoria dos sistemas, 
apoiando a idéia de que há um sistema social, 
interpessoal e pessoal. 
TEORIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL Joyce Travelbee 
 
1966 
Foco está nas relações interpessoais, com o 
propósito de auxiliar o indivíduo ou a família a 
enfrentar a doença e sofrimento, encontrando 
significado na experiência. Propõe o cuidar 
holístico. 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 TEORIA DO AUTOCUIDADO Dorothea Orem 
 
1971 
Ajudar o paciente a atingir o autocuidado total. O 
paciente é participante ativo na sua saúde 
 
TEORIA DA CIÊNCIA HUMANISTICA Rogers 
 
1970 
Foco no campo energético. O indivíduo está em 
contínua interação com o ambiente. O todo é mais 
que as somas das partes 
TEORIA DA CIÊNCIA HUMANÍSTICA – ROGERS 
 
TEORIA DO AUTOCUIDADO – OREN 
 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DO ALCANCE King 
 
1977 
A relação enfermeiro-paciente é o veículo de 
prestação do cuidado, nessa relação o paciente é 
afetado pelo enfermeiro e o enfermeiro pelo 
paciente 
A meta é utilizar a comunicação para ajudar o 
paciente a restabelecer ou manter a adaptação 
positiva ao ambiente 
TEORIA DO ALCANCE – KING 
 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DO ADAPTAÇÃO Roy 
 
1979 
A meta da enfermagem é ajudar a pessoa a se 
adaptar a alterações nas suas necessidades . 
 
A necessidade do cuidado de enfermagem surge 
quando o paciente não consegue se adaptar às 
seguintes exigências: preencher necessidades 
fisiológicas básicas, desenvolver autoconceito 
positivo, desempenhar papéis sociais e atingir 
equilíbrio e independência. 
TEORIA DA ADAPTAÇÃO – ROY 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL Watson 
 
1979 Foco em promover, restabelecer a saúde e prevenir 
doenças 
TEORIA DO CUIDADO TRANSPESSOAL– 
WATSON 
Teorias de Enfermagem 
A seguir, uma evolução cronológica das teorias de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS 
BÁSICAS 
Wanda de Aguiar Horta 
 
 
1979 
Propõe uma metodologia para o processo de 
enfermagem, baseado nas necessidades 
psicobiológicas, psicossociais e psicoespirtuais, que 
enfoca o ser humano integral, em busca do 
equilíbrio biopsico-sócio-espiritual. 
Necessidades Humanas Básicas 
TUDO O QUE É ESSENCIAL, INDISPENSÁVEL. 
 
OXIGÊNIO 
ALIMENTO 
ÁGUA 
Necessidades 
Físicas 
Necessidades Humanas Básicas 
Necessidades 
Psicológicas 
Afeto 
Aceitação Respeito 
Necessidades Humanas Básicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Pirâmide de Maslow na visão da enfermagem 
Necessidades Humanas Básicas 
Wanda A. Horta agrupou as necessidades humanas básicas, de forma a 
gerar as intervenções de enfermagem: 
 
1. Necessidades psicobiológicas: 
• Oxigenação; hidratação; nutrição; eliminação; sono e repouso; exercício e atividade 
física; sexualidade; abrigo; mecânica corporal; mobilidade; cuidado corporal; integridade 
cutâneo-mucosa; integridade física; regulações (térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina, 
eletrolítica, imunológica, crescimento celular e vascular); locomoção; percepções olfativas, 
visuais, auditivas, gustativas e dolorosas; ambiente; terapêutica. 
2. Necessidades psicossociais: 
• Segurança; amor; liberdade; comunicação e criatividade; gregária (viver em grupo); 
recreação; lazer; espaço; aprendizagem; aceitação; orientação no tempo e espaço; 
autorealização; autoestima; participação; autoimagem; atenção. 
3. Necessidades psicoespirituais: 
• Religiosa ou teológicas; ética ou de filosofia de vida. 
Direitos dos pacientes 
Segundo a comissão de credenciamento de organizações hospitalares, 
citadas por Gauderer, todo paciente tem direito a: 
• Receber um atendimento atencioso e respeitoso; 
• Dignidade pessoal (inclusive não ser obrigado a ficar despido por 
mais tempo que o necessário e poder exigir a presença de outra 
pessoa do mesmo sexo, quando examinado); 
• Sigilo ou segredo médico; 
• Conhecer a identidade dos profissionais envolvidos em seu 
tratamento; 
Direitos dos pacientes 
• Informação clara e em linguagem acessível sobre seu diagnóstico, 
tratamento e prognóstico; 
• Comunicar-se com pessoas fora do hospital e de ter, quando 
necessário, um tradutor; 
• Recusar o tratamento e ser informado sobre as consequências 
médicas dessa opção; 
• Ser informado sobre projetos de pesquisa referentes a seu 
tratamento, e a recusar-se a participar deles; 
• Receber uma explicação completa referente a sua conta hospitalar; 
 
Direitos dos pacientes 
• Reclamar (e a reclamação não deverá ter influência sobre a qualidade 
do tratamento); 
• Recusar-se a realizar exames desnecessários (por exemplo: 
radiografia, exames de sangue, urina e etc.) executados 
recentemente; 
• Ter acesso a uma segunda e/ou terceira avaliação; 
• Escolher o médico e/ou especialista dentro do ambiente hospitalar; 
• Questionar a medicação prescrita; 
• Ter acesso a ficha técnica (prontuário); 
 
Referências 
• Fundamentos de Enfermagem – Patricia A. Potter; Anne G. Perry; 
Patricia A. Stockert; Amy M. Hall. 8ª edição. 2013. 
• Diário Oficial. Nº 155 – DOU – 14/08/09 – seção 1- p.80. PORTARIA 
Nº 1.820, DE 13 DE AGOSTO DE 2009. 
• As práticas de saúde ao longo da história e o desenvolvimento das práticas 
de enfermagem. Retirado do site da ABEN/PE www.abenpe.com.br 
• Símbolos da Enfermagem : www.coren-sp.gov.br 
• Ministério da Saúde : www.saude.gov.br 
http://www.abenpe.com.br/
http://www.abenpe.com.br/
http://www.abenpe.com.br/
http://www.abenpe.com.br/
http://www.abenpe.com.br/
http://www.abenpe.com.br/
http://www.abenpe.com.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
http://www.coren-sp.gov.br/
OBRIGADA!

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