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GEOGRAFIA MEGACIDADES FLUXO DE INFORMACOES E CIDADES GLOBAIS

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CIDADES GLOBAIS
As cidades globais, também conhecidas como metrópoles mundiais, são grandes aglomerações urbanas que funcionam como centros de influência internacional. Estão no topo da hierarquia urbana. São dotadas de técnica e conhecimento em serviços de elevada influência nas decisões vinculadas à economia globalizada e ao progresso tecnológico.
Nessas cidades, há grande concentração e movimentação financeira, sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de transnacionais, importantes centros de pesquisas, presença de escritórios das principais empresas mundiais em consultoria, contabilidade, publicidade, bancos e advocacia, além das principais universidades.
São dotadas de infraestrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, aeroportos, bolsa de valores e sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, centros de convenções e eventos, museus e bancos. Possuem serviços bastante diversificados, como jornais, teatros, cinemas, editoras, agências de publicidade, entre outros.
A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.
Atualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas em três grupos, conforme o grau de influência e importância mundial. A Europa é o continente que mais possui cidades globais.
As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes classes (Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa as cidades de maior influência no planeta, a Beta, intermediária, e a Gama corresponde às cidades globais de menor expressão mundial.
Grupo Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.
Grupo Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco, Sidney, São Paulo, Cidade do México, Madri.
Grupo Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades, atualmente são 35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires.
FLUXO DE INFORMAÇÕES 
O conceito de Fluxo de Informação é utilizado por três campos diferentes de conhecimento: a Semiótica, que considera a influência dos fluxos na construção do discurso; a Teoria da Informação, fortemente influenciada por modelos matemáticos e de informática; e a Teoria da Comunicação, que identifica tais fluxos com a organização geopolítica e geocultural do mundo. 
Os fluxos de informações vêm aumentando em todo planeta, isso se deve, principalmente, pelo fato dos custos com as novas tecnologias e serviços (como telefone fixo e móvel, além da internet) estarem gradativamente diminuindo, desse modo, atingindo uma quantidade cada vez maior de pessoas. O custo de uma ligação internacional entre Nova York e Londres custa hoje cerca de US$ 0,35, na década de trinta o valor era de 250 dólares. 
Tanto a rede de telecomunicação quanto os fluxos de informações não possuem a mesma configuração em todas as partes do mundo, pelo contrário, são bastante desiguais. Isso é explicado pelo fato de que os países desenvolvidos detêm o monopólio das informações que circulam no mundo. A maioria das agências de notícias, como as redes de TV, se encontra nesses países, que possuem domínios sobre os satélites, de onde vêm as principais informações. 
Somente uma rede de televisão norte-americana possui vinte satélites, esses são usados para transmitir a milhões de pessoas seus programas. Esses satélites permitem que um acontecimento em qualquer parte do planeta possa ser transmitido quase que simultaneamente a bilhões de pessoas no mundo. 
A desigualdade quanto ao uso das novas tecnologias é provado quando se observa que em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, França e Alemanha, cerca de 63% de suas respectivas populações têm acesso à internet. Enquanto que em países da África Subsaariana, somente 1,3% da população tem acesso a essa tecnologia.
MEGACIDADES
O conceito de megacidade foi desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para fazer referência a toda e qualquer aglomeração urbana com população superior a dez milhões de habitantes. Portanto, o grupo de megacidades envolve as maiores áreas urbanas habitadas do planeta. A maioria delas é constituída por municípios de países emergentes e subdesenvolvidos, embora a maior seja Tóquio, capital do Japão.
A formação das megacidades e sua proliferação pelo mundo acontecem com base em alguns fatores principais: a intensa urbanização das sociedades, sobretudo durante o século XX, e a acelerada metropolização, ou seja, a concentração das populações urbanas nas grandes metrópoles de seus países. Esse processo ocorre em razão das maiores oportunidades de emprego e moradia que essas cidades oferecem, além do processo de êxodo rural que vem ocorrendo em maior intensidade nos países subdesenvolvidos e emergentes.
Algumas dessas megacidades de países subdesenvolvidos vêm apresentando elevados índices de crescimento populacional, tanto pelo aspecto migratório quanto pelas elevadas taxas de natalidade, como é o caso de Lagos, na Nigéria, e Karachi, no Paquistão. O principal desafio dessas e de outras grandes cidades é o provimento de infraestruturas sociais que permitam uma mínima qualidade de vida a seus habitantes em face de um crescimento acelerado e desordenado.
Portanto, a maior parte das megacidades sofre com problemas relativos à ausência de saneamento básico, expansão de favelas e ocupações irregulares, elevados índices de violência, segregação socioespacial, ausência de mobilidade tanto nas vias de trânsito quanto no deslocamento pelos transportes públicos, entre outros muitos fatores. Por isso, além de conter essa expansão desordenada, são necessárias políticas públicas mais eficientes que visem à correção desses problemas com investimentos diretos em saneamento, segurança, educação, moradia, mobilidade, entre outros.
Outro aspecto considerado negativo existente nas megacidades abrange os problemas ambientais. Eles acontecem pelos elevados índices de poluição, remoção da vegetação, degradação de cursos d'água e outros, gerando problemas ambientais gerais e específicos, tais como as ilhas de calor e a inversão térmica. Por esse motivo, é preciso descentralizar os serviços existentes e promover uma maior democratização nas estruturas sociais para garantir a todos os cidadãos o direito à cidade.
A seguir, podemos conferir a lista de megacidades e suas respectivas populações:
Tóquio, Japão – 36.669.000 habitantes
Déli, Índia – 22.157.000 habitantes
São Paulo, Brasil – 20.262.000 habitantes
Mumbai, Índia – 20.041.000 habitantes
Cidade do México, México – 19.460.000 habitantes
Nova York, Estados Unidos – 19.425.000 habitantes
Xangai, China – 16.575.000 habitantes
Calcutá, Índia – 15.552.000 habitantes
Daca, Bangladesh – 14.648.000 habitantes
Los Angeles, Estados Unidos – 13.156.000 habitantes
Karachi, Paquistão – 13.125.000 habitantes
Buenos Aires, Argentina – 13.074.000 habitantes
Pequim, China – 12.385.000 habitantes
Rio de Janeiro, Brasil – 11.950.000 habitantes
Manila, Filipinas – 11.628.000 habitantes
Osaka-Kobe, Japão – 11.635.000 habitantes
Cairo, Egito – 11.005.000 habitantes
Lagos, Nigéria – 10.578.000 habitantes
Moscou, Rússia – 10.550.000 habitantes
Istambul, Turquia – 10.525.000 habitantes
Paris, França – 10.485.000 habitantes

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