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Trabalho Etica e Trabalho Voluntario

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ÉTICA &
 
 TRABALHO VOLUNTÁRIO
Componentes:
Joice Fernandes Batista
Leonardo Augusto
Lilian Marina Perdigão
Maria Roberta Soares Rosa
Renata Cristina Barbosa
CONCEITO DE ÉTICA
Ética, geralmente, é um valor social que identifica, qualifica e guia princípios universais e crenças e ações humanas. A palavra "ética" vem do grego ethos e significa aquilo que pertence ao" bom costume" "costume superior", "portador de caráter “ou "modo de ser". Trata-se de uma disciplina da filosofia que estuda a conduta humana.
Na filosofia clássica, a ética não se resumia à moral (entendia como "costume", ou "hábito", do latimos, mores), mas buscava a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em público. A ética incluía a maioria dos campos de conhecimento que não eram abrangidos na física, metafísica, estética, na lógica, na dialética e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, ás vezes política, e até mesmo educação física e dietética, em suma, campos direta ou indiretamente ligados ao que influiu na maneira de viver ou estilo de vida. Um exemplo desta visão clássica da ética pode ser encontrado na obra Ética, de Spinoza. Os filósofos tendem a dividir teorias éticas em três áreas: metaética, ética normativa e ética aplicada.
Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu a revolução industrial, a maioria dos campos que eram objetos de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como " a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta, quando julga-se do ponto de vista do bem e do mal.
Ética, como conceito, diferencia-se da moral pois, enquanto está se fundamente na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão. A ética também não deve ser confundida com a lei, embora certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre na lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questão abrangidas no escopo da ética.
O QUE É SERVIÇO VOLUNTÁRIO 
O voluntariado, realizado através do trabalho voluntário, é o conjunto de ações de interesse social e comunitário em que toda atividade desempenhada reverte-se a favor do serviço e do trabalho com objetivos de escolaridade, cívica, científicos, recreativos, culturais e etc. É feito sem recebimento de qualquer remuneração ou lucro. É uma profissão de prestígio social, visto que o voluntario ajuda quem precisa, contribuindo para um mundo mais justo e mais solidário.
Quando nos referimos ao voluntario contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de compromisso: ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário e podem levá-lo inclusive a uma profissionalização voluntária, existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos.
O trabalho voluntário tem se tornado um importante fator de crescimento das organizações não governamentais, componentes do Terceiro Setor. Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtude do indivíduo.
O voluntariado tem as pessoas no centro do desenvolvimento. O voluntariado proporciona que uma pessoa veja como dela também um problema que geralmente ela veria como distante.
Atualmente existem diversas organizações que se utilizam do trabalho voluntário de milhares de pessoas, no mundo todo. Bons exemplos de organizações internacionais são: Cruz vermelha, Lions Clube Internacional, Rotary Internacional, Médicos sem fronteiras, AFS Intercultural Programs, Engeiros sem Fronteiras e o Serviço Voluntário Internacional do Brasil que tem ramificações em vários países. Mais importante ainda temos a UNICEF, a MAKE A WISH, entre outras.
Existem diversas formas de atuação para um trabalho voluntário, que variam de presenciais ou a distância, através de ações individuais, (médicos, advogados, dentistas); participação de campanhas (doação de sangue, arrecadação de livros, reciclagem), criação de grupos para apoio ou suporte( associação de moradores, grupos de trabalhos com objetivos como o saneamento e saúde, por exemplo); trabalho de Organização social com oportunidades em quase todas as aéreas de atuação; atuação em projetos públicos com o objetivo de melhoria na cidade( mutirões de limpeza das ruas); Atuação em conselhos como o de Pais e mestres de escolas, ou escola de Família, e projetos semelhantes dentro de escolas públicas ou privadas.
O trabalho voluntariado é regulamentado no Brasil pela lei 9.608/1998. “É considerado serviço voluntário” a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualmente.
O trabalho voluntário, ao contrário do que pode parecer, é exercido de forma séria e necessita de especialização e profissionalismo, já que são realizados em locais como hospitais, clínicas, escolas, por exemplo, e precisam do auxílio de profissionais formados em diversas aéreas, mas também de pessoas que possuam vontade de participar deste tipo de atividade.
No Brasil, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído em 28 de agosto de 1985, e internacionalmente é comemorada em 5 de dezembro, data proclamada pela ONU também em 1985, ambas com o objetivo de reconhecer e destacar a ação das pessoas que doam tempo, mão de obra e talento para causas de interesse social e para o bem da comunidade.
CONDUTA DE ÉTICA NO SERVIÇO VOLUNTÁRIO
Falamos aqui em ideias de condutas e em princípios morais dentro de uma profissão. O voluntario, por não receber um salário por este tipo de atividade, tem sua responsabilidade, empenho conduta ética como princípios básicos, ao analisarmos a definição de ética pelo lado prático, estudamos, o caminho das realizações do homem, sua felicidade, sua retidão, tanto pessoal, como social, que somente é alcançada quando sua opção é pelo bem, que é revelado pela sua consciência.
A reflexão ética começa quando percebemos que a solução está nas atividades do próprio ser humano a saber:
* Boa fé
* Modo de agir e de ser perante a si e ás outras pessoas. 
*Responsabilidade para com o futuro, bem como respeito pelo passado.
*Capacidade de atuar dentro de um correto sistema de valores
*Ter coerência na maneira de ser e agir.
Código Ético do Voluntário
Introdução
Um código ético do voluntariado é muito mais que um mero elenco de direitos e deveres, constitui um instrumento eficaz para expressar a identidade ética do voluntariado.
O presente código ético é fruto desse ideal comum nascido da nossa experiência de trabalho voluntário. Foi legitimado por aqueles que, em representação de um número de voluntários das suas organizações, participaram e dialogaram numa experiência profundamente humana e enriquecedora.
Nasce com um claro objectivo de difusão entre todas as pessoas que realizam acções voluntárias através de qualquer organização, por isso está aberto ao compromisso moral de qualquer pessoa que queira expressar a sua conformidade com ele no futuro.
Pretende assim servir de guia que oriente os voluntários e voluntários a dar o melhor de si mesmos.
Em relação à forma dos textos, importaassinalar que a numeração dos artigos não pretende demonstrar nenhum tipo de prioridade entre eles.
Deveres do voluntário em relação ao público alvo
Entrega generosa do melhor de si mesmo, actuando com profissionalismo, humanidade e eficácia nas tarefas solicitadas.
	Prestar ao público alvo uma ajuda gratuita e desinteressada sem esperar aceitar qualquer tipo de compensação material.
	Reconhecer, respeitar e defender activamente a dignidade pessoal do público alvo, conhecendo e acatando a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
	Confidencialidade e descrição na utilização de dados
	Criar um clima de respeito mútuo, evitando posturas paternalistas.
	Fomentar no público alvo o sentido de crescimento pessoal e a sua autonomia
	Informar	o	público	alvo	de	forma	objectiva,	tendo	em	conta	as circunstâncias e necessidades pessoais.
	Denunciar qualquer violação dos Direitos Humanos.
	Potencializar o desenvolvimento integral do público alvo
	Conhecer e compreender as necessidades e problemas do público alvo
	Potenciar no público alvo competências que lhe permitam ser actor do seu desenvolvimento pessoal
	Ser paciente ao esperar-se resultados das acções realizadas.
Deveres do voluntário face à Organização
Conhecer e assumir, o código ético, estatutos, finalidades, programas, normas de funcionamento e métodos de trabalho da organização.
	Respeitar a organização sem utilizá-la em benefício próprio:
	Confidencialidade e descrição
	Ser responsável na utilização dos bens materiais
	Informar	o	público	alvo	de	forma	objectiva,	tendo	em	conta	as circunstâncias e necessidades pessoais.
	Denunciar qualquer violação dos Direitos Humanos.
	Potencializar o desenvolvimento integral do público alvo
	Conhecer e compreender as necessidades e problemas do público alvo
	Potenciar no público alvo competências que lhe permitam ser actor do seu desenvolvimento pessoal
	Ser paciente ao esperar-se resultados das acções realizadas.
Deveres do voluntário face à Organização
Conhecer e assumir, o código ético, estatutos, finalidades, programas, normas de funcionamento e métodos de trabalho da organização.
	Respeitar a organização sem utilizá-la em benefício próprio:
	Confidencialidade e descrição
	Ser responsável na utilização dos bens materiais que a organização disponibilize ao voluntário.
	Utilizar devidamente a confiança que a organização deposita no voluntário
	Interromper a colaboração quando a organização justificadamente o solicite.
	Comprometer-se de forma consciente, livre e responsável, cumprindo os compromissos assumidos e realizando com seriedade as tarefas propostas.
	Solicitar e participar em actividades de formação necessárias para a qualidade do serviço prestado;
	Informar-se, antes de se comprometer, sobre as tarefas e responsabilidades que se assumirá e considerar se pode disponibilizar tempo e energia para tal.
	No caso de pretender desistir, comunicar com antecedência suficiente para evitar prejuízos ao público alvo ou à organização;
	Atitude cooperante e aberta ás indicações da organização.
	Participar de forma criativa na Organização.
	Informar sobre as necessidades não satisfeitas do público alvo e ainda sobre as deficiências na aplicação dos programas
	Dar conta da possível inadequação dos programas
	Denunciar possíveis irregularidades detectadas
	Colaborar de forma gratuita e desinteressada.
Deveres do voluntário face aos outros voluntários
Respeitar a dignidade e liberdade dos outros voluntários, reconhecendo o valor do seu “saber fazer”, quer sejam da própria organização ou de outras.
	Adoptar uma atitude de abertura e escuta activa face ao outro.
	Fomentar o trabalho de equipa, potenciando uma comunicação fluida e um clima de trabalho e convivência agradável.
	Fazer um intercâmbio de sugestões, ideias, propostas e experiências numa atitude de respeito mútuo com o objectivo de obter a máxima eficácia do trabalho que se leva a cabo.
	Tornar claro e assumir com responsabilidade os compromissos do grupo.
	Facilitar a integração, formação e participação de todos os voluntários, especialmente dos novos, em condições de igualdade.
	Fazer um acolhimento caloroso e sincero a quem inicia o voluntariado.
	Promover o companheirismo para evitar a competitividade, o desejo de protagonismo, as tensões e rivalidades.
	Criar laços de união entre voluntários das diferentes organizações.
Deveres do voluntário para com a sociedade
Promover a justiça social, fomentando uma cultura de solidariedade rica em valores humanos e difundindo o voluntariado.
	Conhecer a realidade sócio-cultural, para torná-la melhor, respondendo a necessidades e intervindo em situações de injustiça.
	Ter como referência da própria actividade a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
	Complementar a acção social das diferentes organizações públicas, para dar um melhor serviço à sociedade, sem que esta constitua um pretexto para que as organizações não atendam às suas responsabilidades.
	Comunicar às instituições pertinentes situações de exclusão e / ou marginalização e exigir atitudes para as combater.
	Procurar que o voluntariado não impeça a criação de emprego.
Promover a justiça social, fomentando uma cultura de solidariedade rica em valores humanos e difundindo o voluntariado.
	Conhecer a realidade sócio-cultural, para torná-la melhor, respondendo a necessidades e intervindo em situações de injustiça.
	Ter como referência da própria actividade a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
	Complementar a acção social das diferentes organizações públicas, para dar um melhor serviço à sociedade, sem que esta constitua um pretexto para que as organizações não atendam às suas responsabilidades.
	Comunicar às instituições pertinentes situações de exclusão e / ou marginalização e exigir atitudes para as combater.
	Procurar que o voluntariado não impeça a criação de emprego.
	Transmitir, com as suas atitudes, acções e palavras aqueles valores e ideais que pretende alcançar com o seu trabalho voluntário.
	Ser coerente com a atitude voluntária no dia a dia.
Referências:
https://www.cm-vfxira.pt/uploads/writer_file/document/11594/C_digo__tico_do_Volunt_rio.pdf
https: pt.m.wilkipedia.org

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