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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

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CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
GABRIELY REIS
GILCÉIA A. VENÂNCIO
KAROLINE LOURET
MARCELLY FERNANDES
NATAN A. SANTANA
CARDIOPATIA CONGÊNITA
A expressão “cardiopatia congênita”, em si, já pode assustar um pouco. Quando pensamos que um indefeso bebê pode nascer (ou já nasceu) com esse problema, a tendência é nos preocuparmos. As cardiopatias congênitas já são bastante conhecidas pela medicina e têm ótimas perspectivas de tratamento.
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Em geral, são alterações que interferem no correto fluxo de sangue dentro do coração, entre suas quatro cavidades ou nas válvulas cardíacas, por exemplo. Há também problemas que comprometem o fluxo nos vasos sanguíneos que entram ou que saem do coração. Do lado direito, o coração recebe o sangue venoso que seguirá para o pulmão para receber oxigênio, do lado esquerdo bombeia o sangue oxigenado para circular no organismo. As cardiopatias congênitas perturbam esse processo, em alguns casos as cavidades se comunicam quando não deveriam, em outros, a comunicação que deveria haver não existe, em outros, há estreitamentos ou obstruções que interferem na chegada ou na saída do sangue. Há, ainda, casos em que ocorre a combinação de duas ou mais alterações.
ETIOLOGIA
Não existe uma causa possível de ser identificada para a maioria das cardiopatias congênitas. Ou seja, elas estão associadas a alguma alteração genética que interfere na formação do coração do bebê. Em alguns poucos casos, porém, podem ter relação com a presença de doenças específicas nas mães durante a gravidez, como:
• Rubéola.
• Toxoplasmose.
• Lúpus.
• Hipotireoidismo.
Isso não significa, porém, que todas as mães que tiveram essas doenças terão um bebê com cardiopatia congênita. Trata-se apenas de um possível fator de risco.
Também são considerados mais susceptíveis às cardiopatias congênitas os bebês que nasceram com doenças cromossômicas, como:
• Síndrome de Down.
• Síndrome de Edwards (ou trissomia 18).
• Síndrome de Di George.
• Síndrome de Marfan.
• Síndrome de Noonan.
• Síndrome de Patau.
• Síndrome de Turner.
• Síndrome de Williams.
As cardiopatias congênitas podem provocar ou não cianose (coloração azul-arroxeada da pele, leitos ungueais ou das mucosas). Por isso, são classificadas em cianóticas e acianóticas.
TIPOS DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Sua principal característica é que cursam com fluxo aumentado no pulmão promovendo cansaço facilmente e episódios de pneumonia de repetição. Já a coarctação da aorta tem como principal característica a hipertensão arterial. O que é coarctação da aorta? (Estreitamento do grande vaso sanguíneo (aorta) que leva o sangue do coração para o corpo), sem sintomas e geralmente só detecta na idade adulta com a PA elevada. 
As cardiopatias congênitas acianóticas são as mais frequentes. Entre elas, estão:
* Comunicação Interventricular (CIV), é uma abertura na parede (septo) que separa o VD do VE
* Comunicação Interatrial (CIA) separação do AD do AE.
* Persistência do Canal Arterial (PCA). é um largo vaso do coração que conecta a aorta (que leva sangue ao corpo) à artéria pulmonar (que leva sangue aos pulmões).
* Coarctação de Aorta (CoAo). É uma obstrução parcial da passagem do sangue na artéria aorta
CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS
Sua característica é a tonalidade azulada dos lábios e da pele. Trata-se de um sinal claro de que não há oxigênio suficiente no sangue. A forma mais comum da doença é conhecida como tetralogia de Fallot.
Dentre elas estão:
* Tetralogia de Fallot, é um defeito cardíaco congênito. Representa a forma mais comum de cardiopatia congênita cianótica
* Transposição das Grandes Artérias, é definida pela saída da aorta do ventrículo direito e a artéria pulmonar do ventrículo esquerdo, estando cada átrio conectado ao seu respectivo ventrículo. Ou seja, nesta cardiopatia, as artérias principais do coração trocaram de lado.
* Atresia Tricúspide, que é decorrente da agenesia (ausência da conexão atrioventricular direita) ou imperfuração da valva tricúspide, tendo como consequência a não comunicação direta entre átrio e ventrículo direitos. Corresponde a 2,7% de todas as cardiopatias congênitas
CARDIOPATIAS CIANÓTICAS
* Anomalia de Ebstein, consiste em um defeito cardíaco congênito raro causado por uma malformação nos folhetos posterior e septal da válvula tricúspide.
* Defeitos do septo atrioventricular (DSAV), é a cardiopatia congênita mais comum em crianças com Síndrome de Down,  consiste em defeito do septo atrial ostium primum e uma valva AV comum, com ou sem defeito do septo ventricular (DSV) associado no fluxo de entrada (do tipo septal AV). Esses defeitos resultam do mau desenvolvimento dos coxins endocárdicos.
SINTOMAS
 Os sintomas de cardiopatia congênita podem não aparecer até mais tarde na vida. Eles também podem reaparecer anos depois de fazer algum tratamento para um problema cardíaco. Os sintomas dependerão também do tipo de má-formação apresentado pelo paciente.
* A cianose (pele com coloração azulada) aparecerá nas alteração que provocam shunt, ou seja, uma passagem anormal do sangue do lado direito do coração (rico em CO2), para lado esquerdo (rico em O2). Com isso teremos a entrada de sangue pouco oxigenado na circulação que vai para o corpo todo.
* Falta de ar
* Pneumonias de repetição
* Tosse
* Sudorese ou cansaço para as mamadas (neonatal)
* Cansar rapidamente após exercício
* Tonturas ou desmaios
* Inchaço de tecido do corpo ou órgãos (edema), por disfunção do músculo cardíaco.
DIAGNÓSTICO
Alguns casos de cardiopatias congênitas podem ser diagnosticados no ultrassom morfológico. No entanto, o exame mais indicado, já que detecta de 70% a 90% dos casos, é o ecocardiograma fetal, realizado em geral durante a 28ª e 32ª semana de gestação.
Os médicos ginecologistas, obstetras e pediatras são, geralmente, os responsáveis por detectar as cardiopatias congênitas. No entanto, é fundamental que a própria gestante e seus familiares tenham consciência da importância da realização do ecocardiograma fetal e de outros exames que constatam essas doenças.
Após o parto, exames físicos e outras avaliações complementares podem ser realizados pelo médico com o intuito de confirmar a presença ou não de problemas no coração do bebê. São eles:
• Ecocardiograma (exame mais importante)
• Teste do coraçãozinho (equipamento de oximetria de pulso é colocado na mão direita e em um dos pés do bebê para medir a quantidade de oxigênio no seu corpo).
• Raio X de tórax.
• Eletrocardiograma.
• Ressonância cardíaca.
• Tomografia cardíaca.
TRATAMENTO
O tratamento varia de acordo com o tipo de cardiopatia congênita, os medicamentos para controlar os sintomas, como diurético, betabloqueadores, para regular frequência cardíaca, e inotrópica para aumentar intensidade dos batimentos. 
Essas abordagens também são alternativas para o tratamento das cardiopatias congênitas que se manifestam na adolescência ou na fase adulta, mas, sempre que possível, o cateterismo costuma ser a opção preferencial em razão dos benefícios da intervenção minimamente invasiva, entre eles menos tempo de internação e maior rapidez na recuperação do paciente e retomada das atividades de rotina. 
Cirurgia Intraútero, recurso importante em algumas cardiopatias congênitas como, a estenose aórtica ou a atresia pulmonar (estreitamentos que dificultam a abertura das válvulas cardíacas para a saída de sangue do coração).
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO:
A fisioterapia, participativa da equipe multidisciplinar, contribui significativamente para o melhor prognóstico de pacientes pediátricos submetidos à cirurgia cardíaca, é de grande importância no período pré e pós-operatório, a fim de atingir condições clínicas, que permitam manuseio das repercussões respiratórias e motoras das internações frequentes e sequelas.
FISIOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA:*Avaliação
*Estabilização e manutenção da função respiratória
*Ausculta pulmonar
FISIOTERAPIA PÓS-OPERATÓRIA
A criança em pós-operatório é admitida na UTI sob efeito anestésico, sendo primeiro contato do fisioterapeuta visa estabelecer os parâmetros da ventilação mecânica e avaliar as condições de ventilação da mesma.
*Complicações respiratórias no pós-operatório
*Ventilação mecânica
 *Manobras de higiene brônquica
A higiene brônquica é fundamental para que se possa minimizar o acúmulo de secreção brônquica, porém determinadas manobras para desobstrução brônquica, podem desencadear uma hiperatividade brônquica, que evolui um bronco espasmo e piora o quadro de hipertensão pulmonar.
FISIOTERAPIA CUIDADOS
Após tratamento cirúrgico e alcançada a instabilidade hemodinâmica, a criança é transferida para unidade de enfermaria.
Onde nessa fase, o fisioterapeuta deve observar o restabelecimento e a adequação da motricidade e desenvolvimento psicomotor, utilizando técnicas de estimulação sensório-motora convencional.
REFERÊNCIAS
Barnas GM, Watson RJ, Green MD, Sequeira AJ, Gilbert TB, Kent J, et al. Lung and chest wall mechanical properties before and after cardiac surgery with cardiopulmonary bypass. J Appl Physiol. 1994; 76: 166-75.
 Campos RS, Couto MDC, Albuquerque CLR, Siqueira AAF, Abril LC. Efeito do aumento expiratório ativo-assistido em crianças com pneumonia. Arq Med ABC. 2007;32(Supl 2):38-41
Carvalho AP, Ayres FC. Circulação e respiração: fundamentos da biofísica e fisiologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 1983. p.175. 
Main E, Castle R, Newham D, Stocks J. Respiratory physiotherapy vs. suction: the effects on respiratory function in ventilated infants and children. Intensive Care Med. 2004;30(6):1144-51
 Silva NLS, Piotto RF, Barboza MAI, Croti UA, Braile DM. Inalação de solução salina hipertônica como coadjuvante da fisioterapia respiratória para reversão de atelectasia no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica. Rev Bras Cir Cardiovasc. 2006;21(4):468-71.
 
Vieira SRR, Plotnik R, Fialkow L. Monitorização da mecânica respiratória durante a ventilação mecânica. In: Carvalho CRR (ed). Ventilação mecânica. São Paulo: Atheneu; 2000. p. 215-52.

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