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Controladoria A controladoria constitui um órgão de staff da AF. Em outras palavras, a controladoria é o órgão que assessora a AF para proporcionar-lhe os controles e as informações básicas para o seu funcionamento. A controladoria representa o setor da AF que efetua os controles contábeis e proporciona os meios de informações para a tomada de decisões. A controladoria é geralmente constituída dos seguintes órgãos: Contabilidade, Controle Orçamentário e Auditoria. Definição Diretor presidente Outros Diretores Diretor Financeiro Outros Diretores Controladoria Tesouraria Contab. Geral Controle Orçamentário Auditoria Relações Bancárias Contas a Pagar Caixa Contabilidade A Contabilidade cuida da classificação, do registro e da análise de todas as transações realizadas por uma empresa, proporcionando uma avaliação constante da situação econômico-financeira. A Contabilidade proporciona os dados e os controles para avaliar o desempenho de empresa e para guiar as atividades da AF. A finalidade da Contabilidade é registrar os fatos já ocorridos para orientar as decisões financeiras que são projetadas para o futuro. Controle Orçamentário A finalidade do Controle Orçamentário é assessorar todos os órgãos da empresa na montagem dos orçamentos departamentais e monitorar a sua execução, apontando os desvios, principalmente quando as despesas realizadas excedem demais o que foi orçado. A importância do órgão de Controle Orçamentário está no planejamento de todas as despesas departamentais e no controle de sua execução, permitindo correções ao longo do exercício anual. Auditoria O órgão de Auditoria é um órgão de controle e verificação dos procedimentos contábeis executados não só pela Contabilidade, mas por todos os órgãos da empresa envolvidos nesses procedimentos. A finalidade da Auditoria é dupla: de um lado, impõe confiabilidade aos procedimentos contábeis e às informações prestadas e, de outro, presta um serviço de ensino e educação profissional, ao indicar como os procedimentos devem ser executados, a fim de evitar erros ou enganos. Trata-se aqui de uma função pedagógica. Tesouraria A Tesouraria é o órgão que obtém e utiliza os recursos financeiros. É por seu intermédio que os recursos financeiros ingressam, são utilizados mediante o pagamento das contas e aplicados em investimentos internos ou externos. A Tesouraria engloba as atividades que compreendem o uso do dinheiro, sua manipulação e a posse efetiva de fundos. Para proceder a essas atividades, mantém contato com o público externo: empresas fornecedoras de materiais, empresas fornecedoras de serviços, clientes, bancos e entidades financeiras, órgãos governamentais etc. Relações Bancárias A finalidade do órgão de Relações Bancarias é manter um intercâmbio com bancos e instituições financeiras capaz de proporcionar um relacionamento que garanta à empresa a captação de recursos financeiros no curto, médio e longo prazos. A importância do órgão de Relações Bancarias reside, de um lado, na manutenção de um nível de aplicações excedentes de caixa e, de outro, na captação de financiamentos de curto prazo para cobertura de insuficiências de caixa e na tomada de recursos financeiros a médio e longo prazo para as operações da empresa. Contas a Pagar A finalidade do órgão de Contas a Pagar é garantir a execução do pagamento das contas e dívidas da empresa, dentro dos prazos e das condições previamente estabelecidas. A importância do órgão de Contas a Pagar é evidente: as contas, as dívidas e os tributos da empresa precisam ser pagos pontualmente e nas condições acordadas, para que a empresa não sofra prejuízos. Caixa A finalidade do Caixa é, portanto, processar as entradas e saídas de dinheiro, através do recebimento das receitas e do pagamento das despesas. Para que o nível de dinheiro no Caixa não fique muito elevado (proporcionando perdas pelo dinheiro parado), e nem fique muito baixo (impossibilitando o pagamento pontual das despesas), torna-se necessário um planejamento de caixa que permita um volume mínimo de dinheiro capaz de honrar os compromissos da empresa nas datas de vencimento. A EMPRESA E SEUS RECURSOS Recursos Empresariais Recurso Materiais Recursos Financeiros Recursos Humanos Recursos Mercadológicos Recursos Administrativos A EMPRESA E SEUS RECURSOS 1- Recursos Materiais: são os recursos físicos como edifícios, prédios, máquinas, equipamentos, instalações, ferramentas, materiais, matérias-primas etc. 2- Recursos Financeiros: são recursos monetários como capital, dinheiro em caixa ou em bancos, contas a receber, créditos, investimentos etc. 3- Recursos Humanos: são os recursos vivos e inteligentes, isto é, as pessoas que trabalham na empresa, desde o presidente até o mais humilde dos funcionários. A EMPRESA E SEUS RECURSOS 4- Recursos Mercadológicos: são os recursos comerciais que as empresas utilizam para colocar seus produtos/serviços no mercado, como promoção, propaganda, vendas, pesquisa de mercado, pesquisa de consumidor etc. 5- Recursos Administrativos: são os recursos gerenciais que as empresas utilizam para planejar, organizar, dirigir e controlar suas atividades. Diretor Presidente Diretor Industrial Diretor Financeiro Diretor de Pessoal Diretor Comercial Recursos Materiais Recursos Financeiros Recursos Humanos Recursos Comerciais PRODUÇÃO COMERCIALIZAÇÃO FINANÇAS PESSOAL Conceito de lucro e risco Na designação popular, lucro é o interesse, proveito ou vantagem que se tira de uma operação comercial, industrial etc. ou o ganho que se obtém de qualquer especulação depois de descontadas as despesas. Em AF, lucro é o rendimento atribuído ao capital investido diretamente em uma empresa. Significa a diferença entre a receita e a despesa da empresa em um determinado período de tempo, como um ano ou semestre. O lucro pode ser classificado como: 1- Lucro bruto: constitui a diferença entre a receita obtida pela venda de mercadorias e o custo de sua produção (incluindo gastos com matérias-primas, despesas gerais, impostos e remuneração da força de trabalho). 2- Lucro líquido: é o resultado da subtração do lucro bruto da quantia correspondente à depreciação do capital fixo (como máquinas e equipamentos) e das despesas financeiras (como pagamento de juros de empréstimos). Em um mundo de negócios altamente competitivo, uma das maneiras de aumentar o lucro consiste em aumentar o volume de vendas e, simultaneamente, reduzir os custos. Nessa abordagem, a taxa de lucro também mede o desempenho ou a eficiência da empresa. O ambiente de negócios pode envolver situações de: 1- Certeza: quando as variáveis são conhecidas e a relação entre a ação e sua consequência é determinística. 2- Risco: quando as variáveis são conhecidas e a relação entre a consequência e a ação é conhecida em termos de probabilidade. 3- Incerteza: quando as variáveis são conhecidas, mas as probabilidades para avaliar a consequência de uma ação são desconhecidas ou então não são determinadas com algum grau de certeza. Os grupos de interesses na empresa Modelo Shareholder Proprietários ou Acionistas Empresa Modelo Stakeholder Empresa Proprietários ou Acionistas Funcionários Intermediários Clientes e Consumidores Sociedade e Comunidade Investidores Fornecedores Diretores e Gerentes Fazem investimento: Para obter retorno: Investem com dinheiro Lucro, sobrevivência, desenvolvimento do negócio, aumento da riqueza. Acionistas Fazem aplicações Planejam e tomam decisões Reconhecimento e incentivos financeiros Funcionários Salários, benefícios e incentivos financeiros Clientes Adquirem produtosou serviços Satisfação de necessidades, utilidade, qualidade Proporciona condições de operacionalidade Responsabilidade Social, ética, cuidados ecológicos. Stakeholders: Proprietários Diretores Comunidade Esforço, trabalho, dedicação Dividendos, sobrevivência, desenvolvimento, aumento das aplicações ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA As principais atribuições da AF podem ser desdobradas em três aspectos: 1- Obter recursos financeiros: para que a empresa possa funcionar ou expandir suas atividades. A obtenção de recursos financeiros pode ser feita no mercado de capitais seja pelo aumento de capital, financiamento ou de condições de pagamento aos fornecedores, empréstimos bancários etc. 2- Utilizar recursos financeiros: para as operações da empresa, nos vários setores e áreas de atividade, como compras de matérias-primas, aquisição de maquinas e equipamentos, pagamento de salários etc. 3- Aplicar recursos financeiros excedentes: em aplicações no mercado de capitais ou no mercado monetário, aquisição de imóveis ou terrenos etc. TAMANHO DAS EMPRESAS NO BRASIL A - Microempreendedor Individual – MEI Considera-se EI o empresário individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00. Após a formalização, serão cobrados do EI apenas valores simbólicos para o Município (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). Já o INSS será reduzido a 5% do salário mínimo, (R$ 1.045,00 X 5%) (R$ 52,25). Com isso, o EI terá direito aos benefícios previdenciários. O vencimento dos impostos é até o dia 20 de cada mês A lei prevê a possibilidade da contratação de um empregado com um salário mínimo ou piso da categoria. Além do FGTS que deverá ser recolhido pela GFIP até o dia 7 do mês seguinte, o custo previdenciário, recolhido em GPS - Guia da Previdência Social, é de 11% do salário mínimo vigente. B - Microempresa – ME O empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 900.000,00. FORMA DE TRIBUTAÇÃO: -Pelo Simples Nacional -Pelo Lucro Presumido - Pelo Lucro Real. O Simples Nacional Implica o Recolhimento dos Seguintes Tributos: - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); - Contribuição para o PIS/Pasep; - Contribuição Patronal Previdenciária (CPP); - Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). C- Empresa de Pequeno Porte – EPP O empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 900.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00. FORMA DE TRIBUTAÇÃO: -Pelo Simples Nacional -Pelo Lucro Presumido - Pelo Lucro Real. D – Pequena Empresa A pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 4.800.000,00 e igual ou inferior a R$ 78.000.000,00. Dessa forma o limite da receita anual é o valor de R$ 6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário. FORMA DE TRIBUTAÇÃO: -Pelo Lucro Presumido - Pelo Lucro Real. E – Média Empresa Considera-se Média Empresa, para efeito da Legislação do Imposto de Renda, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 78.000.000,00 e igual ou inferior a R$ 300.000.000,00. FORMA DE TRIBUTAÇÃO: - Pelo Lucro Real. F – Grande Empresa Considera-se Grande Empresa, para efeito da Legislação do Imposto de Renda, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 300.000.000,00, ou que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a 240 milhões de reais. FORMA DE TRIBUTAÇÃO: - Pelo Lucro Real. Demonstrações Contábeis Obrigatórias Para as Sociedades Anônimas • Balanço Patrimonial; • Demonstração de Resultado do Exercício; • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; • Demonstração do Fluxo de Caixa; • Demonstração do Valor Adicionado. Tais demonstrações contábeis deverão ser auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e ser publicadas no Diário Oficial da União. As demonstrações contábeis serão assinadas pelos administradores e por contadores legalmente habilitados.
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