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Diabetes no idoso – estratégias Acadêmicas: Marília T. Maria M. Natalia S. Disciplina: Nutrição do adulto e idoso Professora: Raquel E. Diabetes Mellitus Nos dias atuais a incidência da DM entre os idosos vem crescendo cada vez mais. Devido a diversos fatores da doença, como obesidade, inatividade física, maus hábitos alimentares e dentre outros. Pesquisas evidenciam que mais da metade da população portadora de DM tem mais de 60 anos. O que é? Diabetes mellitus é uma doença crônica que se caracteriza por uma elevada taxa de glicose (açúcar) no sangue e por uma falta parcial ou total de insulina. Esta doença é bastante frequente na população idosa (ocorre em 20% acima de 70 anos), sendo pouco diagnosticada e tratada nesta idade. Insulina É o hormônio secretado pelo pâncreas em resposta ao aumento de glicose na circulação. Depois de secretada vai para o fígado e promove o armazenamento da glicose como glicogênio Na insulina-resistência há queda da ação da insulina endógena em seus tecidos alvo, e é compensada pelo aumento da secreção de insulina para manter os níveis de glicose normais. Tipos de Diabetes Mellitus Tipo I: Destruição autoimune celular das células beta. das ilhotas pancreáticas. Diagnosticada na infância e na adolescência, principalmente. Corresponde a cerca de 15% dos casos de DM. Tipo II: Mais comum entre os idosos. Apresenta graus variáveis de deficiência e resistência a ação da insulina. 80% tem origem genética. Cerca de 20% dos idosos acima de 60 anos possuem DM Tipo II. Sinais e sintomas Deficiência da produção de insulina Intolerância a glicose Hiperglicemia de jejum Diagnostico de DM Fatores de Risco Idade Vida sedentária Obesidade (abdominal) Problemas cardíacos e vasculares Predisposição Genética Estresse Estratégias É fundamental buscar estratégias educativas que ampliem o conhecimento do portador de diabetes mellitus e que repercutam favoravelmente no seu convívio com a doença. Mediante conscientização da importância do autocuidado e da independência quanto a decisões e atitudes em relação à alimentação para o controle do DM. Associada ao plano alimentar, a atividade física pode ser benéfica para auxiliar no controle glicêmico, na perda e no aumento da massa muscular, o que deve colaborar para a redução da resistência à insulina. Recomendações nutricionais As recomendações nutricionais para as pessoas com diabetes devem ser focadas nas necessidades individuais, levando-se em consideração a etapa do ciclo vital, o diagnóstico nutricional, os hábitos alimentares, o sistema de crenças e os valores socioculturais, bem como o perfil metabólico e o uso de medicamentos. Além disso, devem ser consistentes com os padrões definidos para a população geral. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que o plano alimentar seja individualizado e de acordo com as necessidades calóricas diárias, atividade física e terapêutica medicamentosa de cada paciente. Além das recomendações quantitativas, a alimentação diária deve ser fracionada, compreendendo refeições principais e lanches intermediários. Recomendações nutricionais Deficiências de micronutrientes Os achados sugerem alta prevalência de deficiência e possível deficiência de vitamina B12 em pacientes diabéticos usuários de metformina. Tendo em vista a gravidade das possíveis micro e macro complicações advindas da deficiência, seriam ideais o rastreio da deficiência e a suplementação vitamínica em pacientes diabéticos usuários de metformina. É possível afirmar que os baixos níveis corporais de Mg em pacientes com DM2 ou pré-diabetes apresentam menores concentrações de Mg que indivíduos sem essas alterações. Como a nutrição pode melhorar a qualidade de vida do idoso A desnutrição de idosos, principalmente relacionada a micronutrientes, é um problema comum e pode atuar como causa ou ser consequência de condições de saúde desfavoráveis em idosos. A orientação nutricional deve ser um dos componentes da atenção à saúde da pessoa idosa. Os benefícios dessa orientação também se estendem àquelas pessoas idosas que, em função de algum comprometimento do estado de saúde, requerem cuidados alimentares específicos. Na atenção à pessoa idosa, a consulta ao nutricionista favorece o planejamento e a adoção de uma alimentação saudável, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional e para a qualidade de vida dessas pessoas. Referências https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342015000400619&script=sci_arttext&tlng=pt http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420150000400012 https://doi.org/10.5335/rbceh.2012.2289 http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/200-212 http://www.sbcm.org.br/ojs3/index.php/rsbcm/article/view/340 https://doity.com.br/media/doity/submissoes/5da4f7d5-2870-4890-86c2-3cd643cda1d7-artigo-sobre-dm-e-magnsiopdf.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel_idosa_profissionais_saude.pdf
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