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Temas Emergentes - CAP 6

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Temas Emergentes 
 1 
 
Unidade 6 - Sociodiversidade e multiculturalismo: solidariedade/violência, 
tolerância/intolerância, inclusão/exclusão, sexualidade, relações de gênero e 
relações étnico-raciais. 
 
 
 
Nesta unidade iremos apresentar os temas Sociodiversidade e multiculturalismo: 
solidariedade/violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão, sexualidade, relações de 
gênero e relações étnico-raciais. 
 
Objetivo da unidade: 
 
Apresentar os temas referentes a sociodiversidade. 
 
Plano da unidade: 
 Sociodiversidade 
 Solidariedade 
 Violência 
 Tolerância 
 Intolerância 
 Relações de Gênero 
 
Bons estudos! 
 
Vamos iniciar este tema pedindo para que você faça uma reflexão sobre a figura a seguir e 
em seguida responder o que seria da sociedade se todos fossem iguais? 
 
Sugestão de imagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Então? Um mundo homogêneo seria melhor? 
Vamos compreender alguns conceitos. 
 
Sociodiversidade 
 
Você já ouviu essa expressão, Sociodiversidade? O que é possível revelar sobre ela? 
Temas Emergentes 
 2 
Segundo o Dicionário informal (2018), Sociodiversidade: “É a diversidade que se faz 
presente em uma sociedade”. 
Em uma sociedade diversificada, sempre haverá pessoas com visões divergentes, 
tipos de tolerância, tipos de relações de gênero, tipos de etnias, tipos de raça, tipos de 
religiões, e tipos de opiniões. Não é surpresa que, para se viver nesse tipo de sociedade é 
preciso conviver com maneiras “hibridas” de viver, e até mesmo adaptáveis. 
Segundo Rivaldo Junior (2014), a Sociodiversidade pode ser descrita como: 
“Sociodiversidade é a convivência pacífica de diversas sociedades distintas, como o Brasil 
que é uma grande mistura de etnias, raças, religiões etc.” 
Como visto na definição de Junior, países que são formados por uma sociedade 
multicultural como o Brasil, (importante mencionar a exceção dos países de difícil acesso ou 
não aceitação de outras culturas em seus país), onde as relações sociais devem ser 
intensificadas a fim de vivenciar e respeitar as diferenças. Ou seja, é entender, partilhar e 
aceitar uns aos outros, ou de modo contrário estaremos praticando a exclusão social de 
indivíduos, por qual motivo que for. 
 
Conclusão! 
Sob esse ponto de vista, nota-se que essas diversidades realçam os valores humanos 
e seu entendimento do que é uma vida comum, e como as condições externas e suas 
tensões de violência, intolerância, preconceito e ideologias contrarias podem criar 
questionamentos de dúvidas sobre essa política de harmonia e sua visão liberal. 
 
SOLIDARIEDADE 
 
Sugestão de imagem: 
 
 Outro tema importante para a análise é a solidariedade. 
 Porque ela é importante? 
Temas Emergentes 
 3 
 Segundo o Dicionário Aurélio (2018), solidariedade é: “Um sentimento de amor e 
compaixão ao próximo, mais que um sentimento é uma ação em prol de outros indivíduos 
ás valorizando como pessoas”. 
 Como descrito no dicionário, a solidariedade é vivida a partir do sentimento de 
responsabilidade fraterna, que não exclui nada nem ninguém. O planeta é um exemplo, 
de que necessita de cuidados. Não é apenas um romance entre ecologistas e paisagens 
bonitas, é a preocupação com o futuro, ou ainda, os problemas enfrentados por países 
subdesenvolvidos como a carência de alimentos, países e povos em conflito político, 
territorial, religioso, são alguns exemplos do panorama internacional. A resposta a essa 
preocupação, são vislumbradas pelas organizações de Brigada Internacional da Paz, 
Médicos Sem Fronteiras e Clamor pelo Timor, reagindo solidariamente aos problemas 
enfrentados lá fora. 
 Solidariedade não é sinônimo de paz, pois a paz é a inexistência de violência ou 
problemas, já solidariedade é possibilidade de devolver a cidadania e condições dignas 
de vida. Uma sociedade solidaria, é construída pelo reconhecimento de todos os direitos 
humanos, e toda conservação de vida e ambiente, visando o bem comum de toda uma 
sociedade. 
 Vamos responder? 
O mundo seria melhor se a sociedade fosse mais solidaria? Pense em alguns 
exemplos. 
 
 
 
 
 
 
VIOLÊNCIA 
 
 Por que o mundo está tão violento? 
 A violência, segundo a definição do Dicionário Aurélio (2018) é: “Exercer força 
física contra algo ou alguém, obrigar, constranger, coagir alguém a fazer algo que não 
queira”. Esses são alguns exemplos do significado de Violência. 
Há várias formas em que a violência se expressa. A violência segundo o artigo 7º da 
Lei nº 11.340/2006, as formas são divididas em tipos e categorias, como: violência contra 
mulher, de gênero, domestica, familiar, física, institucional, intrafamiliar, moral, patrimonial, 
psicológica, social e sexual. 
Temas Emergentes 
 4 
Segundo Sylvia Leser apud Felipe Mahlmeister (2018), a violência tem uma origem: 
A desigualdade vivida pela população urbana pobre é muito agressiva. O cidadão 
urbano pobre não apenas está exposto a um abismo material e social que o afasta 
das camadas socioeconômicas mais altas da sociedade em que vive. Ele também 
deve conviver com a desigualdade de tratamento dado. (LESER (2018). 
 
De acordo com Leser (2018), a maior causa atribuída para a violência que está 
sendo vivenciada pela sociedade brasileira é que os centro urbanos têm acolhido uma 
vasta população sem estar preparada estruturalmente e organizacionalmente para 
acomoda e satisfazer as necessidades dessa vasta população, se não, só de uma parcela 
dessa mesma população, o que dessa forma, leva indivíduos à buscarem outros meios de 
alcançarem a satisfação (seja ela qual for, para cada indivíduo), o que leva a estereótipos 
e a desigualdade social e da marginalização. 
Essa incapacidade da sociedade urbana de oferecer uma vida material decente para 
muitas pessoas, faz com que parte delas, acabem vendo a criminalidade como uma das 
poucas alternativas possíveis e realizáveis para obter determinados bens materiais. O 
problema em si atualmente, não é a criminalidade por necessidade ou por incapacidade de 
se ter determinado bem físico, mas sim, a criminalidade apelativa e banal, ou seja, a violência 
se tornou comum, algo “natural”. 
A população urbana pobre não só está exposta a um abismo socioeconômico que 
os afasta cada vez mais da população urbana com melhores condições, como também 
são vítimas de tratamentos desiguais pelos demais indivíduos de classe socioeconômica 
melhor. O que é assimilada, estereotipadas e absorvida pela sociedade como um todo, 
gerando mais violência. 
Ainda para Sylvia Leser apud Felipe Mahlmeister (disponível no site PUCSP): 
Essas pessoas se veem obrigadas a estruturar suas vidas a partir dos elementos que 
encontram disponíveis e alguns destes elementos são ligados ao crime, se acomodam na 
sociedade urbana como podem. 
Sendo assim, para Sylvia, com a onda de violência gratuita, a população não mais 
consegue ter uma visão diferente para a solução desse problema, e sim combater a 
questão com o uso da mesma agressividade e violência, com a qual convivem todos os 
dias e sofrem seus reflexos. Como se a lei predominante fosse: “Olho por olho, dente por 
dente”. Ainda assim, diante de todo esse caminho trágico, instituições como igrejas são 
grandes influenciadores com potencial significativo para lidar com problemas de 
acolhimento e sociais urbanas, por ser capaz de organizar, mobilizar e promover 
alternativas de vida para a sociedade. 
Temas Emergentes 
 5 
Como visto, a violência nasce por motivos diversos, e tudo começa como uma 
ideologia, ou seja, um motivo que responda o uso ou atribuição da violência contra algo ou 
alguém. Alguns outros tipos de violência que também tem gerado grande repercussão e 
sido alvo do atual contexto social do Brasil, é, violência e discriminação em virtude a 
orientação da identidade de gênero. 
Não se pode justificar qualquer violência porque os gêneros são diferentes, a 
sociedade estámudando e o que deve predominar é o respeito à orientação de gênero de 
cada indivíduo. 
Ainda explicando violência, uma outra forma que se manifesta é quando acontece 
em casa, ente intrafamiliares. Alguns direitos podem ser negados, muitas situações 
provocam humilhação além de agressões físicas. 
Um dado importante nos revela Lima (2018) no Anuário Brasileiro de Segurança 
Pública. Há registro de um aumento da taxa de mortes intencionais de 30,3% em 
comparação ao ano de 2017. A problemática social é tão alarmante que a taxa de 
homicídios de negros aumentou em 23%. 
Veja o vídeo 
O Brasil mata. Mata muito. Entre 2001 e 2015 
houve 786.870 homicídios, a enorme maioria 
(70%) causados por arma de fogo e contra 
jovens negros. 
 
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/11
/politica/1513002815_459310.html 
 
O que você achou do vídeo? Qual seria a sociedade ideal para você? 
 
 
 
 
 
Temas Emergentes 
 6 
 
TOLERÂNCIA 
 
 Outro tema muito importante é a tolerância. 
Sugestão de imagem. 
 
 
 O quão somos tolerantes? Como anda a sua tolerância? 
 
 
 
 
 
 Segundo o Dicionário Aurélio (2018), tolerância é: “Boa disposição dos que ouvem 
com paciência, opiniões opostas às suas. Aptidão para suportar divergências, situações 
ou medicamentos”. 
 Praticar a tolerância, nos permite perceber e entender as diversas situações 
geradas pela intolerância, e como é necessário praticar o respeito a todos. Entretanto 
ter tolerância ilimitada e ser despreparado de argumento para defender uma sociedade 
utópica, pacifica, unida e liberta de preconceitos, só dará mais argumentos aos 
intolerantes, que a sociedade não consegue desenvolver, defender e viver em meio dessa 
diversidade cultural. 
 Enquanto as escolhas e opiniões forem voluntarias e a segregação for pacifica, a 
tolerância e o respeito estão sendo praticado. No fundo, quem não se coloca contra algo, 
no mínimo é hipócrita, pois, em uma rápida reflexão, todos nós somos contra algo ou 
alguém, a diferença é que não precisamos ser violentos para demonstrar que não 
concordamos ou não aceitamos algo. 
Temas Emergentes 
 7 
 Tolerar não deve ser sinônimo de gostar, aprovar ou até mesmo de conviver. Da 
mesma forma que minorias segregadas se ofendem, outra parte também se sente 
ofendidas por conta dos direitos humanos. Vejamos dessa forma: Algumas feministas 
odeiam os homens que se recusam a enxerga-las como sexo oprimido, ou alguns 
heterossexuais repudiam, não gostam ou não querem homossexuais perto de si, mas 
nem por isso veem a violência como saída para lidar com outros seres humanos e 
respeitam seu direito de escolha. 
 
INTOLERÂNCIA 
 
 Em contrapartida a tolerância, existe a intolerância. 
 
 Na sua opinião, porque as pessoas tem se tornado intolerantes? 
 
 
 
 
 
 Segundo o Dicionário Aurélio (2018), tolerância é: “A falta de aceitação ou 
compreensão em relação a algo ou alguém. Comportamento de repulsa e ódio por 
determinada situação ou circunstância”. 
O mundo é um misto de raças, culturas, tamanhos, cores, nacionalidades, estilos, 
biótipos, religiões, ideais, e ainda assim pessoas são bombardeada todos os dias por ser 
quem são e por suas escolhas, porque ofendem a muitos por exporem quem são e o que 
pensam, o que vestem e que querem. A falta de compaixão e amor, transformam as 
pessoas e as tornam mais agressivas, chegam ao extremo de julgarem, em alguns 
momentos, quem deve viver ou morre por suas preferências. 
Para Tania Paupitz (2018): “Não podemos modificar os outros, mas podemos 
modificar a nós próprios, principalmente com relação aos erros alheios”. 
Segundo Tania, a solução para situações como essas que viralizam a falta de 
controle emocional como uma pandemia entre a sociedade, estressada, irritada, sem 
[V1] Comentário: Reelaborar ou excluir 
esta parte. 
Temas Emergentes 
 8 
paciência, insegura, agredida e que agride, como esperar que a geração futura entenda e 
pratique atos de tolerância, é a solidariedade, amor, empatia e respeito ao próximo. Não 
podemos modificar as pessoas para que aceitem situações alheias, mas podemos mudar 
a nós mesmos, e lançar sementes de conscientização. 
 
Conclusão: 
Praticar a tolerância, em situações geradas pela intolerância, é importante para 
conscientizar a desnecessidade impulsiva e descomedida de reagir e nutrir repulsa pelos 
semelhantes. Entre tanto ter tolerância ilimitada e ser despreparado de argumento para 
defender uma sociedade mais tolerante e solidaria, só fará. 
Você concorda? 
 
RELAÇÕES DE GÊNERO 
 
As sociedades complexas são marcadas pela “heterogeneidade e variedade de 
experiências e costumes, contribuindo para a extrema fragmentação e diferenciação de 
domínios e papéis, dando um contorno particular à vida psicológica individual” (VELHO, 
1987: 17). 
Segundo Guerra (2018), “as ciências sociais argumentam que gênero se refere à 
organização social da relação entre os sexos e expressa que homens e mulheres são 
produtos do contexto social e histórico e não resultado da anatomia de seus corpos.” 
As relações de gênero são constituídas no ambiente social e cultural, sendo 
influenciada por variáveis como contexto sócio-político, econômico, cultural etc. Essa 
concepção de gênero de acordo com o sexo, é fator limitador, pois reduz atuações e 
oportunidades. 
Carloto (2001) analisa a produção social da existência humana e explica que: 
A produção de nossa existência tem bases biológicas que implicam a intervenção 
conjunta dos dois sexos, o macho e a fêmea. A produção social da existência, em 
todas as sociedades conhecidas, implica por sua vez, na intervenção conjunta dos 
dois gêneros, o masculino e o feminino. Cada um dos gêneros representa uma 
particular contribuição na produção e reprodução da existência. Para Izquierdo
1
 
poderíamos nos referir aos gêneros como obras culturais, modelos de 
comportamento mutuamente excludentes cuja aplicação supõem o 
hiperdesenvolvimento de um número de potencialidades comuns aos humanos em 
detrimento de outras. Modelos que se impõem ditatorialmente às pessoas em 
 
1
 1“Bases materiales del sistema sexo/gênero” de Maria Jesus Izquierdo, Profesora del Departamento de 
Sociologia na Universidad Autónoma de Barcelona. Notas esparsas utilizada em curso do SOF-Sempreviva 
Organização Feminista. São Paulo, 1990 
Temas Emergentes 
 9 
função do seu sexo. Mas esta só seria uma aproximação superestrutural do 
fenômeno dos gêneros”. (CARLOTO, 2018) 
 
A sociedade baseia-se no sexo que o indivíduo possui, feminino ou masculino, 
conforme características biológicas e a partir disto, atribui deveres a este. Como no caso 
da mulher, desde que nasce é criada para ser mãe, sendo imposto o dever da concepção, 
criação de filhos e cuidado com o lar. E o homem, que é referencial de poder e por este 
motivo, é responsável pela segurança e sustento da família, gerando um ambiente de 
relações desiguais e divisões desproporcionais de tarefas, impedindo que o indivíduo faça 
suas próprias escolhas sem ferir os padrões sociais. 
Vamos conhecer um pouco mais. Sugestão de imagem. 
 
 
Sexo Biológico 
 É a classificação conforme os órgãos sexuais, ou seja, sexo biológico. É definido 
conforme as características sexuais que o indivíduo apresenta no momento de seu 
nascimento. Dividindo-se em: 
 Feminino – Possui características biológicas do sexo feminino. 
 Masculino – Possui características biológicas do sexo masculino. 
 Intersexual (hermafroditas) – Possui características biológicas dos sexos 
femininos e masculino. 
Temas Emergentes 
 10 
 
Identidade de Gênero 
É o modo como cada indivíduo se identifica, com base em suas características de 
gênero, não está necessariamente relacionado com o fator do sexo biológico. Sendo 
dividido em: 
 Cisgênero – É quando a identidade de gênero corresponde ao sexo 
biológico. 
 Transexuais – É quandoa identidade de gênero não corresponde ao sexo 
biológico. 
Ideologia de gênero 
As pessoas nascem iguais e vão construindo a sua própria identidade, seja como 
homem, mulher ou ambos. 
 
Orientação sexual 
Refere-se a característica afetivo-sexual, ou seja, está relacionado ao sexo que o 
indivíduo sente atração física. 
 Heterossexual – É a pessoa que sente atração por pessoas do sexo 
biológico oposto. 
 Homossexual – É a pessoa que sente atração por pessoas do mesmo sexo 
biológico. 
 Bissexual – É a pessoa que sente atração por ambos sexos biológicos 
(masculino e feminino). 
 
Papel de gênero 
É a forma como a sociedade espera que homens e mulheres se comportem, 
conforme o padrão de comportamento feminino e masculino. 
Veja o vídeo: 
Papéis de gênero são padrões de 
comportamento masculino e feminino esperados 
pela sociedade. São esses que definem o que 
seria “coisa de menino” e “coisa de menina”. Nos 
divide logo ao nascer. O vídeo abaixo, da página 
JÁ FALOU PARA O SEU MENINO HOJE?, nos 
ajuda a entender melhor essa questão: 
(TATIANA PEREZ) 
 
https://www.facebook.com/jafalouparaseumenino/?fref=ts
Temas Emergentes 
 11 
 
http://www.paradoxopsi.com.br/single-
post/2017/03/11/relacoesdegenero 
 
Uma coisa é certa, as famílias estão se constituindo de diferentes formas. Veja a 
figura a seguir. (sugestão de imagem) 
 
 
Não é mais possível negar as inúmeras possiblidades de conjunção familiar. 
Veja ainda a tabela proposta com as convenções possíveis, do site NH Gênero x 
Orientação sexual, sem esquecer que essas questões são flexíveis e mutáveis: 
Temas Emergentes 
 12 
 
Fonte: NH (2018) 
 
Em 2014, o Facebook ampliou o número de gêneros conhecidos, para seu site em 
inglês mais 50 novas opções de gêneros, além das duas. Somando tudo, o usuário agora 
tem de escolher quem ele é entre 52 tons de sexo. 
 
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAL 
 
Quando se fala das diferenças étnicos raciais, no contexto cultural brasileiro nos 
remete ao período de escravidão (1550-1888), que foi marcado pelas diferenças de cor, 
onde os negros eram forçados a atuar em trabalhos escravos, atendendo aos desejos e 
necessidades de seus senhores, além de serem vendidos e trocados como mercadorias. 
Este período deixou marcas em nosso cotidiano até os dias atuais. 
Apesar da diversidade de povos e culturas existentes no Brasil, ainda é possível 
perceber discriminações. Os negros ainda representam o maior número de analfabetos, 
em grande parte vivem em locais sem infraestrutura e baixa renda. 
Gomes (2011), define relações étnicos-raciais: “São relações imersas na alteridade 
e construídas historicamente nos contextos de poder e das hierarquias raciais brasileiras, 
nos quais a raça opera como forma de classificação social, demarcação de diferenças e 
[V2] Comentário: Rever o texto. 
Temas Emergentes 
 13 
interpretação política e indenitária. Trata-se, portanto, de relações construídas no 
processo histórico, social, político, econômico e cultural”. 
O conceito de raça não está relacionado a superioridade ou inferioridade, mas com 
dimensões sociais e políticas. Podendo ser entendido também, pela sociedade, como conjunto 
de atribuições estéticas e físicas. Este é elaborado e construído no meio social, político e 
cultural. Características como cor, aspectos físicos, contexto social são utilizadas como forma 
de classificação. 
Historicamente existe a diferenciação entre relações sociais, raciais e de gênero, 
formando hierarquias, resultantes em desigualdades. Pois se diz que uma pessoa tem 
mais poder em relação a outra devido a sua cor de pele, sexo e meio social. 
Segundo Gomes (2011), “Ao ser adotado, o conceito de etnia diz respeito a um 
grupo que possui algum grau de coerência e solidariedade, composto de pessoas 
conscientes, pelo menos de forma latente, de terem origens e interesses comuns. Sendo 
assim, um grupo étnico não é mero agrupamento de pessoas ou de um setor da 
população, mas uma agregação cônscia de pessoas unidas ou proximamente 
relacionadas por experiências compartilhadas”. 
O conceito étnico refere-se à diferenciação entre os povos no processo histórico e 
cultural, como por exemplo: povos indígenas, judeus, negros etc. Estes povos se 
identificam entre si, devido a semelhanças diversas e se unem. 
Assim, o termo “raça” diz respeito aos atributos dispensados a certo grupo e “grupo 
étnico” se refere a uma resposta original de um povo quando, em alguma situação, se 
sente marginalizado pela sociedade. Um vocábulo que passou a ser utilizado no Brasil e 
merece destaque é a expressão étnico racial. Seu sentido determina que as tensas 
relações raciais estabelecidas no país, vão para além das diferenças na cor da pele e 
traços fisionômicos, mas correspondem também à raiz cultural baseada na ancestralidade 
afro-brasileira que difere em visão de mundo, valores e princípios da origem europeia 
(Brasil, 2004, p.13-14). 
A LEI 10.639/03 
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e 
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. 
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo 
da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira 
e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro 
nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. 
Temas Emergentes 
 14 
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados 
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de 
Literatura e História Brasileiras”. Fonte: Planalto. 
A referida lei visa reconhecer os direitos dos negros, enquanto foram 
marginalizados no contexto social. Devido ao processo que foram expostos ao longo dos 
anos, das desigualdades sofridas, opressões e restrições. A partir desse reconhecimento, 
proporcionar a inclusão deste assunto nos currículos escolares. 
 
CONCLUSÃO 
 
 Após o que foi abordado nos temas deste trabalho a respeito de Sociodiversidade e 
multiculturalismo: solidar idade, violência, tolerância e intolerância, inclusão e exclusão, 
sexualidade, relações de gênero e relações étnico raciais, o que pode ser entendido é que 
o respeito, a disseminação do ensino e as possibilidades iguais, são fatores chaves em 
gerar mudanças. 
 Ao longo do que foi apresentado, sempre observando dois pontos antagônicos 
como tolerância e intolerância, por exemplo, pode ser percebido que assim como há o 
mal, assim como há um problema, há também uma solução, um meio para que o 
equilíbrio seja encontrado. 
 Para que o mundo se torne um lugar melhor, não basta apenas conhecimento, 
sobre o que é tido por igualdades, mas uma mudança legítima de ponto de vista. Onde se 
vê a competitividade tão acirrada, as necessidades sempre tão individualizada, é 
necessário olhar com olhos mais humanos para a humanidade. Não para o que ela se 
tornou hoje, mas para a essência do que ele realmente pode torna-se, igualitária, 
respeitosa, boa para todos, quando for entendido que o bem do próximo é reflexo do 
comportamento individual, da predisposição de mudar, de ajudar, não apenas julgar. 
 
É hora de se avaliar! 
 
Temas Emergentes 
 15 
 
Exercícios – Unidade 6 
 
 
QUESTÃO 01 – Enade (2018) 
A seleção francesa participante da Copa do Mundo de Futebol de 2018, composta de 19 jogadores filhos de 
imigrantes da África e de outros países da Europa, foi mais multicultural que o elenco campeão da Copa de 
1998. Apenas o goleiro Lloris, o lateral Pavard, o atacante Giroud e o meia Thauvin não se encaixam nessa 
descrição. Tal composição suscitou inúmeros debates acerca da presença de imigrantes na sociedade 
francesa e do multiculturalismo na Europa. À perspectiva multicultural se contrapõem a xenofobia, o 
racismo, a islamofobia, entre outras formas de segregaçãohumana, sobretudo de imigrantes e seus 
descendentes. 
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2018/07/multiculturais-franca-e-belgica-buscam-
unidade-nacional-na-copa.shtml>. 
Acesso em: 10 jul. 2018 (adaptado). 
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta: 
A - A admiração dos torcedores pelos jogadores da seleção francesa evidencia a redução do preconceito de 
cidadãos franceses contra descendentes de imigrantes. 
B - O aumento do número de jogadores filhos de imigrantes e a ampliação da diversidade de nacionalidades 
ameaçam a perpetuação dos valores e da tradição do povo francês. 
C - A inclusão de jogadores de origem árabe e africana na seleção francesa teve o efeito imediato de 
minimizar visões e interpretações equivocadas dos efeitos da imigração, como desemprego e pobreza. 
D - A presença de jogadores franceses de origem africana sinaliza a efetiva integração dos imigrantes e de 
seus descendentes à sociedade francesa, após longo processo de incentivo à inclusão social de 
estrangeiros no país. 
E - A composição da seleção francesa aponta para a importância da perspectiva multicultural, em que se 
valorizam as formas de convívio entre os diferentes, a mediação de conflitos identitários e o exercício da 
alteridade. 
Temas Emergentes 
 16 
 
2 – ENADE (2016)A Lei n. 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com deficiência tanto no serviço 
público como em empresas privadas que empreguem cem trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão 
simples a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, como ilustra a figura abaixo. 
 
 
 
A respeito da inserção, no mercado de trabalho, de pessoas com deficiência, avalie as afirmações a seguir. 
I. Assegurada por lei, a contratação de profissionais com deficiência é cada vez mais frequente no serviço 
público, contudo 
a regulamentação de cotas para esses profissionais não abrange as empresas privadas. 
II. As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de inserção no mercado de trabalho, mas, em 
geral, elas ainda enfrentam 
preconceito nos locais de trabalho. 
III. Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais com deficiência no mercado de trabalho é 
de natureza cultural e envolve 
estereótipos e discriminação.É correto o que se afirma em 
A I, apenas. 
B II, apenas. 
C I e III, apenas. 
D II e III, apenas. 
E I, II e III 
 
3 – Uma abordagem mais sensível às questões femininas é essencial ao desenvolvimento de uma 
geografia não sexista, se não feminista. Além disso, acreditamos que a eliminação de vieses sexistas 
geraria uma geografia politicamente mais relevante. Na medida em que os papéis de gênero definam de 
maneira significativa as vidas das mulheres e homens, será frutífero incluir o gênero como variável 
potencialmente importante em muitos contextos de pesquisa.” 
MONK, J.; HANSON, S. “Não excluam metade da humanidade da geografia humana”. In: SILVA, Joseli 
Maria; ORNAT, Marcio Jose; CHIMIN JR, Alcides Baptista (Org.). Geografias feministas e das sexualidades: 
encontros e diferenças. Ponta Grossa: Todapalavra, 2016, p. 48. 
Assinale a alternativa que apresenta uma abordagem com cegueira de gênero na geografia escolar. 
 
 A - Apreciação da política econômica da divisão internacional do trabalho considerando seus impactos 
na classe trabalhadora. 
 B - Interpretação dos diferentes usos dos lugares e comparação das modificações que ocorrem nesses 
lugares e nos de vivência das estudantes. 
 C - Observação da influência dos fluxos populacionais na formação territorial do Brasil, compreendendo 
os conflitos históricos com base nos recortes de gênero e raça. 
 D - Avaliação, por meio de exemplos extraídos dos meios de comunicação, de ideias e estereótipos de 
determinados grupos sociais por meio da representação das paisagens. 
 
Temas Emergentes 
 17 
4 – 
 
 
As charges remetem visivelmente às situações de preconceito étnico-raciais e de gênero historicamente 
relativos aos negros no Brasil, inclusive em evidência nos relatos de pesquisa sobre violência no Brasil nos 
últimos dois anos. De acordo com esse relato, jovens negros com idades em torno dos 15 e 35 anos são as 
principais vítimas e/ou os que mais estejam envolvidos em crimes contra a vida, tais como lesão corporal e 
homicídios. Nesse mesmo relato, as mulheres negras são mais vítimas de violência doméstica e/ou de 
gênero, sobretudo na modalidade de violência sexual.” 
(Wailselfeiz, 2015.) 
 
No que se refere à variável gênero nos estudos em psicologia social, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
 
( ) O foco em atitudes facilita a determinação da subordinação gênero, posto que quando expressas são 
relativamente estáveis, embora também sejam sensíveis às mudanças no clima político. 
 ( ) As variações de gênero através da cultura podem ser tais que no gênero adulto há variantes em que a 
preferência cultural pode criar outros papéis ou as pessoas podem trocar o gênero ou mesmo adotar os 
papéis procriativos de outro gênero. 
( ) A subordinação de gênero é evidenciada quando as mulheres são destituídas e/ou não possuem acesso 
ao controle de instituições determinantes das políticas que afetam as mulheres, tais como os direitos 
reprodutivos ou a paridade nas práticas de emprego. 
( ) O foco do estudo da subordinação de gênero deve ser, principalmente nas relações políticas e 
econômicas e não na atitude, levando em consideração seu caráter simbólico e de expressão em relações 
de complementariedade e mesmo que na psicologia isso não seja comum visto as teorias que centralizam 
seus estudos no indivíduo. 
 
A sequência está correta em: 
 
 A) F, V, V, V. 
 B) V, F, V, F. 
 C) F, V, F, V. 
 D) V, V, V, F. 
 
5 – A respeito das questões de gênero na sociedade brasileira atual, assinale a opção correta. 
 
 A - As discussões sobre gênero visam diminuir as desigualdades entre homens e mulheres 
heterossexuais, por isso, não contemplam homossexuais e transexuais. 
 B - Há consenso na sociedade brasileira de que as questões relativas a gênero devem ser discutidas 
entre professores e alunos, nas escolas. 
 C - A significativa participação das mulheres no mercado de trabalho comprova que o Brasil já atingiu 
índices satisfatórios de igualdade de gênero. 
 D - As mulheres, especialmente aquelas com menor poder aquisitivo, são as únicas vítimas da 
desigualdade de gênero. 
 E - A Lei Maria da Penha ampliou os recursos da legislação brasileira para diminuir a desigualdade de 
gênero e a violência doméstica. 
 
6 - É correto afirmar que Auad (2016) defende, em sua obra Educar meninas e meninos - relações de 
gênero na escola, que 
A - sexo e gênero são sinônimos, portanto designam pessoas do mesmo sexo ou do mesmo gênero. 
B - o gênero humano é relevante, pois se trata de uma diferença anatômica, responsável pela continuidade 
da espécie humana. 
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C - gênero e sexo são sinônimos, porque ambos dizem respeito às características físicas de homens e 
mulheres. 
D -as diferenças entre homens e mulheres são naturais, pois cada um desses grupos possuem atributos 
diferentes. 
E - sexo é percebido como uma questão relativa à biologia, enquanto o gênero é uma construção histórica a 
partir de fatos genéticos. 
 
7 - No artigo “Gênero e sexualidade: pedagogias contemporâneas”, Guacira Lopes Louro (2008) retoma a 
frase de Simone de Beauvoir “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher” para introduzir as discussões sobre 
gênero e sexualidade. Ademais, menciona que, atualmente, essa frase poderia ser compreendida também 
no masculino. Ao fazer isso, ela evidencia seu entendimento em relação ao assunto. 
Qual das alternativas a seguir expressa a compreensão da autora? 
 
A - Tornar-se mulher ou tornar-se homem não resulta de um ato único, inaugural, como o nascimento. Ao 
invés disso, diz respeito a uma construção que acontece em meio a cultura. 
B - Ao nascer, o sexo da pessoa nãoestá definido. Em função disso, tornar-se mulher ou tornar-se homem 
resulta das aprendizagens que são construídas pelo indivíduo ao longo da vida. 
C - Tornar-se mulher ou tornar-se homem é algo determinado pelo sexo da pessoa. 
D - Como, ao nascer, o sexo da pessoa não está definido, depois de uma certa idade, ela deve optar por 
tornar-se mulher ou tornar-se homem. 
E -Tornar-se mulher ou tornar-se homem tem relação direta com a orientação sexual da pessoa. 
 
8 - (Udesc 2015) 
 
Com base nos dados apresentados acima, assinale a alternativa correta. 
a) A maior parte dos homofóbicos é do sexo masculino, jovem, branco e desconhecido da vítima. 
b) Os dados apontam a correlação entre homofobia, faixa etária e questões raciais. 
c) Os casos de homofobia são predominantemente vinculados ao tipo de vida dos próprios homossexuais, 
uma vez que se relacionam com pessoas contatadas em chats ou em locais de pouca segurança, como 
parques e boates gays. 
d) A maior parte dos suspeitos prefere não informar sua orientação sexual, o que também se aplica ao perfil 
das vítimas. 
e) Embora porcentagem considerável de mulheres tenham sido vítimas de violência, não se constata índice 
relevante de mulheres suspeitas de homofobia. 
https://2.bp.blogspot.com/--x5nw65xzsU/V3VaPsGl7tI/AAAAAAAAE_M/GDWMhK59rGgOdx08NKCeuUPyi9AEv_NagCLcB/s1600/Homofobia%2Bno%2BBrasil.png
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9 - De acordo com estudos relacionados às questões de gênero, há diferença entre sexo, orientação sexual, 
identidade de gênero e expressão de gênero. 
 
Analise o quadro a seguir e associe as colunas corretamente. 
 
 
 
 
 
 
 
Assinale a alternativa que contém a ordem CORRETA de associação de cima para baixo: 
 
A -1Db, 2Ad, 3Ca, 4Bc 
B - 1Aa, 2Dd, 3Bb, 4Cc 
C - 1Db, 2Bc, 3Cd, 4Aa 
D - 1Ac, 2Ca, 3Dc, 4Bb 
E - 1Db, 2Ad, 3Cc, 4Ba 
 
10 – ENADE (2016) Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a violência contra mulheres é uma 
grave violação dos direitos humanos que gera impactos físicos e psicológicos. A Central de Atendimento à 
Mulher (Ligue 180) aponta que, no Brasil, de janeiro a outubro de 2015, 38,72% das mulheres em situação 
de violência sofreram agressões diárias e 33,86%, agressões semanais. A violência doméstica é o tipo mais 
comum de violência contra a mulher e, para se tipificar essa violência como crime, foi promulgada, em 
agosto de 2006, a Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), resultado de mobilizações para garantir justiça 
às vítimas e reduzir a impunidade de crimes cometidos contra as mulheres. 
A partir dessas informações, redija um texto dissertativo sobre o impacto da Lei Maria da Penha no quadro 
de violência contra a mulher no Brasil. Em seu texto, aborde os seguintes aspectos: 
• impacto da violência doméstica na vida da mulher, na família e na sociedade; 
• mudanças nos mecanismos de proteção à mulher decorrentes da Lei Maria da Penha 
 
PADRÃO DE RESPOSTA 
A violência tem consequências negativas não somente para as mulheres, mas também para 
suas famílias e para a sociedade. 
Para a mulher, as consequências são: físicas, podendo chegar a lesões incapacitantes; 
psicológicas, podendo gerar traumas, baixa autoestima, dependência psicológica do agressor; 
cerceamento de direitos individuais; estéticas. Para a família são: ruptura da estrutura familiar; 
desestabilidade emocional; naturalização da violência contra a mulher para as gerações futuras; 
desvalorização da figura materna. 
Para a sociedade são: disseminação da violência contra a mulher; a violência tem enormes custos, desde 
gastos com saúde e despesas legais a perdas de produtividade. 
As mudanças decorrentes da Lei Maria da Penha são: criminalização da violência doméstica/sexual; 
aumento das notificações de violência doméstica, apesar de continuar alta a incidência de mulheres 
agredidas; garantia legal de proteção à mulher contra a violência doméstica, independentemente de sua 
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orientação sexual, ou seja, protege-se também a mulher homossexual vítima de ataque perpetrado pela 
parceira; possibilidade de prisão preventiva no caso de crimes de violência doméstica, embora ainda se 
verifique morosidade no julgamento do crime; criação de casas de refúgio ou casa - abrigo, para acolher 
mulheres vítimas de violência doméstica; reforço às Delegacias de Atendimento à Mulher, embora ainda 
insuficientes; inclusão da vítima em programas assistenciais do governo, programas de proteção à vítima e 
à testemunha, transferência de local de trabalho, se a vítima for servidora pública. 
 
 
Considerações finais 
Finalizamos a nossa disciplina e você pôde perceber que os temas vistos neste material, não se 
esgotam. Até mesmo porque, o mundo é muito dinâmico e está acelerado. Muitas vezes é difícil 
dar conta de tanta transformação, mas devemos ficar atentos para contribuir para uma sociedade 
mais justa, mais igualitária onde as oportunidades devem estar disponível a todos. 
O mais importante é fazê-lo refletir da necessidade de ser ético e comprometido com as questões 
sociais, culturais e ambientais; ao mesmo tempo ser humanista e crítico, apoiado em 
conhecimentos científico, social e cultural, historicamente construídos, que transcendam a área de 
sua formação; deve ainda ser protagonista do saber, com visão do mundo em sua diversidade 
para práticas de multiletramentos, voltadas para o exercício da cidadania; ser proativo, solidário, 
autônomo e consciente na tomada de decisões, considerando o contexto situacional; e por fim ser 
colaborativo e propositivo no trabalho em equipes, grupos e redes, atuando com respeito, 
cooperação, iniciativa e responsabilidade social. Certamente ao refletir sobre esses contextos, 
você será capaz de realizar a prova do ENADE

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