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Evolução histórica da supervisão educacional Eloíza da Silva Gomes de Oliveira

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Universidade Paulista campus Araraquara – (UNIP)
INSTITO DE CIÊNCIAS HUMANAS 
CURSO: PEDAGOGIA
RELATORIO DE ESTAGIO CURRICULAR
OSEOE - 5 SEMESTRE 
 ATIVIDADE 1: COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DE ENSINO 
 NOME: HALINE ROSSIM RA: N911HC-8
 ARARAQUARA 
 2020
RELATORIO COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DE ENSINO 
Introdução 
	Para compor uma equipe de gestão escolar é necessário estar ciente de que não é uma atividade simplista, o profissional dessa área é caracterizado por um perfil multifacetado. Ser um gestor escolar, significa ser responsável, estar sempre atento a todas as dificuldades que possam apresentar em um cotidiano escolar, estar apto a buscar respostas e melhorias para um bom andamento do âmbito escolar. 
	Atualmente o cargo de supervisor escolar se mostra bem mais extenso e o profissional é considerado aquele que desenvolve ações articulando os elementos que envolvem o processo educacional. O supervisor do mundo educacional de hoje é aquele profissional consciente da importância da pesquisa no contexto escolar e assim contribuir para a qualidade do trabalho docente, pois a equipe conta com a sua orientação e apoio pedagógico para alcançar as metas 
	Este relatório faz parte de uma pesquisa teórica tendo como proposta conhecer e analisar de forma crítica a Evolução histórica da Supervisão Educacional que busca mostrar a importância de melhorar o futuro educacional sempre revisando as propostas validas conquistadas no passado.
	Almeja se conhecer mesmo que de forma sucinta o princípio da História da Supervisão Educacional para que seja claro e definido a importância desse profissional dentro da área educacional.
Evolução histórica da supervisão educacional Eloíza da Silva Gomes de Oliveira 
[...] ai daqueles e daquelas, entre nós, que pararem com sua capacidade de sonhar, de inventar a sua coragem de denunciar e de anunciar. Ai daqueles e daquelas que em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora. Ai daqueles que em lugar desta viagem constante ao amanhã, se atrelam a um passado de exploração e de rotina. 
 Paulo freire 
	
A vídeo aula da Professora Eloisa inicia-se com uma citação muito sábia de Paulo Freire, que se dedicou a estudar e analisar a história, o perfil e a atuação de um profissional da Educação, conhecido também como supervisor educacional ou chamado de supervisor escolar. Freire um dos pensadores mais notáveis da história da educação fundou a pedagogia crítica, e diz claramente que para se melhorar o futuro e corrigir erros é necessário um olhar minucioso e crítico para o passado. A Prof. Eloisa concorda com a reflexão feita por Paulo Freire reforçando sua teoria, ela diz que não se pode falar do supervisor educacional sem retroceder ao tempo e observar os processos de surgimento da supervisão educacional e de formação do pedagogo no Brasil. E então será possível analisar o nascimento desse profissional e as mudanças pelas quais ele passou ao longo da história. Em uma explicação resumida a professora relembra que na Antiguidade, a ação supervisora era percebida como a vigilância, praticada por nobres e sacerdotes, em relação à vida escolar. Na Grécia Antiga, a ação supervisora consistia no acompanhamento, realizado por especialistas, do funcionamento dos espaços escolares; já em Roma, havia os censores que, além de possuírem atribuições relativas ao recenseamento, fiscalizavam os espaços escolares. Na Idade Moderna, surgiu o inspetor de ensino, que avaliava as tarefas pedagógicas do professor. O inspetor técnico apareceu com a Revolução Francesa, e tinha como função promover o progresso educacional e vigiar a atividade do professor, visando a melhorar o desempenho do docente. 
	Eloisa ainda aponta que é possível perceber que a ideia de controle sempre esteve presente nas ações de supervisão explica ainda a origem etimológica da palavra supervisão que é composta pelo prefixo super (“sobre”) e pelo substantivo visão (“ação de ver”); assim, diz que o significado da palavra é “olhar de cima”, no sentido de controlar a ação do outro. No que se refere à super visão voltada para a Educação, ela menciona o conceito clássico de Nérici (1987), de que a supervisão escolar consiste no serviço de assessoramento a todas as atividades que tenham influência no processo de ensino e aprendizagem, para que as necessidades e aspirações dos educandos sejam mais eficientemente atendidas, entende se que o foco não esta no controle e sim no atendimento das necessidades do educando.
Modelos da supervisão 
	A professora Eloisa relata um pouco sobre o surgimento da Supervisão Educacional e conta que ela nasceu a partir de uma preocupação com a qualidade da formação de professores para a escola secundária, e fala sobre a exigência de um modelo conhecido como “3 + 1” que pedia do profissional ¾ do currículo em formação voltadas a conteúdo gerais da educação, e 1 eram voltados a formação do professor. Assim, forma vá-se o bacharel+ licenciado, o professor licenciado trabalhava no magistério, ou seja, em sala de aula, já o chamado bacharel, pedagogo, atuava com o acompanhamento da boa conduta do sistema escolar, esse modelo durou ate o final de 69 dando espaço ao surgimento dos “especialistas em Educação” em meados de 70 começa se a experiencia de um novo modelo, e o curso de Pedagogia passou a formar os “especialistas” em Educação divididos em 4 ramos de atuação sendo eles o supervisor escolar, orientador educacional, administrador escolar e inspetor escolar , nesse momento passa se a exigir do supervisor educacional uma formação especifica para atuar na área de supervisão educacional. Eloisa menciona que, em dado momento surgem as associações organizacionais, cada uma regia uma especialidade educacional, essas organizações sofreram bastante críticas na década de 80, tiveram muitos acertos e erros , contribuíram para formação de identidade de cada profissional ,porem a crítica dizia que o supervisor havia se tornado frio e técnico de sala de aula , um feitor do professor , e acusavam as associações de afastar o saber do fazer, dentro da educação . Ou seja, afastado o profissional supervisor do professor, com muitas críticas relacionadas as associações, ouve no decorrer década de 80 a diluição das associações, que levaram as pessoas a se juntarem as causas que defendiam os direitos dos professores, sindicatos que eram envolvidas em movimentos políticos. Para somar com o pensamento da professora ela traz uma citação de Moacir Gadotti, que dizia que as criticas não se tratavam de críticas desmerecedoras que separavam as profissões por grau de importância, e sim que destacavam um déficit na educação , apontando que havia uma contradição interna na educação, na qual evidenciava o problema que existia em transmitir duas tradições diferentes, aonde uma não deveria ser sobreposta a outra , eram essas as tradições culturais conservadoras já existentes e as novas culturas que traziam a revolução tendo um equilíbrio entre ambas para que ocorra uma boa abordagem.
Supervisão e Práxis 
	Na visão crítica da professora, algo importante surgiu entre as críticas sobre o termino das associações e em torno da supervisão educacional, segundo ela, foi devido a aproximação dos profissionais que ouve a visão da supervisão como práxis, onde ela declara não importar a separação da educação por especialidades e sim, um trabalho de atuação do supervisor em conjunto com os outros especialistas da educação em relação ao cotidiano escolar, trazendo ideias revolucionarias, inovadoras e democráticas, e principalmentemostrando que o supervisor é também um educador , que deve andar junto com os professores em busca do bom funcionamento escolar. Eloisa traz dessa vez um trecho de Mery Rangel falando sobre o processo da práxis como processo de ensino e supervisão, a relação que tem entre a formação teórica e a concretização da teoria pelo pedagogo na pratica.
Base comum nacional no Brasil
	Sobre a base comum nacional e a base docente do supervisor , Eloisa explica que para uma boa base docente para o trabalho do supervisor é necessário que ele tenha passado de forma ativa por todas as áreas da educação , ter experiencia e vivencia em sala de aula, sobre a base comum , ela descreve a necessidade de um padrão na formação desse profissional , para que ocorra por toda parte a mesma prática com a mesma funcionalidade, o que seria um controle numa possível multiplicidade de atuações diferentes , nesse momento a professora fala sobre o surgimento do coordenador pedagógico, ela diz que houve muitas polemicas em torno do coordenador assim como em outras áreas, o coordenador seria uma junção do supervisor e do orientador educacional, a professora Eloisa não é a favor dessa teoria dizendo que vê profissionais totalmente distintos com funcionalidades diferentes, com series de ações conjuntas na atuação pedagógica.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia 
	Contudo em maio de 2006, foi publicada a resolução número 1 ° do Conselho Nacional de Educação, a Professora Eloisa destaca 3 pontos importantes dessa resolução que são as atualizações mais recentes ainda vigentes, conforme a base comum nacional a garantia de uma prática comum nacional a todos os educadores, independentemente do conteúdo específico de sua área de atuação. Enfim, esse conceito envolve a ideia de que é impossível reformular os cursos s de Pedagogia independentemente das licenciaturas, e de que tal reformulação implica mudanças profundas no próprio sistema educacional. Compreende ainda a defesa de uma política global de formação dos profissionais da Educação que abranja formação inicial, carreira, salário e formação continuada. A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (L DB) trouxe duas proposições fundamentais para o debate envolvendo a formação dos profissionais de Educação em geral, e do supervisor educacional em particular: a primeira refere-se à formação necessária do professor na Educação Superior, e a segunda diz respeito à criação dos cursos normais superiores. A primeira vem de encontro às reivindicações do movimento dos educadores por melhor nível e qualidade na escolarização brasileira; a segunda cria uma situação inédita para o ensino superior no nosso País. A formação de professores nos Institutos Superiores de Educação e o surgimento do Curso Normal Superior, ministrado nesses Institutos, trouxe a possibilidade da evolução histórica da supervisão educacional, já em 2006 a Comissão redigiu a versão final do documento legal, que foi a provado pelo Conselho Nacional de Educação e constitui a Resolução 1, de 15 d e maio de 2 006, instituindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, e revoga a Resolução CFE 2, de 12 de m aio de 1969 e demais disposições em contrário. Segundo o parecer da professora esse pedaço da aula tem que ser bem lembrado , ela ressalta a questão da docência e das referencias feitas a diversidades , que é levado para dentro da escola e para o trabalho do pedagogo, em seguida faz ressalvas sobre a Resolução CNE/CP N °1, 2015 de maio DE 2006 ART. 3° onde ela destaca algumas palavras chaves que são : o conhecimento da escola, cidadania, pesquisa do pedagogo , como um conhecedor de sua pratica , que cria conhecimento, ela diz que devemos olhar com atenção a resolução e observar a ação do supervisor que foi preservada em atuações em sistemas educacionais em projetos , embora o termo bacharel tenha desaparecido o trabalho em si ficou preservado, e por fim, Resolução CNE/CP N 1°, de15 de maio de 2006 art. 10° diz que acabam se as habilitações em cursos e nasce um só profissional licenciado em pedagogia com várias habilidades profissionais. Antônia Medina fecha a aula da professora Eloisa que levanta várias questões da ação supervisora mostrando o início do trabalho dos supervisores. Ação supervisora voltada para o ensino primário e no primeiro momento de sua história, a supervisão escolar era voltada unicamente para o Ensino Primário. Possuía a competência de inspeção, sendo encarregada de fiscalizar o prédio escolar e a frequência de alunos e professores. Ação supervisora industrial, trazendo referências da primeira fase da Revolução Industrial, esse segundo momento surge com o crescimento da população, que indica a necessidade de mais professores. As escolas tornam -se instituições complexas hierarquizadas, assemelhando-se às empresas. Ação supervisora como forma de treinamento e orientação, essa ação marca o supervisor como formador dos formadores, de capacitador. Ação supervisora como questionamento, a supervisão depois de uma época de muitas criticas foi forçada a se auto avaliar e se reinventar, começando afazer uma avaliação critica e reflexiva de sua pratica para a professora Eloisa essa ação demorou muito para acontecer. A última etapa que a autora Antônia cita é A Ação Supervisora e Conceito Repensado de Escola, que se trata da ação moderna do supervisor contendo: a práxis, cidadania , relação critica com a comunidade, democracia ,cumplicidade entre o supervisor e os demais profissionais da escola é uma visão diferente da escola com uma ação ativa e moderna. 
CONCLUSÃO FINAL 
	Com a elaboração desse relatório evidencia-se que o Supervisor Escolar passou por vários contextos dentro da área educacional, sua história evolutiva foi de extrema importância para educação e compôs importantes modificações que contribuem até hoje para uma boa pratica educacional. O supervisor contribuiu decisivamente para o êxito das práticas educativas no contexto escolar. No que diz respeito à formação do Supervisor ficou bem claro que é necessário além de cursos adicionais uma boa base de aprendizado preliminar, e que esse venha pelo contato com a escola e salas de aula , ampliando sempre o seu campo de conhecimento, sendo fundamental a formação em serviço, já prevista na LDB.
	É necessário também que faça valer de forma ativa a mudança do foco da atuação, que historicamente esteve voltada a práticas burocráticas, apenas no âmbito administrativo, em detrimento do verdadeiro papel que é de auxiliador, e articulador do corpo docente em prol de aprendizagem verdadeiramente significativa.
	O supervisor de que se necessita é aquele capaz de estabelecer relação entre a filosofia superior e o senso comum, entre o pensamento dos especialistas e de "homens comuns", favorecendo a elaboração e reelaboração e disseminação desses saberes a todos.
	Enfim, tem-se consciência de que o desafio para o profissional da Supervisão Escolar é enorme, exigindo reflexão sobre suas ações para que aconteça no futuro um trabalho construído coletivamente. Não se pode vislumbrar como essas ações afetarão aqueles que são confiados à escola, ou de que forma afetarão todos que rodeiam ou que sonham com a escola mais justa e mais humana só se tem a certeza de que com essa atuação a supervisão contribuirá para a construção de uma sociedade melhor
	Constata-se também que é a partir da identificação das diferentes formas do fazer da escola que se podem desvelar os reais papeis do supervisor e do professor. O que se percebe é que sendo a educação um processo, as mudanças não acontecem de forma linear,mas terá que haver todo um complexo de busca, de interpretação de realização de experiência com sucessos e insucessos, mas que se constituem um processo dinâmico e progressivo de crescimento para todos os que de fato se empenham com seriedade, numa ação refletida para uma prática educativa com qualidade.
	Espero que as análises e reflexões desse conteúdo possa ser uma referência a mais em minha autoformação enriquecendo os meus conhecimentos.
REFERENCIA 
https://www.youtube.com/watch?v=I9IlgPzVfX8

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