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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Curso de Pedagogia Disciplina: Didática Professora/Tutora: Maria Alejandra Iturrieta Leal Título da Atividade Estruturada: Preparar uma aula para educação infantil ou ensino fundamental utilizando metodologias ativas Nome da Aluna Autora: Stefanny Matsuo de Brum Soares Matrícula: 201907150714 Data: 23/04/2020 Objetivo Refletir sobre as novas metodologias utilizadas na sala de aula. Aprender a elaborar uma aula utilizando metodologias ativas Educação Infantil, Metodologias Ativas e Tecnologias Digitais O ambiente escolar, ainda mais no ensino infantil, desempenha papel fundamental na socialização da criança, condição essencial para sua adaptação aos outros períodos escolares, tanto social quanto intelectualmente, e à vida em sociedade, em geral. E é através do professor, principalmente o da educação infantil, que a criança pode se desenvolver plenamente nessa etapa. É sempre oportuno lembrar que o professor, nessa etapa, deve usar as brincadeiras, naturais do período de desenvolvimento em que a criança se encontra e que favorecem seu amadurecimento, para ancorar seu conhecimento e ensino, fazendo perguntas, comentando, desafiando e incentivando a verbalização. Sua função, além das atribuições gerais a todo professor como planejamento, registro, execução de aulas, é a de mediador, facilitando a aproximação das crianças consigo e entre elas, decidindo e propondo práticas adequadas em grupo e atividades que promovam o desenvolvimento integral da criança. Neste ponto, a educação infantil faz interface direta com as chamadas Metodologias Ativas, cada vez mais empregadas nos diversos níveis de ensino. Metodologias Ativas de Aprendizagem: o que são e como aplicá -las Neste relatório, vamos expli car qual a i mportância das metodol ogias ativas e como elas funciona m, de monstra ndo ta mbé m suas consequências que podem ajudar na evolução d e uma I nstitui çã o de Ensino. O que são as m etodologias at ivas ? O model o mais conhecido e praticado nas i nstitui ções d e ensino é aquele em qu e o al uno acomp anha a maté ria ensi nada pelo professor por mei o de aulas expo sitivas, com apli cação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido como passi vo, poi s nele o docente é o protagonista da educação. Já na meto dologia ativa , o aluno é personagem pri ncipal e o maior responsável pelo processo de ap rendizado. Sendo a ssi m, o objetivo desse model o de e nsi no é in centivar que a comunidade acadêmi ca desenvolva a capacidade d e absorção de conteúdos de mane ira autô no ma e par ticipati va. Como os al unos geralm ente aprend em? Por mei o de vár ios estudos feitos na ár ea, chegou -se à co ncl usão de que, e ntr e os mei os utiliza dos para ad quirir conheci mento, há al guns cujo processo de assi mi lação ocorre ma is facilmente. Desse mo do, temos como referência uma teoria do psiquiatra amer icano W illiam Gl asser par a explicar como as pesso as geralmen te apr endem e qual a efi ci ência dos métodos nesse processo. 10% l endo; 20% e screve ndo; 50% o bservand o e escutando; 70% d iscutindo com outras pessoas; 80% p raticando; 95% e nsi nando. Sala d e a ula i nvertida no a poio às prática s peda gógicas para um a aprendiza gem ati va Pode-se destacar a “sala de aula invertida” – em i nglês, flipped classroom – como u m méto do ati vo b astante atu al e q ue, i ncl usive, po de ser o qu e d omin ará em u m fu turo próximo. Sendo assim, esse método tem por ob jeti vo substituir a mai oria das aula s expositi vas p or conteúdos vi rtuais. Nesse model o o aluno tem acesso aos conteúdos on-line, para que o tempo em sal a seja oti mizad o. Isso faz com que el e ch egu e com u m conheci mento prévio e apena s tire dúvi das com o s professores e interaja com os col egas para fazer proje tos, resolver problemas ou anali sar e studos de caso. T al fato i ncentiva o interesse das turmas na s aul as, fa zendo com que a cl asse se torne mais participa ti va . Já os di scentes se beneficiam com u m me lhor planejamento de a ula e co m a utili zação de recurso s va ri ados, como víd eos, imagens e textos nos mais diversos forma tos. Afinal, cada um tem u m jei to de apre nde r. Dessa forma, é possível mel horar a concentração e dedi caçã o dos aluno s també m nos en contros pr esen ci ais, sem que o s professores se desgastem. Ensino híbri do e metod ologias ativa s O ensino híb rido (bl ended learning , em inglês) combina atividades com e se m o professor com o u so d e tecnologia. Dessa forma, pos sibilita que o aluno estude sozi nho, com o apoio da internet, e em sal a de aula, seja e m grupo ou com o professor. Dessa forma, o ensi no híbrido abre um espa ço par a o pen samento crít ico, afinal os estudante s têm a oportunidade de comp reender os assuntos de maneira mais aprofundada e, ainda, levar q uestões e curiosidades para os encontros presenciais. Quais são as práticas de ensin o -apr endiz agem mais comu ns nas metodologi as ati vas de apren dizagem ? Além das manei ras tr adi cionai s sup raci tadas, pode -se destacar algu mas prática s, que já são desenv olvidas em muitas i nstituições de ensino. Confira algu mas: 1. Aprendizag em base ad a em projeto s A apr endiza gem basead a em projetos (ABP) – e m i nglês, p ro ject based learning (PBL ) – tem po r ob jeti vo fazer com que os al unos adquiram conheci mento por mei o da s o lução cola bor ativa de desafios. Sendo assim, o al uno preci sa se esforçar para expl orar as soluçõ es possíveis dentro de um contexto específi co ― seja utili zando a tecnol ogi a ou os diver sos recursos disp onívei s, o que in centi va a capacidade de desenvolver um perfil i nvestig ati vo e crítico perante alguma situação. Além disso , o professor não deve expor toda metodol ogia a ser trabalhada, a fim de qu e os alunos busquem os co nhecimentos por si me smo s. Poré m, é necessá rio que o educador dê um feedback nos projetos e mostr e quais foram os er ros e acertos. 2. Aprendizag em base ad a em problema s O método d a Aprendizagem Baseada e m Pr oblemas tem co mo p ropósito to rnar o aluno capaz de construir o aprendizado conceitual, procedimen tal e atitudinal p or mei o de problemas pro postos que o expõe a situações moti vadoras e o prepara para o mundo do trabalho . Enquanto a aprendizagem baseada em projetos exige que os alunos coloquem a “mão na massa” , a aprendi zagem b aseada em problemas é focada na parte teórica da resolução de casos. 3. Estudo de ca so A pr áti ca peda góg ica de Estudo de Casos tem ori gem no método de Aprendizagem Baseada em Probl emas. O Estudo de Caso oferece aos estudantes a oportuni dade de dir eci onar sua própria aprendizagem, enquanto explora m seus co nhecimentos e m si tuações re l ativamen te compl exas. São rel atos de situações do mundo real, a presentadas aos estudantes com a finalida de de ensiná-los, p re parando -os para a resolução de proble mas reai s. 4. Aprendizag em entre pares ou time s A apren di zagem entr e pares e times – em in gl ês, Peer Instruction (PI) ou team based learning (T BL) –, como o própri o nome revela, se trata da for mação de equipes dentro de determinada turma para que o ap re ndi zado seja fei to em conjunto e haja compa rtil hame nto de ideias. Seja em u m estudo d e caso o u e m u mp rojeto, é possível que os alunos resol vam os desafios e trabalhem junto, o q ue pod e ser benéfico na busca pelo conhecimento . Afi nal, com a ajuda mútua , se pode aprender e ensinar ao mesmo te mp o, formando o pensamento cr ítico, que é construído por me i o de discussões embasadas e levando em consi der ação opiniões divergentes. Quais sã o os be nefíc ios das met odologia s ativas? Por fim, é po ssível destacar a existênci a de vários benefícios tanto para a comun idade acadêmi ca quan to para a instituição de en sino co m a uti lização das metodologi as ativas. Sendo que os al unos: Adquirem mai or autonomia; Desenvolvem confi ança; Passam a enxergar o aprendizado como algo tranquilo; Tornam-se aptos a resolver problemas; Tornam-se profissionais mai s qualificados e valori zados; Tornam-se protagonistas do seu aprendizad o. Para a instituição de ensino, os benefíci os se mostram principalmente com: Maior satisfação dos alunos com o ambiente da sala de aula; Melhora da percepção dos alunos com a instituição; Aumento do reconhecimento no me rcado; Aumento da atração, captação e retenção de al unos. Portanto, a aplicaçã o de meto dologias ativas de aprendizage m te m um papel i mportante para a educação, especialmente no Brasil, on de o setor necessita de transformações substanciais. Por isso, é p reciso investi r nã o somente e m bon s conteúdos, ma s se faz nece ssário ter consci ência d e que aprimorar os pr ocedimentos usados par a educar é al go extremame nte relevante . - QUEST ÃO DISPARADORA - Tempo sugerid o: 5 mi nutos. Orientações: De pois de os alunos cantarem, dançarem e gesti cul arem conforme os coman dos da le tra da músi ca, organiz ar a turma e m roda, com todos os estu dantes sentados no chão. Conve rsa r com o s alunos sobre a r el ação da mús ica com o te ma da aul a. Pro vocá-l os para declararem suas i deias . Ler com el es as questões di spar adoras. Deixar que compar tilhem suas próprias opiniões sobre o tema e q ue l evantem hipóteses sobre quais são as partes do corpo humano. Con forme as h i póteses são levantadas, explicar q ue o corpo humano é formado p or várias partes que, juntas, resultam e m u m compl exo funcion amento. Esti mul á-los a pensar sobre o tema. - MÃO NA M AS SA - Tempo sugerid o: 30 mi nutos. Orientações: Organizar o s alun os em pequ enos grupos (4 a 5 integrantes) para montar um qu ebra-ca beça, previamente confe cci onado , com as segui ntes partes: cabeça, tronco (tórax e abd ome) e me mbros co m o con torno do corpo humano e m ta manh o rea l, toma ndo co mo refe rência a a ltura dos alunos . Após a montagem do q uebra -cabeça os alunos receberão fichas com a escr ita (CAIXA ALTA/MAIÚSCULA) dos n omes das par tes do corpo citadas na cantiga (CABEÇA, OMBRO, JOELHO, PÉS, OL HOS, OUVIDOS, BOCA E NARIZ) qu e serão trabalhadas em seguida. Eles de ver ão, no s grupos, fazer a leitura em colab oração, dos nomes nas fichas cola ndo -as com vel cro no desenho do corpo hu mano no quebra -cabeça, monta do. Partes do corpo como: tron co (tórax e abdome) e me mbros t ambé m estarã o disponíveis. Escrever os nomes das partes do corpo nas fichas e m duas cores di ferentes, se ndo os nome s das p artes estr uturais CABEÇA, TR ONCO (TÓRAX E ABDOME) e MEMBROS, em u ma cor e os n o mes da s outras parte s do corpo (OMBRO, JOELHO, PÉ, OLHOS, OUVIDOS, BOCA e NARIZ) em ou tra cor . No grande grupo os alun os irão comp artilhar i nformações par a a reali zação da atividade, como o s nomes da partes do corpo, i dentificando -as no quebra-cabeça, nas fichas com os nome s, em seu próprio corpo e no corpo do colega. Deixar que as con cepçõ es espontâne as sobre o assunto surja m. Dei xar que os al unos discu tam a mel hor forma de montagem e de di stribuição dos nome s. - SIST EMAT IZAÇÃO - Tempo s ugerido: 20 min utos. Orientações: Soli citar q ue os alunos observem o quebra -cabeça que montaram e a distribuição dos nomes das parte s do corpo. Insti gá-los a pe nsar se tod as as pe ças e nome s estão n o l ugar correto, se mud ariam al go após a vivênci a com a músi ca e questionar qu ai s são os moti vos para manute nção das partes e nomes e/o u mudanças. Organizar a turma e m ro da para uma conversa so br e o que aprenderam d urante a ati vi dade de montagem do quebr a-cabeça e de id en ti fica ção dos nomes da s par tes do corpo huma no. Opo rtunizar tempo para que o s grupo s apreciem o trabal ho dos outros e para que observem estra tégi as e façam con tribuiçõ es. Solicit ar que um al uno de cada grupo relate o que foi di scutido para a reali zação da atividade. Perguntar para os alunos: Quais partes do corpo humano o grupo localizou quando montava o quebra -cabeça? O corpo human o tem outras partes? Quais? Espera- se q ue os alun os a pon tem os no mes d as p artes d o cor po humano cita da s na músi ca i ni cial e també m no me ie m as de mai s p art es anexa das no quebra-cab eça, com as fich as no velcro. É possível que outros n omes, o utras pa rte s d o corpo humano, sejam cita das, por exempl o, nomes d e al guns órgãos internos. Neste mo mento , respon d e r às solicitações e corrigir falhas conceituais, caso a conteça m. Espera- se que os alunos te nha m fei to observaçõ es e reflexões sobre as partes fundamentais do cor po h umano, per cebendo semelhanças e di ferenças entre o seu próprio corpo e o do cole ga. Os encamin hamentos e concei tos trabalhados nesta aula podem ser co nsi derados introdutórios para o estudo sobre as funç õe s de algumas parte s do corp o. Em aulas posteri ores, retome e a profu nde a temáti ca par a que os estu dan tes perceba m a função de algumas partes do corpo . Bibliografia: - https:/ /blog.lyce um.co m.br/ meto dologia s-a ti vas-de- apr endizagem/ - Conteú dos e studados das aulas 1 a 10 de Didática
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