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Aula 02 - Estatuto - Prof Galvão - TJ-RJ

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Curso Preparatório para o TJ-RJ – Resumo de aulas 
 
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Aula 2 - ESTATUTO 
Prof. Cláudio Galvão(RJ) 
 
Art. 60 VACÂNCIA: 
1. Exoneração; 
2. Demissão (é PENA)→ precedida de PAD (Processo Administrativo Disciplinar)→ servidor EFETIVO 
ATIVO. 
 DEMISSÃO é pena grave, sempre precedida de PAD e aplicada ao servidor ocupante de cargo 
efetivo ativo. 
 Servidor: 
 Ativo: 
a) Efetivo: cabe DEMISSÃO; 
b) Em comissão: cabe DESTITUIÇÃO; 
 Inativo: 
a) Aposentado: cabe CASSAÇÃO; 
b) Em disponibilidade: cabe CASSAÇÃO. 
 
3. Transferência (INCONSTITUCIONAL CF/88). 
4. Aposentadoria. 
5. Falecimento. 
6. Perda do cargo Art. 41 CF/88. 
7. Lei. 
8. Dispensa (da FUNÇÃO DE CONFIANÇA- não é penalidade) 
9. Destituição: CC/ Função de confiança (precedida de PAD- PENALIDADE). 
OBS.: servidor que foi exonerado havia cometido ilícito→ PAD + transforma sua exoneração em 
DESTITUIÇÃO! 
ABANDONO DO CARGO (PAD + DEMISSÃO): + 10 dias consecutivos sem justificativa. 
*Processo correndo por mais de 5 anos= prescreve! 
Ocorrendo o ABANDONO DE CARGO, será de imediato suspenso o pagamento do servidor e instaurado o 
PAD para sua demissão, observado o prazo prescricional de 5 anos. Ocorrendo a prescrição da 
punibilidade, será o servidor notificado para comparecer ao órgão competente e requerer sua 
exoneração, caso contrário, será EXONERADO DE OFÍCIO. Contudo, havendo interesse da administração 
na volta do servidor ao cargo, e sendo também de interesse do servidor, caberá sua REASSUNÇÃO (Art. 62 
§U nº2) QP. 
*Dentro de 5 anos deve ser aplicada a pena de DEMISSÃO. 
 
(pula para o artigo 271) 
 
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Art. 271 ACUMULAÇÃO: é vedada REGRA! 
Em regra é vedada a acumulação de cargo, emprego e função pública, na administração pública direta e 
indireta, da União, dos Estados, DF e Municípios, salvo (exceções): 
1. 2 cargos de professor; 
2. 1 cargo de professor com outro técnico (conhecimento específico em matéria. Ex.: técnico de 
enfermagem, não apenas “técnico do MP”) ou científico (qualquer curso superior); 
3. 2 cargos privativos de profissionais da saúde com profissões regulamentadas (ex.: 2 cargos de 
médico; médico + enfermeiro); 
4. 1 cargo de juiz com outro de magistério; 
5. 1 cargo de membro do MP (promotores e procuradores- membros políticos) com outro de 
magistério; 
6. 1 cargo de juiz de paz com outro efetivo; 
7. 1 cargo efetivo com outro de vereador , ressalvado nesse caso, o direito de opção entre a 
remuneração e o subsídio em caso de incompatibilidade (horário); 
8. Aplicam-se as mesmas regras a militares estaduais PM e Bombeiros. 
 
 
*Cargo→ efetivo 
*Servidor→ estável 
 
REQUISITOS: (antes de falar que pode acumular, olhar os requisitos) 
 
1. Compatibilidade de horários NÃO é presumida, devendo ser comprovada, inclusivo pelo tempo de 
deslocamento; 
2. Correlação de matérias, afinidade entre ou disciplinas de ambos os cargos (ex.: professor biologia x 
laboratório); 
3. Que não haja dedicação exclusiva (ex.: prof. IFF); 
 
Art. 271 
§3º Mesmo que o servidor esteja licenciado/afastado do cargo com perda da remuneração e demais 
vantagens, ao exercer outro cargo inacumulável, haverá acumulação ilícita, salvo: 
1. Se afastado do cargo efetivo para exercer CC em qualquer esfera de governo. 
2. Se afastado do efetivo para cumprir estágio probatório em outro cargo também estadual 
(RECONDUÇÃO p/ voltar). 
3. Se afastado do efetivo para substituir eventualmente outro servidor por designação da autoridade 
competente. 
 
Art. 272 Funcionário não pode participar de 2 conselhos (só se for membro NATO). 
 
Art. 274 REVOGADO. 
 
ART. 282 Acumulação ilícita (má fé): uma vez verificada, será o servidor notificado para optar por um dos 
cargos dentro de 10 dias, e assim procedendo, não sofrerá qualquer sansão. Não fazendo a opção, será 
instaurado o PAD, visando a pena de demissão de ambos os cargos, além da obrigação de restituir aos 
cofres públicos os valores percebidos indevidamente. 
Se no TERMO DE POSSE declarou falsamente não exercer outro cargo, presume-se a má fé, sendo de 
imediato suspenso o pagamento e promovido o PAD para DEMISSÃO. 
 
 
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Art. 285 
VI- Lealdade AO ESTADO *não à autoridade hierarquicamente superior (ex. ordem ilícita, o servidor deve 
REPRESENTAR contra a autoridade que a determinou). 
→PRINCÍPIO DA LEGITIMIDADE= Presume-se que os atos praticados pela administração sejam LEGAIS 
(servidor meramente executa as atribuições). 
IX- Dever de representação. 
XI- Assentamento individual= folha funcional do servidor (deve-se manter atualizado). 
 
Art. 286 Proibições: 
II- crime de falsificação de documento público. 
III- Tráfico de influências (“carteirada”, uso indevido da função para tirar proveito). 
V- sob pena de DEMISSÃO (exercício de atividade comercial em paralelo). 
VI- Usura= agiotagem CRIME. 
VII- Crime de advocacia administrativa. Patrocinar andamento de processo (ex.: DETRAN X Despachante. 
Ordem de andamento do processo deve ser obedecida). 
 
*corrupção ativa= corruptor; 
*corrupção passiva= aceitar vantagem; 
*concussão= exigir vantagem. 
*desvio de função= usurpação de função (exação). 
 
IX- Delegação de função→ tem que ter amparo legal. 
XII- OBS.: 3 Faltas abonadas por mês (desde que justificadas). 
XV- crime de excesso de exação. 
XVI- responsabilidade administrativa. 
XVII- crime de usurpação de função (sem atribuição para exercer). 
 
 Responsabilidade: 
 Administrativa (PAD): decorre de atos proibidos/ descumprimento dos deveres→ 
sindicância/PAD. 
 CIVIL (Ação Civil Pública- MP): 
a) OBJETIVA: Estado (Art. 37 §6 CF/88) *não prescreve; 
b) SUBJETIVA: Servidor (DOLO/CULPA) cabe ação regressiva. *não prescreve. 
*TEORIA DO RISCO ADMINISTATIVO. 
 
 Criminal (Ação Penal- MP): crimes/ contravenções. 
*exercício irregular da função- servidor. 
* ação regressiva= descontos mensais na folha NÃO INFERIORES A 10%. 
 
Penalidades (Administrativas) 
1. Advertência; 
2. Repreensão; 
3. Suspensão de até 180 dias; 
4. Demissão; 
5. Multa; 
6. Destituição (CC/função) -PAD; 
7. Cassação (aposentadoria/disponibilidade); 
*responsabilidades são independentes entre si (cumulativas). 
 
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Juízo criminal: NEGAR 
 AUTORIA ou FATO. 
*exoneração não é pena! Comprovado o ilícito, é convertida em destituição. 
 
VI- Demissão→ discricionalidade na aplicação da penalidade (razoabilidade X proporcionalidade). 
 
*suspensão do servidor pode ser convertida em multa= 50% da remuneração (durante todo o período em 
que ficaria suspenso, o servidor trabalha, mas recebendo metade da remuneração) DISCRIONÁRIO. 
 
*CC= não demite/suspende. Ilícito grave= DESTITUI! 
*Putativo= imaginário. 
OBS.: a DEMISSÃO está para cargo efetivo, assim como DESTITUIÇÃO está para CC e CASSAÇÃO está para 
a inatividade (aposentadoria/ disponibilidade). 
 
*Legítima defesa= meios moderados. 
 
Art. 298 
V- 10 faltas consecutivas= abandono. 
VI- 60 20 faltas= inassiduidade habitual (ex.: professora- filho APAE). 
IX- Desídia= relaxamento. 
§1º 30 10 dias consecutivos 
 
*justificação de falta para fins penais= finalidade disciplinar para não aplicar DEMISSÃO. 
*FALTA ABONADA equivale a efetivo exercício. 
 
Falta de prova não gera reforma administrativa, nem prescrição→ não reintegra, só se negada 
AUTORIA/FATO. 
 
Art. 300 DEMITIDO/DESTITUÍDO“a bem do serviço público” fica impedido de exercer cargo público. 
 
Art. 301 JUBILAÇÃO (não cabe ao servidor público) 
 
III- Nacionalidade + perda de requisitos para investidura (ex.: médico com diploma falso). 
 
Art. 302 são competentes para aplicação de penalidades: 
1. Presidente do TJ e PGJ (MP) aplicam qualquer penalidade e ,privativamente, as penas de 
demissão e cassação de aposentadoria e disponibilidade; 
2. Corregedor Geral de Justiça e Secretário Geral do MP aplicam qualquer penalidade, salvo 
demissão e cassação de aposentadoria/disponibilidade; 
3. Autoridades imediatamente superiores como juiz de direito, juiz diretor do foro, promotor-
coordenador,... aplicam advertência, repreensão, suspensão de até 30 dias e multa, através de 
sindicância. 
A pena de DESTITUIÇÃO será aplicada por quem nomeou para o CC, ou designou para a função, e 
precedida de PAD. 
 
Art. 303 
PRESCRIÇÃO: é a perda do direito de punir, em virtude do decurso do prazo previsto em lei: 
 
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 2 anos: suspensão, repreensão, advertência e multa; 
 5 anos: demissão, destituição e cassação. 
 Prazo começa a correr a partir do momento em que a administração toma ciência! 
 Se a conduta configura crime, a prescrição administrativa iguala à penal= 8 ANOS. 
 
Art. 306 autoridade que toma ciência do ilícito, mas não toma atitude= condescendência criminosa/ 
prevaricação (“retardar” andamento). 
 
Art. 307 Prisão administrativa não existe mais (só em Estatuto militar). 
Prisão Administrativa: é INCONSTITUCIONAL, pois, ninguém será preso, salvo em flagrante delito, ou por 
ordem judicial escrita e fundamentada, ressalvados os casos de prisão administrativa militar. 
 
 SUSPENÇÃO PREVENTIVA: NÃO É PENALIDADE, e sim medida acautelatória, que visa afastar o 
servidor do exercício do cargo durante o curso da sindicância/PAD, sendo aplicada com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço, tendo o servidor direito a diferença descontada, 
caso seja absolvido ao final do processo. Será imposta por até 30 dias, podendo ser estendida até 
90 dias, salvo em casos de malversação do dinheiro público, desvio de verbas ou infração grave que 
possa resultar em DEMISSÃO, quando poderá ser estendida até o final do PAD. 
 Sendo o servidor recolhido à prisão, sem ordem judicial definitiva, perderá ¹/3 da remuneração, 
percebendo ²/3. 
 Se condenado a pena privativa de liberdade, sem perda do cargo, deixará de perceber 2/3, 
percebendo 1/3. 
 Só haverá perda do cargo se a pena privativa de liberdade for superior a 2 ANOS.

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