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Candidato honesto resenha critica

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O filme retrata a vida do personagem João Ernesto, protagonista principal da comédia, mostrando de forma descontraída o que realmente acontece por “de trás dos panos” na política brasileira. Em primeiro momento, conta-se a trajetória árdua e simples da vida do Deputado Ernesto, de forma com que os cidadãos tenham a melhor imagem possível dele, pois isso é de extrema importância para a sua candidatura às eleições presidenciais. O filme mostra como ele é aquele político populista, simplório perante as câmeras, mas a realidade é que o mesmo não passa de um corrupto, envolvido em esquemas como a “mesadinha” e dinheiro das obras feitas para a copa do mundo. 
João não ligava tanto para sua família, mentia para todo mundo, inclusive para sua mulher e filhos, até que então, recebeu uma ligação na qual diziam que sua avó estava prestes a falecer. Rapidamente ele saiu da sua casa e foi de encontro a ela, porém não tinha mais nenhuma solução, já que a única pessoa que a restava lhe deixou sozinha vivendo em condições precárias. Antes da sua morte, sua avó lançou uma maldição para que João nunca mais mentisse, sendo um homem honesto na política e com as pessoas que o cercam. Desta forma, observa-se a verdadeira comédia que o filme abusa, através das verdades que o Ernesto fala na “cara dura”, sem qualquer filtro, com sua família e até mesmo sobre os crimes praticados por ele durante toda sua vida política. 
O candidato Ernesto havia ido para o segundo turno, ou seja, foi um dos dois mais votados no primeiro turno, porém não atingiu a maioria absoluta de votos, regra aludida no art. 77, §2° da CF/88. Porém, ele só chegou ao segundo turno por causa da sua desonestidade, agora dizendo somente a verdade Ernesto se complicava em cada lugar que ele ia, colocando em jogo toda sua campanha e até mesmo sua vida na política. 
Como não bastava o comportamento estranho do Ernesto com a família e até mesmo perante um programa de TV, o mesmo é convocado a comparecer a uma Comissão parlamentar de inquérito. A denominada “Mesadinha”, faz alusão a CPI do “Mensalão” que ocorreu no Brasil no período entre 2002 a 2005, o dispositivo legal que trata da CPI é a CF/88 em seu art. 58, §3°. De acordo com a segunda turma do STF, o investigado não tem a obrigação de comparecer a CPI, como justificativa que o mesmo tem o direito de não produzir provas contra ele mesmo. Assim, se tratando de um caso real e se passando no período atual, Ernesto poderia negar o comparecimento à comissão e evitar falar toda a verdade sobre o esquema corrupto da “mesadinha”, salvando talvez, sua candidatura à presidência.
Por fim, o João Ernesto vai mudando sua consciência e se tornando uma pessoa melhor, honesta de coração, pois só falava a verdade independe de qualquer coisa. Foi dessa forma que ele aparece totalmente atrasado nos debates do segundo turno e mesmo assim consegue fazer um discurso que tem o objetivo de alertar a população para que exerçam a participação política, fiscalizando e questionando os atos dos políticos.

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