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Atenção à saúde da gestante 
Introdução: 
Ainda existe um tabu de que a gestante não pode estar realizando 
tratamento odontológico; 
O atendimento odontológico é um assunto bastante controverso, 
principalmente em função dos mitos que são baseados em crenças 
antigas. 
 
Mortalidade materno-infantil: 
Introdução: 
As medidas de mortalidade são utilizadas internacionalmente, como 
indicadoras da situação de saúde e na avaliação e planejamento de 
políticas e programas de saúde 
Entre essas medidas, a taxa de mortalidade infantil é uma das mais 
aceitas para mensurar o estado de saúde da população, por se referir 
a mortes precoces, em grande parte evitáveis. 
Indicadores de saúde 
“Indicadores são medidas síntese que contêm informação relevante 
sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem 
como do desempenho do sistema de saúde”. 
“Medir saúde é uma tarefa complicada, tendo em vista as dificuldades 
de conceitua-la, de acompanhá-la e de sistematizar parâmetros para 
estas definições” 
Importante para o processo de tomada de decisões. 
Apesar do declínio observado no Brasil, a mortalidade infantil 
permanece como uma grande preocupação em Saúde Pública. Os níveis 
atuais são considerados elevados e incompatíveis com o 
desenvolvimento do País, havendo sérios problemas a superar, como 
as persistentes e notórias desigualdades regionais e intra-urbanas, 
com concentração dos óbitos na população mais pobre, além das 
iniquidades relacionadas a grupos sociais específicos. 
Mortalidade materna: 
A morte de uma mulher durante a gestação ou dentro de um período 
de 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração 
ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada ou 
agravada pela gravidez ou por medida tomadas em relação a ela, porém 
não devida a causas acidentais ou incidentais. 
O estudo da mortalizada materna permite avaliar as ações do governo 
para promover a saúde da mulher estão sendo bem-sucedidas. 
O indicador utilizado nesse estudo é denominado razão de 
mortalidade materna (RNM), que mede o risco de uma mulher morrer 
no ciclo gravídico puerperal. 
 Razão de mortalidade materna (taxa de mortalidade materna, 
coeficiente de mortalidade materna) 
Número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães 
residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
 
Reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher. 
Taxas elevadas de mortalidade materna estão associadas à 
insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo, desde o 
planejamento familiar e a assistência pré-natal, até a assistência ao 
parto e ao puerpério. 
Cenário atual: RNM: 
 1990- 143 RNM 
 2010- 66 RNM 
 2015- 62 RNM 
 2016- 64,4 RNM 
Meta: até 2015 35 RNM 
Grupo de causas: Causas de óbitos maternos classificados pela 
CID-10, são divididas em três grupos. 
 Obstétricas diretas; 
 Obstétricas indiretas 
 Não especificadas 
Obstétricas diretas 
São aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, 
parto ou puerpério devidas a intervenções, omissões, tratamento 
 
 
Políticas públicas de saúde 8 
Layara Aquino 
incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de quaisquer das 
causas acima mencionadas. 
Hemorragia no parto; Hipertensão decorrente à gravidez; 
Obstétricas indiretas 
São aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou 
de doenças que se desenvolveram durante a gravidez não devidas a 
causas obstétricas diretas, mas que foram agravadas pelos efeitos 
fisiológicos da gravidez. 
Hipertensa mesmo antes a gravidez; HIV; 
Não especificadas: 
Morte materna não obstétrica é a resultante de causas incidentais ou 
acidentais não relacionadas à gravidez e seu manejo. Também chamada 
por alguns autores, como morte não relacionada. Estes óbitos não são 
incluídos no cálculo da razão de mortalidade materna. 
Panorama de mortalidade materna no Brasil: 
PORTARIA Nº 1.119, DE 5 DE JUNHO DE 2008 - Regulamenta a Vigilância 
de Óbitos Maternos. 
Houve uma tendência de queda da RNM entre 1990 e 2010 (de 143 
óbitos por 100 mil nascidos vivos para 66 mortes maternas por 
100.000 nascidos vivos) que representou uma queda de 54%. 
Mortalidade infantil 
Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos 
vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado. 
PORTARIA Nº 72, DE 11 DE JANEIRO DE 2010: Estabelece que a 
vigilância do óbito infantil e fetal é obrigatória nos serviços de saúde 
(públicos e privados) que integram o Sistema Único de Saúde (SUS). 
A mortalidade infantil é: A mortalidade infantil refere-
se à morte de crianças menores de 1 ano. 
A mortalidade neonatal se refere ao período de tempo do nascimento 
até o 27 dia de vida. 
O período pós-neonatal tem início no 28 e vai até o 364 dia de vida. 
PERÍODO NEONATAL: 
 Neonatal precoce- 0 à 6 dias; 
 Neonatal tardia- 7 à 27 dias; 
Método de cálculo direto: 
Número de óbitos de residentes com 
menos de um ano de idade 
Número total de nascidos vivos de 
mães residentes 
Apresenta dois componentes principais: mortalidade neonatal e a pós-
neonatal; 
 
Portaria 72/2010: É a morte de um produto da concepção, 
antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, com peso 
ao nascer igual ou superior a 500 gramas. Quando não se dispuser de 
informações sobre o peso ao nascer, considerar aqueles com idade 
gestacional de 22 semanas (154 dias) de gestação ou mais. Quando não 
se dispuser de informações sobre o peso ao nascer e idade 
gestacional, considerar aqueles com comprimento corpóreo de 25 
centímetros cabeça calcanhar ou mais. 
A expulsão ou extração de fetos com menos de 22 semanas ou 
menos de 500 gramas e / ou estatura menor que 25 cm, é 
considerado como abortamento. 
Não sendo obrigatório declaração de óbito; 
 
 
Taxa de mortalidade neonatal (óbitos de 0 a 
27 dias/mil nascidos vivos Reflete principalmente as 
condições de assistência à gravidez, ao parto e ao período perinatal. 
Neste caso, a redução da mortalidade infantil depende da estrutura 
assistencial médica hospitalar, de uma efetiva rede de maternidades, 
• É a expulsão ou extração completa do 
corpo da mãe, independentemente da 
duração da gravidez, de um produto 
de concepção que depois da 
separação respire ou apresente 
qualquer outro sinal de vida
Nascido 
vivo
• É a morte do produto de concepção, 
antes da expulsão ou da completa 
extração do corpo da mãe, 
independentemente da duração da 
gravidez
Óbito 
fetal
• É a criança, que, nascida viva, morreu 
em qualquer momento antes de 
completar um ano de vida
Óbito 
infantil
Mortalida
de na 
infânica
Menores 
de 1 ano 
(infantil)
Neonatal (0 a 
27 doas)
Precoce 
(0 a 6 
dias)
tardia (7 
a 27 dias)
Pós neonatal 
(28 a 364 dias)
Mortalida
de 1 a 4 
anos
Crianças de 1 a 
menos de 5 
anos completos
X 1.000 
Determinantes mais 
sensíveis ao ambiente 
sócio econômico 
Determinante
s mais 
sensíveis às 
condições da 
assistência 
berçários e UTIs pediátricas e neonatais de alta complexidade 
(PREMATURIDADE, INFECÇÕES...) 
Taxa de mortalidade pós-neonatal (óbitos de 
28 a 1 ano de vida/mil nascidos vivos Este indicador 
é sensível às ações de saúde mais primárias, como as vacinações, a 
terapia de reidratação oral, o incentivo ao aleitamento materno, 
cuidados adequados às infecções respiratórias agudas, entre outras 
(TEIXEIRA et al., 2012). 
As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas em: altas 
(50 ou mais) médias (20- 49) e baixas (menos de 20), em função da 
proximidade ou distância de valores já alcançados em sociedades mais 
desenvolvidas 
Altas taxas de mortalidade infantil refletem, de maneira geral: Baixos 
níveis de saúde; De desenvolvimento socioeconômico e de condições de 
vida. 
Taxas reduzidas também podem encobrir más condições de vida em 
segmentos sociais específicos. 
Qual a sua utilização? Analisar variações geográficas e 
temporais da mortalidade infantil; Contribuir na avaliação dos níveisde 
saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população; Subsidiar 
processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de 
saúde voltadas para a atenção pré-natal, o parto e a proteção da 
saúde infantil. 
Sistema de informações sobre mortalidade 
(SIM) do ministério de saúde (MS) Criado em 1976 
a partir da implantação do modelo padronizado da declaração de óbito 
(DO) em todo o território nacional 
O SIM é justificado não só para o atendimento de exigências legais, 
mas tem o objetivo principal de fornecer subsídios para traçar o perfil 
de mortalidade no país 
No que se refere às informações referentes aos nascimentos, em 
1990, o MS implantou o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos 
(SINASC). 
Condições sociais da população (moradia, trabalho, renda, nível de 
informação e proteção social); 
Disponibilidade de saneamento básico e de serviços de saúde adequados; 
Brasil, os níveis da mortalidade em menores de um ano de idade 
diferem entre os vários estados inclusive entre estados de 
macrorregiões nacionais mais desenvolvidas, como a Sudeste, com 
maiores níveis no estado de Minas Gerais durante todo o período 1990 
2011 
 
PERIGO! Após um período de declínio sustentado dos coeficientes de 
mortalidade no primeiro ano de vida em todo o país, em 2016 houve a 
reversão desta queda. 
Embora seja prematuro afirmar que esse aumento da mortalidade 
infantil será mantido nos próximos anos, é importante observar que a 
reversão da tendência de queda em 2016 foi decorrente do aumento 
de óbitos no período PÓS NEONATAL. Óbitos, estes, que ocorrem 
justamente em consequência da exposição a fatores externos 
associados à piora das condições de vida e do acesso a serviços de 
saúde. 
 
A mortalidade materna está sofrendo os mesmos efeitos dos fatores 
associados ao aumento da mortalidade infantil, como a crise econômica, 
o ajuste fiscal e os cortes de investimentos em saúde. 
O Brasil está assistindo a estes aumentos e à queda nas coberturas 
de imunização e o risco do surgimento de epidemias de doenças já 
controladas no passado 
Não devemos aceitar que depois de tantas conquistas estejamos 
caminhando para trás a passos largos. 
Da mesma forma que para o óbito materno, conhecer a causa do óbito 
infantil é importante para orientar as intervenções para sua 
prevenção. 
As mortes cujas causas são evitáveis ou reduzíveis referem se àquelas 
que podem ser prevenidas, TOTAL OU PARCIALMENTE, por ações de 
serviços de saúde acessíveis e efetivos. 
Como evitar essa taxa de mortalidade? 
1. Condições biológicas maternas e infantis; 
2. Idade da mãe; 
3. Intervalo entre os partos; 
4. Prematuridade (cesarianas desnecessárias); 
5. Baixo peso ao nascer; 
6. Retardo no crescimento intrauterino etc.; 
7. Condições ambientais (existência dos serviços de saúde e da 
acessibilidade da população); 
8. Abastecimento de água potável; 
9. Saneamento básico adequados, poluição etc. 
10. Moradia, trabalho, renda, nível de informação, proteção 
social etc. 
MEDIDAS: Atenção à mulher na gestação; Atenção à mulher no 
parto; Atenção ao recém-nascido; Ações adequadas de diagnóstico e 
tratamento; Ações adequadas de promoção à saúde; 
Principais causas de mortalidade: 
POR ATENÇÃO À MULHER NA GESTAÇÃO 
 Síndrome da angústia respiratória do recém nascido 
 Transtornos gestacionais de curta duração e peso baixo ao 
nascer; 
 Enterocolite necrotizante do feto e recém-nascido; 
POR ADEQUADA ATENÇÃO À MULHER NO PARTO 
 Hipóxia intrauterina e asfixia ao nascer; 
 Síndrome da aspiração neonatal; 
 Feto e recém-nascido afetados por placenta prévia e 
descolamento da placenta; 
POR ADEQUADA ATENÇÃO AO RECÉM NASCIDO 
 Transtornos respiratórios específicos do período perinatal; 
 Infecções específicas do período neonatal, exceto síndrome 
da rubéola congênita e hepatite viral congênita; 
POR AÇÕES ADEQUADAS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
 Pneumonia 
 Outras doenças bacterianas 
 Meningite 
POR AÇÕES ADEQUADAS DE PROMOÇÃO À SAÚDE 
 Doenças infecciosas intestinais; 
 Deficiências nutricionais; 
 Outros riscos acidentais à respiração 
A ESF, criada em 1994 pelo Ministério da Saúde, teve como principal 
propósito, a reorganização à prática de atenção à saúde em novas 
bases, levando a saúde para mais perto da família e melhorando a 
qualidade de vida dos brasileiros; 
A NOB 96 estabeleceu também regras fundamentadas no risco 
epidemiológico e favoreceu, por meio de incentivos financeiros, 
programas considerados estratégicos, como o de saúde da família e os 
de agentes comunitários de saúde 
Modificações estiveram frequentemente relacionadas à extensão do 
acesso ao saneamento básico, em especial ao abastecimento de água, 
à melhoria do poder aquisitivo, permitindo o acesso das camadas de 
baixa renda aos produtos da cesta básica, e à ampliação da cobertura 
vacinal, das consultas de pré-natal e dos serviços médico hospitalares 
de alta complexidade 
Foram algumas das medidas responsáveis não só pela redução do óbito 
 A implantação do SUS; 
 Imunização; 
 O incentivo ao aleitamento materno e a terapia de 
reidratação oral; 
 O seguimento das crianças com problemas respiratórios e 
nutricionais nos serviços da atenção primária; 
 O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da 
criança e o controle do meio ambiente; 
 Ampliação do saneamento básico; 
Estatuto da criança e adolescente (ECA): 
O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão 
condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de 
mães submetidas a medida privativa de liberdade 
§ 1 o Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão 
ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à 
implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio 
ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de 
forma contínua. 
Estratégias preventivas; 
Pré-natal como, por exemplo, o controle do diabetes materno e a 
suplementação de ácido fólico antes e durante a gestação; 
Aconselhamento das gestantes a evitar bebidas alcoólicas, drogas ou 
auto medicação durante a gravidez; 
 
RAS- Redes de atenção à saúde: 
Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes 
densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio, 
logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado 
Portaria 4279/2010 
Portaria de consolidação 3 /2017 
OBJETIVOS: 
 PROMOVER: A integração sistêmica, de ações e serviços de 
saúde; 
 PROVER: Ação contínua e integral, de qualidade responsável 
e humanizada; 
 INCRMENTAR: o desempenho do sistema, em termos de 
acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária e eficiência 
econômica; 
Caracteriza se pela formação de relações horizontais (no mesmo nível 
de atenção) e verticais (em níveis de atenção diferentes) 
Com APS atuando como centro de comunicação, ordenação e 
coordenação 
 Primeiro nível de atenção Porta de entrada 
 Função resolutiva dos problemas mais comuns, Longitudinal 
Elementos constitutivos: 
População e região de saúde: RAS deve ser capaz de 
identificar claramente a população e a área geográfica sob sua 
responsabilidade, conhecendo suas necessidades em saúde. 
Região de Saúde o espaço geográfico contínuo constituído por 
agrupamento de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades 
culturais, econômicas e sociais, com a finalidade de integrar a 
organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de 
saúde. 
Estrutura operacional: APS como centro de comunicação; 
Os pontos de atenção secundária e terciária; Sistemas de apoio; 
Sistemas logísticos e governança. 
LEMBRANDO.... Atenção primária à saúde primeiro contato; 
longitudinalidade; integralidade; coordenação; centralidade na família; 
Sistemas de Apoio lugares institucionais da Rede onde se prestam 
serviços comuns a todos os pontos de atenção. 
São constituídos pelos: 
1. Sistemas de apoio diagnósticos e terapêuticos (Patologia 
clínica,imagens entre outros). 
2. Sistema de assistência farmacêutica que envolve a 
organização dessa assistência em todas as suas etapas: 
seleção, programação, aquisição, dispensação 
3. Sistemas de informação em saúde 
SISTEMAS LOGÍSTICOS: 
Consiste na efetivação de um sistema eficaz de referência e 
contrarreferência de pessoas e de troca eficiente de produtos e de 
informações ao longo dos pontos de atenção. 
Promovem integração dos pontos de atenção à saúde. 
São eles: 
1. Sistemas de identificação e acompanhamento do usuário 
2. Centrais de regulação (acesso regulado). 
3. Registro eletrônico (PEC) 
4. Sistemas de transporte sanitário 
5. Sistema de informação em saúde 
Modelo de atenção a saúde: É um sistema lógico que 
organiza o funcionamento da RAS. Preconiza uma contraposição ao 
modelo atual que é centrado na doença e no cuidado médico e em 
especial ao atendimento à demanda espontânea e na agudização das 
condições crônicas. 
A Rede Cegonha é uma rede temática que foi instituída em 2011, como 
uma inovadora estratégia do Ministério da Saúde no âmbito do Sistema 
Único de Saúde (SUS), por meio da Portaria nº 1.459. 
A Rede Cegonha é uma estruturação estratégica para implementar 
uma rede de cuidados com a finalidade de assegurar às mulheres o 
direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à 
gravidez, ao parto e ao puerpério e às crianças o direito ao nascimento 
seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis 
 
Pré-natal: Inicialmente, no pré-natal há a captação precoce das 
gestantes, o acolhimento com classificação de risco e vulnerabilidade, 
a consulta integrada, os exames pré-natais, os programas educativos, 
a vinculação da gestante ao local de parto e a implantação da consulta 
odontológica (BRASIL, 2012). 
Parto e nascimento: As ações relacionadas ao parto e ao 
nascimento correspondem à presença de acompanhante, visita 
hospitalar da equipe de saúde, centro de parto normal e agendamento 
da consulta puerperal. 
Puerpério e atenção integral à saúde da 
criança: Em relação ao puerpério, encontram se as visitas 
domiciliares na primeira semana após o parto, promoção, proteção e 
apoio ao aleitamento materno. 
Quanto à atenção integral à saúde da criança de 0 a 24 meses: apoio 
ao aleitamento materno e alimentação complementar saudável, 
promoção do crescimento e desenvolvimento, acompanhamento do 
calendário vacinal e informação para prevenção de hábitos bucais 
deletérios 
Sistema logístico: Transporte sanitário e regulação visam 
garantir o acesso aos serviços em tempo hábil e com qualidade. 
A Rede Cegonha foi estruturada objetivando superar os elevados níveis 
de segmentação e fragmentação dos sistemas de atenção à saúde das 
mulheres e crianças e tem como prioridade a redução da mortalidade 
materna e infantil, por meio da ampliação e qualificação das ações e 
serviços de saúde, do combate da violência obstétrica, oferta de boas 
práticas, da redução da medicalização e mercantilização do parto. 
Co
m
po
ne
nt
es
 d
a 
re
de
 c
eg
on
ha
Pré natal
Puerpério e atenção integral a saúde da criança
Parto e nascimento
Sistema logístico, transporte sanitário e regulação
 
Saúde bucal da gestante: 
Introdução: 
O significado depende da vivência 
De cada mulher: 
 Expectativa 
 Responsabilidade 
 Medo 
 Amor 
 Conexão 
Mitos e crendices: 
“A cada gestação se perde um dente”; 
“Não pode tomar anestesia”; 
“O bebê rouba o cálcio dos dentes da mãe”. 
Primeiro mês: 
Mulher não sabe da gestação 
 Não há mudança de peso 
 Surgem primeiras modificações: 
Mamas sensíveis 
Mudanças de humor 
Alterações progesterona e estrógeno 
 66% das gestantes sentem náuseas e azia. 
 Associados a gonadotrofina 
 Alteração de sono. 
Segundo mês: 
 Desejos (sem evidências científicas) 
 Enjoos e vômitos 
 Instabilidade emocional 
 Formação: Papilas gustativas 
 Desenvolvimento do paladar 
 Influência da dieta da mãe 
Mães que comem doces em excesso terão maior probabilidade de 
terem filhos que gostem de doces. 
Alguns sabores experimentados pelo bebê na composição do líquido 
amniótico e no leite materno podem influenciar as escolhas da criança. 
O leite materno pode influenciar as preferências alimentares da 
criança, já que o sabor muda de mamada para mamada, e varia de 
acordo com a dieta da mãe. 
 
Terceiro mês: 
 OBS: três primeiros meses período da embriogênese; 
período de risco de abortos 
 Formação - órgãos fetais. 
 Normalmente nesse período se divulga a gravidez. 
 Diminuem a partir de então, as alterações de humor. 
 
Quarto mês: 
Melhora no humor e na disposição física 
 
Quinto mês: 
 
Sexto mês: 
 
Sétimo ao nono mês: 
 Criança ganha peso 
 Aumento da barriga 
 Alterações posturais significativas 
 Azia, náuseas, vômitos 
Pré-natal odontológico: 
Pré-natal odontológico também conhecido como Odontologia 
intrauterina, é o acompanhamento odontológico da gestante. 
Por que fazer? 
 Nessa fase ocorre mudanças fisiológicas e psicológicas 
quem podem afetar direta ou indiretamente a saúde bucal 
da futura mamãe. 
 Devido a essas mudanças a mulher fica mais frágil, ficando 
mais propensa à cárie e aos problemas 
periodontais(gengiva). 
 Além de outros problemas que podem ocorrer durante a 
gestação. 
Quando fazer? 
 Se você está grávida ou está pensando em engravidar, é 
hora de redobrar os cuidados com dentes e gengivas e 
começar seu pré-natal odontológico. 
 BRASIL SORRIDENTE: Garante as gestantes que ao iniciar o 
pré-natal na atenção básica à saúde, as mesmas devem ser 
encaminhadas para uma consulta odontológica; 
6.5.3. Grupo de Gestantes: Considerando que a mãe tem um papel 
fundamental nos padrões de comportamento apreendidos durante a 
primeira infância, ações educativo preventivas com gestantes 
qualificam sua saúde e tornam se fundamentais para introduzir bons 
hábitos desde o início da vida da criança. Deve se realizar ações 
coletivas e garantir o atendimento individual. Em trabalho conjunto com 
a equipe de saúde, a gestante, ao iniciar o pré-natal, deve ser 
encaminhada para uma consulta odontológica, que minimamente inclua 
os seguintes atos: 
a. Orientação sobre possibilidade de atendimento durante a 
gestação; 
b. Exame de tecidos moles e identificação de risco à saúde 
bucal; 
c. Diagnóstico de lesões de cárie e necessidade de tratamento 
curativo; 
d. Diagnóstico de gengivite ou doença periodontal crônica e 
necessidade de tratamento; 
e. Orientações sobre hábitos alimentares (ingestão de 
açúcares) e higiene bucal; 
f. Em nenhuma hipótese a assistência será compulsória, 
respeitando se sempre à vontade da gestante, sob pena de 
gravíssima infração ética. 
 
4.3.2.5 Cirurgião dentista: 
Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, 
da amamentação e da vacinação; 
Verificar o fornecimento do Cartão da Gestante e ver se o documento 
está devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado 
a cada consulta de pré-natal); 
Realizar a consulta odontológica de pré-natal de gestação de baixo risco; 
Solicitar exames complementares e orientar o tratamento, caso 
necessário; 
Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); 
Realizar a avaliação geral da gestante observando o período de 
gravidez; 
Avaliar a saúde bucal da gestante, a necessidade e a possibilidade de 
tratamento, observando os cuidados indicados em cada período da 
gravidez; 
Atender as intercorrências/urgências odontológicas observando os 
cuidados indicados em cada período da gravidez e encaminhar a 
gestante para níveis de referência de maior complexidade, caso 
necessário; 
Orientar as gestantes e a sua equipe quanto aos fatores de risco e à 
vulnerabilidade em relação à saúde bucal; 
Desenvolver atividades educativas e de apoio à gestante e aos seus 
familiares; 
Realizar busca ativa das gestantes faltosas de sua área de 
abrangência; 
Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal; 
Acompanharo processo de aleitamento materno e os cuidados com o 
futuro bebê, enfatizando a importância do papel da amamentação na 
dentição e no desenvolvimento do aparelho fonador, respiratório e 
digestivo da criança; 
Medo de dentista: Um dos fundamentos mais importantes 
no pré-natal odontológico é o estabelecimento do vínculo de confiança 
mútua entre profissional e paciente, que culmina na redução do medo 
e do estresse das consultas. 
Qual o melhor período para atender a gestante? 
Não há contra indicações em nenhum período ou tipo de procedimento, 
depende das características e das necessidades da paciente (bom 
senso do dentista). 
Primeiro trimestre: 
 Organogênese fetal risco de teratogenicidade 
 Cuidados com prescrição medicamentosa (riscos x 
benefícios) 
 Náuseas e enjoos recomendável evitar consultas 
matinais, já que neste período as gestantes têm mais ânsia 
de vômito e risco de hipoglicemia. 
 Informar sobre as mudanças que ocorrerão no corpo da 
gestante e a repercussão dessas mudanças na cavidade 
bucal. 
 Das instruções de higiene bucal, reforçando o controle do 
biofilme dental. 
 Fazer exame clínico e profilaxia. 
Segundo trimestre: 
 Da 14 até a 17 semana fetal. 
 Período mais indicado para o tratamento odontológico. 
 Grande bem estar e disposição. 
 Posição da gestante na cadeira odontológica (não há 
restrição). 
 Podemos realizar todos os procedimentos odontológicos, 
sempre de acordo com as indicações. 
 É seguro realizar raspagem e alisamento radicular, 
restaurações, tratamento endodôntico, exodontias simples, 
tomadas radiográficas. 
 É importante reforçar as orientações sobre o controle do 
biofilme dental e realizar terapia periodontal. 
Terceiro trimestre: 
 28 semana até o nascimento 
 Cansaço, fadiga, fraqueza. 
 Volume máximo do útero gravídico. 
 Inchaço ela não aguenta ficar numa mesma posição. 
 Dificuldade respiratória. 
 Síndrome hipotensiva supina (pressão na veia cava) 
 Instrução de higiene oral e controle de placa. 
 Curetagem e polimento se necessário. 
 Preferencialmente no início do período. 
 Procedimentos o mais breves possível, girando em torno de 
30 minutos de atendimento. 
SÍNDROME HIPOTENSIVA SUPINA: 
 O QUE É? é a diminuição da pressão arterial e da frequência 
cardíaca quando a paciente está em decúbito dorsal. 
 CAUSA: obstrução da veia cava inferior pelo útero gravídico. 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: aumento inicial transitório da 
frequência cardíaca e pressão arterial, seguido de 
hipotensão, bradicardia e síncope. 
 
Como posicionar a gestante na cadeira odontológica? A posição ideal é 
de decúbito lateral para esquerda, em um ângulo aproximado de 15°. 
Cadeira com inclinação de 45º 
Atendimento odontológico: 
 Acolhimento; 
 Identificação do contexto familiar e social; 
 Anamnese minuciosa; 
 Exame clínico 
Andamento da gestação, peso, tabagismo, hiperêmese 
gravídica, infecções, parasitoses, anemias e doenças 
debilitantes; 
Prontuário medico 
 Plano de tratamento 
 Alimentação e hidratação antes da consulta. 
 Compressão da bexiga Avaliar a necessidade de sessões 
mais curtas 
 Compressão do diafragma. 
 Diminuição da capacidade respiratória. 
 Inclinar encosto da cadeira. 
RX odontológico: Avaliação da real necessidade do exame. 
Evite radiografias de rotina. 
Uma radiografia periapical expõe o paciente a cerca de 0,01 milirad de 
radiação, sendo esta dose 40 vezes menor que a dose de radiação 
cósmica recebida diariamente 
ATENÇÃO A GESTANTE: Cuidado integral; Trabalho em 
equipe multiprofissional; Articulação da ESF com a ESB no pré-natal; 
Promoção em saúde: A gestação deve ser um momento 
para construir a educação em saúde, voltada par o bem estar do 
binômio mãe filho. 
Maior parte das gestantes necessitam apenas de aconselhamento 
educativo preventivo, que pode ser instituído de forma simples e 
eficaz, visando a orientação das pacientes quanto à sua saúde bucal e 
de seus bebês. 
Neste momento em que a mãe está voltada para o feto e disposta a 
aprender novos conhecimentos para a sua saúde e a do seu filho, 
informações importantes para a prevenção de doenças e promoção 
da saúde devem fazer parte da consulta odontológica. 
Toda a família deve ser envolvida no processo. 
As práticas devem ser desenvolvidas tanto em ações individuais como 
coletivas. 
De forma contínua, processual (gestação e puerpério) 
Aleitamento materno. 
Prevenção de cáries. 
Prevenção de hábitos deletérios 
Desmistificação sobre o tratamento odontológico. 
Cárie e doença periodontal na gestação: 
Introdução 
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), 28 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista. 
10 milhões não tem dentes ou dentaduras, falta diagnóstico precoce e 
é baixa a cobertura da saúde bucal. 
A realidade de mulheres gestantes, principalmente aquelas com 
condições socioeconômicas precárias, não é diferente. 
A falta de informação e de acesso aos serviços, aliada a crenças e 
aspectos culturais, que desempenham um papel importante no 
cotidiano destas mulheres, as impedem de buscar ajuda de profissionais 
da área de problemas bucais. 
Os estudos que relacionam as más condições de saúde bucal ao baixo 
nível socioeconômico e de instrução de gestantes, alertam para os 
riscos potenciais dessa associação, não só para a própria mulher como 
também para o concepto. 
O acesso aos serviços de atenção à saúde bucal é dificultado por 
diferentes tipos de barreiras. 
Sendo o próprio estado gravídico uma delas. 
A crença popular de que mulheres grávidas não podem e não devem 
ir ao dentista parece não estar restrita apenas à camada menos 
informada da população. 
Como vimos: 
 A gravidez é um fenômeno fisiológico que evolui para a criação de um 
novo ser, e a mãe passa por transformações físicas e psicológicas, 
preparando a para o parto e amamentação (ANDRADE, 2014). 
Doenças orais mais frequentes em gestantes e 
puérperas: 
As principais alterações na cavidade bucal incluem 
1) As doenças periodontais (gengivites, hiperplasia gengival e 
granuloma piogênico 
2) Alterações salivares (fluxo e capacidade tampão) e 
3) A doença cárie. 
Também podem ocorrer os melasmas na pele da face da paciente. 
 
Doenças peiodontais: 
As doenças como cárie dentária e problemas periodontais têm grande 
prevalência no Brasil e ocasionam, além da perda de dentes, 
desequilíbrio do sistema estomatognático comprometendo, assim, a 
mastigação, a deglutição e a fala 
As mudanças no sistema imunológico, especialmente a supressão da 
função dos neutrófilos, podem estar associada a doença periodontal e 
ser a principal causa da exacerbação da ação do biofilme dental na 
indução da inflamação gengival. 
A elevação nos níveis de estrogênio que aumentam a permeabilidade 
capilar predispõe a gestante a gengivite e hiperplasia gengival. 
Os hormônios sexuais por si só não são suficientes para produzir 
mudanças no tecido gengival. No entanto eles podem alterar as reações 
dos tecidos periodontais na presença da placa bacteriana e assim 
indiretamente contribuir para doença periodontal. 
Se no início da gravidez a gengiva estiver sadia e a limpeza adequada 
dos dentes for mantida durante toda gestação, a gengiva não ficará 
inflamada. 
REAÇÕES INFLAMATÓRIAS MAIS FREQUENTES: 
 
A inflamação gengival iniciada pela placa e/ou exacerbada por essas 
alterações hormonais iniciam se geralmente entre segundo e terceiro 
mês da gravidez é denominada, por muitos gengivite gestacional 
Características: 
1. Gengiva cor vermelho escura (hiperemiada). 
2. Edemaciada 
3. Sangrante 
4. Sensível 
Gengivite gestacional: A terapia periodontal supragengival 
e/ou subgengival deve ser imediatamente instituída e a educação em 
higiene bucal iniciada (CDA..., 2010), uma vez que a doença periodontal 
pode elevar os níveis plasmáticos de prostaglandinas que é um 
mediador da inflamação e responsável pelo trabalho de parto. 
Periodontite: Bactérias e toxinas resposta inflamatóriacrônica liberação de citocinas pró-inflamatórias e 
prostaglandinas inflamação pode aumentar o risco de complicações 
na gravidez. 
Baseadas na comprovação da disseminação sanguínea de citocinas 
e/ou bactérias provenientes da infecção periodontal, acredita se 
haver associação entre esta afecção e algumas alterações sistêmicas. 
Doença periodontal e complicações 
gestacionais: 
 NASCIMENTO PRÉ-TERMO: Refere-se ao nascimento de um 
bebê antes de completar 37 semanas de gestação; 
 BAIXO PESO AO NASCIMENTO: É determinado por um peso 
do bebê ao nascimento inferior a 2500 g; 
 PRÉ ECLÂMPSIA: Refere-se à gestante com níveis 
pressóricos maiores que 140/90 mmHg, com proteinúria e 
idade gestacional acima de 20 semanas de gestação; 
A Academia Americana de Periodontia (2017) e a Federação Europeia 
de Periodontia indicam que as mulheres com doença periodontal podem 
estar em risco de resultados adversos da gravidez, como dar à luz a 
um bebê pré-termo ou com crescimento intrauterino restrito. 
Destaca-se que as pesquisas apontam não haver um consenso entre 
sua relação causal com parto prematuro/baixo peso ao nascer. Os 
resultados desse estudo são heterogêneos dificultando a interpretação 
dos achados e sua transposição para a prática clínica. 
Ainda não está claro se o tratamento periodontal durante a gravidez 
tem impacto no parto prematuro e há pouca evidência de que o 
tratamento periodontal pode reduzir o baixo peso ao nascer. 
Por meio de pesquisas publicadas, até o momento pode se concluir que 
a relação de risco entre infecção periodontal e complicações 
gestacionais tem merecido atenção. 
Há muitos resultados já publicados em que os próprios autores 
discutem as limitações de suas conclusões. 
Embora a literatura disponível atual não possibilite uma conclusão 
efetiva da ocorrência de complicações obstétricas influenciadas por 
problemas bucais, a ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL DA GESTANTE não 
pode ser dispensada. 
Durante a gravidez, algumas mulheres ficam vulneráveis à pré-
eclâmpsia, hipertensão arterial que pode aparecer geralmente a partir 
da 20ª semana de gestação. O problema pode evoluir para a eclâmpsia, 
quando ocorre um descontrole da pressão arterial colocando em risco 
a vida da mãe e a do feto. 
Além de comparecer a todas as consultas do pré-natal, as gestantes 
devem manter bons hábitos alimentares para evitar a pré-eclampsia 
e outras complicações que podem surgir durante a gestação 
“A gravidez saudável depende de exercício físico e uma boa 
alimentação a base de frutas, legumes, proteínas, redução das 
frituras, das gorduras e do açúcar; usar o sal de forma comedida, 
lembrando que refrigerante tem sal, que bolacha, inclusive de doce tem 
sal, tudo que tem conservante tem sal; redução do café e, 
principalmente, álcool, drogas, o cigarro”. 
 
Aumento da 
profundidade de 
sondagem
Aparecimento ou 
exacerbação da 
inflamação 
gengival pré 
existente
Aparecimento ou 
aumento da 
mobilidade 
dentária pré 
existente
Granuloma piogênico: 
Em algumas gestantes, aproximadamente 1% a 5% (KURIEN et al., 
2013) a gengivite poderá progredir localmente, evoluindo para um 
granuloma piogênico, ou melhor, granuloma gravídico ou cisto gravídico. 
O granuloma piogênico tem sido denominado de granuloma gravídico 
quando ocorre no período gestacional, clinicamente se manifesta como 
 Uma lesão plana ou lobulada, 
 Superfície ulcerada, 
 Coloração que varia de rosa a vermelho ou roxo; 
 Indolor 
 Que sangra com facilidade. 
 Lesão Benigna; 
 Lesão reacional e multifatorial; 
 Resultantes de agressões repetitivas, irritação local; 
 Desenvolve se normalmente entre o primeiro e segundo 
trimestre da gestação e regride após o parto. 
Dependendo das consequências funcionais e estéticas da lesão e das 
necessidades da paciente, pode ser feita uma intervenção. 
Cárie dentária: 
 Questão de saúde pública. 
 Desinformação da população 
 Acesso e Qualidade dos serviços de saúde bucal públicos ou 
privados. 
 Aumento de incidência durante a gravidez 
 Fatores comportamentais e fatores sistêmicos 
ALTERAÇÕES NA GESTAÇÃO: Hormonal; Dieta e nutrição materna; 
náusea e vômito; 
Atenção na prática de higiene bucal com dentifrícios fluoretados para 
controle, e ainda, considerar a possibilidade de uso do flúor tópico. 
Outro ponto é o reforço de hábitos de higiene para redução de biofilme, 
essencial para controle não só da cárie como das doenças periodontais. 
 Êmese gravídica 
 Hiperêmese Gravídica 
 Diminuição da capacidade tampão. 
 Diminuição do ph 
 
Erosão dentária: Durante a gestação devido aos episódios de 
náuseas e vômitos, frequentes entre 70% a 85% das grávidas, o meio 
bucal torna se mais ácido, aumentando a probabilidade de 
desmineralização do esmalte dental. 
A hiperêmese pode levar a erosão dentária, manifestando se 
principalmente nas faces linguais e palatinas, podendo provocar 
hipersensibilidade dentária. 
Orientar a utilização de colutório com flúor após o vômito e evitar 
escovar os dentes imediatamente após o vômito. 
Recomenda se o uso de escovas com cerdas macias para evitar danos 
adicionais ao esmalte. 
Flúor 
Introdução 
1945 EUA Fluoretação das águas. 
1953 Baixo Gandu (Espírito Santo). 
1989 Dentifrícios (comercialização em escala populacional no Brasil). 
O fluoreto (F) vem sendo utilizado como instrumento eficaz e seguro 
na prevenção e controle da cárie dentária 
Desse modo, o F consiste em um importante elemento estratégico nos 
sistemas de prevenção da cárie dentária, quando corretamente 
aplicado. 
A presença de F constantemente na cavidade bucal (saliva) para 
interagir nesses eventos de des e remineralização que ocorrem 
diariamente na superfície dentária, é o principal mecanismo de sua 
ação na prevenção da cárie. 
Portanto, mais importante do que ter F incorporado na estrutura 
mineral do dente, é ter fluoreto disponível na cavidade bucal. 
Não oferece resistência permanente à cárie Pessoas privadas da 
exposição do flúor voltam a ter as mesmas chances de desenvolver 
cárie dental que aquelas nunca expostas 
O flúor sozinho não paralisará o desenvolvimento e progressão da cárie 
Controle dos fatores etiológicos. 
Flúor sistêmico 
Ingestão de água fluoretada ou alimentos preparados com água 
fluoretada. 
Aumento transitório da concentração de F salivar 
F ingerido é absorvido e retorna à cavidade bucal pela secreção salivar. 
 
Aumento do 
consumo de 
açucar Aumento dos 
patógenos e da 
desmineralização
Dentes mais 
suscetiveis às 
lesões de 
cárie
Abcessos e 
celulites
Negligencia 
com a saúde 
bucal
Alteração da 
composição salivar 
(incluindo 
estrogênios da 
saliva) 
Proliferação e 
descamação 
das células da 
mucosa oral
Flúor tópico: 
 GEL (diferentes concentrações 1,23% e neutro); 
 SOLUÇÃO (0,05% e 0,2%); 
 Verniz; 
 Dentifrícios (creme dental) 
Meios coletivos de uso do flúor: 
No Brasil, a fluoretação das águas está prevista pela Lei n.6.050, de 
24 de maio de 1974. 
A região brasileira que apresenta a maior porcentagem de municípios 
com água fluoretada é a Sudeste (aproximadamente 70%), seguida de 
região Sul (69%), e da região Centro-Oeste (cerca de 41%). 
Região Nordeste apresenta, aproximadamente, 16% dos municípios. 
Norte possui, aproximadamente, 7% municípios. 
FLUORTERAPIA- Meios coletivos de uso de flúor: água de 
abastecimento público 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA A efetividade da medida continuidade da 
sua execução manutenção do teor adequado de flúor 
O valor máximo permitido de fluoreto é 1,5 ppm ou seja 1,5 mg de 
fluoreto por litro de água. 
Brasil os teores ótimos de fluoreto na água tratada (com máximo de 
benefício anticárie e mínimo de risco de fluorose dentária), variam 
entre 0,6 e 0,8 mg F/L. 
Para algumas cidades do Sul do País, até 0,9 mg F/L é admitido. 
Enquanto não se dispõe de outras fontes de captação de água potável 
nem de tecnologias de custo aceitável para o ajuste ou a remoção de 
fluoreto das águas, o VMP de 1,5 mg F/L podeser aceito como nível 
tolerável em águas para consumo humano cuja ocorrência de fluoreto 
seja natural. 
Quando a concentração de fluoreto de ocorrência natural estiver 
acima de 0,9 mg F/L 
Os responsáveis pelos sistemas e soluções alternativas coletivas de 
abastecimento de água devem fornecer aos consumidores a seguinte 
informação: 
“Esta água não deve ser consumida diariamente por menores de oito 
anos de idade”, conforme a legislação vigente. 
O advento do decreto nº 76.872 de dezembro de 1975, regulamentada 
pela lei nº 6.050/74 que preconiza a fluoretação da água dos sistemas 
de abastecimento público, em todo território brasileiro, representa 
uma tomada de posição do governo federal no sentido de fomentar a 
política de fluoretação da água, proporcionando às populações carentes 
esse benefício social. 
A fluoretação da água de abastecimento é medida recomendada pela 
OMS/MS, como forma de proporcionar à população teores adequados 
desse elemento químico, que, comprovadamente, reduz em média 60% 
da incidência de CPO (dentes cariados, perdidos e obturados). 
Água de abastecimento público 
Elemento essencial da estratégia de promoção da saúde: integração da 
saúde bucal às demais práticas de saúde coletiva. 
Fundamentação científica: compostos de flúor, na forma sólida ou 
solução aquosa, podem ser adicionados às águas de abastecimento 
público, nas estações de tratamento ou poços de captação, 
previamente ao seu envio à rede de distribuição e, assim, agirem na 
prevenção da cárie dentária 
“A fluoretação das águas de abastecimento beneficia 
proporcionalmente mais aqueles que mais precisam dela, pois seu 
impacto preventivo é maior quanto maior a desigualdade social tanto 
em dentes decíduos quanto em dentes permanentes (RILEY et al 1999 
JONES WORTHINGTON, 2000 
“Brasil fluoretação de águas concentra se nas regiões e municípios 
com melhores indicadores sociais 
Dentifrício fluoretado é considerado um dos métodos mais racionais de 
prevenção das cáries, pois alia a remoção do biofilme dental à exposição 
constante ao flúor. 
Sua utilização tem sido considerada responsável pela diminuição nos 
índices de cárie observados hoje em todo mundo, mesmo em países ou 
regiões que não possuem água fluoretada. 
Dentifrícios: 
Os dentifrícios podem ter diversas concentrações: 
1. Baixa concentração de flúor (500 ppm F) 
2. Concentração convencional (1000 a 1500 ppm F) 
 Dentifrícios com baixa concentração de fluoretos (500 ppm F): foi 
encontrada redução da eficácia desses produtos na prevenção de 
cáries, principalmente em crianças com atividade de cárie (LIMA et 
al.,2008). 
Concentração de flúor adicionada aos dentifrícios (1.100 ou 1.500ppm): 
tem efeito sobre a prevalência e gravidade da cárie e populações. 
Embora o produto comercial seja adquirido pelos indivíduos e famílias 
no mercado, é considerado um meio coletivo de obtenção de flúor, uma 
vez que a possibilidade da aquisição do produto, independentemente do 
poder aquisitivo dos indivíduos e famílias, depende de decisões 
governamentais, no âmbito das políticas. 
Dois tipos de compostos fluoretados são comumente utilizados nos 
dentifrícios: 
 Fluoreto de sódio 
 Monofluorfosfato de sódio. 
Bochechos: 
Solução concentrada de fluoreto de sódio, para ser Bochechada diária 
NaF a 0 05 e semanal ou quinzenalmente NaF a 0 2 
No Brasil, os primeiros programas que recomendaram bochechos 
fluoretados foram realizados pela Secretaria Municipal de Saúde de 
Porto Alegre, em 1971 
Meios individuais de uso do flúor: 
Bochechos de NaF a 0,05 
Indicados para pacientes com alto risco ou atividade de cárie que não 
estão conseguindo controlar a cárie com meios convencionais de uso 
de flúor, por exemplo, aqueles usando aparelhos ortodônticos fixos 
Suplementos para uso individual na gestação e infância 
Por falta de evidências científicas, não há indicação de uso de 
suplementos de F pré natal 
Suplementos: 
Nenhum estudo comprovou a eficácia da ingestão de flúor durante 
gravidez na diminuição da incidência de cárie em dentes decíduos; 
Vernizes: 
Recomendam se, no mínimo, duas aplicações anuais para pacientes com 
alta atividade de cárie ou com história passada de alta experiência de 
cárie. 
Em âmbito de programas de saúde pública/coletiva, recomendam se 
de duas a quatro aplicações anuais. 
Fluorose: 
Altas prevalências têm sido relatadas em regiões onde a fluorose é 
endêmica devido à alta concentração de flúor nas fontes naturais de 
água 
Baixa prevalência de fluorose no Brasil, embora com nítidas 
disparidades regionais 
 
Toxicidade aguda do flúor: ingestão de grande 
quantidade de flúor provocando desde irritação gástrica até a morte. 
Nenhuma pessoa pode estar exposta a concentrações iguais ou 
superiores a 5,0 mgF /kg (Dose Provavelmente Tóxica) 
TRATAMENTO: 
 Até 5 mg F/ kg: Cálcio via oral (leite); Observação 
 Acima de 5 mg F/ kg; Ca ++ via oral (leite, gluconato de 
cálcio); Induzir vômito; Observação (hospitalizar se 
necessário 
Uso de medicações na gestante 
Introdução 
Medo Transferência dos fármacos, por meio da placenta, para o 
compartimento fetal. (POLITANO; ECHEVERRIA, 2014) 
Automedicação deve ser exaustivamente desencorajada, 
principalmente durante a gravidez, prática considerada a segunda 
principal causa de teratogênese fetal, superada apenas por defeitos 
genéticos. (ANDRADE, 2014) 
Muitos medicamentos têm a capacidade de atravessar a membrana 
placentária, por difusão passiva. 
Para Andrade (2014), a barreira placentária é, na verdade, uma 
“peneira seletiva” e os fármacos comuns ao atendimento odontológico, 
como anestésicos, ansiolíticos, analgésicos, anti-inflamatórios e 
antibióticos, passam, com certa facilidade, mãe para o feto, por serem 
moléculas de baixo peso molecular e lipossolúveis. 
Normas gerais de conduta com as gestantes: 
 Relação dentista/médico/gestante 
 Tipo de procedimento 
Cirurgias mais invasivas e reabilitações oclusais pós parto 
 Época de atendimento 
2º trimestre 
 Horário das consultas e posicionamento da cadeira 
Anestésicos: Administração injeção lenta da solução, com 
aspiração negativa prévia (para evitar a injeção intravascular) 
Com a técnica anestésica adequada, para evitar a necessidade de 
repetições não ultrapassar dose de 2 tubetes (3,6) 
1ml por minuto 
A escolha: lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 
Embora a articaína reúna ótimas características farmacocinéticas, 
como baixa lipossolubilidade, alta taxa de ligação proteica e rápida 
metabolização e eliminação renal, ainda não tem evidências científicas 
para justificar seu uso. 
Prilocaína: evitar 
Atravessa a placenta com velocidade superior aos demais anestésicos 
disponíveis no mercado brasileiro. Além de poder provocar 
metemoglobinemia 
Vasoconstritor associado: felipressina prilocaína com felipressina ), que 
por sua semelhança estrutural com ocitocina ação sobre a musculatura 
lisa uterina provocando contrações. 
A metemoglobinemia é um distúrbio hematológico no qual a hemoglobina 
é oxidada para metemoglobina, tornando se uma molécula incapaz de 
transportar oxigênio. Assim, desenvolve se um quadro semelhante à 
cianose. 
Outro fato a ser considerado, é que muitas mulheres grávidas podem 
desenvolver anemia durante a gestação, tornando ainda maior a 
suscetibilidade à metemoglobinemia. 
Por esta mesma razão, devemos usar a prilocaína com precaução não 
somente nas gestantes, mas também nos idosos e nas crianças, pela 
maior incidência de anemia nestes pacientes. 
Analgésicos e AINES: Riscos X Benefícios 
 Remoção da causa primária 
 Necessidade de medicamentos (coadjuvante) 
 Paracetamol 500mg 750mg a cada 6 horas. 
 AINES e AAS devem ser evitados, principalmente no 3º 
trimestre 
 Fechamento prematuro do ducto arterioso fetal 
PARACETAMOL: Analgésico para dor suave a moderada. 
Fármaco de escolha em qualquer período da gestação. 
Deve ser prescrito na concentração de 500 mg 750 mg, a cada 6 
horas. 
DIPIRONA: É o segundo fármacode escolha. 
A indústria farmacêutica não recomenda seu uso no 1º trimestre nem 
no último trimestre 
Risco de provocar fechamento prematuro do ducto arterial. 
Analgésicos opioides tramadol e codeína 
Devem ser evitados, pois o uso prolongado ou doses altas estão 
associados a anomalias congênitas e depressão respiratória. 
Na circulação fetal há um ducto unindo as artérias pulmonar e aorta, 
o que é necessário para manutenção da circulação. 
Caso esse ducto arterioso se feche precocemente pode causar 
diversas alterações cardíacas e/ou pulmonares ou mesmo levar a 
óbito. 
Sabe se que as prostaglandinas são grandes responsáveis pela 
manutenção desse ducto dilatado. 
AINES inibidores da síntese de prostaglandinas no último trimestre 
fechamento prematuro desses. 
Prostaglandinas responsáveis pela contração uterina no final da 
gestação. 
AINES os níveis sanguíneos de prostaglandinas inibição da contração 
uterina 
Em casos de infecções bacterianas, o principal tratamento consiste na 
remoção da causa, como a drenagem de um abcesso periodontal ou 
endodôntico. 
Infecção: Disseminação; Manifestações sistêmicas (febre, mal estar 
geral), deve-se complementar a descontaminação local com uso de 
antibióticos. 
Antibióticos: Penicilinas: Primeira escolha amoxicilina. 
INFECÇÕES AVANÇADAS: Amoxicilina + metronidazol 
 Amoxicilina comp. 500 mg 1 comprimido via oral de 8/8 
horas por 5-7 dias 
 Metronidazol 400 mg, 1 comp. via oral de 8/8 horas por 5-
7 dias 
 Clindamicina (alérgicos) comp. 300 mg 1 comprimido via oral 
de 8/8 horas por 5-7 dia. 
Alérgicas: azitromicina ou clindamicina 
 Clindamicina comp. 300 mg 1 comprimido via oral de 8/8 
horas por 5-7 dias. 
 Azitromicina 500 mg, 1 comprimido via oral a cada 24 horas 
por 3 a 5 dias. 
As tetraciclinas são contraindicadas, pois atravessam a membrana 
placentária e são capazes desse ligar à hidroxiapatita, provocando uma 
coloração que vai do amarelo claro ao marrom escuro e que pode 
afetar a dentição decídua. 
Dentição decídua 44° mês de gestação até 9 meses após o 
nascimento. 
Os dentes permanentes, quando a tetraciclina é administrada em 
crianças de 3 meses a 8 anos de idade.

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