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Conceitos de Poder Político

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A melhor definição do exercício do poder político para Aristóleles consiste:
a. No seu exercício em nome dos interesses do governante e dos governados.
b. Em um fenômeno que interfere negativamente no governo, uma vez que atrapalha a adoção de critérios técnicos, os quais são os únicos que devem prevalecer no bom governo.
c. Na busca de alinhamento dos interesses dos governados ao do governante, o que a torna uma relação necessariamente despótica.
d. Na comparação com o tipo de relação existente entre o pai e o filho.

Os tipos de poder político, para Aristóteles, se desdobram em versões virtuosas (“boas formas de governo”) ou degeneradas. O critério para distingui-las, por sua vez, envolve:
a. A avaliação do número de participantes no governo. O maior número de participantes implica, necessariamente, menor qualidade do exercício do poder político, uma vez que a participação de muitos é, por definição, evidência de uma forma degenerada de governo.
b. Para Aristóteles, a satisfação do interesse de ambos os elementos considerados em sua tipologia – governados e governantes – é o critério fundamental para a definição de um governo como bom.
c. A tirania é uma forma degenerada de governo uma vez que, contrariando as tendências democráticas da Grécia Antiga, limita o exercício do poder a apenas um indivíduo.
d. A avaliação do número de participantes no governo. O maior número de participantes implica, necessariamente, maior qualidade do exercício do poder político, uma vez que esta é a única forma de se garantir um governo democrático – considerado a forma ideal de governo para Aristóteles.

O poder político no mundo contemporâneo, segundo a tipologia moderna proposta por Bobbio, é exercido pelo Estado sobre o indivíduo, baseando-se:
a. Na legitimidade da dominação, ou seja, reside na aceitação, por parte de quem obedece, do fato de que o Estado pode usar a violência contra os cidadãos para garantir manutenção da ordem.
b. No recurso à violência, desta forma, é uma relação de força.
c. Na combinação de poder ideológico e do uso da força, impondo a dominação contra a vontade de quem obedece. Assim, exerce o poder político do Estado o grupo capaz de se impor aos demais por meio da força física e da manipulação ideológica.
d. No recurso à violência, desta forma, é uma relação baseada no medo.

Ainda com base na tipologia de Bobbio, a relação de sindicatos, empresas e partidos políticos com o poder político pode ser definida:
a. Como uma relação entre agentes que buscam influenciar o poder político.
b. Como uma relação inadequada para o bom funcionamento da democracia.
c. Como uma relação que não pode ser definida a partir da tipologia das formas de poder.
d. Como o exercício do poder político propriamente dito.

Relacione as características do poder do Estado com sua definição:
1. Exclusividade
2. Universalidade
3. Inclusividade
a. 1-c; 2-a; 3-b.
b. 1-a; 2-c; 3-b.
c. 1-b; 2-c; 3-a.
d. 1-b; 2-a; 3-c.

Ricardo Correa Coelho entende que a noção de “separação de poderes” é uma imprecisão conceitual, salientando o caráter uno do poder do Estado, de modo que a melhor definição para a “divisão de poderes” consiste na seguinte afirmação:
a. Em uma formalização da divisão em corpos e funções que devem ser delimitados de forma precisa, caso se pretenda garantir o bom funcionamento da democracia. Assim, o Poder Executivo deve se ater à função executiva (cumprir normas), o Poder Legislativo deve se ater à função legislativa (produzir normas) e o Poder Judiciário, à função judiciária (julgar a adequação ou inadequação de atos particulares às normas gerais).
b. Em um modelo que deve ser construído a partir da experiência dos países desenvolvidos, a qual deve servir como padrão a ser seguido pelos países em desenvolvimento, caso estes pretendam aprimorar-se enquanto regimes democráticos.
c. Em uma separação funcional, que envolve diferentes atribuições que estão presentes em corpos distintos dentro do mesmo Estado, visando desconcentrar o poder de um único corpo.
d. Em um reconhecimento de que apenas o Poder Judiciário, pelo seu caráter técnico, pode garantir que o poder do Estado seja exercido de forma democrática.

Sobre a concepção liberal do Estado, pode-se afirmar que:
a. Tem como premissa a existência de direitos naturais e que a sociedade política, na qual o Estado assume um papel crucial, é um mecanismo artificial que visa garantir a preservação de tais direitos.
b. Se trata de uma visão crítica do Estado moderno, uma vez que essa concepção visa questionar os fundamentos da ordem política vigente a partir do século XVII.
c. Recusa qualquer espaço à individualidade, na medida em que reconhece que a existência do indivíduo do “Estado de natureza” jamais foi comprovada empiricamente.
d. Se utiliza de uma base puramente científica, a partir de estudos que demonstraram empiricamente a existência de direitos naturais de que os indivíduos seriam portadores, sendo que caberia ao Estado garantir a preservação destes direitos.

O “direito de rebelião” contra o poder do Estado, do qual trata John Locke, consiste:
a. Em um direito natural (portanto, existente no “estado de natureza”) o qual deve ser preservado no estado civil.
b. Em um direito que os cidadãos podem acionar quando se sentem ameaçados em seus direitos naturais – liberdade e propriedade.
c. Em uma deturpação do estado civil, representando um retorno ao estado de natureza.
d. Em um direito que pode ser acionado quando os trabalhadores se sentem explorados pelos patrões, portanto, ferindo seus direitos naturais.

Para a abordagem do materialismo histórico, a história da humanidade deve ser interpretada pelas mudanças na produção das condições de vida material do homem. O conceito de “modos de produção” exprime as mudanças nas formas de produção ao longo da história. Os seguintes conceitos mais específicos ajudam a explicar o conceito mais geral de “modos de produção”:
a. O conceito de história, compreendido como uma sucessão de fatos sobre os quais os homens dotados de inteligência possuem controle – “o homem faz a sua própria história”.
b. O conceito de “luta de classes”, uma vez que todos os modos de produção envolvem a existência de uma classe proprietária (dos meios de produção) e uma classe não proprietária, a qual participa do processo produtivo por meio do trabalho.
c. O conceito de “contrato social”, uma vez que o modo de produção pressupõe o acordo entre indivíduos livres que, racionalmente, entram em acordo sobre a necessidade da criação de um poder soberano – o Estado – capaz de garantir a ordem social necessária ao bom funcionamento das atividades produtivas.
d. O conceito de “poder ideológico”, uma vez que é a capacidade de criar consensos sociais amplos que estrutura cada modo de produção.

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Questões resolvidas

A melhor definição do exercício do poder político para Aristóleles consiste:
a. No seu exercício em nome dos interesses do governante e dos governados.
b. Em um fenômeno que interfere negativamente no governo, uma vez que atrapalha a adoção de critérios técnicos, os quais são os únicos que devem prevalecer no bom governo.
c. Na busca de alinhamento dos interesses dos governados ao do governante, o que a torna uma relação necessariamente despótica.
d. Na comparação com o tipo de relação existente entre o pai e o filho.

Os tipos de poder político, para Aristóteles, se desdobram em versões virtuosas (“boas formas de governo”) ou degeneradas. O critério para distingui-las, por sua vez, envolve:
a. A avaliação do número de participantes no governo. O maior número de participantes implica, necessariamente, menor qualidade do exercício do poder político, uma vez que a participação de muitos é, por definição, evidência de uma forma degenerada de governo.
b. Para Aristóteles, a satisfação do interesse de ambos os elementos considerados em sua tipologia – governados e governantes – é o critério fundamental para a definição de um governo como bom.
c. A tirania é uma forma degenerada de governo uma vez que, contrariando as tendências democráticas da Grécia Antiga, limita o exercício do poder a apenas um indivíduo.
d. A avaliação do número de participantes no governo. O maior número de participantes implica, necessariamente, maior qualidade do exercício do poder político, uma vez que esta é a única forma de se garantir um governo democrático – considerado a forma ideal de governo para Aristóteles.

O poder político no mundo contemporâneo, segundo a tipologia moderna proposta por Bobbio, é exercido pelo Estado sobre o indivíduo, baseando-se:
a. Na legitimidade da dominação, ou seja, reside na aceitação, por parte de quem obedece, do fato de que o Estado pode usar a violência contra os cidadãos para garantir manutenção da ordem.
b. No recurso à violência, desta forma, é uma relação de força.
c. Na combinação de poder ideológico e do uso da força, impondo a dominação contra a vontade de quem obedece. Assim, exerce o poder político do Estado o grupo capaz de se impor aos demais por meio da força física e da manipulação ideológica.
d. No recurso à violência, desta forma, é uma relação baseada no medo.

Ainda com base na tipologia de Bobbio, a relação de sindicatos, empresas e partidos políticos com o poder político pode ser definida:
a. Como uma relação entre agentes que buscam influenciar o poder político.
b. Como uma relação inadequada para o bom funcionamento da democracia.
c. Como uma relação que não pode ser definida a partir da tipologia das formas de poder.
d. Como o exercício do poder político propriamente dito.

Relacione as características do poder do Estado com sua definição:
1. Exclusividade
2. Universalidade
3. Inclusividade
a. 1-c; 2-a; 3-b.
b. 1-a; 2-c; 3-b.
c. 1-b; 2-c; 3-a.
d. 1-b; 2-a; 3-c.

Ricardo Correa Coelho entende que a noção de “separação de poderes” é uma imprecisão conceitual, salientando o caráter uno do poder do Estado, de modo que a melhor definição para a “divisão de poderes” consiste na seguinte afirmação:
a. Em uma formalização da divisão em corpos e funções que devem ser delimitados de forma precisa, caso se pretenda garantir o bom funcionamento da democracia. Assim, o Poder Executivo deve se ater à função executiva (cumprir normas), o Poder Legislativo deve se ater à função legislativa (produzir normas) e o Poder Judiciário, à função judiciária (julgar a adequação ou inadequação de atos particulares às normas gerais).
b. Em um modelo que deve ser construído a partir da experiência dos países desenvolvidos, a qual deve servir como padrão a ser seguido pelos países em desenvolvimento, caso estes pretendam aprimorar-se enquanto regimes democráticos.
c. Em uma separação funcional, que envolve diferentes atribuições que estão presentes em corpos distintos dentro do mesmo Estado, visando desconcentrar o poder de um único corpo.
d. Em um reconhecimento de que apenas o Poder Judiciário, pelo seu caráter técnico, pode garantir que o poder do Estado seja exercido de forma democrática.

Sobre a concepção liberal do Estado, pode-se afirmar que:
a. Tem como premissa a existência de direitos naturais e que a sociedade política, na qual o Estado assume um papel crucial, é um mecanismo artificial que visa garantir a preservação de tais direitos.
b. Se trata de uma visão crítica do Estado moderno, uma vez que essa concepção visa questionar os fundamentos da ordem política vigente a partir do século XVII.
c. Recusa qualquer espaço à individualidade, na medida em que reconhece que a existência do indivíduo do “Estado de natureza” jamais foi comprovada empiricamente.
d. Se utiliza de uma base puramente científica, a partir de estudos que demonstraram empiricamente a existência de direitos naturais de que os indivíduos seriam portadores, sendo que caberia ao Estado garantir a preservação destes direitos.

O “direito de rebelião” contra o poder do Estado, do qual trata John Locke, consiste:
a. Em um direito natural (portanto, existente no “estado de natureza”) o qual deve ser preservado no estado civil.
b. Em um direito que os cidadãos podem acionar quando se sentem ameaçados em seus direitos naturais – liberdade e propriedade.
c. Em uma deturpação do estado civil, representando um retorno ao estado de natureza.
d. Em um direito que pode ser acionado quando os trabalhadores se sentem explorados pelos patrões, portanto, ferindo seus direitos naturais.

Para a abordagem do materialismo histórico, a história da humanidade deve ser interpretada pelas mudanças na produção das condições de vida material do homem. O conceito de “modos de produção” exprime as mudanças nas formas de produção ao longo da história. Os seguintes conceitos mais específicos ajudam a explicar o conceito mais geral de “modos de produção”:
a. O conceito de história, compreendido como uma sucessão de fatos sobre os quais os homens dotados de inteligência possuem controle – “o homem faz a sua própria história”.
b. O conceito de “luta de classes”, uma vez que todos os modos de produção envolvem a existência de uma classe proprietária (dos meios de produção) e uma classe não proprietária, a qual participa do processo produtivo por meio do trabalho.
c. O conceito de “contrato social”, uma vez que o modo de produção pressupõe o acordo entre indivíduos livres que, racionalmente, entram em acordo sobre a necessidade da criação de um poder soberano – o Estado – capaz de garantir a ordem social necessária ao bom funcionamento das atividades produtivas.
d. O conceito de “poder ideológico”, uma vez que é a capacidade de criar consensos sociais amplos que estrutura cada modo de produção.

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A melhor definição do exercício do poder político para Aristóleles consiste:
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a. No seu exercício em nome dos interesses do governante e dos governados. 
b. Em um fenômeno que interfere negativamente no governo, uma vez que atrapalha a adoção de critérios técnicos, os quais são os únicos que devem prevalecer no bom governo.
c. Na busca de alinhamento dos interesses dos governados ao do governante, o que a torna uma relação necessariamente despótica.
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Os tipos de poder político, para Aristóteles, se desdobram em versões virtuosas (“boas formas de governo”) ou degeneradas. O critério para distingui-las, por sua vez, envolve:
Escolha uma:
a. A avaliação do número de participantes no governo. O maior número de participantes implica, necessariamente, menor qualidade do exercício do poder político, uma vez que a participação de muitos é, por definição, evidência de uma forma degenerada de governo.
b. Para Aristóteles, a satisfação do interesse de ambos os elementos considerados em sua tipologia – governados e governantes – é o critério fundamental para a definição de um governo como bom. 
c. A tirania é uma forma degenerada de governo uma vez que, contrariando as tendências democráticas da Grécia Antiga, limita o exercício do poder a apenas um indivíduo.
d. A avaliação do número de participantes no governo. O maior número de participantes implica, necessariamente, maior qualidade do exercício do poder político, uma vez que esta é a única forma de se garantir um governo democrático – considerado a forma ideal de governo para Aristóteles.
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Questão 3
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O poder político no mundo contemporâneo, segundo a tipologia moderna proposta por Bobbio, é exercido pelo Estado sobre o indivíduo, baseando-se:
Escolha uma:
a. Na legitimidade da dominação, ou seja, reside na aceitação, por parte de quem obedece, do fato de que o Estado pode usar a violência contra os cidadãos para garantir manutenção da ordem. 
b. No recurso à violência, desta forma, é uma relação de força.
c. Na combinação de poder ideológico e do uso da força, impondo a dominação contra a vontade de quem obedece. Assim, exerce o poder político do Estado o grupo capaz de se impor aos demais por meio da força física e da manipulação ideológica.
d. No recurso à violência, desta forma, é uma relação baseada no medo.
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Questão 4
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Ainda com base na tipologia de Bobbio, a relação de sindicatos, empresas e partidos políticos com o poder político pode ser definida:
Escolha uma:
a. Como uma relação entre agentes que buscam influenciar o poder político. 
b. Como uma relação inadequada para o bom funcionamento da democracia.
c. Como uma relação que não pode ser definida a partir da tipologia das formas de poder.
d. Como o exercício do poder político propriamente dito.
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Questão 5
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Relacione as características do poder do Estado com sua definição:
 
	1. Exclusividade
	a. Decisões em nome de toda a coletividade.
	2. Universalidade
	b. Prerrogativa de definir quais esferas da vida social irá intervir ou não.
	3. Inclusividade.
	c. Monopólio do uso legítimo da força.
Escolha uma:
a. 1-c; 2-a; 3-b. 
b. 1-a; 2-c; 3-b.
c. 1-b; 2-c; 3-a.
d. 1-b; 2-a; 3-c.
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Questão 6
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Ricardo Correa Coelho entende que a noção de “separação de poderes” é uma imprecisão conceitual, salientando o caráter uno do poder do Estado, de modo que a melhor definição para a “divisão de poderes” consiste na seguinte afirmação:
Escolha uma:
a. Em uma formalização da divisão em corpos e funções que devem ser delimitados de forma precisa, caso se pretenda garantir o bom funcionamento da democracia. Assim, o Poder Executivo deve se ater à função executiva (cumprir normas), o Poder Legislativo deve se ater à função legislativa (produzir normas) e o Poder Judiciário, à função judiciária (julgar a adequação ou inadequação de atos particulares às normas gerais). 
b. Em um modelo que deve ser construído a partir da experiência dos países desenvolvidos, a qual deve servir como padrão a ser seguido pelos países em desenvolvimento, caso estes pretendam aprimorar-se enquanto regimes democráticos.
c. Em uma separação funcional, que envolve diferentes atribuições que estão presentes em corpos distintos dentro do mesmo Estado, visando desconcentrar o poder de um único corpo.
d. Em um reconhecimento de que apenas o Poder Judiciário, pelo seu caráter técnico, pode garantir que o poder do Estado seja exercido de forma democrática.
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Questão 7
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Sobre a concepção liberal do Estado, pode-se afirmar que:
Escolha uma:
a. Tem como premissa a existência de direitos naturais e que a sociedade política, na qual o Estado assume um papel crucial, é um mecanismo artificial que visa garantir a preservação de tais direitos. 
b. Se trata de uma visão crítica do Estado moderno, uma vez que essa concepção visa questionar os fundamentos da ordem política vigente a partir do século XVII.
c. Recusa qualquer espaço à individualidade, na medida em que reconhece que a existência do indivíduo do “Estado de natureza” jamais foi comprovada empiricamente.
d. Se utiliza de uma base puramente científica, a partir de estudos que demonstraram empiricamente a existência de direitos naturais de que os indivíduos seriam portadores, sendo que caberia ao Estado garantir a preservação destes direitos.
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A resposta correta é: Tem como premissa a existência de direitos naturais e que a sociedade política, na qual o Estado assume um papel crucial, é um mecanismo artificial que visa garantir a preservação de tais direitos..
Questão 8
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O “direito de rebelião” contra o poder do Estado, do qual trata John Locke, consiste:
Escolha uma:
a. Em um direito natural (portanto, existente no “estado de natureza”) o qual deve ser preservado no estado civil.
b. Em um direito que os cidadãos podem acionar quando se sentem ameaçados em seus direitos naturais – liberdade e propriedade. 
c. Em uma deturpação do estado civil, representando um retorno ao estado de natureza.
d. Em um direito que pode ser acionado quando os trabalhadores se sentem explorados pelos patrões, portanto, ferindo seus direitos naturais.
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Questão 9
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Central na perspectiva deMarx sobre a dinâmica da sociedade capitalista, o conceito geral de “modo de produção” engloba os seguintes conceitos específicos:
Escolha uma:
a. O conceito de “forças produtivas”, significando as diferentes classes sociais; e o conceito de “relações de produção”, significando a divisão social do trabalho entre proprietários e não proprietários dos modos de produção.
b. Forças produtivas, isto é, o trabalho humano e os meios de produção (por exemplo, terra, ferramentas e a própria tecnologia); e as relações de produção, definidas pela divisão social do trabalho entre proprietários e não proprietários dos modos de produção. 
c. Forças produtivas, compreendidas como o trabalho humano e os meios de produção (por exemplo, terra, ferramentas e a própria tecnologia); e as relações de produção, as quais se definem pela divisão do trabalho entre diferentes funções (por exemplo, em uma linha de produção, quando cada trabalhador realiza uma operação específica).
d. A noção de “direito natural” tal qual formulada pelo jusnaturalismo, com sua ênfase no papel do indivíduo enquanto elemento fundamental na organização política das sociedades em todos os contextos históricos; e a noção de dialética, inspirada em Hegel.
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A resposta correta é: Forças produtivas, isto é, o trabalho humano e os meios de produção (por exemplo, terra, ferramentas e a própria tecnologia); e as relações de produção, definidas pela divisão social do trabalho entre proprietários e não proprietários dos modos de produção..
Questão 10
Correto
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Para a abordagem do materialismo histórico, a história da humanidade deve ser interpretada pelas mudanças na produção das condições de vida material do homem. O conceito de “modos de produção” exprime as mudanças nas formas de produção ao longo da história. Os seguintes conceitos mais específicos ajudam a explicar o conceito mais geral de “modos de produção”:
Escolha uma:
a. O conceito de história, compreendido como uma sucessão de fatos sobre os quais os homens dotados de inteligência possuem controle – “o homem faz a sua própria história”.
b. O conceito de “luta de classes”, uma vez que todos os modos de produção envolvem a existência de uma classe proprietária (dos meios de produção) e uma classe não proprietária, a qual participa do processo produtivo por meio do trabalho. 
c. O conceito de “contrato social”, uma vez que o modo de produção pressupõe o acordo entre indivíduos livres que, racionalmente, entram em acordo sobre a necessidade da criação de um poder soberano – o Estado – capaz de garantir a ordem social necessária ao bom funcionamento das atividades produtivas.
d. O conceito de “poder ideológico”, uma vez que é a capacidade de criar consensos sociais amplos que estrutura cada modo de produção.
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A resposta correta é: O conceito de “luta de classes”, uma vez que todos os modos de produção envolvem a existência de uma classe proprietária (dos meios de produção) e uma classe não proprietária, a qual participa do processo produtivo por meio do trabalho..
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