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relatório consciência (1)

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1. INTRODUÇÃO
O pensar acerca da consciência humana esteve sempre presente em diversos momentos da história: os gregos não possuíam um termo para consciência, palavra usada hoje para autoconhecimento, mas refletiam sobre tal; Descartes propôs a distinção entre o corpo e mente, iniciando uma discussão metafísica sobre a natureza dos fenômenos mentais. 
Esses homens serão compostos, como nós, de uma alma e de um corpo. É necessário que eu vos descreva, primeiramente, o corpo à parte, depois a alma também separadamente, e, enfim, que eu vos mostre como essas duas naturezas devem estar juntas e unidas para compor os homens que nos assemelham. (Descartes, Traité de L'homme v.XI, p.119-120).
Entretanto, foi, recentemente, motivados em grande parte em resposta ao behaviorismo, que novos estudos da consciência surgiram. Desenvolvidos pela área da neurociência, esses estudos demonstravam a necessidade de compreender os processos cognitivos que determinam o comportamento. 
Para a maioria dos psicólogos atuais, pode-se definir consciência como a percepção de si próprio e do ambiente que se é rodeado. O pensar sobre o futuro e a reflexão acerca do passado são possíveis devido a capacidade da consciência de reunir informações de fontes variadas, além disso, é de extrema importância para planejar, iniciar, orientar ações e manter a atenção concentrada, segundo Gazzaniga, Heatherton e Halpern (2018).
Ritmos biológicos são atividades e funções biológicas que se repetem periodicamente, em geral sincronizadas com os ciclos da natureza. Estes podem ser classificados como infradianos, que demoram mais que o tempo de um dia para se repetirem, como a hibernação; ultradianos, conhecidos por se repetirem várias vezes no dia, assim como as secreções hormonais; ou circadianos, com a duração de um dia, bem como o ciclo sono-vigília, chamado de relógio biológico.
Um bio-ritmo neuroquímico acompanha as variações circadianas do chamado ciclo sono-vigília, com mudanças específicas da temperatura corporal e da secreção de diversos hormônios e neurotransmissores, relacionados aos diferentes estágios do sono e da vigília. (Fernandes, O Sono Normal 2006, p. 157).
Essas flutuações de energia ao longo do dia desempenham um papel de fundamental importância nos estados da consciência humana. A natureza da consciência é variável, possibilitando a experiência de diversos estados, que podem ser induzidos fisiologicamente, como o orgasmo, ou psicologicamente, tal como a hipnose, além de maneira espontânea, como o sono. 
O ciclo do relógio biológico de 24 horas não é o único ritmo que se faz presente diariamente: um ciclo noturno previsível de 90 minutos marca a variação entre os 4 estágios do sono Não-REM, sem movimentos oculares rápidos, para o sono REM, com movimentos oculares rápidos. O sono NREM, é composto por 4 etapas em grau crescente de profundidade, variando do NREM 1 até o NREM 4. No sono NREM, há relaxamento muscular em comparação com à vigília, porém, mantém-se uma tonicidade basal, o que não acontece durante a fase REM: embora o córtex motor do cérebro esteja ativo, o tronco encefálico bloqueia suas mensagens, deixando os músculos completamente relaxados. (GAZZANIGA & HEATHERTON & HALPERN, 2018, p 87).
Durante a fase NREM 1, a primeira das quatro, o cérebro do indivíduo começa a relaxar e desacelerar, são produzidas ondas cerebrais conhecidas como alfa, responsáveis pelo início da sonolência superficial. Nesse período, a experiência de sensações estranhas e extremamente vívidas, conhecidas como alucinações hipnagógicas, é comum. Em seguida, o ritmo alfa desaparece, dando lugar a uma atividade de frequência teta, que possui ondas mais lentas do que a alfa. O estágio 2 é caracterizado pelo aumento no componente de ondas delta e pelo surgimento dos fusos de sono, que são surtos de atividade cerebral de 12 a 14 ciclos por segundos, com duração média entre 1 e 5 segundos. Atingindo um nível maior de profundidade do sono, prossegue o NREM 3: uma fase de transição para o estágio 4, muitas vezes associados devido às semelhanças. Durante esse período, dois tipos de distúrbios do sono podem ocorrer - os terrores noturnos e o sonambulismo. O primeiro é mais comum em crianças, que podem se sentar, caminhar, falar de forma incoerente e aparentar pavor, raramente se recordando na manhã seguinte. (HARTMANN, 1981). O sonambulismo envolve a realização de atividades noturnas sem consciência do ato, também se manifesta em adultos, sendo um indicador de estresse. O NREM 4 é o sono profundo, onde se torna difícil o despertar. Segundo Gazzaniga, Heatherton e Halpern (2018), após a passagem do estágio 1 até o 4, volta-se para NREM 2 para finalmente atingir o sono REM. 
A saída do sono REM pode se fazer com intrusão de microdespertares, sem um despertar completo do paciente, mudando-se para o estágio I e, em seguida, o estágio II do sono NREM, ou passando diretamente para este último estágio e, em seguida, aprofundando-se novamente nos estágios III e IV. Desta forma, cumpremse cerca de 5 a 6 ciclos de sono NREM-REM, durante uma noite de 8 horas de sono. (Fernandes, O Sono Normal 2006, p. 163)
O sono REM também é chamado de sono paradoxal, já que, apesar de ser um estágio onde o indivíduo encontra-se em sono profundo, apresenta atividade cerebral que se assemelha ao estado de vigília com olhos abertos - o corpo se encontra internamente agitado e externamente calmo. Nesta fase do sono, a frequência cardíaca eleva-se, a respiração torna-se irregular e as eclosões de atividade por trás das pálpebras fechadas começam, indicando o início de um sonho. De acordo com Gazzaniga, Heatherton e Halpern (2018), nesta fase, os sonhos se apresentam em forma de narrativa, com carga emocional e natureza alucinatória. Indivíduos que sofrem com apneia acordam inúmeras vezes antes mesmo de atingir o sono REM e, quando o fazem, passam pouco tempo nele, devido às paradas respiratórias que as fazem despertar.
Os padrões de sono variam de pessoa para pessoa, considerando que a idade e as experiências alteram o ritmo circadiano: jovens adultos se sentem mais energizados a noite, ao contrário dos mais velhos, que tendem a ser amantes da manhã e ter o desempenho em declínio ao fim do dia; além disso, a menopausa nas mulheres as tornam mais matutinas, de acordo com May e Hasher (1998). Mesmo com a variação dos padrões de sono de pessoa para pessoa, a necessidade de dormir é universal - os psicólogos acreditam que o sono pode existir por cinco razões. A primeira delas afirma que o padrão de sono de uma espécie tende a se adequar a seu nicho ecológico (SIEGEL, 2009), quando a escuridão interrompia os afazeres dos ancestrais humanóides, a melhor escolha era dormir em cavernas - o sono protege. Além disso, ajuda a restaurar o sistema imunológico e a reparar o tecido cerebral, eliminando resíduos tóxicos do metabolismo. A terceira razão implica no fato de que é capaz de consolidar memórias, reativando experiências recentes para o armazenamento em outra parte do córtex. (DIEKELMANN & BORN, 2010). Uma ótima noite de sono proporciona benefícios ao pensamento e à aprendizagem, alimentando a criatividade. Por último, pode exercer um papel no crescimento, já que, durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios. 
2. OBJETIVOS GERAIS
Analisar a qualidade de sono e a sonolência excessiva diurna por meio da Escala EPWORTH de Sonolência Excessiva.
3. MÉTODO
3.1 Situação
Para a realização do experimento foram conduzidas entrevistas com 12 participantes, sendo 6 da faixa etária dos 18 aos 40 anos e 6 da faixa etária acima dos 40 anos. Por meio de plataformas digitais eles foram contatados um por um. As entrevistadoras se colocaram em um ambiente sem barulhos, que não possuíam distrações, e foi pedido para que os participantes fizessem o mesmo para a melhor execução da entrevista. A mesma aconteceu fazendo uso da Escala EPWORTH de Sonolência Excessiva. A condutora de cada entrevista prosseguiu fazendo perguntas rotineiras e logo após a escalafoi aplicada. Esses passos prosseguiram continuamente até a última entrevista. Após a finalização do experimento foram realizadas as análises dos resultados obtidos e a discussão entre as condutoras do experimento. 
3.2 Participantes
Participante 1 (P1) S.J; 18 anos; sexo feminino
Participante 2 (P2) F.M.C; 18 anos; sexo feminino
Participante 3 (P3) A.O.S; 19 anos; sexo feminino
Participante 4 (P4) L.R.F; 19 anos; sexo masculino
Participante 5 (P5) R.A; 20 anos; sexo masculino
Participante 6 (P6) L.S.L; 22 anos; sexo masculino
Participante 7 (P7) L.C.O; 45 anos; sexo feminino
Participante 8 (P8) S.P.O; 48 anos; sexo masculino
Participante 9 (P9) R.M; 50 anos; sexo feminino
Participante 10 (P10) E.P; 53 anos; sexo masculino
Participante 11 (P11) D.M.L; 54 anos; sexo masculino 
Participante 12 (P12) M.R; 63 anos; sexo feminino
3.3 Material
Para a realização do experimento é utilizada a Escala EPWORTH de Sonolência Excessiva. O documento se inicia com os seguintes requisitos: nome, idade e sexo do participante, assim como a data em que está sendo realizada.
Em seguida, é apresentado ao participante algumas perguntas acerca de seu cotidiano: a quantidade de horas de sono em média por noite, tendo como opções 5 horas, 6 horas, 7 horas, 9 horas, 10 horas, menos de 5 horas e mais de 10 horas; bem como se indivíduo trabalha e/ou estuda e a quantidade de horas que esses compromissos demandam. Como observação, há uma questão sobre se ocorre ou não o uso de algum medicamento para dormir.
A seguir, uma tabela relaciona oito situações, que devem ser analisadas pelos participantes, e a probabilidade de cochilar em cada uma delas. É utilizado um sistema de números para descrever as probabilidades: 0 simboliza ‘nunca cochilaria’; 1, pequena probabilidade de cochilar; 2, probabilidade média de cochilar e 3, grande probabilidade de cochilar. As situações que devem ser analisadas consistem em: sentado e lendo; assistindo tv; sentado e quieto em um local público; andando como passageiro num carro por 1 hora; ao deitar-se a tarde para descansar; sentado conversando com alguém; sentado quieto após o almoço sem bebida de álcool e em um carro parado no trânsito por alguns minutos. 
Ao final do documento, encontra-se a avaliação da escala, uma somatória dos resultados anotados. O escore global varia de 0 a 24, sendo que escores acima de 10 sugerem o diagnóstico da Sonolência Diurna Excessiva (SDE). A escala utilizada nesse experimento pode ser encontrada no Anexo A, após as referências. 
3.4 Procedimento
A escala de sonolência de Epworth, encaminhada e sugerida pela orientadora, foi lida e estudada pelos aplicadores do teste. Após isso, aconteceu a apresentação e explicação da escala aos participantes. O teste se iniciou requisitando informações como idade, sexo, horas em média de sono, trabalho e estudo, bem como se o indivíduo faz uso de remédios para dormir. O processo continuou com o recolhimento de dados acerca da probabilidade de dormir em algumas situações específicas em uma escala gradativa de 0 a 3, onde 0 simboliza ‘nunca cochilaria’ e 3, ‘grande probabilidade de cochilar’. Ao final, o total de pontos das oito situações insinuadas foi somado: uma soma maior que 10 sugere o diagnóstico de SDE (Sonolência Diurna Excessiva).
4. RESULTADOS
Tabela 1: Comparação de pontos totais obtidos pelos participantes 1,2,3,4,5 e 6 da faixa etária de 18 a 40 anos na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth (ESS - BR).
	Participantes
	Total de pontos
	P1
	11
	P2
	12
	P3
	14
	P4
	08
	P5
	11
	P6
	10
	Total:
	66
	Média:
	11
De acordo com a tabela 1, é perceptível que os participantes 3 e 4 são os que mais se distanciam da média total de ponto da Escala de Sonolência de Epworth (ESS - BR). Entretanto, nota-se que a participante 3 apresenta maior sonolência na escala, e o participante 4 mostra ter menos sonolência que os demais participantes. Por fim, conclui-se que 5 dos 6 participantes dessa faixa etária ultrapassam o escore de 10 pontos, e portanto é sugerido o diagnóstico da Sonolência Diurna Excessiva (SDE).
Tabela 2: Comparação de pontos totais obtidos pelos participantes 7,8,9,10,11 e 12 da faixa etária acima dos 40 anos na aplicação da Escala de Sonolência De Epworth (ESS – BR).
	Participantes 
	Total de pontos 
	P7
	03
	P8
	15
	P9
	13
	P10
	18
	P11
	11
	P12
	04
	Total:
	64
	Média:
	10,6666667
A tabela 2, revela uma discrepância nos resultados do total de pontos obtidos pelos participantes na Escala de Sonolência De Epworth (ESS – BR). Ademais, também é notório que os participantes 7 e 12 são os que mais se distanciam da média total de pontos da escala utilizada, dado que ambos obtiveram os menores resultados apresentados. Em conclusão, a tabela demonstra que 4 de 6 participantes ultrapassaram o escore sugerido como diagnóstico da Sonolência Diurna Excessiva (SDE).
Quadro 1: Comparação das horas gastas para dormir, estudar e trabalhar dos participantes pertencentes a faixa etária de 18 a 40 anos na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth (ESS - BR), e se faz uso medicamentoso para dormir.
	Participantes
	Média de horas de sono por noite
	Média de horas de Trabalho 
por dia
	Média de horas de estudo por dia
	Uso de medicamento para dormir
	P1
	9 horas
	Não trabalha
	3 horas
	Não faz uso de medicamento
	P2
	9 horas
	Não trabalha
	6 horas
	Não faz uso de medicamento
	P3
	9 horas
	Não trabalha
	4 horas
	Não faz uso de medicamento
	P4
	9 horas
	Não trabalha
	5 horas
	Não faz uso de medicamento
	P5
	6 horas
	Não trabalha
	3 horas
	Não faz uso de medicamento
	P6
	9 horas
	Não trabalha
	8 horas
	Não faz uso de medicamento
De acordo com o quadro 1, fica evidente uma frequência comum ao tratar-se das médias de horas de sono por noite, sendo 9 horas o valor mais frequente. Todavia é visível uma diferença ao se comparar as horas de estudo diário, com valores variando de 3 a 8 horas. Além disso, todos os participantes desse grupo etário não trabalham e não fazem uso de medicamento para dormir. 
Quadro 2: Comparação das horas gastas para dormir, estudar e trabalhar dos participantes pertencentes a faixa etária acima dos 40 anos na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth (ESS - BR), e se faz uso medicamentoso para dormir.
	Participantes
	Média de horas de sono por noite
	Média de horas de Trabalho 
por dia
	Média de horas de estudo por dia
	Uso de medicamento para dormir
	P7
	7 horas
	3 horas
	Não estuda
	Faz uso de medicamento 
	P8
	5 horas
	9 horas
	Não estuda
	Não faz uso de medicamento
	P9
	9 horas
	12 horas
	Não estuda
	Não faz uso de medicamento
	P10
	7 horas
	12 horas
	Não estuda
	Não faz uso de medicamento
	P11
	7 horas
	10 horas
	Não estuda
	Não faz uso de medicamento
	P12
	6 horas
	15 horas
	Não estuda
	Não faz uso de medicamento
Conforme o quadro 2, é notório uma discrepância ao tratar-se da média de horas de sono por noite e ao se comparar as médias de horas de trabalho diário. Nesse grupo etário, entretanto, é apresentado um participante que faz uso de medicamento para dormir. 
Gráfico 1: Comparação de pontuação total obtida pelos participantes da faixa etária de 18 a 40 anos e da faixa etária acima dos 40 anos na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth (ESS - BR). 
 Pelo gráfico 1, é notório que os dois grupos etários obtiveram um total bem aproximado de pontos de sonolência diurna na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth (ESS - BR), sendo o grupo etário de 18 a 40 anos aquele em que se obteve maior pontuação.
5. DISCUSSÃO
O sono assume-se como um elemento fundamental para a recuperação física e psicológica do ser humano. É considerado um estado de repouso normal e periódico que se caracteriza pela suspensão da consciência, pelo relaxamento dos sentidos e dos músculos e pela diminuição do ritmo circulatório e respiratório. Dessa forma, constitui-se uma necessidade primordial para uma vida saudável e permite a restauração do desgaste natural ocasionado pelas horas acordadas. (STORES, 2001). Nesse sentido, a escala aplicadanessa pesquisa expõe algumas situações e perguntas que direcionam o estudo da qualidade do sono e sugere o diagnóstico da Sonolência Diurna Excessiva. 
De acordo co­­­m Melissa Moore e Lisa J. Meltzer (2008), fatores biológicos e comportamentais são responsáveis pela propensão à sonolência diurna excessiva em jovens, pois as mudanças no padrão de sono na juventude estão associadas a um aumento nas obrigações escolares e das atividades sociais. Além disso, atividades como assistir a televisão e utilizar a internet, são citadas como fatores que colaboram para que os adolescentes se deitem mais tarde e fiquem mais sonolentos durante o dia. Em comprovação, a prevalência do diagnóstico se deu em maior proporção na faixa etária mais jovem, como mostrado na tabela 1.
Ao se comparar os dados numéricos obtidos na tabela 1 e 2, juntamente com as respostas verbais apresentadas em ambos os quadros, é possível estabelecer uma relação entre a idade e sua influência na alteração do sono. De fato, a idade e a experiência podem estar diretamente relacionadas com a alteração do ritmo circadiano. Por volta dos 20 anos, a maior parte dos indivíduos possuem maior energia durante o período da noite, com um desempenho crescente ao longo do dia. Já os adultos mais velhos, tendem a preferir as manhãs, refletindo em uma diminuição do desempenho ao passar do dia. (MAY & HASHER, 1998).
A duração média de sono para os adultos saudáveis gira em torno de 7,5 a 8 horas. O sono suficiente, entretanto, pode ser melhor avaliado em termos de um indivíduo acordar descansado e restaurado do que termos de horas absolutas de sono. (PATRÍCIA AMBRÓSIO, LORENA T.C GEIB, 2008). Tal valor coincide com o obtido nesse relatório na aplicação da Escala de Sonolência de Epworth, dado que a média foi de 7,6 horas.
6. REFERÊNCIAS
AMBROSIO, Patrícia; GEIB, Lorena Teresinha Consalter. Sonolência excessiva diurna em condutores de ambulância da macrorregião Norte do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 17, n. 1, p. 21-31, mar. 2008. Disponível em:
<http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742008000100003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 09 jun. 2020. 
DESCARTES R. Traité de l’homme, 1662. 
DIEKELMANN S, BORN J. The memory function of sleep. Nat Rev Neurosci 11: 114-126, 2010.
FERNANDES, R. M. O SONO NORMAL. Medicina (Ribeirão Preto), v. 39, n. 2, p. 157-168, 30 jun. 2006.
GAZZANIGA, M.; HEATHERTON, T.; HALPERN, D. Ciência psicológica. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018.
HARTMANN, E. The strangest sleep disorder. Psychology Today, 1981.
MAY CP, HASHER L. Synchrony effects in inhibitory control over thought and action. J Exp Psychol Hum Percept Perform, 1998
MOORE M, MELTZER LJ. The sleepy adolescent: causes and consequences of sleepiness in teens. Paediatr Respir Rev 2008;9:114-20. 
SIEGEL, J.M. Sleep viewed as a state of adaptative inactivity. Nature Reviews, v.10, p. 747-753, 2009. 
STORES, G. Sleep disturbance in children and adolescents with disorders of development; its significance and management. Clinics in Developmental Medicine (vol. 155). Cambridge: University Press, 2001
ANEXO A – ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH (ESS-BR)
1- Nome (iniciais): ___________________________________ Idade: _________ Data: ____/ _____/ _____
2- Sexo: ( 	) Feminino 	( 	) Masculino
3- Horas de Sono por noite (em média):
	( 	) 5 horas
	( 	) 7 Horas
	( 	) 10 horas
	( 	) Mais de 10 horas
	( 	) 6 horas
	( 	) 9 Horas
	( 	) Menos de 5 horas
	 
 
4- Trabalha:( 	) Sim 	( 	) Não 	Horas por dia (média) : _____________
5- Estuda:( 	) Sim 	( 	) Não 	Horas por dia (média; incluir no cálculo estudo em casa) : ____________
6- Uso de medicação para dormir? ( ) Sim 	( 	) Não
Observação: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Qual a probabilidade de você cochilar ou dormir, e não apenas se sentir cansado, nas seguintes situações?
Considere o modo de vida que você tem levado recentemente. Mesmo que você não tenha feito destas coisas recentemente, tente imaginar como elas o afetariam. Escolha o número mais apropriado para responder cada questão:
0 = nunca cochilaria
1 = pequena probabilidade de cochilar
2 = probabilidade média de cochilar
3 = grande probabilidade de cochilar
	Situação
	Probabilidade de Cochilar
	 
	0
	1
	2
	3
	1- Sentado e lendo
	 
	 
	 
	 
	2- Assistindo TV
	 
	 
	 
	 
	3- Sentado, quieto, em um lugar público (teatro, reunião ou palestras)
	 
	 
	 
	 
	4- Andando de carro por uma hora sem parar, como passageiro
	 
	 
	 
	 
	5- Ao deitar-se à tarde para descansar, quando possível
	 
	 
	 
	 
	6- Sentado conversando com alguém
	 
	 
	 
	 
	7- Sentado quieto após o almoço sem bebida de álcool
	 
	 
	 
	 
	8- Em um carro parado no trânsito por alguns minutos
	 
	 
	 
	 
 
 
AVALIAÇÃO DA ESCALA
ESCALA DE SONOLÊNCIA DE EPWORTH (ESS – BR)
 
Somatória simples dos resultados anotados pelo respondente. De acordo com os autores o escore global varia de 0 a 24, sendo que os escores acima de 10 sugerem o diagnóstico da Sonolência Diurna Excessiva (SDE).

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