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AVALIAÇÃO FINAL ESTRATÉGIAS DE LEITURA

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1.
	A compreensão da realidade em que a pessoa se insere, a análise dos aspectos que compõem o mundo e a extração de conclusões acerca deste passam pela leitura. Por isso, percebe-se o quanto esta é importante. É graças a ela que se pode dominar o saber, que se pode conhecer as diversas áreas do conhecimento. Nesse sentido, a leitura, para ser crítica, necessita passar por etapas, as quais contemplam diferentes habilidades. E para ser crítico, o leitor não pode ater-se à simples habilidade da decodificação. Por isso, o aluno, no campo da leitura, necessita ser avaliado e trabalhado no sentido de desenvolver outras habilidades além de ser um decodificador de palavras. É preciso que ele saiba associar o que leu com o mundo, com a realidade, colocar em prática os conhecimentos, analisar o texto e o modo como este está estruturado, o gênero textual, a linguagem, ler e compreender o que o autor deixou claro e aplicar os conhecimentos adquiridos na leitura e compreensão de outros textos. No que se refere ao processo de leitura crítica e às etapas pelas quais ela deve passar para ser desenvolvida, analise as sentenças a seguir:
I- A leitura crítica é desenvolvida através do entendimento das ideias contidas no texto.
II- A leitura crítica desenvolve-se via questionamento, por parte do leitor dos argumentos utilizados pelo autor no embasamento das ideias contidas no texto.
III- Inicialmente, o leitor crítico decodifica o texto e identifica uma ideia superficial.
IV- A leitura crítica pressupõe uma única etapa: a compreensão.
V- A leitura crítica passa pelas etapas de decodificação, compreensão, interpretação e retenção.
Assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) As sentenças II, IV e V estão corretas.
	
	b) As sentenças II, III e IV estão corretas.
	
	c) As sentenças I, III, IV e V estão corretas.
	
	d) As sentenças I, II, III e V estão corretas.
	 
	2.
	A polissemia é uma característica que muito aparece nas produções discursivas e que, de certa maneira, enfatiza as reflexões acerca do sentido das palavras na leitura. Assim, a polissemia se refere aos múltiplos sentidos que as palavras ou locuções podem ter no texto. Sobre a polissemia, analise as afirmativas a seguir:
I- A polissemia pode, muitas vezes, equivocar a compreensão de sentidos expostos no texto.
II- O oposto da polissemia é a monossemia, em que uma palavra assume só um significado.
III- A polissemia e a homonímia são sinônimos.
Assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) As afirmativas I e II estão corretas.
	
	b) Somente a afirmativa I está correta.
	
	c) Somente a afirmativa III está correta.
	
	d) As afirmativas II e III estão corretas.
	 
	3.
	A leitura, assim como muitas outras práticas efetuadas na sociedade, exige que tenhamos postura, atitude esta que será mantida de acordo com o que se pretende especificamente com o texto lido. Existem quatro tipos de postura adotadas perante o texto: a busca de informações, o estudo, o pretexto e a fruição. Quanto à busca de informações, analise as sentenças a seguir:
I- A busca de informações pode ser orientada de duas formas: a partir de um roteiro previamente elaborado e sem roteiro previamente elaborado.
II- A busca de informações com roteiro previamente elaborado visa responder a questões específicas, já estabelecidas.
III- A busca de informações com roteiro previamente elaborado requer um conhecimento mais profundo do tema que está sendo abordado na leitura.
IV- Com textos literários não é possível a leitura para busca de informação, pois, como o texto é ficcional, não é possível esta interação.
Assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) As sentenças II, III e IV estão corretas.
	
	b) As sentenças I e IV estão corretas.
	
	c) As sentenças I, II e III estão corretas.
	
	d) As sentenças I e II estão corretas.
	 
	4.
	Para a realização de fato do processo de leitura, é importante que se desencadeie um conjunto de habilidades relacionadas à linguística e à psicologia com vistas à compreensão dos textos escritos, à reflexão acerca da significação do texto lido, à extração de conclusões a partir dos textos abordados, ao julgamento do conteúdo, das estratégias adotadas. Além disso, concorre para o estabelecimento do sentido textual a interação entre o leitor, o texto e o autor. O leitor, ainda, toma por base o seu conhecimento de mundo, o que coloca em ação o conhecimento de mundo, a fim de estabelecer comparações com o conteúdo textual, confrontando conteúdos, para o estabelecimento do intertexto. Disso resulta o sentido textual, o que requer colocar em ação algumas habilidades, as quais são aplicadas em diferentes etapas, as chamadas etapas de leitura. Acerca dessas etapas de leitura, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Decodificação.
II- Compreensão.
III- Interpretação.
IV- Retenção.
(    ) O leitor traça um paralelo entre o texto lido e o seu dia a dia.
(    ) Etapa em que o leitor procura anotar as palavras desconhecidas.
(    ) Nesta fase, o leitor busca uma interpretação das ideias, na sequência em que ocorrem no texto.
(    ) O leitor identifica a tipologia e do que trata o texto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	
	a) IV - I - III - II.
	
	b) II - I - IV - III.
	
	c) III - IV - II - I.
	
	d) I - III - IV - II.
	5.
	No que se refere à intertextualidade, tem-se que esta é um fator, entre outros, que permite considerar um texto como algo detentor de sentido, e não somente como um amontado de palavras. Os fatores de textualidade concorrem para o estabelecimento do sentido textual e, nesse caminho, vale dizer que "[...] o texto redistribui a língua. Uma das vias dessa reconstrução é a de permutar textos, fragmentos de textos, que existiram ou existem ao redor do texto considerado e, por fim, dentro dele mesmo; todo texto é um intertexto; outros textos estão presentes nele, em níveis variáveis, sob formas mais ou menos reconhecíveis" (KOCH, 2003, p. 59). Por isso, para o estabelecimento do sentido textual, há necessidade, também, de outros conhecimentos. Ainda acerca do fator intertextualidade, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: KOCH, Ingedore Villaça Grunfeld. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2003.
	
	a) A intertextualidade é uma forma de exploração textual, percebendo nestes elementos de outros autores e textos que se fazem presentes nele.
	
	b) O intertexto diz respeito ao grau de formalidade, ao léxico utilizado no texto, de acordo com o público leitor.
	
	c) Com a intertextualidade, é preciso reconhecer, no texto, elementos que retomam ou antecipam os referentes: anafóricos e catafóricos.
	
	d) A correta sequenciação das ideias, parágrafos, frases, a dependência de um item de outro item imediatamente anterior, dentro do texto, caracteriza a intertextualidade.
	 
	 
	6.
	Um dos assuntos muito debatidos na atualidade, no que concerne à educação, diz respeito à leitura. É a leitura que, em geral, contribui para familiarizar a criança com a escrita. E a familiarização com a escrita é contribuidora para que a criança se alfabetize e possa interagir com todas as disciplinas do currículo, via livros e, muitas vezes, via livro didático. Muitas vezes é comum o professor sustentar a tese de que a leitura é muito importante para que a criança possa escrever corretamente e melhor. Com relação à leitura, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) A leitura é capaz de ativar mecanismos que conseguem desenvolver o raciocínio lógico e a criticidade.
	
	b) A leitura, por ser uma atividade que trabalha com a escrita, tende a afastar-se da reflexão.
	
	c) A leitura processa-se puramente na apropriação do texto.
	
	d) A leitura é uma prática da sala de aula, mas que está longe do desenvolvimento da criticidade.
	 
	 
	7.
	A leitura é utilizada em diversos locais e com diferentes finalidades. A formação do leitor inicia-se também na escola e se processa a longo prazo com a mediação do professor. O leitor crítico estabelece uma relação com a linguagem e suas significações, diferenciando-se do leitorque lê de maneira mecanizada. Sobre o leitor crítico, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) O leitor crítico lê as entrelinhas, sem estabelecer uma conexão com o autor do texto.
	
	b) Para ler com criticidade, não há a necessidade de dominar as habilidades de estratégias que nos fazem compreender, basta decodificar as palavras.
	
	c) Para desenvolver a criticidade, a leitura não pode ser delegada somente à escola, deve ser uma parceria entre escola e família.
	
	d) A leitura crítica de um texto é a decodificação de sinais e a reprodução de informações.
	 
	 
	8.
	A leitura deve fazer parte do contexto escolar e, para tanto, os recursos e os materiais devem ser ofertados para que o trabalho de leitura e de literatura se efetive. Acerca da leitura na escola, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) A leitura na escola não consegue cumprir a função de desenvolver nos alunos o hábito da leitura, nem a capacidade de ler e ver o mundo de maneira competente.
	
	b) A escola deve focar na leitura de textos que estão nos livros didáticos, com o objetivo de trabalhar com estratégias pedagógicas escolarizadas.
	
	c) A leitura nas escolas sempre cumpre todos os objetivos de que um leitor necessita.
	
	d) A escola precisa ter claro em seu planejamento pedagógico a postura que vai nortear o ensino da leitura. Se crítica e criativa, a proposta tende a ampliar toda a prática relacionada à simbologia e à cultura, de modo a estimular a prática de leitura.
	 
	 
	9.
	O texto literário é capaz de responder às expectativas do leitor, que se propõe a interpretar seus mais variados sentidos sob o aspecto dialógico, polissêmico e polifônico. Para a elaboração de um texto literário, deve-se levar em conta que é necessário fazer com que o leitor consiga sentir o fato e refletir sobre ele. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) A partir da literatura, podem-se retratar aspectos humanos e sociais. Este tipo de leitura requer apenas o nível básico de interpretação para ser compreendido.
	
	b) O texto literário é a manifestação individual e concreta das ideias que circulam entre as pessoas e é constituído por características específicas.
	
	c) A transformação da linguagem cria outra realidade, fazendo com que nada haja de real nos textos literários.
	
	d) A linguagem literária cria uma visão real e exata das condições da existência humana.
	 
	 
	10.
	O ser humano busca suas leituras a partir de suas principais afinidades. No entanto, algumas leituras são impostas, independentemente da afinidade ou não com o tema. É necessário compreender que mesmo a leitura por prazer traz inúmeros benefícios à formação humana, inclusive o conhecimento. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	
	a) Não é necessário esforço para dotar o leitor da capacidade de se apropriar da leitura. O prazer de ler não precisa ser ensinado, portanto o leitor, ao aprender a ler, já conhece quais serão seus gostos literários.
	
	b) O uso incomum da linguagem dos textos consegue produzir no leitor o estranhamento; portanto, para que o leitor construa sua própria visão de mundo, é necessário que o texto seja diferente dos gêneros que ele já conhece.
	
	c) A experiência é construída a partir da troca de significados, possibilita ao leitor a ampliação de seus horizontes, a reflexão e o questionamento. O prazer da leitura passa, então, a ser equiparado com a formação humana.
	
	d) A experiência literária não se caracteriza pelo contato efetivo com o texto. Uma pessoa pode experimentar a sensação de estranhamento com o texto literário a partir do momento em que ela ouve histórias, por exemplo.
	 
	 
	11.
	(ENADE, 2014) Devido à didatização dos textos, sejam eles literários ou não, muitas vezes, por sua extensão, os autores de livros didáticos de português (LDPs) optam por fragmentos de obras. Essa maneira de apresentar os gêneros literários na sala de aula é bastante criticada, sinalizando-se que a exposição desses textos deve ser na íntegra e em seu suporte original. Porém, é preciso lembrar que, em muitas escolas do Brasil, não há bibliotecas e a aquisição de livros para muitos ainda é algo inacessível. E os e-books não poderiam cumprir a função de apresentar a obra na íntegra? E o Portal "Domínio Público", que permite o acesso gratuito a obras diversificadas? Novamente, é preciso lembrar que o acesso à internet não é tão democrático assim, pois, em algumas localidades do Brasil, o sinal eletrônico para tal acesso ainda é muito precário.
Considerando a problemática tanto do acesso quanto do interesse dos estudantes por obras literárias, avalie as sugestões de atividades para o ensino de literatura propostas a seguir:
I - A maioria dos jovens só lê obras-primas em razão de exigências dos vestibulares. Pela falta de prática em leitura, esses jovens encontram dificuldades para compreender a complexidade da linguagem. Assim, uma saída tem sido a leitura de boas adaptações como uma ponte para, se possível, chegar-se aos textos integrais.
II - Os estudantes, de modo geral, conhecem alguma versão dos contos de fadas, mesmo antes de serem alfabetizados. Uma atividade a ser desenvolvida no Ensino Fundamental II poderia ser a comparação da versão conhecida pelos estudantes com a versão lida/ouvida/exibida em sala de aula, para discutir semelhanças e diferenças entre tais versões.
III - As obras literárias mais longas podem ser precedidas de uma apresentação geral referente a suporte textual impresso ou digital, informações biográficas do autor e comentários sobre algum trecho significativo para a vida do professor. Após essa motivação, recomenda-se combinar um tempo para a leitura em voz alta de um capítulo da obra.
IV - Os professores podem adotar livros da tradição canônica, seguindo as instruções dos encartes de leituras ou dos livros didáticos. Nas escolas em que haja bibliotecas, os estudantes podem ocupar o espaço de leitura e escolher as obras livremente. Em ambos os casos, não há necessidade de discussão prévia das obras.
Com relação à adequada prática de letramento literário, é correto apenas o que se afirma em:
	
	a) III e IV.
	
	b) I e II.
	
	c) I, II e III.
	
	d) I e IV.
	 
	 
	12.
	(ENADE, 2011) Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na internet? Checa seu e-mail, dá uma olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no Facebook? Há diversos estudos comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais fazemos na internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700 bilhões de minutos por mês conectados ao site - que chegou a superar o Google em número de acessos diários. (...) e está transformando nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos e conhecer gente nova. Mas será que as amizades on-line não fazem com que as pessoas acabem se isolando e tenham menos amigos off-line, "de verdade"? Essa tese, geralmente citada nos debates sobre o assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que a internet faz você ter mais amigos - dentro e fora da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o número médio de amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo na internet, foram os que ganharam mais amigos no mundo real - 38% mais. Já quem não usava a internet ampliou suas amizades em apenas 4,6%. 
Fonte: Como a internet está mudando a amizade. Superinteressante, n. 288, fev./ 2011 (com adaptações). 
No texto, o trecho entre parênteses foi suprimido. Assinale a opção que contém uma frase que completa coerentemente o período em que o trecho omitido estava inserido:
	
	a) A internet raramente cria amizades do zero - na maior parte dos casos, ela funciona como potencializadora de relações que já haviam se insinuado na vida real.
	
	b) A Internet faz com que você"consiga desacelerar o processo, mas não salva as relações", acredita o antropólogo Robin Dunbar.
	
	c) A internet é a ferramenta mais poderosa já inventada no que diz respeito à amizade.
	
	d) A internet garante que as diferenças de caráter ou as dificuldades interpessoais sejam "obscurecidas" pelo anonimato e pela cumplicidade recíproca.
	 
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