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BRASIL - MARCAS DA NOSSA HISTÓRIA

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BRASIL: MARCAS DA NOSSA HISTÓRIA!
Douglas Mataveli Alves Ferreira – mattavelle@gmail.com
(Autor do Artigo)
Prof. Sonimar de Morais Hoffmann 
 (Orientadora)
RESUMO
Por inúmeros anos ouvi dizer que a história do Brasil, aquela ensinada nas escolas não era exatamente o que ocorreu por aqui. No presente artigo procurei pesquisar alguns temas marcantes da nossa história, relatados através de mestres em história das mais conceituadas faculdades e universidades do Brasil, tais como: Claudio Fernandes, Edevânio Francisconi Arceno, Gennaro Portugal Ciotola, Ricardo Santos e Rainer Gonçalves Sousa. 
Palavras Chave: Império, mídia, desigualdade, mineração.
1. INTRODUÇÃO
Alguns fatores sociais, culturais étnicos e/ou históricos marcaram a história do Brasil. Alguns inclusive se fazem presentes e ativos até os dias atuais. Conhecer a nossa história é de suma importância não só por cidadania mas para compreendermos os fatores que regem a nação. Reconhecermos o futuro que nos espera.
Obviamente que todo o assunto é discutível, mas nesse artigo veremos alguns momentos marcantes da nossa história.
A fase do Brasil Império exige uma gama de textos que abordem os conteúdos específicos desse momento da história do país, contemplando, assim, o período que vai do ano de 1822 (quando o Brasil tornou-se independente) ao ano de 1889 (quando foi proclamada a República).
O poder e a influência da mídia em todos os segmentos da sociedade, nas famílias e principalmente na política nacional.
Desigualdade social e violência, o Brasil foi invadido e não descoberto.
A procura de metais preciosos no Brasil datada do início da colonização, sobretudo depois da descoberta da rica mina de prata de Potosí, em 1545, na atual Bolívia.
2. BRASIL IMPÉRIO
A fase do Brasil Império exige uma gama de textos que abordem os conteúdos específicos desse momento da história do país, contemplando, assim, o período que vai do ano de 1822 (quando o Brasil tornou-se independente) ao ano de 1889 (quando foi proclamada a República). Para tanto, esse arco temporal é convencionalmente dividido em três partes: Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado, que serão esmiuçados a seguir.
Primeiro Reinado: Momento em que o Brasil deixou a condição de colônia, quando a família real portuguesa saiu de Portugal após o avanço das tropas napoleônicas sobre a Península Ibérica, entre os anos de 1807 e 1808. Nesse contexto, o Brasil foi alçado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves. A partir de 1808, portanto, teve início no Brasil uma intensa efervescência política que foi pautada, sobretudo, pelas divergências entre portugueses (vindos com a Corte) e brasileiros, bem como entre liberais e conservadores (disputa interna entre os próprios brasileiros).
A situação política do Brasil só foi resolvida com a articulação e a instituição do Império. No início de 1820, quando começaram essas articulações, a América Latina e a Europa estavam passando por grandes reviravoltas. O modelo republicano era paulatinamente adotado pelos países vizinhos do Brasil. Ao longo do ano de 1821, os chamados “arquitetos” do império, como José Bonifácio de Andrada e Silva, passaram a tramar a adoção do modelo imperial no Brasil. Em 1822, D. Pedro, filho de D. João VI, optou por permanecer no Brasil e declarou o país independente de Portugal, tornando-se o primeiro imperador, sob o título de D. Pedro I.
As instituições do Império, entretanto, só foram efetivamente estabelecidas e regularizadas com a Carta Constitucional de 1824, ou, em outros termos, a Constituição de 1824. Uma das principais características do Império Brasileiro foi tecida nessa Constituição, isto é, o Poder Moderador, que consistia em um quarto poder que dava ao imperador a autoridade de apreciar a decisão dos outros poderes.
Período Regencial: D. Pedro I abdicou do trono, na década de 1830, em favor de seu filho, então com cinco anos de idade. Como a menoridade impedia o então herdeiro do trono de assumir o cargo de imperador, o governo do Brasil ficou sob a responsabilidade de regentes. A regências tiveram de articular uma nova configuração política para o Império, além de terem que enfrentar várias revoltas que eclodiram após a abdicação de D. Pedro I. Uma das manobras políticas mais ousadas da História do Brasil também foi efetuada no período da regência: o Golpe da Maioridade, em 1839, que tornou D. Pedro II imperador com apenas 14 anos de idade.
Segundo Reinado: foi o período mais longo da História Imperial, indo de 1839 a 1889. Nesse período, o Brasil passou por transformações de grande porte em todos os setores, desde o econômico até o cultural. Revoltas também ocorreram e exigiram uma habilidade de integração nacional muito forte por parte do imperador.
Além disso, os ânimos políticos também tomaram uma configuração intensa, sobretudo entre conservadores e liberais. Os movimentos republicano e abolicionista, associados às posições do exército, que também passaram a ser refratárias às do império, acabaram por gerar pressões múltiplas que culminaram no exílio de D. Pedro II e na consequente Proclamação da República.
3. MÍDIA O QUARTO PODER
3.1 A ATUAÇÃO DA MÍDIA NA HISTÓRIA DA REPÚBLICA BRASILEIRA
A ela sempre coube um papel de destaque atuando quase de forma invisível mas permanentemente influenciando nas ações de governo e no comportamento da sociedade, extrapolando em muitos momentos o seu principal papel de bem informar de forma isenta o povo brasileiro. É fácil constatar a enorme influência da mídia na política. O livro de Thompson (2002), sobre escândalo político, mostra que a política é, hoje, ininteligível sem que levemos em consideração a variável mídia.
A política e os políticos trabalham com um material especial, que é a credibilidade. A matéria prima da política é a credibilidade, um capital simbólico. Ora, a mídia é o meio de produção desse capital, tanto para construí-lo, como para destruí-lo, como é o caso do escândalo político. Quando se fala em mídia como quarto poder é necessário ressaltar, de imediato, que esse assim chamado poder também ser um poder usurpado. Isso por que esse poder que a mídia se atribui não lhe foi conferido pelo povo, origem do poder legítimo nas sociedades democráticas. A mídia se arrogou esse poder por conta própria, sem levar em conta a população, mas baseada apenas em sua força econômica, política e ideológica, acumpliciando-se a setores da classe política. Ninguém conferiu esse poder a ela.
3.2 CORONELISMO E A MÍDIA	
Existe um paralelo entre a colonização do Brasil e a implantação da mídia eletrônica. Da mesma forma que o nosso território foi loteado em capitanias hereditárias doadas a determinadas famílias, há hoje um loteamento da mídia escrita, falada e televisada entre algumas famílias. O coronelismo tradicional se definia pelo poder e autoridade dos proprietários das terras no controle político e o outro moderno consiste na posse da mídia eletrônica a serviço de bens de capital, estabelecendo estreita relação entre ambos. Grandes jornais são adquiridos por empresas fabricantes de armas, logo as últimas guerras mostraram que a primeira vítima das batalhas é a verdade. A mídia influi diretamente nas famílias e em várias instancias da sociedade. Por que não educa para ser entendida? A construção da democracia em qualquer país passa necessariamente pela democratização da mídia em sua relação com a sociedade, caso contrário estaremos fadados a nos rendermos ao seu papel de quarto poder, lesivo aos interesses nacionais.
3.3 A ERA VARGAS E A RADIODIFUSÃO
A revolução de 30 representou um marco na história política do Brasil, o pais começou a se construir institucionalmente. Os grupos que apoiaram Vargas em 30 não ofereceram ao estado a base de sua legitimidade, o que levou a celebração de um compromisso entre a classe média, setores da oligarquia, frações da burguesia e militares, ficando de fora somente a classe operária. Vargas com apoio do exército, tornou-se o ponto de equilíbrio entre os interesses destes diferentes grupos. Em 1945 e 1954,o exército exprimiu o temor da mesma classe média que apoiou a revolução de 1930 e foi conduzida ao poder em 1937, diante do caráter mais popular de que se revestiu pouco a pouco o regime. A criação das leis trabalhistas, da justiça eleitoral, de ministérios, institucionalizou a relação do estado com o povo brasileiro, a questão social deixou de ser vista como caso de polícia.
No estado novo a auto promoção das ações de governo, através da radiodifusão tornou-se uma atividade institucional. Apesar da figura austera, Vargas soube explorar com maestria o potencial de intimidade, característico do rádio para se aproximar do povo. Ao valorizar o sentimento patriótico em seus discursos radiofônicos e trabalhar pela unidade nacional, ele fortaleceu, também, sua imagem como estadista e líder, obtendo apoio popular. Aliás, o carnaval e outras manifestações culturais até então regionalizadas, mas possuidoras de ressonância popular, são transformadas em símbolos nacionais pelas ondas da emissora, como parte do processo de legitimação da identidade nacional que se construía. Assim, unindo norte e sul do País, o regime estimula a criação de valores comuns como “o brasileiro gosta mesmo é de mulher, samba e futebol”. Era a produção de bens simbólicos a serviço da legitimação política. A rádio nacional tornou-se a grande divulgadora de talentos da música popular brasileira e a hora do Brasil o veículo de divulgação das atividades de governo. A legislação da radiodifusão foi instituída em 1930, perdurando até 1962. A constituinte de 1946 além de vetar a presença de estrangeiros na direção de concessionárias de radiodifusão, criou dispositivo afirmando ser exclusivo aos brasileiros a responsabilidade principal e a orientação intelectual e administrativa.
O regime da Vargas passou a ser visto pelo americano com fortes restrições. Sob o pretexto de atacar a ditadura do estado novo, no fundo o alvo era o modelo economizo nacionalista, capitalista, que previa a intervenção do estado na economia, contrário aos preceitos liberais que ganhava novo folego no pós-guerra com a vitória dos EEUU e dos 'aliados'.
As medidas adotadas em relação a radiodifusão não agradou a Assis Chateaubriand que nesta altura já constituía um império envolvendo rádio, revistas e jornais. Aliado em 30 das forças revolucionárias que levaram Vargas ao poder, Chateaubriand tornou-se opositor ao governo, assumindo a posição de que somente com ajuda do capital internacional o Brasil poderia desenvolver-se e integrar suas ações. Vargas não era contra o capital estrangeiro, porém defendia uma relação soberana do Brasil, sem se curvar aos interesses ante patrióticos. No segundo governo, as pressões pela queda de Vargas intensificaram-se. Em 1953 quando o projeto de criação da Petrobrás era votado em regime de urgência na Câmara, o total de publicidade pagas e distribuídas por companhias americanas nos jornais, rádio e outros veículos de propaganda oposicionistas, foi de 3 bilhões e 506 milhões de cruzeiros. Deste total, um bilhão e 197 milhões foram dados aos jornais e 869 milhões as empresas radiofônicas.
3.4 OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE PODER
A importância crescente da televisão como moeda de troca política é percebida no aumento proporcional do número de concessões outorgadas em todo o período: de 1950 a 1956 foram concedidos à exploração privada 19 canais, aos quais se somam mais 14 concessões de 1956 a 1964, completando 33 concessões para o período de 14 anos que separam o surgimento da televisão no país do golpe civil-militar, em 1964. Até o final da década de 70, o Estado brasileiro outorgou 87 emissoras de TV. Devido a necessidade de uma soma considerável de capital para tornar realidade a constituição de uma emissora, fica fácil entender por que a TV no Brasil já nasce oligopolizada, bem ao estilo do modelo de desenvolvimento econômico que se desenhava para o país. A princípio, ela é fruto do agigantamento das corporações jornalísticas nacionais, que, naquele momento, já agregavam, além de jornais, revistas e editoras, também emissoras de rádio. 
A análise da origem social dos concessionários de canais de televisão no Brasil desse período aponta para uma diferenciação bem de acordo com as mudanças que vinham se processando na sociedade brasileira desde a década de 1950. Eles são representantes de tradicionais famílias ligadas à economia de exportação de gêneros primários ou membros de segmentos das classes médias, descendentes de imigrantes, que fizeram fortuna trabalhando com atividades comerciais. Seus filhos buscam na educação formal, principalmente com o bacharelado em Direito, desenvolver atividades profissionais de interesse para a manutenção do status quo. Encontraram na política de concessões o acesso ao poder político ou ao status almejado. Assis Chateaubriand, filho de família tradicional de senhores de engenho, dono das TVs Tupi e Cultura e Roberto Marinho, filho de jornalista de classe média, dono do complexo Globo, foram os que mais poderes reuniram, o primeiro no período pré 1964 e o segundo pós 1964.
3.5 MÍDIA TELEVISIVA
A produção da mídia televisiva teve início num momento de afirmação do capitalismo empresarial no pais. Entre os grupos concessionários prevaleceu a alternativa golpista da construção da derrubada de Vargas em 1953 e a de João Goulart em 1964. Assis Chateaubriand que em 1930 apoiara a revolução, dono de poderoso império, de jornais, TV e rádio, optou em oferecer sua emissora TV Tupi ao líder da UDN, Carlos Lacerda para que pregasse o golpe ao governo. A exceção de Samuel Wainer e sua Última Hora, os demais donos da mídia, alinharam-se a proposta de destituir o governo, na realidade o que estava em jogo era impedir o avanço do trabalhismo no Brasil, cujo principal líder era Getúlio Vargas.
O livro 1964 a conquista do poder, evidencia as relações de grupos multinacionais e associados (empresários, militares, políticos) que uniram-se aparelhando o estado brasileiro influenciando nas políticas de governo. A rede globo a principal beneficiária do regime pos-1964, hoje em dia recebe a maior parcela das verbas publicitárias do governo federal. Da mesma forma que existem conselhos de saúde, de educação etc., deveriam haver conselhos de comunicação, as renovações das concessões acontecem sem o conhecimento do povo.
Vivemos um círculo vicioso, pois não existe interesse em abrir-se um debate mais profundo sobre o papel da mídia. No governo Sarney assistimos um festival de distribuição de canais de TV, rádios para os políticos apaniguados do poder, como forma de obter a 'tal da governabilidade'. Brizola foi o único político a posicionar-se claramente sobre o assunto, afirmando que sem a democratização dos meios de comunicação tornar-se impossível atingirmos a democracia em nosso pais. Os pleitos são influenciados pelo poder da mídia, pelo país afora assistimos proprietários de rádio, jornais, serem candidatos a cargos eletivos ou alguém da família, ou do círculo de poder.
Enquanto isso a maioria dos eleitores votam de forma desavisada, desinformados a respeito dos candidatos. Collor afiliado da rede globo nas Alagoas, Sarney no Maranhão, ACM na Bahia são exemplos de políticos que se beneficiam da mídia para se eleger. FHC e LULA nos 16 anos que governaram o pais, passaram ao largo da questão, não havendo estímulos a promoção de debates sobre o assunto.
A força da mídia não está apenas em construir a realidade, mas também em ocultá-la. Quem tem poder para difundir notícias, tem poder para manter segredos e difundir silêncios. Podemos concluir que uma parte do que de importante ocorre no mundo, ocorre em segredo e em silencio, fora do alcance dos cidadãos. A média de horas que um brasileiro fica diante da TV é de 4 horas, recebendo uma grande 'carga de informação', porém cabe a nós perceber que a mídia não é onipotente. Devemos exercer de forma pacifica e legitima o nosso poder, diria o quinto poder, lutando pela democratização dos meios de comunicação, pois com isso certamente a mobilização popular eas iniciativas de mudanças serão muito mais fáceis e rápidas.
4. DESIGUALDADE SOCIAL E VIOLÊNCIA!
O Brasil foi invadido e não descoberto. Os portugueses, que aqui chegaram, tomaram à força a terra dos povos nativos que aqui habitavam e foram apelidados erroneamente de índios. Portanto, nativo é o termo correto para se referir aos primeiros habitantes da terra.
Com o início da colonização portuguesa, havia a necessidade de encontrar mão-de-obra barata para produzir riquezas. Escravizar os povos nativos foi a solução. A dizimação da população nativa começa aí. Não satisfeitos com os resultados apresentados, era preciso encontrar mão-de-obra barata que garantisse lucro fácil e abundante. Os portugueses imediatamente começaram a desqualificá-los etnocentricamente como inferiores culturalmente, indolentes e preguiçosos. 
Até hoje eles sofrem com a marginalização cultural, fruto dessa desqualificação, além de ficarem com o estigma de 'vagabundos'. Com o fim da escravidão nativa, vieram os africanos. Ao chegar aqui, eles foram obrigados a assumir valores culturais dominantes, isto é, foram aculturados à força e obrigados a aprender, língua, costumes, religião, valores culturais, além de propiciar riquezas para os grandes latifundiários.
Com a Guerra do Paraguai (1864-70) era preciso urgentemente montar um exército, para isso os negros foram recrutados nas senzalas com a promessa de alforria. Não podemos esquecer que os escravos não possuíam treinamento militar. Com esse objetivo eles foram incorporados ao nosso exército. Ao final de um dos maiores conflitos sul-americano, os ex-escravos retornam e passam a receber apoio dos militares que queriam o fim da escravidão. Vergonhosamente éramos a única nação do Novo Mundo, que mantinha a escravidão. Atualmente, nas três Forças Armadas, a situação não mudou favoravelmente em relação aos afrodescendentes dentro de seus quadros. Ninguém nega que menos de 1% dos oficiais, do alto escalão, são negros, mas quantos são generais?
Mesmo com o fim da escravidão, a sorte dos ex-escravos não mudou e, até hoje continuam marginalizados culturalmente e explorados como mão-de-obra barata. É claro que houveram avanços como a questão das cotas. Elas fazem parte das chamadas ações afirmativas, que tem por objetivo diminuir a enorme desigualdade entre negros e brancos. Está claro que vivemos numa sociedade extremamente complexa, excludente e desigual. 
De outro lado, quando se diz que o brasileiro não é patriota, é necessário não esquecermos que a transição da monarquia para a República (1889) foi realizada sem a participação popular, a bem da verdade, o povo não sabia o que acontecia naquele momento, daí os chamados bestializados e o estigma de povo pacífico e passivo. Portanto, sofre de estrabismo quem pensa o contrário.
Ao contrário que muitos pensam, nosso povo não é passivo. Ao analisar nossa trajetória histórica, vemos que a população tem resistido heroicamente a inúmeras ditaduras, exploração e miséria, o que acarretou várias rebeliões, movimentos e revoltas no País do Período Colonial ao Republicano [Confederação do Equador, Cabanagem, Sabinada, Farroupilha, Revolução Federalista, Revolta da Armada, Canudos, Contestado, Revoltas da Vacina e Chibata, MST].
O meio ambiente tem sofrido duras derrotas. A Mata Atlântica que Cabral encontrou ao chegar aqui, hoje, quase inexiste. O pau-brasil – árvore que deu nome ao País – quase desapareceu devido à sua exploração irracional. A passos largos, o desmatamento predatório de norte a sul tem provocado a desertificação do território nacional e contribuído para o quase extermínio da fauna e flora.
Há quem diga que caso o solo fosse mais bem aproveitado para produzir alimentos para todos, ninguém morreria de desnutrição como acontece há décadas, principalmente, nas regiões mais pobres. A reforma agrária, cantada em verso e prosa, não ocorreu efetivamente. Quando vai acontecer? O governo federal deveria agilizá-la. Afinal de contas, a concentração fundiária tem impedido o desenvolvimento socioeconômico nacional. Por isso, precisamos melhorar a redistribuição de renda e terras no País.
No período, que vai de 1964 a 1985, tivemos a implantação de uma Ditadura Militar no país. Os militares derrubaram o presidente João Goulart (1961-64), que substituiu o presidente Jânio Quadros. Ele renunciou. No poder, os militares adotaram um modelo de governo autoritário e sanguinário. Impuseram o Ato Institucional nº5, que promoveu a maior concentração de poderes em toda nossa história. Por ele, prevaleceu o exílio, a tortura, as violações e os abusos de toda que fizeram parte do dia a dia dos cidadãos naquele momento. A Lei Maior e o Estado de Direito foram jogados no lixo. A censura imperava na imprensa. O general Figueiredo foi o último na Presidência da República. Infelizmente, ao fim da ditadura, nenhum militar foi punido pelas agressões cometidas contra os cidadãos. No período, tivemos o chamado Milagre Econômico, que promoveu o crescimento econômico do país. Na realidade, o milagre excluiu os trabalhadores e a população em geral. Ou melhor, apenas os militares e a elite se beneficiaram dele.
Com o fim da Ditadura Militar, Fernando Collor de Mello (PRN) foi eleito presidente do país democraticamente. Permaneceu de 1990 a 1992. Com um discurso de caça aos 'marajás' – funcionários públicos que não trabalhavam e recebiam altos salários – derrotou o candidato Luís Inácio Lula da Silva. Seu governo se caracterizou pelas privatizações de estatais e confisco da poupança. No entanto, a partir de 1991, começou a vazar na imprensa uma série de denúncias de irregularidades. Pedro Collor, irmão do presidente, revelou todo o esquema de corrupção à revista Isto É. Em 2 de outubro, a Câmara dos Deputados deu início ao impeachment, que resultou na destituição de Fernando Collor do cargo. Antes de Collor, assumir a Presidência da República, José Sarney assumiu a presidência em abril de 1985, quando substituiu Tancredo Neves. O vice de Collor, Itamar Franco assumiu (1990-92). Ele foi o responsável pelo Plano Real e Fernando Henrique Cardoso seu ministro da Fazenda.  
De outro lado, o controle inflacionário nos governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) e Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2003, alcançamos avanços significativos do ponto de vista de credibilidade internacional. Os altos índices de desemprego, em todo o País, é o preço que pagamos pela tão sonhada estabilidade econômica. Lamentavelmente, por ausência de políticas públicas sociais eficazes, não programas sociai], nos últimos anos, recuamos na questão social.
Não é à toa que os nativos ainda lutam pela posse das terras que um dia lhes pertenceram. É verdade que o governo federal tem demarcado terras, mas isso ocorre lentamente. Além disso, mulheres, nativos, afrodescendentes, moradores de rua, menores abandonados, idosos, deficientes físicos, prostitutas e homossexuais são a maioria dos exclusos da nossa população, que lutam por leis que lhes garantam a igualdade ante a sociedade civil. Afinal, quando vão alcançar os mesmos direitos?
Quanto às mulheres, é importante não esquecermos que elas têm sido vítimas de discriminações, violências e abusos. É verdade que avançaram, no século passado, mas falta ainda igualdade de condições reais, que as coloquem no mesmo patamar de igualdade com os homens. Um passo importante veio com a Lei Maria da Penha, aprovada em 2006, que prevê maior rigor e punição contra agressões às mulheres.
A julgar pelo que se vê, a gestão do presidente Lula, ao contrário do que se esperava, foi marcada pelo caso Waldomiro Diniz – em fevereiro de 2004, uma gravada em 2002, mostra o funcionário Waldomiro Diniz oferecendo contratos públicos a um chefe do bicho em troca de doações a candidatos do PT -, pela polêmica da transposição das águas do São Francisco e pela desilusão do eleitorado com a corrupção. É o caso do mensalão. O pagamento de parlamentares da base do governo para aprovar projetos de interesse de Lula e do PT. É bom lembrar que a denúncia do mensalão teve iníciocom o deputado Roberto Jefferson, que, em 2005, perdeu seu mandato. Ele foi um dos contemplados com o esquema das propinas. Reeleito em 2006, Lula teve a chance de fazer um governo que possa proporcionar aos brasileiros melhores condições de vida, com mais empregos, justiça social e uma melhor distribuição de riquezas.
Vale lembrar que, no Segundo Reinado de Lula (2006-10), houve diminuição significativa da pobreza e desigualdade social. Seu governo marcou, também, o crescimento econômico do país e forte inserção no cenário internacional. Tivemos queda nas taxas de desemprego e expansão do ensino público universitário. O Brasil saltou da décima para a sexta maior economia do planeta. Em fim de mandato, Lula teve aprovação recorde entre os brasileiros. Cerca de 80%. Outro fator importante, do governo Lula, foi a eleição de Dilma Rousseff (PT) para a Presidência da República. De outro lado, em 2 de agosto de 2012, o Supremo Tribunal Federal deu início ao julgamento dos réus do mensalão. Vários membros do alto escalão, do PT e outros partidos, foram condenados, entre eles, José Dirceu, José Genoíno e Valdemar da Costa Neto (PR).    
Em tempos de globalização, cabe ao Brasil investir maciçamente em pesquisa, educação, competitividade, ciência e tecnologia. Isso, se não quisermos continuar amargando o atraso que nos separa das nações desenvolvidas. A rigor, num País que avilta a cidadania, onde banqueiros criam fortunas da noite para o dia, onde votos são comprados, onde negócios de Estado são transformados em balcão de interesses pessoais, o que o eleitor pode esperar? Tem mais, está mais do que na hora do povo participar das decisões do Estado e vigiar o seu funcionamento, afinal, nossa Constituição Cidadã nos garante isso. 
 Ricardo Santos jornalista e prof. de História
CONDICIONANTE DA MINERAÇÃO
Até o século XVII, a economia açucareira era a atividade predominante da colônia e o interesse metropolitano estava inteiramente voltado para o seu desenvolvimento. Porém, a partir de meados do século XVII, o açúcar brasileiro sofreu a forte concorrência antilhana, claro, os holandeses, uma vez “expulsos” passaram a produzir em suas colônias no Caribe, fazendo com que a Coroa portuguesa voltasse a estimular a descoberta de metais.
Os paulistas, que conheciam bem o sertão, iriam desempenhar um papel importante nessa nova fase da história colonial. Já em 1674, destacou-se a bandeira de Fernão Dias Pais, que, apesar de não ter descoberto metais preciosos, serviu para indicar o caminho para o interior de Minas. Poucos anos depois, a bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva – o Anhangüera – abriria caminho para o Brasil central (Goiás e Mato Grosso).
DESCOBERTA DO OURO E POVOAMENTO
A procura de metais preciosos no Brasil era bem antiga e datava do início da colonização, sobretudo depois da descoberta da rica mina de prata de Potosí, em 1545, na atual Bolívia. A criação do governo-geral em 1548, e a sua instalação no ano seguinte, foi um reflexo daquela descoberta.
De fato, diversas foram as “entradas” (expedições sertanistas oficiais) que partiram da Bahia, Espírito Santo, Ceará, Sergipe e Pernambuco para o interior.
Os principais exploradores do sertão, foram os paulistas. Com um irrisório apoio oficial, Fernão Dias Pais partiu em 1674 para o sertão, onde permaneceu por seis anos, chegando ao Jequitinhonha. Porém, não descobriu nada de valor. Em 1681 encontrou turmalinas acreditando serem esmeraldas.
Contudo, durante os anos em que permaneceu no sertão, desbravou grande parte do interior das Gerais e abriu caminho para futuras descobertas de importância.
Costuma-se atribuir o início da mineração à descoberta do ouro feita por Antônio Rodrigues Arzão, em 1693, embora a corrida do ouro começasse efetivamente com a descoberta das minas de Ouro Preto por Antônio Dias de Oliveira, em 1698.
Além de se difundir pelo Brasil, a notícia chegou a Portugal através da correspondência dos governadores ao rei.
De diversos pontos do Brasil começou a chegar grande quantidade de aventureiros, ávidos de rápido enriquecimento. Mesmo de Portugal vieram, a cada ano, cerca de 10 mil pessoas, durante sessenta anos.
A primeira consequência desse deslocamento maciço da população para as regiões das minas foi a grave carestia, que se tornou particularmente catastrófica nos anos 1697 – 1698 e, novamente, em 1700 – 1701. O jesuíta Antonil, que viveu nesse tempo, escreveu que os mineiros morriam à míngua, “com uma espiga de milho na mão, sem terem outro sustento”.
População das minas: paulistas e emboabas
A população era bastante heterogênea, mas distinguiam-se claramente paulistas e forasteiros. Estes eram chamados, depreciativamente, pelos paulistas, de “emboabas”, que em língua tupi queria dizer “pássaro de pés emplumados” - referência irônica aos forasteiros, que usavam botas; os paulistas andavam descalços.
Nesse tempo a população paulista era de mamelucos e índios que utilizavam como língua o tupi, mais do que o português. Embora minoritários, os paulistas hostilizavam e eram hostilizados pelos emboabas. Julgavam-se donos das minas por direito de descoberta. Mas a rivalidade entre paulistas e emboabas tinha outros motivos mais significativos.
O comércio de abastecimento das Minas era controlado por alguns emboabas que auferiam grandes lucros. Dada a sua riqueza e a importância da atividade que exerciam, passaram a ter grande influência. Manuel Nunes Viana, português que veio ainda menino para a Bahia, era um desses ricos comerciantes e principal líder dos emboabas. Era proprietário de fazendas de gado no São Francisco e estava associado aos comerciantes da Bahia.
 
A Guerra dos Emboabas 
O estopim da guerra foi o desentendimento entre Nunes Viana e Borba Gato, que era guarda-mor das Minas e, portanto, representante do poder real. A fim de combater o contrabando do ouro, a Coroa havia proibido o comércio entre as Minas e a Bahia, com exceção do gado. Apesar dessa determinação, o comércio proibido continuou, sob a liderança de Nunes Viana. Borba Gato determinou então a expulsão de Nunes Viana das Minas, mas este não a acatou e foi apoiado pelos emboabas.
Ora, a maior parte das Minas era ocupada pelos emboabas, e os paulistas estavam concentrados no rio das Mortes, de onde os emboabas decidiram, então, desalojá-los. Sendo minoritários, os paulistas se retiraram, mas um grupo deles, com maioria de índios, foi cercado pelos emboabas, que exigiram a rendição, prometendo poupar-lhe a vida caso depusesse as armas. Foi o que fizeram os paulistas. Mas, mesmo assim, foram massacrados no local que ganhou o nome de Capão da Traição.
Expulsos das Minas, os paulistas penetraram em Goiás e Mato Grosso, onde novas jazidas seriam descobertas.
 
A organização da economia mineira
Havia, basicamente, dois tipos de “empresas” mineradoras: a lavra (grande extração) e a faiscação (pequena extração). A lavra consistia numa exploração de dimensão relativamente grande em jazidas de importância e utilizava amplamente o trabalho escravo. À medida que essas jazidas iam se esgotando e sua exploração tomava-se antieconômica, ocorria o deslocamento das lavras para outras jazidas, deixando o que restara da anterior para a faiscação, praticada por pequenos mineradores.
No Brasil, o ouro encontrava-se depositado na superfície ou em pequenas profundidades: inicialmente exploravam-se os veios (nos leitos dos rios), que eram superficiais; em seguida, os tabuleiros (nas margens), que eram pouco profundos; e, finalmente, as grupiaras (nas encostas), que eram mais profundas. Dizemos, por isso, que predominou o ouro de aluvião, que era depositado no fundo dos rios e de fácil extração, ao contrário das minas de prata do México e do Peru, que dependiam de profundas escavações. A extração do ouro de aluvião era, portanto, mais simples, mas de esgotamento mais rápido. Por essa razão, mesmo na organização das lavras, as empresas eram concebidas de modo a poderem se mobilizar constantemente, conferindo à atividade mineradora um caráter nômade. Por conseguinte, o investimentoem termos de equipamento não podia ser de grande vulto. Seguindo as características de toda a economia colonial, a mineração era igualmente extensiva e utilizava o trabalho escravo. A técnica de extração, por sua vez, era rudimentar e mesmo o número de escravos para cada lavra era reduzido, embora haja notícias de lavras com mais de cem escravos. Na realidade, a manutenção de uma empresa com elevado e permanente número de escravos era incompatível com a natureza incerta das descobertas e da produtividade das minas.
 
São Paulo
A descoberta das minas funcionou como um poderoso estímulo às atividades econômicas em São Paulo. Porém, no início do século XVIII, a sua população mal ultrapassava 15 mil pessoas e uma boa parte dela foi para as minas. Em compensação, recebeu um acréscimo populacional proveniente de Portugal e já no final do século XVIII tinha perto de 117 mil habitantes.
Assim, as lavouras foram se ampliando e multiplicaram-se as atividades manufatureiras. O porto de Santos ganhou súbita importância como porta de entrada para escravos e produtos importados europeus.
Como as minas necessitavam de animais de carga e transporte, alguns paulistas deslocaram se para Paranaguá e Curitiba, onde dedicaram à criação. Outros foram buscar na região platina (Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina) o gado muar, essencial para o transporte. 
A participação dos negros no Brasil Colonial aconteceu a partir do momento em que a experiência colonial portuguesa estabeleceu a necessidade de um grande número de trabalhadores para ocuparem, em princípio, as grandes fazendas produtoras de cana-de-açúcar. Tendo já realizada a exploração e dominação do litoral africano, os portugueses buscaram nos negros a mão de obra escrava para ocupar tais postos de trabalho.
Foi daí que se estabeleceu o tráfico negreiro, uma prática que atravessou séculos e forçou diversos negros a saírem de seus locais de origem para terem seus corpos escravizados. Além da demanda econômica, a escravidão africana foi justificada pelo discurso religioso cristão da época, que definiu a experiência escravocrata como um tipo de “castigo” que iria aproximar os negros do cristianismo.
Em terras brasileiras, a força de trabalho dos negros foi sistematicamente empregada pela lógica do abuso e da violência. As longas jornadas de trabalho estabeleciam uma condição de vida extrema, capaz de encurtar radicalmente os anos vividos pelos escravos. Ao mesmo tempo, a força das armas e da violência transformavam os castigos físicos em um elemento eficaz na dominação.
Durante a exploração colonial, a mão de obra negra foi amplamente utilizada em outras atividades como na mineração e nas demais atividades agrícolas que ganharam espaço na economia entre os séculos XVI e XIX. Mesmo destacando tais abusos, também devemos sinalizar a contrapartida desse contexto exploratório, com a presença de várias formas de resistência à escravidão.
As rebeliões eram realizadas a partir das articulações dos escravos e, em diversos relatos, aparecem como uma preocupação constante dos senhores de escravo. Paralelamente, as fugas e a formação de quilombos também se tornaram práticas que rompiam ativamente com o universo de práticas que definia o sistema colonial. De tal forma, vemos a presença de uma resposta a essa prática que cristalizou o abuso e a discriminação dos negros em nossa sociedade.
Do século XV ao século XIX, a escravidão foi responsável, em todo o continente americano, pelo trânsito de mais de 10 milhões de pessoas e pela morte de vários indivíduos que não sobreviveram aos maus tratos vivenciados já na travessia marítima. Ainda hoje, a escravidão deixa marcas profundas em nossa sociedade. Entre estas, destacamos o racismo como a mais evidente.
REFERÊNCIAS:
Por Rainer Gonçalves Sousa
Colaborador Mundo Educação
Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG
6) Fontes:
Tempos de Vargas , O rádio e o controle da Informação ---- OTHOM JAMBEIRO
Mídia e Democracia:
O Quarto VERSUS o Quinto Poder ----- Pedrinho A. Guareschi
O campo televisivo e a política nacional
(1950-1970) ---- Sonia Wanderley (Profa. Dr.a UERJ / UGF)

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