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1 Abordagem fisioterapêutica na biomecânica morfofuncional em mulheres no pós-operatório de mastectomia radical – uma revisão bibliográfica Nidia Machado Pereira Lima 1 nidiamachado@ig.com.br Pós-graduação em Traumato-Ortopedia com ênfase em Terapia Manual – Faculdade Ávila Resumo Considerando o aumento da expectativa de sobrevida para mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama, tornou-se fundamental o aprimoramento das técnicas de reabilitação, visando melhor qualidade de vida. A neoplasia mamária causa alterações físicas, sociais e emocionais gerando um grande impacto na vida dessas mulheres. A cirurgia radical para retirada do câncer de mama está associada, em torno de 70% dos casos, a complicações que podem levar à limitação e diminuição da mobilidade do ombro. Diante das alterações decorrentes da mastectomia radical, o objetivo desta revisão de literatura foi expor a importância da abordagem do fisioterapeuta na prevenção de incapacidade e na limitação funcional do membro superior homolateral à cirurgia. A conclusão é que a atuação do fisioterapeuta nas mastectomizadas, tem como objetivo restabelecer o mais rapidamente possível a função do membro homolateral a cirurgia, prevenir complicações e propiciar melhor qualidade de vida a essa mulheres. Palavras-chave: Câncer de mama; Fisioterapia; Mastectomia radical. 1.Introdução Com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, as neoplasias vêm ganhando cada vez mais destaque no perfil de morbimortalidade do país, se configurando como um grave problema de saúde pública (BRASIL, 2003a). Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 1,4 milhões de casos novos dessa neoplasia foram esperados para o ano de 2008 em todo o mundo, o que representa 23% de todos os tipos de câncer (BRASIL, 2012). A estimativa de incidência para o ano de 2012 no Brasil, são de 52.680 casos novos de câncer da mama esperados, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Ainda de acordo com o INCA, a elevada taxa de incidência se deve principalmente pelo diagnóstico feito tardiamente, e, por conseguinte, o retardo no emprego adequado da terapêutica contribui diretamente aos altos índices de mortalidade (BRASIL, 2012). Neste contexto, as ações de diagnóstico precoce assumem maior importância que as da terapêutica no sentido de reverter a mortalidade pelo câncer de mama (BRITTO, 1994). A partir disso, o panorama atual requer a implementação de estratégias efetivas para a prevenção da doença ao ser detectada precocemente através da garantia de diagnóstico adequado e tratamento oportuno (BRASIL, 2004). 1 Pós-graduanda em Traumato-Ortopedia com ênfase em Terapia Manual – Faculdade Ávila mailto:nidiamachado@ig.com.br 2 Diante disso, verificaram-se enormes avanços nas diversas áreas que envolvem a problemática, por exemplo, no âmbito cirúrgico, do processo mutilador à cirurgia conservadora, bem como a proposta de reconstrução mamária imediata. No setor de detecção do tumor, evolui-se desde campanhas a favor do auto-exame até a complexidade tecnológica de exames de imagens, trazendo novos aportes àquelas pacientes que porventura necessitarem de investigação cirúrgica, e resultando em um aumento da sobrevida dessas mulheres (Frasson et al., 2001). Essa melhora da expectativa de vida se contrapõe a uma alteração no estado de saúde global uma vez que o processo cirúrgico, muitas vezes mutilador, vem acompanhado de drásticas conseqüências na vida da mulher (MAKLUF, DIAS, BARRA, 2006; RODRIGUES, SILVA, RODRIGUES, 2002). Visto que as mamas representam uma gama de sentidos relacionados à maternidade, à estrutura do corpo, à feminilidade e por se identificarem em nossa cultura como o símbolo do erotismo, da sensualidade e da sexualidade da mulher (DUARTE, ANDRADE, 2003). É notório, portanto, a gravidade que pode significar uma doença mamária, seguida de um estado muitas vezes mutilador (CAMARGO, MARX, 2000). Em função disso, a mulher mastectomizada necessita de uma assistência multidisciplinar, a qual inclui o médico mastologista, equipe de enfermagem, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo, assistente social, cirurgião plástico, oncologista e radioterapeuta, a fim de reabilitá-la tão depressa quanto possível, em todos os seus aspectos, para reintegração na sociedade, melhorando assim a sua qualidade de vida (GUIRRO, GUIRRO, 2004). Nos últimos anos, têm-se dedicado particular interesse relacionado à repercussão do câncer de mama e seu tratamento. Um assunto muito discutido é o impacto da cirurgia, quer seja a conservadora ou a radical, sobre a adaptação e a qualidade de vida dessas mulheres (LUGO, 1998). Desta forma, a melhoria na qualidade de vida passou a ser um dos resultados esperados pela equipe médica, que não objetiva somente a cura, mas a perspectiva dos enfermos em relação ao tratamento a que foram submetidos (BITTENCOURT, 2003; DUARTE, 2003; SILVA JÚNIOR, 2006). Essas mulheres são encaminhadas para Fisioterapia, para prevenção de incapacidade, tratamento da limitação funcional do membro superior homolateral à cirurgia, tratamento do linfedema, retrações e de aderências cicatriciais resultantes da cirurgia. Para REZENDE (2005), os exercícios realizados nos programas de reabilitação física do complexo do ombro, visam promover adequada recuperação funcional, prevenir incapacidades e propiciar melhor qualidade de vida. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é a realização de um levantameto bibliográfico sobre a intervenção fisioterapêutica no complexo do ombro em mulheres no pós-operatório do câncer de mama. 2. Anatomia da Mama As mamas são órgãos glandulares pares suscetíveis a estímulos neuro-hormonais, consideradas anexos cutâneos que consistem em produzir leite e ejetá-lo sob o estímulo da sucção. São estruturas complexas controladas pelo mesmo eixo neuroendócrino que regula o sistema reprodutor (SILVA, 2002; DIAS, SILVA, FERRARI, 1999; SECRETO, 2002). Estes órgãos participam diretamente na sexualidade da mulher, como uma das principais zonas erógenas, além de que constituírem estruturas de grande valor estético, pois sua configuração releva beleza e harmonia ao sexo feminino (SOUZA, SALVATORE, 1979). Tanto os homens quanto as mulheres possuem mamas, mas normalmente estas são bem desenvolvidas somente nas mulheres. São as estruturas superficiais mais proeminentes da parede torácica anterior feminina, localizadas entre as camadas, superficial e profunda do 3 tecido subcutâneo, e ventralmente aos músculos: peitoral maior, peitoral menor, serrátil anterior, redondo maior, subescapular, coracobraquial, grande dorsal, subclávio e intercostais (DÂNGELO, FATTINI, 2000; MOORE, DALLEY, 2001). A mama tem formato cônico e varia de acordo com o indivíduo, a idade, a raça, o biotipo, o estado funcional do organismo, seja por gestação ou lactação e o período da menstruação (DI DIO, BAGNOLI 2002). Segundo Dângelo e Fattini (2000), as mamas são constituídas de: pele, dotadas de glândulas sudoríparas e sebáceas; estroma, envolvendo o tecido conjuntivo e o tecido adiposo e; glândula mamária ou parênquima que formam o corpo da mama. Na morfologia externa apresenta-se a papila da mama ou mamilo, pequena saliência de formato cilíndrico ou cônico, localizado um pouco abaixo do centro da mama ao nível do quarto espaço intercostal, onde desembocam os ductos lactíferos dos respectivos lobos mamários. A pele característica do mamilo, pigmentada, enrugada e áspera, estende-se de 1 ou 2 cm para formar uma superfície com numerosas glândulas sebáceas e sudoríparas, denominada aréola (DÂNGELO,FATTINI, 2000; GOSS, 1988). A arquitetura da glândula mamária é composta de dois sistemas: o ductal e o lobular. O sistema lobular é formado pelos lobos, que por sua vez subdividem-se em muitos lóbulos - unidade anátomo-funcional da mama ou unidade terminal ducto-lobular - e terminam em bulbos produtores de leite que na fase de lactação são denominados de ácinos mamários. Os ductos interligam tais estruturas e se ramificam até a aréola. Sob ela, o ducto lactífero apresenta uma dilatação saciforme denominada seio lactífero (CAMARGO, MARX, 2000; SIMÕES, MACHADO, 2005). Simões e Machado (2005) resumem que o tecido mamário possui três componentes principais: o tecido glandular, responsável pela produção de leite no período pós-parto; o tecido fibroso, que sustenta os lobos e os ductos pertencentes ao tecido glandular; e finalmente o tecido adiposo circundante. O parênquima mamário é envolvido por revestimento cutâneo e se dá por dois planos: as fáscias superficial e profunda, onde a primeira se acopla à derme e a segunda é fixada junto à aponeurose do músculo peitoral maior. As duas fáscias unem-se por septos fibrosos conhecidos como ligamentos suspensores de Cooper, responsáveis pela grande mobilidade e sustentação da mama (MENKE et al., 2001; OLIVEIRA, 2001). A vascularização desse órgão se dá por ramos da artéria mamária interna, ramos da artéria axilar e artérias intercostais posteriores; e a artéria mamária externa, ramo proveniente da artéria axilar, supre a metade externa da mama, sendo um importante vaso da axila, já que faz a irrigação dos linfonodos axilares (CAMARGO, MARX, 2000; MOORE, DALLEY, 2001). Segundo Camargo e Marx (2000), o sistema de drenagem venosa da mama é composto pelas veias intercostais, veia axilar e veias perfurantes mamárias internas. Conforme Dias, Silva e Ferrari (1999), a inervação da glândula mamária se dá por ramos provenientes da porção anterior dos nervos intercostais (2º ao 6º), do plexo cervical e do nervo intercostobraquial. A principal via de drenagem linfática da mama é o grupamento de linfonodos axilares, que se faz através de plexos superficiais e profundos (CAMARGO, MARX, 2000). 3. Câncer de mama 3.1 Aspectos Epidemiológicos A freqüência do câncer de mama na população mundial apresenta uma grande variabilidade geográfica, quando as taxas de incidência mais altas são observadas na América do Norte, na Europa Ocidental e geralmente nos países economicamente desenvolvidos, enquanto são 10 vezes mais baixas na África, na Ásia e nos países subdesenvolvidos (PARKIN et al. apud MICHELI, VERDECCHIA, 2002). 4 A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, por ano, ocorram mais de 1.050.000 casos novos de câncer de mama em todo o mundo, o que o torna o câncer mais comum na população feminina. O aumento da detecção de casos associado à redução da mortalidade por essa causa no continente Norte-Americano e em países do Norte Europeu, tem sido atribuído, em parte, à introdução do rastreamento mamográfico e ao tratamento adequado dos casos identificados (BRASIL, 2003b). Em contraste, no Brasil o aumento da incidência tem sido acompanhado de um elevado índice de mortalidade, o que pode ser atribuído à inexistência de um rastreamento estruturado. Desse modo, ocorre um retardo no diagnóstico e consequentemente na instituição de terapêutica adequada (BRASIL, 2004). Contemporaneamente, o câncer de mama ainda ocupa o primeiro lugar nas causas de morte entre as mulheres no país. Isto se deve principalmente pelo diagnóstico obtido em estágios mais avançados da doença, e desse modo, o retardo no emprego adequado da terapêutica contribui diretamente no elevado índice de mortalidade (BRASIL, 2012). 3.2 Fatores de Risco Caleffi e Dias (2001) afirmam que todo câncer é genético, pois o processo de carcinogênese que percorre múltiplos estágios ocorre em nível celular por transformações de DNA. Particularmente sob o enfoque da carcinogênese mamária humana, ela se divide em duas fases: iniciação e promoção. Aquela depende da carga genética e de influências de agentes químicos ou do meio ambiente, e por outro lado, esta é fortemente influenciada por fatores estimulantes (hormônios) e inibidores (PINOTTI, et al apud BARROS, NAZÁRIO, 1994). A idade continua sendo o principal fator de risco para o câncer de mama. As taxas de incidência aumentam rapidamente até os 50 anos e, posteriormente, esse aumento ocorre de forma mais lenta. Contudo, outros fatores de risco já estão bem estabelecidos, como, por exemplo, aqueles relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade, idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais, menopausa tardia e terapia de reposição hormonal), história familiar de câncer da mama e alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama). Além desses, a exposição à radiação ionizante, mesmo em baixas doses, também é considerada um fator de risco, particularmente durante a puberdade, segundo mostram alguns estudos (BRASIL, 2012; CALEFFI e DIAS, 2001). A história familiar do câncer da mama está associada a um aumento de cerca de duas a três vezes no risco de desenvolver essa neoplasia. Alterações em alguns genes responsáveis pela regulação e pelo metabolismo hormonal e reparo de DNA, como, por exemplo, BRCA1, BRCA2 e p53 aumentam o risco de desenvolver câncer da mama (AMENDOLA, VIEIRA, 2005; BRASIL, 2012). 3.3 Classificação do Carcinoma da Mama: os tipos de tumores Indubitavelmente, os carcinomas são os tumores malignos mais importantes da mama, sendo identificados clinicamente como: nódulo palpável pela mulher; anormalidades mamográficas; achado incidental histológico em fragmentos da mama retirados por outra razão (doença benigna e mamoplastia); encontro de células malignas em derrames papilares; e através de metástases (SCHMITT, 2000). Viale (2002) considera a classificação histopatológica dos carcinomas de mama em neoplasia do tipo ductal e do tipo lobular, cada qual podendo, por sua vez, ser in situ ou infiltrante. Os carcinomas in situ são cânceres mamários não-invasivos, restritos aos ductos ou ácinos 5 glandulares mamários, portanto, não são capazes de metastatização (AZEVEDO, FAHEL, SANTOS, 1999; BIANCHI et al., 2002; VIALE, 2002). Segundo Schmitt (2000), no grupo dos carcinomas invasores são inclusos todos os carcinomas mamários que infiltram o estroma, independentemente de haver algum componente in situ. Eles se subdividem em: ductais, lobulares, tubulares, medulares, mucinosos e ainda existem outras formas de apresentação como a Doença de Paget e carcinoma inflamatório. O carcinoma ductal infiltrante constitui o tumor mamário mais comum, sendo aproximadamente 80% dos cânceres mamários invasivos denominados de carcinoma ductal invasivo sem outra especificação (AZEVEDO, FAHEL, SANTOS, 1999). Por outro lado, o carcinoma lobular infiltrante representa entre 10 e 14% dos carcinomas infiltrantes de mama (ROSEN, OBERMAN apud VIALE, 2002). Outras formas menos prevalentes estão os carcinomas medulares, mucinosos, entre outros tipos histológicos mais raros. Como foi dito anteriormente, uma parte dos carcinomas infiltrativos de mama evolui, após longo período, de lesões benignas pré-existentes, passando por lesões precursoras pré- malignas, carcinomas in situ e carcinomas micro-invasivos. Porém, nem sempre esse processo é contínuo, podendo o carcinoma não ter passado pela etapa in situ, e inversamente, nem todos os carcinomas in situ evoluem para a forma invasiva, e assim, cada qual parece ter destino genético para formar, desde o início, carcinomas in situ ou invasores, com potencial ou não para metastatização (CARVALHO, PINCERATO, 2006; SINGLETARY, van de VIJVER, WEIGELT apud BARROS, BUZAID, 2007). 3.4 Diagnóstico O câncer de mama podese apresentar clinicamente durante um Exame Clinico da Mama ou mesmo pelo Auto-exame das Mamas (AEM) como massas mamárias: solitárias, duras, irregulares, imóveis e indolores. Ademais, a secreção mamilar espontânea através do ducto mamário é o segundo sinal mais detectado. Outras possíveis manifestações são as alterações cutâneas, as linfadenomegalias axilares ou sinais da doença disseminada (SIMÕES, MACHADO, 2005; SASAKI, 2000). Na menopausa, o AEM é recomendado uma vez por mês (MENDES, ERICKSEN, 2003). A mamografia é o exame capaz de detectar precocemente as malignidades encontradas na mama (DI MAGGIO, 2002). Neste exame devem ser avaliadas as seguintes alterações: microcalcificações agrupadas, densidades (principalmente quando espiculadas) e distorções como deformação recente ou expansiva da arquitetura da mama (LIPPMAN, 2002). O exame deve ser realizado como método de rastreamento primeiramente aos 35 anos (mamografia base); e anual a partir dos 40 anos. Tal exame detecta lesões mamárias não palpáveis como calcificações, nódulos ou áreas densas assimétricas e tumores iguais ou maiores que 1 cm (BARROS, 2007) A ultra-sonografia (US), complementa a mamografia, pois auxilia na caracterização de tumores sólidos e císticos, bem como, para guiar punções citológicas ou histológicas. Em contrapartida, a US apresenta duas limitações importantes: não é capaz de detectar microcalcificações agrupadas e menor resolução em mamas adiposas (SASAKI, 2000). O diagnóstico citológico é realizado por meio de punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e o diagnóstico histológico é obtido por punção realizado por meio de agulha grossa (Core Biopsy) ou biópsia convencional (BRASIL, 2004). A Ressonância Magnética Mamária (RMM), permite avaliação das dimensões nodulares, relações com estruturas adjacentes e infiltração do músculo peitoral. O exame é extremamente importante no controle de pacientes com implantes de silicone e em pacientes com achados 6 citológicos, ademais, se faz necessário a correlação com outros testes de diagnóstico, como a mamografia (BARACAT, PASCALICCHIO, FRISTACHI, 2006). Souza, Cunha, Cunha (2006) dizem que os fatores decorrentes da detecção tardia do câncer de mama no Brasil são vários, entre eles: sociais, econômicos, carência de serviços adequados em oncologia, falta de preparo dos profissionais da área da saúde, e principalmente o baixo nível de escolaridade da população brasileira. Como o diagnóstico é realizado em estágios avançados da doença, o tratamento cirúrgico culmina em uma abordagem mais radical, que por sua vez gera um aumento da morbidade devido ao aparecimento de complicações, desencadeando assim numa piora da qualidade de vida dessas mulheres (ARRAIS, MARTINI, FRANÇA, 2007). 3.5 Tratamento 3.5.1 Tratamento Cirúrgico Radical A cirurgia tem evoluído com mudanças na técnica devido às aquisições do conhecimento da biologia tumoral e da dedicação dos diversos centros médicos do mundo com o objetivo voltado para a manutenção da saúde e o aumento da sobrevida (PINOTTI, BARROS, 2001). A cirurgia para o câncer de mama requer a excisão do tumor invasivo com margens negativas (CANTINELLI et al., 2006). A primeira abordagem cirúrgica foi a descrita em 1894, nos Estados Unidos por William Halsted . Hoje, ela é conhecida como mastectomia radical clássica, e consiste na remoção total da mama, dos músculos peitoral maior e menor e completa retirada dos linfonodos da cadeia axilar (MENKE et al., 2001; PINOTTI, BARROS, 2001). Hasteld acreditava que o câncer era uma doença de evolução loco-regional por contigüidade e disseminação linfática ordenada, sendo curado através da excisão de toda a mama. A técnica também se destinava ao tratamento cirúrgico de pequenos tumores. Desse modo, o método se tornou clássico e prevaleceu pelos 70 anos seguintes (CRIPPA, 1999; MENKE et al., 2001; PINOTTI, BARROS, 2001). A técnica de Halsted tornou-se conhecida e praticada em todo o mundo, e atualmente é somente empregada para tratar grandes tumores localmente avançados (BASTOS, 1998; ZURRIDA, GALIMBERT, LUINI, 2002). Porém, a técnica foi adaptada e modificada por vários autores, pois o que era um grande feito da Medicina passou a ser o temor das mulheres, visto que a mutilação provocada pela cirurgia acomete o órgão que simboliza a feminilidade e a sensualidade (MENKE et al., 2001). Em busca de um método que apresentasse melhores resultados estéticos e amenizasse a mutilação da mama, outros métodos cirúrgicos foram inventados com aspecto menos agressivo, porém com resultados similares aos da radical, sendo esta técnica denominada mastectomia radical modificada, classificada em do tipo Patey e do tipo Madden (CAMARGO, MARX, 2000; PINOTTI, BARROS, 2001). Patey & Dyson, em 1948, descreveram a técnica de mastectomia radical modificada, que extirpava a mama e o músculo peitoral menor, seguindo-se a linfadenectomia axilar (CAMARGO, MARX, 2000; NORA, GIULIANO, 2005). Posteriormente Madden, propôs a técnica com a retirada da mama e linfonodos axilares, com preservação dos músculos peitorais, ficando denominada de mastectomia radical modificado do tipo Madden. A mastectomia radical está indicada para carcinomas infiltrados com diâmetro superior a 3 cm, ou para microcalcificações, tumores pequenos em mamas reduzidas, tumores multicêntricos (BARROS, ANDRANDE, FILASSI, 2007). Segundo Arrais, Martini, França (2007), Bergmann (2000), Dumard (2005) e Martino (2002), as complicações no pós-cirúrgico de mastectomia radical são inúmeras devido à radicalidade das técnicas cirúrgicas, dentre elas: hipotrofia e fibrose do músculo peitoral; possível lesão do 7 nervo torácico longo (nervo de Bell) levando a uma fraqueza do músculo serrátil anterior, o que impossibilita a abdução do braço acima de 90°, e caracteriza a cintura escapular homolateral à cirurgia de escápula alada; parestesia decorrente do estiramento do plexo braquial; seroma; limitação articular e limitação de movimentos; fibroesclerose; distúrbios circulatórios da articulação superior (flebites, tromboflebites, linfangites); linfedema; retrações cicatriciais; alterações na dinâmica respiratória devido à retirada dos músculos peitoral maior e menor, provocando um maior esforço para respirar. 3.5.2 Biópsia do Linfonodo Sentinela O LS pode ser definido como “o primeiro linfonodo a receber a drenagem linfática da área que contém o tumor primário” (CABANAS apud PIATO et al., 2007). A pesquisa do LS iniciou a partir da necessidade de se estabelecer um fator prognóstico da maior confiabilidade, sendo baseada na identificação e retirada do mesmo. Tal identificação pode ser feita pela técnica de radioisótopos, Tecnécio-99m ( 99m Tc), ou injeção de corantes. O linfonodo é ressecado cirurgicamente e submetido a um criterioso estudo histológico, para avaliar o comprometimento metastático. Nos casos em que o linfonodo sentinela é positivo, o esvaziamento axilar dos níveis I, II e III da axila é realizado; se negativo, a paciente é poupada da linfadenectomia axilar, evitando, dessa maneira, a grande morbidade desse procedimento (PIATO et al., 2007; ZURRIDA, GALIMBERT, LUINI, 2002). 3.5.3 Radioterapia Complementar A radioterapia é indicada como tratamento complementar para todas as pacientes submetidas ao tratamento cirúrgico conservador da mama, a fim de diminuir a recidiva ipsilateral (CANTINELLI et al., 2006). A irradiação é fundamental no tratamento do câncer de mama, e a maior parte das pacientes será beneficiada por este recurso em alguma etapa da doença, quer como tratamento adjuvante, ou como paliativo (BERGMANN, 2000). Muss (2001) afirma que a radioterapia após a mastectomia reduz a taxa de recorrência no local da mastectomia e nos gânglios linfáticos regionais. Em 1912, Sampson Handley estabeleceu que a função da radioterapia no tratamentodo câncer de mama era a profilaxia contra recorrências pós-operatórias, a partir de então a radioterapia tem sido aplicada desde o início do século passado como terapêutica adjuvante das neoplasias malignas de mama. Assim, a utilização da radioterapia teve como finalidade aprovar o tratamento conservador como um método satisfatório para o tratamento do câncer mamário (REIS et al., 2002). 3.5.4 Terapia Adjuvante O carcinoma é oncologicamente curável quando diagnosticado in situ, porém ao se disseminar pelo corpo o tratamento de escolha é a Terapia Adjuvante (TA), que além de assegurar um alivio nos sintomas aumenta a sobrevida (GUIRRO, GUIRRO, 2004). Para Lippman (2002), mais de um terço das mulheres que de outro modo morreriam de câncer de mama metastático, ficaram livres da doença com o auxilio da TA. Para Ladeira (1997) e Muss (2001) a TA consiste na quimioterapia, terapia hormonal, e/ou imunoterapia com objetivo de destruir as pequenas micrometástases distantes clinicamente ocultas, bem como, aumentar o intervalo livre da doença e a sobrevida das pacientes. A TA aumenta cerca de 30% as chances de cura da paciente (CANTINELLI et al., 2006), visto que 8 há uma redução subseqüente na mortalidade de 20% a 25% de cada grupo do estágio tumoral da doença e retarda a recorrência por um período médio de dois a três anos (MUSS, 2001). Segundo Muss (2001), as recomendações para a TA, baseiam-se na condição menopáusica, tamanho do tumor, presença de envolvimento dos linfonodos e estado do receptor do estrogênio e da progesterona do tumor. A quimioterapia (QT) consiste no tratamento realizado com a combinação de vários agentes quimioterápicos, tem função muito importante no tratamento do câncer de mama, visto que é uma das neoplasias sólidas com maior grau de quimiossensibilidade (SHUTZ, MALUF, BUZAID, 2007). Segundo Costa, Costa, Vargas (1999), a QT traz consigo diversas decorrências do esquema de drogas utilizado, sendo eles: náuseas, vômitos de grande intensidade, baixa auto-estima e a alopécia, que a paciente passa a se defrontar com a angústia da perda, parcial ou total, de seus cabelos e pêlos. A hormonioterapia também integra a TA, e é realizada em mulheres pós-menopausadas, através dos medicamentos tamoxifeno e inibidores ou inativadores da aromatase. Tais medicamentos podem ser usados de forma isolada ou combinados (MARQUES, DZIK, BARROS, 2007). O uso do tamoxifeno é difundido em todo o mundo e a experiência com a droga é bastante ampla, pois além de ser eficiente na terapia do câncer de mama não possui um custo muito elevado e está disponível no sistema público de saúde. Por isso essa medicação é uma alternativa exata para a terapia adjuvante hormonal na pós-menopausa (MARQUES, DZIK, BARROS, 2007). Muss (2001) relata que em períodos longos de administração do tamoxifeno, os efeitos agonistas estrogênicos nos ossos e fígado resultam na manutenção da densidade óssea e redução dos níveis de colesterol nas mulheres após a menopausa. Em contrapartida podem exacerbar fogachos em 10 a 30% das mulheres, além de que pode produzir perda óssea em mulheres antes da menopausa. A aromatase é uma enzima que está presente em 62% dos tumores da mama (SANTOS, 1999), os inibidores desta enzima representam outra classe de fármacos indicados no tratamento hormonal da neoplasia de mama. Este tratamento tem mostrado bons resultados em termos de sobrevida livre da doença e de incidência de câncer na mama contralateral (CONDE et al., 2006). 3.5.5 Cuidados Paliativos Quando a progressão do câncer não responde de maneira eficaz às abordagens terapêutico- cirúrgicas, é imprescindível neste momento a intervenção de um tratamento paliativo interdisciplinar, que vise o controle dos sintomas e o aumento da qualidade de vida (MARCUCCI, 2005; VENTAFRIDDA, SBANOTTO, 2002). Os cuidados paliativos, segundo a Organização Mundial de Saúde é definido como “a assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, ativa e integral a pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curativo” (BRASIL, 2004). Para Marcucci (2005) é uma abordagem humanista e unificada para o tratamento de pacientes, reduzindo os sintomas e aumentando a qualidade de vida destes. O principal objetivo desses cuidados é a garantia da melhor qualidade de vida para o paciente através do apoio psicológico, controle da dor e demais sintomas (BRASIL, 2004). Conseqüente a isso, os programas de assistência e reabilitação oferecidos aos cuidados da saúde da mulher, contam com uma equipe multidisciplinar, sendo necessária uma integração 9 dos serviços de psicologia, assistência social, enfermagem, nutrição e fisioterapia (REZENDE, FRANCO, GURGEL, 2005). 4. Abordagem fisioterapêutica na biomecânica morfofuncional nas mastectomizadas Os programas de reabilitação para mulheres mastectomizadas surgiram a partir do aumento da incidência da neoplasia mamária e da necessidade de diminuir as complicações pós- operatórias. Dentro desse contexto, a Fisioterapia busca promover recuperação funcional adequada à mulher, prevenir complicações e, portanto, propiciar melhor qualidade de vida a essas mulheres (REZENDE, FRANCO, GURGEL, 2005). Dentre todos os profissionais, o fisioterapeuta é o que se encontra atuando com mais proximidade na assistência ao paciente oncológico, não só durante seu processo de reabilitação, mas também na fase paliativa da doença (FIGUEIRA FILHO, SANTOS, SAMPAIO, 1999). A Fisioterapia tem uma importante função na prevenção e minimização de complicações decorrentes do tratamento para câncer de mama (CAMARGO, MARX, 2000). Na Mastectomia radical, os músculos peitoral maior e menor são removidos, resultando em diminuição na força e função do membro superior envolvido, e quando há traumatismo do nervo de Bell durante a dissecção axilar, ocorre fraqueza do músculo serrátil anterior, desestabilizando a escápula e o movimento de abdução do ombro do lado afetado (CAMARGO, MARX, 2000). Portanto, cabe ao fisioterapeuta colaborar na prevenção de complicações que por ventura possam existir; intervir precocemente na recuperação funcional da cintura escapular; interferir na prevenção da retração tecidual e aderências; além de exercer papel fundamental na prevenção de seqüelas provenientes da cirurgia (BERNSTEIN, LOPEZ-CARRILLO, WANG; DANESE, HOWARD; apud SILVA, MORAES, 2006). A Amplitude de movimento (ADM) é o movimento completo possível de um segmento, sendo mantida por movimentação periódica deste membro (KISNER, COLBY, 1998). As agressões cirúrgicas, a inatividade ou imobilização do membro são fatores que levam a diminuição da ADM (JAMMAL, 2008). A reeducação da cintura escapular e do membro superior é uma necessidade básica da paciente, o objetivo é restabelecer o mais rapidamente possivel a função do membro (Nagel, 2003 apud JAMMAL, 2008) Quanto mais precoce forem orientados os exercícios, mais rapidamente a mulher responderá ao tratamento. Do Pós-operatório0 ao Pós-operatório15, os exercícios de mobilização precoce do membro superior deverão ter a sua amplitude limitada, devem ser incluídos exercícios posturais simples e dinâmicos além da auto-massagem de drenagem linfática a partir do Pós- operatório1 (CAMARGO, MARX, 2000; JAMMAL,2008). Do Pós-operatório15 em diante a reabilitação funcional é mais ativa. A amplitude de movimentos deve ser alcançada no menor espaço de tempo possivel, levando-se sempre em conta as dificuldades individuais de cada paciente (CAMARGO, MARX, 2000). Já os autores Rezende, Franco e Gurgel (2005) relatam que o tratamento fisioterapêutico deve ser iniciado sete dias após a cirurgia ou após a retirada do dreno e deve estar associado a alongamentos do membro superior. Com este método eles acreditam que possa diminuir as complicações pós-operatórias e favorecer as pacientes com a minimização das conseqüênciasadvindas da cirurgia. Box et al. propõe que a reabilitação para as mulheres pós-tratamento do câncer de mama seja mantida por pelo menos três meses, e que a paciente receba um manual de orientação de exercícios para continuá-los em casa pelo período de dois anos (BOX et al. apud REZENDE, FRANCO, GURGEL, 2005). 10 A associação entre o início precoce do tratamento fisioterapêutico e a ausência de complicações físico-funcionais concretiza o efeito dessa ação na prevenção das complicações após a mastectomia radical (BATISTON, SANTIAGO, 2005). De acordo com Silva e Moraes (2006), a intervenção da fisioterapia no período pré e pós-operatório tardio têm auxiliado de forma significativa o retorno da paciente às suas atividades cotidianas, laborais e sociais com melhor funcionalidade possível. Um dos objetivos do tratamento reabilitador é a reinserção dessas pacientes na sociedade, com o máximo de sua integridade física e mental preservadas, alem de que prioriza a recuperação do desgaste psicológico no enfrentamento do tratamento da doença (MENDOZA, CANFUX, 2002). As dificuldades funcionais do ombro ipsilateral à cirurgia são diversas, pois pode ser agravada pela radioterapia, pela extensão da cirurgia e pelo tempo de imobilização do ombro no pós- operatório. O acometimento da região escapular e axilar pode levar a possíveis lesões músculo-tendíneas e articulares, e conseqüentemente, a uma incapacidade de mobilizar o membro superior (REZENDE, FRANCO, GURGEL, 2005). O prejuízo na mobilidade do ombro, no entanto, pode ser observada em pacientes que não se submeteram a programas de reabilitação logo após a cirurgia ou naquelas pacientes que não foram incentivadas a seguirem um referido programa (MONTEIRO, 2002). O linfedema é a principal complicação decorrente do tratamento do câncer de mama. Segundo o Documento de Consenso para o Controle do Câncer de Mama (BRASIL, 2004), considera- se linfedema “a diferença de pelo menos 2 cm entre os membros, em um ou mais pontos”. Ele pode ser definido como um acúmulo anormal de proteínas e líquidos no espaço intersticial, edema e inflamação crônica (VEIROS, NUNES, MARTINS, 2006). Os fatores determinantes do linfedema são diversos, entre eles radioterapia, infecção, seroma, linfangite, obesidade, nódulos linfáticos positivos, demora na cicatrização da ferida e curativo compressivo (PANOBIANCO, MAMEDE, 2002). No entanto, a aparência desse edema se torna um incômodo físico e emocional resultando na mulher sentimentos de ansiedade, depressão podendo necessitar de um acompanhamento psicológico ou psiquiátrico (ARRAIS, MARTINI, FRANÇA, 2007; CAMARGO, MARX, 2000). Os procedimentos terapêuticos tem como metas: melhorar a ventilação e prevenir complicações pulmonares, prevenir alterações posturais, colaborar para o alivio da dor, prevenir complicações vasculares e linfáticas, prevenir a incapacidade e limitação funcional do membro superior homolateral a cirurgia, promover melhora Da sensibilidade; melhorar o aspecto e maleabilidade da cicatriz e reeducar funcionalmente a cintura escapular e membro superiror acometido (FERRO, 2003). Atualmente, a terapia recomendada são as técnicas fisioterapêuticas, com cuidados específicos e a utilização de recursos mecânicos locais, como: drenagem linfática, cinesioterapia ou mobilização articular, fortalecimento muscular, pressoterapia, terapia física complexa (ARRAIS, MARTINI, FRANÇA, 2007; CAMARGO, MARX, 2000; VEIROS, NUNES, MARTINS, 2006). Portanto a conduta fisioterapêutica vem a ser um fator de importância no plano de assistência pós-operatória à paciente para a prevenção do linfedema e da hipomobilidade do ombro homolateral à cirurgia (PANOBIANCO, MAMEDE, 2002). Diante do exposto, observa-se uma crescente preocupação em tratar as pacientes mastectomizadas como um todo e não apenas restritamente à patologia que apresentam com o objetivo de alterar o mínimo possível sua qualidade de vida. É importante que essas pacientes recebam atendimento multidisciplinar, sendo que a equipe deve ser composta por médico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social e nutricionista (CORREIA, OLIVEIRA, MESQUITA-FERRARI, 2007). 5. Conclusão 11 O câncer de mama é uma das neoplasias mais estudadas em muitos aspectos no mundo todo. A perda do órgão que traduz o símbolo de maternidade, sensualidade e sexualidade ocasiona distúrbios psíquicos emocionais, muitas vezes provocado pela retirada do órgão. No entanto, o impacto do diagnóstico gera sentimentos de negação, desamparo, medo, não apenas pelo estigma da doença, mas também muitas vezes pela mutilação cirúrgica. A paciente que sobrevive ao câncer de mama não luta somente pela vida, sua expectativa é que a vida seja o mínimo alterada pela doença e pelo tratamento. Essa expectativa muitas vezes se volta para o Fisioterapeuta devido a constância ao tratamento, sendo este profissional muito requisitado no atender dos anseios, dúvidas e medos das pacientes. A mutilação impetra complicações e incapacidades, as quais através de um programa de reabilitação física no pós-operatório de mastectomia radical, esta baseada em alongamentos, exercícios cinesioterápicos para ganho de ADM do complexo do ombro e mobilização de articulações, irá promover sua independência funcional diminuindo assim as tais complicações e beneficiando essas mulheres melhorando a sua estima e qualidade de vida. 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