Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
0 UNIVERSIDADE LÚRIO FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LICENCIATURA EM ENGENHARIA MECÂNICA Máquinas Térmicas e de Fluídos Balanço energético e exergético do motor SGE – 42HM 3º Ano Pemba, Outubro de 2019 1 UNIVERSIDADE LÚRIO FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA LICENCIATURA EM ENGENHARIA MECÂNICA Máquinas Térmicas e de Fluídos Balanço energético e exergético do motor SGE – 42HM 3º Ano Nome do Estudante: Cândido Carlos Uanicela Docente: Nelson Inoque Envelope, Lic. Pemba, Outubro de 2019 Trabalho de investigação e de carácter avaliativo, a ser entregue na disciplina de Máquinas Térmicas e de Fluídos, no curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica, 3º ano. 2 Resumo Os motores a gás, são aqueles que usam o gás como fonte de calor. Estes motores são caracterizados por apresentar um baixo consumo de combustível, baixo ruído e baixa poluição atmosférica. Estes motores apresentam um rendimento um pouco elevado quando comparados com os motores a álcool por exemplo. Este rendimento elevado resulta da capacidade que estes motores têm de aproveitar a energia do gás. O principal objectivo deste trabalho foi de fazer um balanço energético assim como exergético de um motor a gás da serie SGE – 42HM fabricado pela siemens. O trabalho foi feito de forma prática virtual onde a partir de catálogos disponíveis na internet assim como com cálculos e simulações dados concretos de balanço foram alcançados. Numa primeira fase do trabalho recorre-se às bibliografias para perceber-se melhor o que eram os motores de combustão interna em especial os motores a gás. De seguida foi-se à busca dos dados técnicos do motor seleccionado no site da SIEMENS. Com os dados técnicos já disponíveis, fez se o balanço energético e exergético do motor seleccionado e teve se como resultados uma eficiência energética de 25.6% e uma eficiência exergética de 66.09%. Palavras-chave: energia, exergia, balanço, motor, eficiência, gás. 3 Índice Introdução ....................................................................................................................................... 4 Objectivos ....................................................................................................................................... 6 Considerações iniciais ..................................................................................................................... 7 Capítulo 1: Fundamentação teórica sobre os motores GNL/GNC/GNV ........................................ 8 Constituição dos motores GLN/GNV/GNC ................................................................................ 8 Operação de motores a gás ........................................................................................................ 11 Motores a gás vs motores a gasolina ou diesel.......................................................................... 12 Motor GNL SGE-42HM ........................................................................................................... 13 Características principais do motor SGE-42HM ................................................................... 13 Capítulo 2: Balanço energético do motor GNL SGE – 42HM ..................................................... 16 Cálculo da vazão massica do combustível ................................................................................ 19 Cálculo do calor libertado pelo combustível ............................................................................. 19 Cálculo da vazão de ar admitido no motor ................................................................................ 19 Cálculo da vazão dos gases ....................................................................................................... 19 Cálculo dos calores específicos para o cálculo da perda de calor nos gases de escape ............ 20 Cálculo do calor perdido pelos gases de escapamento exaustão ............................................... 20 Cálculo dos calores específicos para o cálculo da perda de calor nos pelo radiador ................ 21 Balanço energético .................................................................................................................... 21 O rendimento energético ........................................................................................................... 21 Capítulo 3: Balanço exergético do motor SGE – 42HM .............................................................. 21 Exergia associada ao calor do combustível ............................................................................... 22 Cálculo da exergia associada ao fluxo de massa do ar de entrada. ........................................... 22 Cálculo da exergia associada ao fluxo de massa da água de entrada. ....................................... 24 Cálculo da exergia associada ao fluxo de massa da água de saída. .......................................... 24 4 Exergia associada ao fluxo de massa dos gases de escapamento .............................................. 24 Tabela de dados consultados ..................................................................................................... 25 Tabelas de dados calculados ..................................................................................................... 26 Plano de manutencao do motor SGE – 42HM .............................................................................. 26 Manutenção preventiva dos componentes do motor GNV (Gás Natural Veicular) .................. 27 Conclusão ...................................................................................................................................... 29 5 Introdução Os motores de combustão interna são motores que usam a energia térmica do combustível para gerarem trabalho mecânico. Estes podem ser alternativos ou rotativos, sendo que em termos de combustível estes podem ser alternativos ou rotativos a gasolina, álcool, gasóleo e gás. Os motores a gás (vulgarmente GNV) são aqueles que utilizam o gás natural veicular, liquefeito ou comprimido como fonte de energia térmica. Independentemente do combustível que o motor use, em nenhum caso a quantidade energia térmica fornecida pelo combustível é a mesma aproveitada para a realização do trabalho. Sendo assim no projecto de motores de combustão interna deve-se fazer um balanço energético e exergético do mesmo de modo a apurar a quantidade de energia térmica aproveitada pelo motor. O balanço energético é feito subtraindo no poder calorífico do combustível, as energias térmicas perdidas no radiador, na radiação, na lubrificação, na admissão e mais. No trabalho terminado, far-se-á o balanço energético e exergético de um motor de combustão interna alternativo a gás veicular (SGE – 42 HM) 6 Objectivos Geral Fazer um balanço energético e exergetico do motor SGE – 42HM Específicos Conceituar os motores de combustão interna Caracterizar o motor seleccionado Fazer o levantamento de todas as características técnicas do motor seleccionado; Estudar o princípio de funcionamento do motor seleccionado Elaborar um plano de manutenção para o motor seleccionado 7 Considerações iniciais As máquinas térmicas são dispositivos que permitem transformar calor em trabalho. Este calor pode ser obtido de diferentes fontes: combustão, energia eléctrica, energia atómica, etc. Este documento preocupa-se apenas com o caso em que o calor é obtido pela queima do combustível, isto é,energia química em trabalho mecânico. Em outras palavras isto quer dizer que o foco deste documento está nos Motores de Combustão Interna (MCI). O motor é toda a máquina destinada a converter qualquer forma de energia (térmica, eléctrica, hidráulica, etc.) em energia mecânica. No caso dos motores de combustão interna, há transformação de energia térmica (queima de combustível) em energia mecânica. De uma forma geral, os MCIs são aqueles em que o combustível ou o fluido de trabalho participa na actividade de combustão. Podendo ser eles alternativos ou rotativos dependendo do disposição e movimentação dos pistões. Existe uma vasta gama de classificação dos MCIs, porém neste documento, enfatizar-se-ão as classificações dos MCIs quanto a disposição dos cilindros assim como o combustível usado Quanto ao combustível os motores de combustão interna podem ser: Motores a diesel: aqueles que operam com o ciclo Diesel, ou seja, aqueles que usam o Diesel como combustível ou como fonte parcial de energia térmica Motores a gasolina: aqueles que operam com o ciclo Otto, ou seja, aqueles que usam a gasolina como fonte parcela de energia térmica. Motores a gás: aqueles que operam com o ciclo de Brayton ou de Miller, ou seja, aqueles que usam o Gás Natural Liquefeito (GNL) ou Gás Natural Comprimido (GNC), ou ainda Gás Natural Veicular (GNV) para a obtenção de energia térmica. Quanto a disposição de cilindros os MCIs podem ser de: arranjo V, arranjo L, arranjo W, arranjo em linha. Apesar da diversidade dos motores de combustão interna, este documento, focar-se-á nos motores de combustão interna alternativos a gás de arranho dos pistões em V, mas especificamente o Motor GLN SGE – 42HM. 8 Capítulo 1: Fundamentação teórica sobre os motores GNL/GNC/GNV É cada vez mais comum encontrar veículos com motores a gás em todo o mundo, e eles ganharam popularidade como uma alternativa menos poluente em comparação aos motores a diesel ou a gasolina. Para entender o que faz os veículos com motores a gás serem especiais, é importante saber como eles são constituídos e como eles funcionam. Constituição dos motores GLN/GNV/GNC Os motores a gás têm a mesma constituição com os demais motores como de gasolina, diesel, álcool e mais. Um detalhe nos motores a gás centra-se nos elementos de fluxo de combustível que apresentam tolerâncias menores comparando com os motores a combustível líquido. Outro detalhe centra-se nas propriedades dos materiais das tubulações e filtros que os constituem. De uma forma gera os motores a GNL tem a seguinte constituição Elementos estacionários Elementos Moveis incorporados O bloco As Bielas; A polia e anti-vibrador; A bomba de óleo; A bomba de água; A árvore de manivelas. Os pistões e anéis de segmentos […]. A cabeça As Válvulas; O eixo comando de válvulas; O conjunto de accionamento das válvulas; As velas de ignição e incandescentes; A tampa de válvulas […]. O Cárter O orifício de dreno A vareta visualizadora de nível de óleo O Colector de Admissão O Colector de Escape O carburador; O tubo de escape e o silenciador […]. Tabela 1: Componentes de um motor a gás (Fonte: O autor) Figura 1: Componentes estacionários Figura 2: Componentes estacionários os motores de combustão interna (Fonte: Santos & Verelha, 2010) Figura 2: Componentes móveis dos motores a gás (Fonte: Santos & Verelha, 2010) 9 (Fonte: Santos & Verelha, 2010) dos motores a gás (Fonte: Santos & Verelha, 2010) Figura 3: Componentes Figura 3: Componentes móveis dos motores a gás (Fonte: Santos & Verelha, 2010 10 dos motores a gás (Fonte: Santos & Verelha, 2010) 11 Operação de motores a gás Um veículo com motor a gás funciona, como os motores a gasolina e diesel, com um processo de combustão interna. Ele usa gás natural comprimido ou veicular (GNC ou GNV) ou gás de petróleo liquefeito (GNL) como fonte de energia, em vez de um combustível líquido, como gasolina ou diesel. Esse gás natural comprimido queima dentro dos cilindros do motor, mas também pode funcionar sem problemas com gasolina ou diesel. No caso do GNL, o gás é uma mistura de propano (C3H8) e butano (C4H10), enquanto no caso do GNV ou GNC o gás é o metano (CH4). Normalmente, os motores a gás GNC são usados em veículos pequenos e Vans, enquanto o gás natural liquefeito é reservado para caminhões, navios, reboques e mais. A longo prazo, os motores que usam gás natural têm uma vida útil mais longa e maior taxa de retorno por quilómetro, o que os torna uma opção mais barata que o uso de gasolina ou diesel. Quanto aos ciclos de trabalho, os motores a gás tem os mesmos dos motores a combustível líquido: Admissão, Compressão, Combustão, Exaustão. 1. Admissão À medida que o pistão move-se do Ponto Morto Superior (PMS) para o Ponto Morto Interior (PMI), a válvula de admissão abre se e a mistura de ar e gás liquefeito vaporizada é aspirada para o interior do cilindro. A árvore de manivelas realiza meia volta (180°). 2. Compressão A seguir, a válvula de admissão fecha-se. À medida que o pistão desloca-se para o PMS, comprime a mistura de combustível e ar. A árvore de manivelas faz outra meia volta, completando a primeira volta completa (360°). 3. Combustão/Expansão Pouco antes de o pistão atingir o PMS, o sistema de ignição transmite corrente eléctrica à vela, fazendo saltar uma centelha entre os eléctrodos desta, que inflama a mistura fortemente comprimida. Os gases em expansão, resultantes da combustão, forçam o pistão do PMS para o PMI. A árvore de manivelas efectua outra meia volta (540°). 4. Exaustão Depois da queima da mistura e expansão dos gases, a válvula de escape se abre. Os gases queimados são forçados para fora do cilindro, quando o pistão se movimenta do PMI para o PMS. A árvore de manivelas executa outra meia (720°). A figura abaixo resume os quatro tempos dos motores de combustível usado. Figura 4: Princípio de funcionamento do motor de Motores a gás vs motores a gasolina ou di Existem diferenças importantes entre os motores a gás e os motores a gasolina ou diesel: 1. Os ciclos de reacção combustão interna de combustível líquido um ciclo de partida ( último (o combustível) combustíveis líquidos devem ser combustão. 2. Os motores a gás precisam de energia externa para produzir a normalmente é realizada por uma vela de ignição, enquanto nos motores a diesel a mistura é inflama devido à pressão e às temperaturas na câmara de combust lado, a ignição da vela de ignição é geralmente muito mais rápida do que nos motores a gasolina e é produzida com um volume constante. PMS. A árvore de manivelas executa outra meia-volta, completando a segunda volta completa A figura abaixo resume os quatro tempos dos motores de combustão independentemente do de funcionamento do motor de combustão interna (Fonte: Santos & Verelha, 2010 motores a gasolina ou diesel Existem diferenças importantes entre os motores a gás e os motores a gasolina ou diesel: são mais curtos nos motores a gás, pois, para que um motor de de combustível líquido inicie seu ciclo de partida, é necess um ciclo de partida (mistura entre ar e combustível). No caso de motores a gás, este (o combustível) já está misturado quando chega aos cilindros, enquanto os combustíveis líquidos devem ser injectados anteriormente sob pressão na câmara motores a gás precisam de energia externa para produzir a reacção normalmente é realizada por uma vela de ignição, enquanto nos motores a diesel a inflama devido à pressão e às temperaturas na câmara de combust lado, a ignição da vela de ignição é geralmente muito mais rápida do que nos motores a gasolina e é produzida com um volume constante. 12 volta, completando a segunda volta completa independentemente do Fonte: Santos & Verelha, 2010) Existem diferençasimportantes entre os motores a gás e os motores a gasolina ou diesel: são mais curtos nos motores a gás, pois, para que um motor de inicie seu ciclo de partida, é necessário criar . No caso de motores a gás, este já está misturado quando chega aos cilindros, enquanto os anteriormente sob pressão na câmara de reacção de combustão, que normalmente é realizada por uma vela de ignição, enquanto nos motores a diesel a inflama devido à pressão e às temperaturas na câmara de combustão. Por outro lado, a ignição da vela de ignição é geralmente muito mais rápida do que nos motores a 13 Motor GNL SGE-42HM O motor GNL SGE-42HM é o motor que constitui o objectivo de estudo mo presente documento. O motor GNL SGE-42HM é um motor de combustão interna alternativo, com arranjo dos pistões em V e que usa o gás natura liquefeito como reservatório térmico (fonte de energia térmica). Este motor é composto por 12 pistões dispostos seis a seis em forma de V, ou tecnicamente V12. Possui dois eixos de comando de válvulas e as válvulas são válvulas são accionados pelo conjunto de balancins, tuchos e varetas, ou tecnicamente o motor e DOHV. A referência do motor (GNL SGE-42HM) significa: GNL – significa que o combustível usado é gás natura liquefeito SGE – Gas Engines Serial (Serie de Motores a Gás) 42HM – Modelo do motor A série de motores HM já foi comprovada pela SAE e outras entidades de normalização e oferece um design robusto com o ciclo de Miller. Esta é a primeira referência do mecanismo do modelo 42HM lançado recentemente. É uma solução compacta e económica para geração de energia e processos de cogeração. Características principais do motor SGE-42HM Sistema de controlo O motor é proprietário e é totalmente integrado com um sistema de controlo para optimizar o desempenho e o seu diagnóstico. Sistemas de admissão e escape O motor SGE-42HM conta com: Um turbocompressor de alta eficiência; Sistema de refrigeração por água; Dois estágios, com motor integrado; Um refrigerador de carga; Dois colectores de admissão fora do motor; Colectores de escape secos, dentro do motor; Sistema de combustão Duas árvores de comando de válvulas (i.e. o motor é DOHV); Opera com o ciclo Miller; 14 Cabeça de cilindro projectada para atingir a eficiência volumétrica máxima com assentos de válvula de escape refrigerados a água; Velas de ignição de pré-câmara. Sistema de lubrificação O / C no circuito HT ou LT Bomba de óleo interna Filtro de óleo centrífugo para aplicações W2P Sistema de arrefecimento Este motor possui dois sistemas de arrefecimento, sendo um principal que usa um radiador e um auxiliar que usa um intercooler de dois estádios que resfria o ar comprimido pelo motor. Trem de força Pistões de alta rotação optimizados para alta eficiência; Anéis projectados para óleo optimizado consumo. Aplicabilidades do motor SGE-42HM O motor SGE-42HM pode ser aplicado: Na geração de corrente eléctrica; Para mover navios Para mover camiões (ex. camiões da SCANIA) Referências do produto para casos de compra Sokołowie Podlaskim – Polónia - Este fornece dois grupos geradores SGE-42HM com Potência de saída de 2 MW LouwSon Energy Rússia – fornece geradores da serie SGE-42HM E salientar que este motor é fabricado pelo conglomerado industrial Alemão SIEMENS, sendo assim este motor pode ser directamente adquirido na fabrica. Estes motores também são caracterizados por apresentar baixo impacto ambiental Na página que segue, estão algumas imagens deste motor em diversas aplicações. Figura 5: Características principais do motor SGE Figura 6: Motor SGE – 42HM em varias aplicações +42HM&client=opera&hs=an6&so CzwQ_AUIESgB#imgrc=Ek17aAy7ceoVdM Figura 5: Características principais do motor SGE – 42HM 42HM em varias aplicações (Fonte: https://www.google.com/search?q=Motor+SGE+ +42HM&client=opera&hs=an6&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjGmZDei4XlAhUCnVwKHUbQ CzwQ_AUIESgB#imgrc=Ek17aAy7ceoVdM:) 15 https://www.google.com/search?q=Motor+SGE+- urce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjGmZDei4XlAhUCnVwKHUbQ Capítulo 2: Balanço energético do motor GNL SGE O Balanço energético de um motor de cambiar o quanto de energia trabalho mecânico subtraindo tod refrigeração, por lubrificação Figura 7: Representação das entradas e perdas térmicas no MCI geral ( Neste documento não se considerará lubrificação, ou seja, a análise no escapamento. Para tal dados técnicos do motor SGE De acordo com o Catálogo (SGE – 42HM tem as características técnicas Parâmetro técnico Número de pistões Número de anéis por pistão Dimensões do motor Capítulo 2: Balanço energético do motor GNL SGE energético de um motor de combustão interna (MCI) é uma tarefa técnica energia térmica produzida pelo combustível resta para a subtraindo todos os calores perdidos por radiação, por escapamento, por e mais. Em suma, esta análise baseia se no esquema abaixo: das entradas e perdas térmicas no MCI geral (Fonte: Martyr & considerará a energia térmica perdida por análise será feita apenas subtraindo os calores perdidos na no escapamento. Para tal dados técnicos do motor SGE – 42HM são necessários para a tarefa SGE-H series gas engines and gen-sets natural gas características técnicas mostradas na tabela das páginas seguintes. Valor numérico ou descrição 12 3 1.937 ×1,497×1,289 16 Capítulo 2: Balanço energético do motor GNL SGE – 42HM é uma tarefa técnica que visa resta para a realização do , por escapamento, por baseia se no esquema abaixo: Martyr & Plint, 1990. p. 363) erdida por radiação nem por perdidos na refrigeração e 42HM são necessários para a tarefa. sets natural gas), o motor SGE radas na tabela das páginas seguintes. Unidade -- -- m 17 Cilindrada total 42,2 Litros Diâmetro do pistão 160 mm Curso do pistão 175 mm Número de válvulas de admissão 24 -- Arranjo dos cilindros V -- Número de válvulas de exaustão 12 -- Combustível GNV - Metano (���� = 0,656 ) -- Ignição Centelha -- Sistema de injecção Directa -- Razão de compressão 11.9:1 -- Sistema de arrefecimento Por água --- Estágios do intercooler Dois -- Tipo de colector de escape Seco -- Ordem de disparo 1b 1a, 5b 5a, 3b 3a, 6a 6b, 2b 2a, 4a 4b -- Trem de válvulas DOHV -- Frequência 1500 à 1800 RPM Vazão mássica do ar de combustão 4840 (1800RPM) ou 4980 (1500RPM) kg/h Velocidade média do pistão 10,5 (1800RPM) ou 8,8 (1500RPM) m/s Fluxo empacotado de ar de ventilação 72800 m3/h Capacidade do liquido de arrefecimento do motor (Circuito principal) 240 Litros Capacidade do liquido de arrefecimento do motor (Circuito auxiliar) 75 Litros Capacidade do óleo lubrificante 403 Litros Consumo do óleo lubrificante 0.15 g/kWh Calor da água do revestimento 586 kW Calor da água do intercooler 60 kW Calor de exaustão - resfriado a 120 ° C 538 kW Calor por radiação do motor 70 kW Consumo de combustível 9.1 litros/h 18 Temperatura máxima da água do revestimento 90 ° C Temperatura mínima da água de revestimento 41 (1800 RPM) ou 57 (1500 RPM) ° C Vazão máxima da água do radiador 70 m3/h Temperatura do liquido refrigerante do intercooler 55 ° C Vazão mínima do liquido refrigerante do intercooler 25 (1800 RPM) ou 20 (1500 RPM) m3/h Vazão máxima do liquido refrigerante do intercooler 30 m3/h Temperatura de exaustão dos gases 455 (1800 RPM) ou 422 (1500 RPM) ° C Temperatura de escoamento dos gases 510 - 523 ° C Diâmetro de entrada do ar 84.2 mm Vazão massica dos gases de exaustão 5020 (1800 RPM) ou 4940 (1500 RPM) kg/h Contra-pressão de exaustão 45 mbar Perda máxima de pressão na frente do filtro de ar 5 mbar Faixa de pressão do combustível 0.73-3.48- (50 - 240) Capacidade necessária para a bateria departidas 24 V 280 A.h Tabela 2: Características técnicas do motor SGE – 42HM (Adaptado o catalogo da SIEMENS) No que refere às temperaturas de entrada do ar, do combustível e da água no radiador assim como no intercooler, escrituras auxiliares referentes a esses motores afirmam que estas são muito próximas à temperatura do ambiente em que este está operando. Todavia, o motor SGE – 42HM foi projectado para operar em locais de baixa temperatura ambiente (Alemanha, Rússia…) devido à imflamabilidade do gás. Sendo assim assume-se que as temperaturas supracitadas variam de 1°C a 5°C. Como se sabe, as temperaturas dos países mencionados acima são muito baixas chegando de atingir valores negativos, sendo assim, a faixa das temperaturas de entrada do ar, agua e do gás natural veicular está relacionada com o aumento da temperatura devida ao 19 movimento das moléculas destes fluidos quando são seccionados dos seus reservatórios e também porque estes (água e combustível) encontram-se em locais fechados. Com estes dados, pode-se fazer o balanço energético deste motor da seguinte forma: Cálculo da vazão mássica do combustível (�̇���) Dados ���� = 0.8 ��/� � �̇ = 9.1 ���/ℎ (Catálogo) �̇ = 0.025277 ��/� Cálculo �̇��� = ���� ∗ �̇ �̇��� = 0.8 ∗ 0.025277 �̇��� = �. ������ ��/� �̇ - Vazão volúmica do combustível Cálculo do calor libertado pelo combustível (�̇���) Dados �̇��� = 0.0728 ��/� ������ = 9631 ����/� � ������ = 12038.75 ����/�� Cálculo �̇��� = �̇��� ∗ ������ �̇��� = 0.020222 ∗ 12038.75 ∗ 4.2 �̇��� = ����. � �� PCI – Poder Calorífico Interior Cálculo da vazão de ar admitido no motor (�̇��) Dados �á��� = 992.2 ��/� �; � = 9.81 �/�� ��� = 1.184 ��/� � e ℎ = 1.289 � h = 1.289 m Cálculo O catálogo já fornece a vazão de entrada do ar de ���� ��/� que equivale a �. ��� ��/� Com essa vazão � = �� �� h – altura do motor, �á��� - massa especifica da água e d – diâmetro do colector de ar Cálculo da vazão dos gases (�̇�����) Dados �̇��� = 7.28 �� � = 2.022� − 3 ��/� �̇�� = 1.344 ��/� Cálculo �̇����� = �̇�� + �̇��� �̇����� = 1.346 ��/� 20 Cálculo do calore específico para o cálculo da perda de calor nos gases de escape (��) Dados �� = +1.0189134 ∗ 10 � �� = −1.3783636 ∗ 10 �� �� = +1.8943397 ∗ 10 �� �� = +4.2399242 ∗ 10 �� �� = −3.7634489 ∗ 10 ��� ����������� = 522 °� = 795.15 � ��� = −3,5949415 � + 02 ��� = +4,5163996 � + 00 ��� = +2,8116360 � − 03 ��� = −2,1708731 � − 05 ��� = +2.8688783 � − 08 ��� = −1.2226336 � − 11 Cálculo Para o ar seco ���� = �� + �� ∗ � + �� ∗ � � + �� ∗ � � + �� ∗ � � Substituindo, ���� = ����. � �/��. � Para os produtos da combustão ���,� = ��� + ��� ∗ � + ��� ∗ � � + ��� ∗ � � + ��� ∗ � � + ��� ∗ � � . Substituindo, ���,� = 1677.7 �/��. � � = �̇��� �̇�� ∴ � = 1.5044� − 3 �� = ���� + � ∗ ���,� 1 + � Substituindo, �� = ����. ��� �/��. � f - relação das vazões mássicas do GNV e do ar Cálculo do calor perdido pelos gases de escapamento exaustão (�̇�����) Dados �� = 1094.320 �/��. � ��������� = −10 °� = 263.15� �������ã� = 422 °� = 695.15� �̇����� = 1.346 ��/� Cálculo �̇����� = �̇����� ∗ �� ∗ (�������ã� − ���������) Substituindo, �̇����� = ���. �� �� 21 Cálculo dos calores específicos para o cálculo da perda de calor nos pelo radiador (�̇á���) Dados A vazão volúmica da água do radiador já foi dada no catálogo sendo de �� ��/� Convertendo para vazão mássica, �̇á��� = ���� ∗ �̇á��� Substituindo, �̇á��� = ��. ���� ��/� A temperatura de saída da água é de aproximadamente �� °� = ���. ��� A temperatura de entrada da agua é de aproximadamente �°� = ���. ��� Cálculo �� = �� + �� ∗ � + �� ∗ � � + �� ∗ � � , Onde: �� = 92.053; �� = −3.9953� − 2 ; �� = −2.1103� − 4 ; �� = 5.3469� − 7 Substituindo, �� = 75.320 �/��. � �̇á��� = �̇á��� ∗ �� ∗ (���í�� − ��������) Substituindo, �̇á��� = ���. �� �� Balanço energético ou calor aproveitado pelo motor (����) Dados �̇����� = 636.3 kW �̇���� = 123.51 �� �̇��� = 1022.5 �� Cálculo ���� = �̇��� − �̇����� − �̇���� Substituindo, ���� = ���. �� �� O rendimento energético fica: Ƞ �����é���� = ���� �̇��� ∴ Ƞ �����é���� = ��. �% Isso quer dizer que apenas 25.6 da energia térmica do GNV é aproveitada pelo motor 22 Capítulo 3: Balanço exergético do motor SGE – 42HM O termo exergia é definido como sendo o máximo trabalho que pode ser obtido a partir de uma forma de energia, para tal, parâmetros ambientais como o estado de referência (estado morto) são utilizados. Desta forma, a exergia pode ser estabelecida como o padrão mais adequado para avaliação da variação da qualidade da energia na análise de sistemas térmicos. A parte de qualquer forma de energia que pode ser convertida em trabalho de eixo é denominada energia disponível. A exergia significa esta energia disponível. As leis da Termodinâmica são então reduzidas a uma discrição simples: a soma de exergia e energia permanecem constantes em todo processo. Processos naturais convertem exergia em energia, e é somente para processos reversíveis que exergia é uma propriedade conservada. A seguir estão calculados todos os parâmetros do balanço exergético do motor seleccionado. Exergia associada ao calor do combustível (�����) Este parâmetro já foi calculado no item 2 do balanço energético, sendo ele de 1022.5 kW. Cálculo da exergia associada ao fluxo de massa do ar de entrada (�����) ����� = �̇��[ℎ − ℎ� − ��(� − ��), ���� h0 = entropia na T0 e p0 em [kJ/kg] T0 = Temperatura de entrada do ar no motor (5°C na Alemanha) S0 = entalpia na T0 e p0 em [kJ/kg K] h = entalpia na temperatura de exaustão [kJ/kg] s = entropia na temperatura de exaustão [kJ/kg.K] Tendo em conta que a temperatura de entrada de ar no motor é de aproximadamente 5°C (na Alemanha) que equivale a 278.15K, pode se recorrer à tabela de propriedades termodinâmicas do ar para encontrar as entalpias (h) e entropias (s) correspondentes a essa temperatura. Todavia, a tabela em uso não apresenta exactamente os dados necessários na temperatura de referência, mas apresenta os dados para as temperaturas adjacentes a esta (270K e 280K). Sendo assim uma pequena interpolação pode resolver o problema para obtermos os dados na temperatura exacta, isto é, para a temperatura de 270 K a � = ���. �� ��/�� e � = �. ����� ��/��. �. Para a 23 temperatura de 280 K � = ���. �� ��/�� e � = �. ����� ��/��. � . Sendo assim para encontrar a entalpia na temperatura de 278.15 faz-se a seguinte matriz: �� = � 270 270.11 1 278.15 ℎ 1 280 280.13 1 � Anulando o determinante da matriz H pelo métodos de Sarrus teremos: � 270 270.11 1 278.15 ℎ� 1 280 280.13 1 � = 0 ∴ |��| = � 270 270.11 1 278.15 ℎ� 1 280 280.13 1 270 270.11 278.15 ℎ� 280 280.13 � 270ℎ� + 153548.9595 = 280ℎ� + 150766.1965 ∴ �� = ���. ���� ��/�� O mesmo far-se-á para a entropia, isto é. �� = � 270 1.59634 1 278.15 �� 1 280 1.63279 1 � ∴ |��| = � 270 1.59634 1 278.15 �� 1 280 1.63279 1 270 1.596341 278.15 �� 280 1.63279 � 270�� + 884.8755492 = 280�� + 901.13157385 ∴ �� = �. ����� ��/��. � Para a temperatura de exaustao de 695.15� teremos, as temperaturas adjacentes são 690K e 700K. Com o mesmo processo de interpolação linear teremos: � = � 690 702.52 1 695.15 ℎ 1 700 713.27 1 � ∴ |�| = � 690 702.52 1 695.15 ℎ 1 700 713.27 1 690 702.52 695.155 ℎ 700 713.27 � 690ℎ + 491764 + 495829.6405 = 700ℎ + 492156.3 + 488356.778 ∴ � = ���. �� ��/�� O mesmo far-se-á para a entropia, ou seja, � = � 690 2.55371 1 695.15 � 1 700 2.57277 1 � ∴ |�| = � 690 2.55371 1 695.15 � 1 700 2.57277 1 690 2.55371 695.155 � 700 2.57277 � 690ℎ + 1787.5+ 1788.46 = 700ℎ + 1775.21 + 1775.11 ∴ � = �. ����� ��/��. � Com estes dados, a exergia associada ao fluxo de massa do ar de entrada fica: ����� = 1.344 [708.05 − 278.2763 − 278.15(2.56353 − 1.62602 ) ∴ ����� = ���. � �� 24 Cálculo da exergia associada ao fluxo de massa da água de entrada (������ ��) ������ �� = �̇�� ���[ℎ − ℎ� − ��� ���(� − ��) Sabendo que as temperaturas de entrada e de saida da água no motor seleccionado são de 5°C e 90°C respectivamente, a partir da tabela das propriedades termodinamicas da agua pode-se encontrar a entropia e a entalpia referente a essas temperaturatemperaturas, ou seja, Temperatura [°C] Entalpia [kJ/kg] Entropia [kJ/kg.K] 5 20.98 0.0761 90 376.90 1.1924 Tabela 3: Dados termodinâmicos nas temperaturas de entrada e saída da água (Fonte: O autor) Com esses dados, e sabendo que a vazão de entrada da agua no radiador é de 70 m3/h que equivale a 19.2927 kg/s, a exergia associada ao fluxo de agua de entrada fica: ������ �� = 19.2927[376.90 − 20.98 − 278.15(1.1924 − 0.0761) ������ �� = ���. � �� Cálculo da exergia associada ao fluxo de massa da água de saída (������ ���) ������ ��� = �̇��� ���[ℎ − ℎ� − ���� ���(� − ��) Tendo em conta que a vazao de saida da agua no radiaor é de �. ��� ��/� , a temperatura de saida da agua é de 278.15K e recorrendo aos dados da tabela 3, a exergia associada so fluxo de massa da agua de saida fica: ������ ��� = 6.8902[376.90 − 20.98 − 278.15(1.1924 − 0.0761) ������ ��� = ���. �� �� Exergia associada ao fluxo de massa dos gases de escapamento (�������� ���) �������� ��� = �̇�����[ℎ − ℎ� − ���� ���(� − ��) �������� ��� = 1.346[ℎ − ℎ� − ���� ���(� − ��) Sabendo que o produto da combustao é o dioxido carbono (CO2) e a água em estado de vapor saturado, ou seja, o no escapamento sai o CO2 + H2O, logo as entalpias e as entropias para o 25 calculo da exergia assiciada ao fluxo mássico dos gases de escapamento podem ser encontradas a pertir da tabela de propriedades termodinâmicas do dióxido de carbono (CO2) ou da água (H2O). Neste caso utilizaremos a água em vapor uma ves eu sai em forma gasosa. Com isso, �������� ��� = 1.346[376.90 − 20.98 − 278.15(1.1924 − 0.0761) �������� ��� = ��. � �� Com todas as exergias já calculadas, a eficiência exergética do motor seleccionado fica: Ƞ �����é���� = ∑ �������� − ∑ ������ ∑ �������� ∴ Ƞ �����é���� = (227.1 + 876.3) − (312.96 + 61.2) (227.1 + 876.3) Ƞ �����é���� = ��. ��% Tabela de dados consultados Grandeza Valor Unidade h0 da agua (25 C) 104.87 kJ/kg h da água de entrada (5C) 20.98 kJ/kg h da água de saída (90C) 376.90 kJ/kg s0 da agua (25 C) 0.3673 kJ/kg K s da água de entrada (5C) 0.0761 kJ/kg K s da água de saída(90C) 1.1924 kJ/kg K PCI do GNV 12038.75 kcal/kg Tabela 4: Dados consutados em tabelas termodinâmicas (Fonte: O autor) 26 Tabelas de dados calculados Grandeza Valor Unidade mGNV 0.0728 kg/s QGNV 1022.5 kW mar 1.344 kg/s mgases 1.346 kg/s Qgases 636.32 kW Qágua 123.51 kW Exf-a.e(água de entrada) 876.3 kW Exf-a.s(água desaída) 312.96 kW Exf-ar 227.1 kW Exf-gases 61.2 kW ExGNV 1022.5 kW Tabela 5: Dados calculados no trabalho (Fonte: O autor) Plano de manutencao do motor SGE – 42HM Nos primeiros 1500 quilómetros após a instalação do motor GNV, levar o veículo para revisão com o cilindro de gás Natural veicular, acima da metade de sua capacidade de armazenagem, e deverá ser revisado: Revisão dos componentes do sistema; Inspecção do filtro de ar; Inspecção das velas de ignição; Inspecção das conexões eléctricas; Revisão e reaperto das demais conexões; Revisão e reaperto das braçadeiras das tubulações; Reaperto das cintas de fixação do cilindro; Verificação de vazamentos de gás no sistema; Reajuste de carburação e regulagem (se necessário); 27 Inspecção visual externa do cilindro de gás Natural Veicular (GNV) Com 10000 quilómetros após a instalação do motor GNV verificar: Trocar filtro de ar; Verificar estado das velas de ignição, trocando se for necessário; Fazer um exame cuidadoso para verificar a existência de vazamentos, junto a conexões, e reapertá-las ou substituí-las; Verificar a emissão de gases de combustão de seu motor, e ajustar a carburação e regulagem, se necessário; Verificar o desempenho do motor, especialmente o consumo de combustível; Reaperto das cintas de fixação do cilindro; Inspecção visual externa do cilindro de gás Natural Veicular (GNV) Com 20000 quilómetros após a instalação do sistema do motor GNV verificar: Rever todos os itens verificados na revisão dos 10000 quilómetros; Verificar o filtro regulador de pressão de gás e substitui-lo se for necessário; Substituir as juntas dos componentes. Com 40000 quilómetros após a instalação do motor GNV verificar: Rever todos os itens verificados na revisão dos 20000 quilómetros; Verificar os cabos de velas e substitui-los se for necessário; Com 60000 quilómetros após a instalação do motor GNV verificar: Rever todos os itens verificados na revisão dos 40000 quilómetros; Inspeccionar o regulador de pressão de gás e substitui-lo se for necessário; Inspeccionar a válvula de abastecimento e substituí-la se necessárias Manutenção preventiva dos componentes do motor GNV (Gás Natural Veicular) Manter em perfeitas condições o sistema de ignição velas e cabos; O filtro de ar, estando sujo, não permite a passagem do ar, a mistura não será adequada, gerando maior consumo, causando problemas no funcionamento; 28 O radiador como todo o sistema de circulação de água, deve estar sempre limpos, utilizar sempre água adictivada (anticorrosivo); Manter sempre o tanque de combustível com pelo menos ¼ da capacidade de tanque preenchido, pois isto permitirá alcançar um posto de abastecimento de GNV e também a refrigeração da bomba de combustível líquido, evitando-se a queima da mesma Exija peças originais de reposição; O desgaste é um processo natural e gradual, logo recomenda-se que sejam feitas manutenções preventivas nos componentes do sistema de GNV. Os seguintes procedimentos devem ser seguidos ao abastecer do sistema o motor: Desligar o motor, lanternas, e todo o sistema elétrico; Nenhuma pessoa deve permanecer no interior do veículo; Não fume na área do posto de abastecimento; Solicite o aterramento do veículo, antes e durante a operação de abastecimento; O bico de abastecimento deve ser aberto lentamente nos primeiros segundos do abastecimento, até que ocorra a equalização da pressão, sem golpesa Após a equalização, a abertura deve ser total; Não utilize celular enquanto estiver no posto de abastecimentoa 29 Conclusão Findo o trabalho, pode se concluir que o motor SGE -42HM aproveita 25.6% do calor fornecido pelo gás veicular para a realização do trabalho em termos energéticos e 66.09% em termos exergéticos. 30 Bibliografias consultadas Boles, M.A & Çengel, Y.A. (2011). Termodinâmica. (7ª.ed). McGRAW Editora. Colucci, C.C & Savi, A.A. (2010). Termodinâmica. Maringá: Eduem Editora. Martyr, A. & Plint, M. (1999). Engine Testing: theory and Practice. 2nd. ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2001, c. 363 p. Santos, G.S. & Verelhaa, C.A.A. (2010). Noções básicas de motores diesel. Rio de Janeiro: UFRRJ. 31
Compartilhar