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Proc Civil II - av2

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1- AÇÃO RESCISÓRIA – LEGITIMIDADE
Tem a natureza de conhecimento com procedimento especial
Art. 967.
Têm legitimidade para propor a ação rescisória:
I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; II - o terceiro juridicamente interessado;
III - o Ministério Público:
a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;
b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;
c) em outros casos em que se imponha sua atuação;
IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.
Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 178, o Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da 
ordem jurídica quando não for parte.
Possível questão dos P.A.
1ª Questão São legitimados para ação rescisória:
a) As partes originárias do processo judicial, com exceção do revel.
b) As partes originárias do processo judicial, mas não seus eventuais sucessores.
c) Apenas aquele que saiu derrotado e o terceiro interessado.
d) O Ministério Público como parte ou fiscal da lei. - CORRETA Art. 967, NCPC
2- PRAZO DECADENCIAL DA AÇÃO RESCISÓRIA:
O Superior Tribunal de Justiça aprovou enunciado sobre assunto extremamente polêmico: o prazo decadencial para a interposição de ação rescisória. Trata-se da Súmula nº 401, cujo teor é o seguinte: “O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for cabível qualquer recurso do último pronunciamento judicial“.
Art. 975.
O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.
§ 1º Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere o caput, quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.
§ 2º Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.
§ 3º Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.
Possível questão dos P.A.
O prazo decadencial para propositura de ação rescisória é de:
a) 2 anos contados do transito em julgado da ultima decisão proferida no processo. - Art. 975, NCPC
b) 5 anos contados sempre da primeira decisão de mérito nos autos.
c) 2 anos contados da data de interposição de recursos.
d) 5 anos contados da data da última decisão proferida no processo, salvo se houve prazo decadência menor no Código Civil.
3- QUANDO NÃO CABE AÇÃO RESCISÓRIA – USA-SE AÇÃO ANULATÓRIA
Ação rescisória:
Essa ação é uma medida excepcional, pois deve primar pela preservação da coisa julgada. E por apresentar um rol de nulidades taxativo possui um cabimento vinculado à lei, sendo uma medida restritiva. Assim, ainda que possa encontrar outros vícios gravíssimos que não estejam previstos no rol taxativo da lei (art. 966), não cabe ação rescisória.
Possível questão dos P.A.
Nos termos do NCPC, cabe ação rescisória:
a) quando proposta pelo Ministério Público, caso não tenha sido ouvido em processo em que lhe era obrigatória a intervenção, salvo se a sentença de mérito for efeito de colusão das partes.
b) na hipótese em que se verifique fundamento para invalidar confissão, ainda que nessa não tenha se baseado a sentença, ou quando em erro de fato for fundada a sentença de mérito.
c) depois de transitada em julgado a sentença de mérito, o autor obtiver documento
novo, cuja existência ignorava, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável.
Art. 966, NCPC
d) (
art. 966. 
A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
-
 
se
 
verificar
 
que
 
foi
 
proferida
 
por
 
força
 
de
 
prevaricação,
 
concussão
 
ou
 
corrupção
 
do
 
juiz; 
I
 
-
 
se
 
verificar
 
que
 
foi
 
proferida
 
por
 
força
 
de
 
prevaricação,
 
concussão
 
ou
 
corrupção
 
do
 
juiz; 
II
 
-
 
for
 
proferida
 
por
 
juiz
 
impedido
 
ou
 
por
 
juízo
 
absolutamente
 
incompetente;
-
 
for
 
proferida
 
por
 
juiz
 
impedido
 
ou
 
por
 
juízo
 
absolutamente
 
incompetente;
-
 
resultar
 
de
 
dolo
 
ou
 
coação
 
da
 
parte
 
vencedora
 
em
 
detrimento
 
da
 
parte
 
vencida
 
ou,
 
ainda,
 
de 
simulação
 
ou
 
colusão
 
entre
 
as
 
partes,
 
a
 
fim
 
de
 
fraudar
 
a
 
lei;
-
 
ofender
 
a
 
coisa
 
julgada;
)quando a sentença de mérito for proferida por juiz relativamente incompetente, ou for verificada que foi dada por concussão, prevaricação ou corrupção do juiz.
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
§ 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.
§ 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado.
§ 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:
I - nova propositura da demanda; ou
II - admissibilidade do recurso correspondente.
II - admissibilidade do recurso correspondente.
§ 3o A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.
§ 3o A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão.
§ 4o Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.
§ 4o Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.
§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra soluçãojurídica. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
4- Marisa promove ação judicial de indenização por danos materiais e morais em face de Tinoco, seu vizinho. Segundo Marisa, Tinoco tem insistentemente atitude ilícita e desrespeitosa com seu animal preferido, um cavalo de estimação chamado "Ventania". Tais atitudes fez com que o mesmo ficasse em estado de grande agitação, vindo inclusive a se cortar na cerca da propriedade no último mês, o que gerou internação veterinária com cirurgia e medicamentos. Tinoco citado, não ofereceu contestação, o que foi certificado pelo cartório,conformeconsta
nos autos. Marisa, eufórica e, acompanhando seu andamento processual na internet, liga para seu advogado, informa da revelia e pergunta se com isso, o juiz irá proferir sentença de procedência do seu pedido.
a) Sempre que houver Revelia haverá procedência do pedido ?
Resposta: Não, necessariamente. A revelia quando de natureza relevante conduz a uma presunção relativa de veracidade. Vale destacar o inciso IV do artigo 345 do NCPC que diz “ as alegações de fato, formuladas pelo autor, forem inverossímeis ou estiverem em contradição com as provas constantes dos autos” , demonstrando assim a relatividade da presunção de veracidade. De outro lado quando estivermos diante de direito indisponível (por exemplo interdição de uma “velhinha”) também não há que se falar em procedência do pedido.
b) Caso Tinoco tivesse oferecido Contestação alegando que apenas se defendia de Ventania, pois o animal ameaçava atacá-lo quando passava rente à cerca, qual deveria ser a atitude do Juiz?
Resposta: O juiz observando a regra do artigo 350, NCPC, deverá conceder ao autor o prazo de 15 dias para manifestar-se a respeito da nova situação.
5- HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA
Um espanhol foi condenado em segunda e última instância por um tribunal competente de seu país a pagar a quantia de 50 mil euros por conta de dívidas oriundas de cheques não honrados pelo sistema bancário ou pelo próprio emitente. O caso transitou em julgado e quando foi iniciada a execução, descobriu-se que o devedor tinha se mudado para o Brasil, especificamente para Fortaleza, capital do Ceará. O credor consulta seu advogado a respeito da possibilidade de cumprimento da sentença no Brasil, onde está claro o estabelecimento de nova residência e domicilio do espanhol devedor, inclusive com novos negócios em andamento, conforme relatos e documento obtidos pelas redes sociais. O advogado espanhol contrata os serviços do escritório onde você está estagiando para concretizar o direito material de seu cliente. Releia e interprete o texto acima para responder
aos seguintes questionamentos:
a) Quais os requisitos para a homologação de sentença estrangeira no Brasil?
Resposta: Todos os requisitos do artigo 963, NCPC Art. 963.
Constituem requisitos indispensáveis à homologação da decisão: I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia; III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a dispense prevista em tratado; VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias, observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art. 962, § 2º.
b) Quais os órgãos judiciários competentes para e homologação e execução no Brasil ? Resposta: Execução pela justiça federal, Art. 109, X, CF e homologação do STJ, artigo 960, § 2o, NCPC
Questões Objetivas 1ª Questão No âmbito da homologação de sentença estrangeira no Brasil é correto afirmar que:
a) existe novo juízo de mérito, com possibilidade de reversão do direito material.
b) existe apenas juízo de delibação. (apenas verificação contra as nossas leis, não entrando no mérito)
c) não existe juízo de mérito ou delibação, mas apenas tramitação burocrática para posterior cumprimento na Justiça Federal.
d) pode haver anulação do julgado, se houver violação de direito pátrio.
2ª Questão A respeito da possibilidade de homologação de decisão arbitral do estrangeiro, marque a correta opção:
a) Não é possível sua homologação, uma vez que o título executivo é extrajudicial.
b) Não é possível sua homologação sem anuência prévia das partes.
c) Pode ser homologada de acordo com o NCPC. Art. 960, § 3o, NCPC
d) Trata-se de título executivo extrajudicial no Brasil e poder ser homologada
6- MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO (QUAL A DIFERENÇA?)
Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito (art. 165, § 2º). § 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.
Já na mediação, o mediador facilita o diálogo entre as pessoas para que elas mesmas proponham soluções (art. 165, § 3º). - § 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.
A outra diferenciação está pautada no tipo de conflito. Para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento duradouro entre os envolvidos, aconselha-se o uso da conciliação; para conflitos subjetivos, nos quais exista relação entre os envolvidos ou desejo de que tal relacionamento perdure, indica-se a mediação. Muitas vezes, somente durante o procedimento, é identificado o meio mais adequado.
Art. 359, CPC - Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem. Ou seja, a conciliação pode ser feita a qualquer momento durante o processo.
Art. 334, CPC - § 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
7- Temístocles ingressou com ação em face da empresa de Telefonia Fone Fácil S.A formulando declaratório de inexistência de relação jurídica combinado com condenação por danos materiais e morais. Segundo o autor, a ré teria realizado inscrição indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes em razão de suposta dívida de contas pretéritas de titularidade do autor. s, envolvendo os mesmos fatos jurídicos suscitados na ação atual. Indignado, o advogado resolve ingressar com Ação Rescisória. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos:
a) É possível Ação Rescisória no presente caso ?
R.: Sim, conforme artigo 966, IV, NCPC, uma vez que existia coisa julgada anterior que deve ser respeitada (protegida pela CF/88).
b) Qual o órgão competente para conhecer e julgar a Ação Rescisória?
R.: Competência originária dos Tribunais, na forma de seus regimentos internos.
c) Quais são as consequências processuais nos casos em que a ação rescisória é proposta no juízo incompetente?
Resposta: Intimar o autor, para emendar a petição inicial, remetendo os autos para o juízo competente.
8- COISA JULGADA (RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA)
Surgiu uma questão no campo das ações de estado, que levou o STJ a discutir o assunto. O problema está hoje especificamente apoiado no campo das ações de investigação de paternidade, tendo em vista o descobrimento de novos meios de provas, como o teste de DNA.
A discussão, no âmbito do STJ, iniciou- se com a ideia de que, se surgisse um novo meio de prova, esse fato seria capaz de permitir á parte ressuscitar em novo processo a mesma discussão que se travara há temposem uma outra ação de investigação de paternidade.
Considerando todos os elementos estudados, observa-se que a relativização da Coisa Julgada é uma tentativa de corrigir situações que, apesar de equivocadas, foram perenizadas pelo Judiciário
9- REMESSA NECESSÁRIA
É situação no qual a sentença é contrária à Fazenda Pública(União, Estados e Municípios e suas autarquias e fundações) e, mesmo sem recurso, a decisão de 1º grau tem que ser confirmada pelo Tribunal.
Art. 496.
Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:
I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.
§ 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária.
§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:
I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;
II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;
III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.
§ 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em: I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

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