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ADM II - AULA 6 - TERCEIRO SETOR - 2020 2

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DIREITO ADMINISTRATIVO II
Profª MSc. Patrícia Knöller // 15/09/2020
patriciaknol@ig.com.br
1
SERVIÇOS PÚBLICOS. .
TERCEIRO SETOR. 
Refere-se às entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, no desempenho de atividades de interesse social, mediante vínculo formal de parceria com o Estado. 
Surgimento do Terceiro Setor: 
Princípio da subsidiariedade;
Passagem de uma Administração Pública burocrática e imperativa para uma Administração Pública consensual, buscando formar parcerias com a sociedade civil. 
Papel de fomento do Estado, em que a Administração deve incentivar o exercício de atividades sociais pelos indivíduos. 
Características do serviço público prestado pela Administração através do Terceiro Setor:
 - Criação de atividades pela iniciativa privada;
 - Não integram a Administração Pública (entidades paraestatais); 
TERCEIRO SETOR – CARACTERÍSTICAS. 
 - Não possuem finalidade lucrativa;
 - Recebem benefícios públicos; 
 - Desempenham atividades privadas de relevância social;
 - Têm vínculo legal ou negocial com o Estado;
 - Entidades litigam na Justiça Estadual;
 - Responsabilidade civil subsidiária do ente público, aplicando-se a responsabilidade subjetiva (controvertido); 
 - Controle da atuação das entidades no terceiro setor: Ministério Público, Tribunais de Contas; ação popular;
 - Regime de pessoal: celetista;
 - Patrimônio: bens privados, mas quando envolve o Poder Público surge um regime híbrido;
 - Quanto à licitação para a escolha da entidade do terceiro setor a ser contratada pelo ente público (controvertido): as entidades não estão obrigadas a licitar pela Lei nº 8.666/93, mas sendo necessário submeter a procedimento simplificado para a celebração do contrato de gestão ou do termo de parceria em respeito aos princípios administrativos. 
 
 
TERCEIRO SETOR – CARACTERÍSTICAS. 
Entidades do Terceiro Setor 
SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS (“SISTEMA S”);
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS);
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS);
FUNDAÇÕES DE APOIO;
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (MROSC). 
a) SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS: celebram contratos de gestão. São criados por confederações privadas, mediante autorização legislativa, para o exercício de atividades de amparo a determinadas categorias profissionais. Recebem contribuições sociais, cobradas compulsoriamente da iniciativa privada (art. 240 da CF). 
b) ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS): celebram contratos de gestão. Criadas pela Lei nº 9.637/98, são destinadas ao ensino, à saúde, à cultura, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico e à preservação ambiental (art. 3º da Lei nº 9.790/99). 
 Recebem a qualificação (OS) de forma discricionária, pelo Ministério ou entidade responsável pela fiscalização e controle da atividade a ser exercida. 
 
6
ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR. 
 Atenção ao art. 24, XXIV da lei nº 8.666/93: dispensa de licitação para a sua contratação (mas adotando-se ao menos um procedimento simplificado conforme orientação do Tribunal de Contas).
 Obriga-se à presença de representante do Poder Público no órgão de deliberação superior da entidade. 
c) ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO (OSCIPS): celebram termos de parceria. Criadas pela Lei nº 9.790/99. Recebem a qualificação conferida pelo Ministério da Justiça de forma vinculada. Não podem estar voltadas para objetivos específicos, não se associando ou representando determinado grupo ou interesses – considerado o interesse público). 
 Há dispensa de licitação para a contratação da entidade com entes federativos que não a União Federal, licitando, entretanto, para contratação no âmbito federal. 
 A presença de representante do Poder Público no conselho diretor da entidade é facultativa. 
      Há vedação legal para que uma OS se transforme em uma OSCIP. 
 
 
ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR. 
d) ENTIDADES DE APOIO: geralmente, são fundações, associações ou cooperativas. 
 Representam cerca de 20% das entidades que atuam no Terceiro Setor. Podem celebrar convênios e contratos administrativos, com dispensa de licitação (art. 24, XIII da Lei nº. 8.666/93), com fundações para apoiar projetos de ensino e pesquisa (universidades federais), auxiliando a Administração Pública na elaboração de contratos e convênios. 
      Destaque aqui para o IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) e as ICTs (Instituições Científicas e Tecnológicas), relacionados ao apoio de projetos em área tecnológica, em parceiras com os setores público e privado. 
e) ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (OSC): a Lei nº 13.019/14 (alterada pelas Leis nº 13.204/15 e 13.800/19) estabelece o regime jurídico das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação. 
ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR. 
 A partir da lei nº 13.019/14, inaugura-se o marco regulatório das parcerias entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil (MROSC), conferindo importante passo para oferecer maior segurança jurídica, através de um estatuto único na definição dessas parcerias, conferindo ainda mais eficiência e democratização na atuação consensual da Administração. É a forma mais moderna de tratamento legal nas parcerias com ONGs. 
 A UF tem competência para elaborar as normas gerais da contratação (art. 22, XXVII CF), mas não para elaborar normas de convênios para os demais entes federativos. Doutrina majoritária considera o marco regulatório como lei federal e, não, nacional. 
 Procedimento de seleção de uma OSC: procedimento de manifestação de interesse social e chamamento público para estabelecer parcerias diretas (conforme casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, na Lei nº 8.666/93), consideradas parcerias “ficha limpa”. 
 A lei estabelece os seguintes instrumentos jurídicos para a formalização de parcerias com pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos: TERMO DE COLABORAÇÃO; TERMO DE FOMENTO e ACORDO DE COOPERAÇÃO (que poderão ser celebrados inclusive com OS e OSCIPs). Essas contratações devem obedecer a um regulamento de compras e contratações que deve ser elaborado pela OSC e aprovado pela Administração Pública. 
ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR. 
 Para a contratação de pessoal pela OSC deverá ser adotado um processo seletivo com regras transparentes, objetivas e impessoais. 
 As OSCs incluem as sociedades cooperativas da Lei nº 9.867/99, as integradas por pessoas em situação de risco ou vulnerabilidades, as que envolvem ações ou combate à pobreza, incluindo ainda as organizações religiosas que se dediquem a atividades ou a projetos de interesse público e de cunho social, distintas daquelas destinadas a fins exclusivamente religiosos (caso de ONGs).
         A entrada do MROSC implicou no fim da utilização de convênios como instrumento de parceria entre a Administração Pública e entidades privadas (passando estes a ficar restritos às parcerias entre os entes federativos e à participação de OSCs em serviços de saúde, de forma complementar ao SUS, nos termos do art. 199, §1º da CF).

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